2012

Contatei o pai de Cam e ele chegaria em alguns instantes.

– Família de Cameron Dallas! – Um enfermeiro exclamou na sala de espera

Ele me conduziu até o quarto de Cameron e eu vi o moreno deitado na cama de hospital, com curativos gigantes nos pulsos.

– Oi cat – Ele falou com a voz falha

– Oi Cameron – Sorri deixando lágrimas caírem.

– Você está com seu celular? – Ele perguntou e eu fiz que sim, o entregando o celular.

Ele fez um sinal para que eu me aproximasse dele. Cameron abriu a câmera frontal do aparelho em suas mãos e tirou duas fotos.

A primeira ele deu um beijo em minha bochecha.
E na segunda pediu para que eu desse o melhor sorriso possível, e ele também abriu talvez um dos melhores sorrisos que eu já vi em sua face.

– Você tem um sorriso maravilhoso – Elogiei.

– Eu quero que você guarde está foto, nosso amor vai estar para sempre nela – Falou ainda sorrindo

– Eu vou guardar, para sempre – Respondi

– Essa vai ser a sua última e melhor memória de mim – Cameron falou e eu arregalei os olhos, supresa.

– Cam por favor – Implorei chorando.

– Eu te amo Catarina, para sempre – O moreno falou sorrindo, e aos poucos seus olhos cor de mel foram se fechando e seu sorriso se apagando.

Ele se foi

– Eu também te amo – Falei com esperança de que ele escutasse em meio aos aparelhos apitando no quarto e médicos correndo para lá – Para sempre – Sussurrei antes de algum enfermeiro me tirar do quarto.