Como se conheceram { Meninos }
(¯'·.¸¸.·'¯'·.¸¸.-> ᴘʀᴇғᴇʀᴇɴᴄᴇ <-.¸¸.·'¯'·.¸¸.·'¯)
↳ ρєrcy נαcкsσท ↲
Eu ia estudava na Goode High School, havia conseguido ser aceita apesar de seu histórico escolar completamente manchado. Dessa vez pretendia me manter longe de confusões, bem, só pretendia.
"Merda... Por que diabos resolvi beber aquela Diet Cola antes de vir? Eu nem bebo Diet Cola!", me condenei mentalmente, enquanto balançava as mãos molhadas, ao perceber que as pessoas que estavam conhecendo a escola já não estava no mesmo lugar depois de minha escapada para ir ao banheiro.
Uma luz se acende, e na minha cabecinha faz total sentido andar por um lugar que não conheço até encontrá-los. Entrando em um corredor dou de cara com um grupo de rapazes — não, eram enormes de mais para serem da minha idade.
"Não, me nego a passar por um grupo de homens. Prefiro a morte.", penso dando as costas para os brutamontes.
— Ei! Você aí! — A voz grave de um deles ecoa.
"Merda. Merda. Merda. Sociedade ordinária, por que eu tinha que ser mulher nessas horas?", eu volto a olhá-los, apontando para mim mesma com um sorriso oscilante.
— Isso, você. — Outro sorri. — Caramba, você lembra muito seu parente divino.
O que diabos é um parente divino? Será estarem falando daquela tia rica super distante? Seriam sequestradores? Se achavam que ela pagaria por um resgate, estavam muito, muito enganados.
— Será que tem um gosto tão bom quanto? — O terceiro questiona.
— Ouh, seus grandões, por que não mexem com alguém do seu tamanho? — Um garoto, dessa vez parecia ter a idade próxima à minha, aparece as costas do grupo. A pele bronzeada parecia que ia frequentemente à praia, já o cabelo preto carvão penteado para o lado fazia os olhos verde-marinho se descarem. O toque final era um sorriso sarcástico e encrenqueiro.
— Porque ninguém é tão alto ou grande! — O segundo comenta e os outros dois riem.
Os caras começaram a crescer, as roupas rasgaram, tatuagens em seus corpos o deixavam mais velhos. Na minha mente só vinha "Mas que...?"
O menino de cabelos pretos e bagunçados puxa uma caneta e puxa a tampa, o que ele tava fazendo? A caneta começa a crescer, se tornando uma espada dourada e brilhante.
"O que tinha naquela Diet Cola?"
O rapaz investiu, passando correndo e partindo os três ao meio, que explodiram em purpurina. Cai de bunda no chão, o jovem parou na minha frente, sem nem suar. Tampou a espada que retornou a ser uma caneta, então me estendeu a mão.
— Você está bem?
— Três caras acabaram de explodir em glitter na minha frente... — Eu aceito sendo puxada para cima, quase ficando na ponta dos pés.
— Vai ter que se acostumar. — Ele sorriu, os olhos pareciam uma piscina.
Ele se vira, olhando para a janela mais próxima.
— Acho que precisamos ir, tem mais desses chegando. — Ele leva a mão a nuca, mexendo nos cabelos preto-carvão.
— Ir aonde? Como assim mais desses? O que são eles? Quem é você? — Disparo sem esperar resposta.
Ele me olha, um sorriso muito gentil nos lábios.
— Espero que goste de acampamentos, vamos para um. — Ele volta a me olhar.
— Acampamento...?
— Olha, tem gente mais qualificada para te responder as suas perguntas. — Ele aponta para as minhas costas, indo naquela direção. — Menos a última, acho melhor que me conheça por mim que pelos outros, eu sou Percy, Percy Jackson.
↠ jαsση gяαcє ↞
Eu era uma dos mais antigos membros da legião, junto a Reyna chegou ao Acampamento Júpiter. Apesar de estar quase sempre junto a pretora, havia raramente parado para reparar no loiro que também era pretor, sabia que ele era a quedinha da minha amiga. Entretanto, havia algo que chamava atenção no filho do Rei dos Deuses.
— Coorte! — Octavian chama a atenção, todos fazendo continência. — Iremos começar mais uma partida de DeatBall, sejam cuidadosos para evitar acidentes anteriores. — Ele me lança um olhar malicioso.
Na última partida fui atacada por um de seus amiguinhos, mesmo que tenha negado até a morte ter algum envolvimento.
— Ave! — Os campistas gritam.
Quando o jogo se iniciou, comecei a atacar e investir até onde podia, derrubei uns vários com isso, mas também me afastei dos demais ficando sozinha. Ouço um assovio e então sinto algo penetrando a minha carne, a queimação bem acima do quadril me fez cair de joelhos e gritar de dor.
— S/N! — O rapaz loiro que sempre se mantinha presente nas conversas com Reyna grita.
De perto, mesmo com a visão embaçada, consegui observá-lo, era como se ele se destacasse emmeio ao fundo turvo. Os cabelos lisos e loiros em um corte militar, os brilhantes olhos azuis-elétricos deixavam sua cicatriz no canto do seu lábio superior mais atraente.
Havíamos sido apresentados em algum momento, logo que chegamos, se eu não estivesse com uma flecha enfiada em mim, estaria surpresa e emocionada por ele lembrar, mas, no momento, estava chorando por conseguir ver Tânatos — Não era como eu imaginava.
Grace se aproxima, colocando um de seus braços nas minhas costas e o outro envolto nas minhas coxas. Novamente, eu estaria corada em outras circunstâncias, mas todo vermelho estava na minha armadura.
— Só tente não fechar os olhos.
Tento responder, mas só arfo.
— Não é uma boa hora, mas caso não se lembre, sou Jason Grace.
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Sendo descendente de um Deus, eu tinha um certo grau de divindade. Meu responsável fez questão que eu fosse a melhor, para isso, deveria ser treinada pelo melhor. O problema era achar alguém disposto a me ensinar, sabendo que eu era... Difícil.
— Ela é péssima! — Consigo ouvir meu treinador dizendo, do topo da escada.
— Talvez tenha alguma coisa que você ainda não tentou com ela... — Meu responsável tenta, falhando, convencer ao guerreiro da Terceira Coorte permanecer sendo meu técnico.
— Sinto muito, mas ela é um caso perdido.
Não contenho as lagrimas e o sentimento de culpa, eu dependeria de alguém para não morrer. Sai correndo pela porta que dava para o quintal traseiro. Não sabia para onde ia, só queria ir o mais longe possível. Em meio as lagrimas e a correria dou de frente com um muro... Não, um corpo de ombros largos e fortes, como um muro.
— Opa, você está bem? — O rapaz de rosto redondo e bochechudo sorri, os "olhinhos" fechando.
— Eu... Desculpe. — Me levanto limpando minhas vestes, percebo que já havia até passado de Término.
— Nossa, eu te machuquei? Você está chorando!
O adolescente, provavelmente, tinha ascendência chinesa, pelos "olhinhos" puxados e castanhos era a impressão que dava. O corte rente no cabelo preto destacava o rosto infantil que contrastava com a estrutura grande e gorducha.
— Não! Não é sua culpa! Eu só... Meu último treinador desistiu de mim...
— Ah, esse é o problema? Posso te ajudar com isso!
— Não, você não está entendendo, eu sou a pior!
— Não existe ninguém que seja ruim em tudo.
— Oh, não? Não está me vendo?
O grandão pareceu pensar, mexeu em seu cinto e tirou uma pulseira.
— Isso aqui se torna uma arma, um amigo me deu, mas eu já tinha me arco, balance e veja.
Estendi minha mão, tremula, e então balancei, uma bela arma apareceu. Nenhum dos meus treinadores me deu uma dessa, pelo menos, não uma que servisse perfeitamente, como se tivesse sido elaborada para mim.
— Me ataque! — Ele diz, se preparando para o ataque.
— Eu não...
Antes de me deixar terminar e uma flecha vem diretamente em mim, e eu não tenho opção a não ser me defender. Com a arma faço a flecha cair. Ele se afasta, um sorriso satisfeito e então vejo uma brecha, invisto e o arco dele está no chão.
— Ruim é?
— Eu...
— Precisa de treinamento, claro, mas vou te ajudar.
— Muito... Muito obrigada, e...
— Zhang, Pretor Frank Zhang, mas poupemos as formalidades.
↝ L€Ø VǺld€z ↜
Chegar de uma missão não era fácil, mesmo sabendo que tudo tinha ocorrido como o planejado e nenhum semideus foi perdido.
— Olá, Srat. S/n, — Quíron cumprimenta sem me olhar. — Não posso falar agora, mas seu desempenho na missão foi gratificante.
— Obrigada Quíron, prometo continuar assim.
— Ótimo, querida, fico feliz.
Assim que saio dou de cara com Nyssa, que carregava várias tralhas no braço.
— Oi, precisa de ajuda Nyssa?
Ela me olha por cima dos cacarecos, com um sorriso simpático.
— Em outra situação, eu negaria, mas essas drogas estão realmente pesadas. — Nyssa distribui equalitariamente, já que era bem mais forte que eu.
— Aonde estamos indo?
— Meu irmão pediu para levarmos isso, vai ajudar na construção do projeto dele.
Pisquei algumas vezes, depois de 3 meses em missão, ficava difícil saber o que estava acontecendo.
— Ah, esqueci, você estava em missão. Basicamente: Percy sumiu um dia após você ir; três semideuses apareceram, McLean, filha de Afrodite, Grace, filho de Zeus, só que romano, e Leo, meu irmão. Eles fazem parte da profecia dos sete.
— Oh, muita informação.
— E tem mais, meu irmãozinho está construindo alguma coisa bem grande. Ele não explicou do que se trata, mas é impressionante. — Os "olhinhos" de Nyssa brilhavam em orgulho fraternal.
— Está parecendo uma irmã coruja. — Dou uma risadinha.
Ela sorri, e para no meio da floresta, quando uma enorme nuvem, de repente, olho para o céu e dou de cara com um gigante dragão de bronze.
— Ele é tão extravagante. — Nys revira os olhos, mas em seus lábios tinha um sorrisinho.
— Oi, maninha! — Um garoto grita do topo do bicho.
Quando o monstro pousou, o menino desceu. Seus cabelos pretos encaracolados deixavam os olhos castanhos escuros mais travessos, as orelhas pontudas e um rosto alegre lembravam um elfo, era esquelético e de uma estatura média.
— Uh, quem é esse docinho?
— Leo! — Nyssa o reprende ao notar minhas bochechas começarem a ganhar cor.
— O quê? Esta chica es muy hermosa!
— Callate imbecil!
— Sou Leo Valdez, é um prazer Caramelo.
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Ser uma espiã é uma dádiva, ser uma espiã dupla é uma maldição. Alguns me chamariam de idiota por, mesmo depois do meu responsável adoecer, meu parente divino ter ignorado minhas preses e perder a única pessoa que ainda cuidava de mim, permanecer ao lado dos Deuses em meio a essa guerra contra os Titãs, mas eu estava aqui. Depois de algumas semanas no Acampamento, me indiquei para o posto. Se o traidor fez Annabeth, aquela garotinha gentil, eu tinha que enganar a ele.
Nakamura havia fisgado a isca, me colocando no exército de Cronos. Ele me guiava pelo navio para conhecer o chefe.
— Olhe, S/S, o capitão é bem exigente. Tenha isso em mente! — O rapaz diz e eu concordo com a cabeça.
Assumo nervosismo, sabia que conseguia enganar Nakamura, mas o comandante? Veremos. Quando Ethan abre a porta da cabine que dava para o escritório improvisado de cara.
— Senhor! — Nakamura profere, fazendo uma saudação militar. — Apresentando a nova soldado. — Essa foi minha deixa para fazer o mesmo.
Quando o jovem se virou para mim, quase deixei o queixo cair, com cabelos loiros bem cortados, olhos azuis furtivos. Um sorriso malicioso nos lábios fez a espessa e profunda cicatriz, que se estende desde a parte inferior de seu olho até o queixo, destacada.
— Certo, me deixe a sós com ela.
Nakamura pareceu nervoso por um tempo, parecia ser ele o espião. Ele se despede com a cabeça e se vai, te deixando ali.
— Hm, sabe, o que poderia fazer uma garotinha como você estar aqui. Logo você, mesmo sendo recém-chegada, ainda parecia ser fiel ao acampamento. — Ele se aproximou de mim, segurando meu maxilar.
— Se enganei o maior e mais furtivo espião com minha atuação de boa menina, por que não enganaria àqueles imbecis?
— Não confio em você, S/s. — O loiro coloca uma faca em meu pescoço.
Tiro minha arma de sua aparência camuflada e coloco na sua garganta.
— Não confie, mas saiba que vou arranjar um jeito de me vingar dos deuses, com ou sem vocês.
Ele sorri, se afastando.
— Gosto de você, não confio, mas gosto. Seja bem-vinda, sou Luke Castellan, seu capitão.
⇝ ƭ૨αѵเร รƭσℓℓ ⇜
Você estava terminando de colher os morangos com seu chalé , já que era a vez dos filhos de S/PD ajudarem na plantação.
— Leve essas cestas para lá S/N — Uma de suas irmãs diz.
E assim você faz , quando começa a chegar na casa grande um menino avança até você.
— Me ajude! — Um garoto de orelhas pontudas se esconde atrás de você.
Por algum motivo eu estava escalada para ajudar no carregamento de morangos. Um dos campistas me pediu para eu levar as cestas para a Casa Grande. Enquanto estava caminhando, uma figura magra, de cabelos escuros e encaracolados vem em minha direção.
— Me ajude! — ele diz me encarando e se escondendo atrás de mim.
— Algum monstro? — Deixo a cesta no chão colocando minha mão no bolso, a procura de minha arma.
— Pior! Clarisse La Rue! — Ele aponta para a filha de Ares.
A menina estava toda suja de tinta amarela e laranja.
— Deuses... O que aconteceu? — Abafo a risada.
— Uma pegadinha... Digamos que foi melhor que o planejado... Mas sobrou para mim...
— Calma... Vou te ajudar... — Clarisse vai na nossa direção e aponto para as cestas, ordenando, em silêncio, para que ele pegasse. Ele obedece, se esconde atrás do monte.
— Ei! Garota, viu um moleque de Hermes? Orelhas pontudas, sobrancelha arqueada, cabelos cacheados, um futuro cadáver?
— Perdão... Não vi nada, estava apenas levando isso aqui com meu irmão... Você o viu? — Fiz uma pausa, fingindo esperar uma resposta — Também não viu nada... Se o vermos, eu lhe conto...
— Certo... — La Rue sai a procura de Travis.
Assim que ela some de vista, volto a segurar as cestas.
— Cuidado da próxima vez, posso não estar perto para ajudar.
— Desculpe, gosto de viver perigosamente.
— STOLL! — Clarisse grita correndo atrás do menino.
— Deu minha hora... Travis Stoll, é sempre um prazer — Ele corre de Clarisse.
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