Capítulo 15

Camila

Tão rapidamente como eu posso, retiro minhas roupas e visto a fina camisola que uso para dormir. Os lençóis são frescos e me deslizei sobre eles, mas eles não fazem nada para acalmar meu corpo quente. Eu fecho meus olhos e silenciosamente digo a mim mesma:

— Pare de ser medrosa. Você pode fazer isso.

A profunda risada de Lauren reverbera no outro lado da porta do banheiro.

— Falando sozinha de novo?

Merda. Como diabos ela me ouviu?

— N-não. Isso não tinha nada a ver com você. — Digo tentando reunir alguma confiança.

A porta se abre e ela sai vestida apenas com uma toalha e um sorriso. Água escorre de seu cabelo sobre os ombros largos quando se aproxima da cama. Eu olho para o seu lado da cama, e noto que sua cueca está lá. Ela vai se vestir mesmo na minha frente?

Meu coração ressoa em meu peito. Eu deveria desviar o olhar, mas eu não posso me ajudar. Eu quero olhar para ela. Os pecados da carne realmente carregam algum significado. Meu pai teria orgulho que eu realmente ainda me lembro um pouco da bíblia.

Respiro fundo e procuro uma distração. Agarro um livro que trouxe comigo para fora da mesa de cabeceira e abro-o em frente ao meu rosto. É um romance, e até agora a história de amor é muito angustiante e intensa - que me lembra muito a relação que tenho com Lauren.

— Isso é bom? — Pergunta ela.

Me viro em sua direção para responder, quando ela deixa cair a toalha e pega sua cueca da cama.

— Oh meu Deus! — Eu queria gritar e cobri imediatamente os olhos. — Me desculpe, eu não queria...

— Olhar? — Lauren dá risada.

— Sim. — Sussurro completamente envergonhada.

— Está tudo bem, Camila. Tenho certeza que o que eu tenho não é nada que você já não tenha visto antes. Você já foi comprometida uma vez. Tenho certeza que você tem experiência na área.

Eu aperto mais minhas pálpebras. Se ela soubesse o quanto eu sou carente nesse departamento, ela provavelmente iria me provocar sem descanso, por isso eu não respondo.

Uma vez vestida, Lauren puxa os cobertores e desliza para o meu lado. Espero que ela fique do seu lado da cama, mas esse pensamento é em vão já que ela se aproxima até nossos braços se tocarem e se inclina até conseguir ler o nome do livro que está em minhas mãos.

— Rock My Bed? Isso soa pervertido. Nunca te imaginei lendo este tipo de livros obscenos. — ela brinca.

Balanço a cabeça em discordância.

— Não é obscenidade, é um romance. A mulher está tentando ajudar o homem quebrado a se recuperar e ver que ele é uma boa pessoa, um herói, fato que ele nega a maior parte do livro. — Lauren se inclina para trás contra o travesseiro e coloca um braço atrás da cabeça. Sei que não deveria, mas meu olhar percorre os músculos tonificados de seu bíceps e peito. Ela é tão bonita, e é difícil não olhar para a obra de arte que é o seu corpo.

— Esses são os problemas da ficção. Por que é sempre a outra pessoa que precisa ser consertada. Por que não pode ser quem tenta ajudar que precisa de ajuda?

— Há muitos casos assim lá fora.

— Algumas pessoas, leem esses livros e rezam para encontrar alguém quebrado que possa curar, quando na realidade é ela quem precisa ser curada. A maioria dessas pessoas não falam sobre seus problemas por um motivo. É melhor deixar o passado no passado ao invés de cavar essa merda.

No mesmo instante, percebo que ela está falando não apenas de personagens fictícios. Ela nunca quer falar sobre sua família por um motivo.

— Isso pode funcionar por um tempo, mas com certeza você não acredita que fugir é a melhor maneira de lidar com os problemas.

Ela balança a cabeça.

— Claro que eu não acho isso. Às vezes um trabalho de retrocesso funciona tão bem para as pessoas que têm que vir.

Me sento e a encaro. Agora pode ser um bom momento para tentar levá-la a se abrir para mim.

— Você está falando de acontecimentos atuais. Estou me referindo a velhos problemas que você não pode necessariamente esquecer.

Seus olhos verdes intensos me encaram e meu coração dispara.

— Eu sei o que você está tentando fazer, Camila, mas não vai funcionar. — Fui pega. 

— Eu não sei do que você está falando.

Lauren se levanta da cama e caminha em direção a sua mala. Ela olha suas roupas e retira um jeans, meias e uma camiseta. Toda vez que sinto que estou começando a chegar a algum lugar, ela me afasta e foge.

— Aonde você vai? Nós estamos conversando.

Ela se veste rapidamente e calça seus coturnos.

— Eu já lhe disse antes, eu não falo sobre o meu passado.

— Por quê? — Eu pergunto confusa e curiosa para saber o que poderia ser tão ruim que ela não poderia me contar alguma coisa sobre seu passado.

— Meus problemas não são como um de seus livros, Camila. Não há nenhuma fórmula para me corrigir. Meus problemas são reais. Não é invenção da minha cabeça. As coisas que eu vivi as coisas que eu fiz. — Ela para e fecha os olhos, como se doesse pensar sobre isso. — Eu deveria estar na prisão agora, mas em vez disso, eu estou sentada aqui com você. Não pense por um segundo que eu não sou um monstro, porque eu sou. Eu não posso mudar quem ou o que eu sou. 

— Isso não é o que eu estou tentando fazer! — Defendo-me, embora no fundo eu saiba que ela está certa. A partir do momento em que a conheci, tento justificar meus sentimentos por ela.

— Sim, você está. Você está tentando se convencer que eu tenho alguma qualidade que eu não percebi. Você sabe como isso soa insano? Eu não sou como você, Camila. Eu cresci e não me dei o luxo de viver no mundo da ficção. Não tive tempo de ter a porra de uma imaginação ou sonhos. Tudo o que me importava era me manter viva e sobreviver, algo que você não tem a menor ideia do que seja.

— Você acha que minha vida foi mais fácil? Meu pai me odeia. — Lágrimas queimam meus olhos, mas eu me recuso a deixá-las cair. — Você sabe o que é isso?

Lauren passa os dedos pelo cabelo e abaixa a cabeça para olhar o chão por um momento antes de voltar seu olhar verde gélido para mim.

— Mais do que você jamais saberá.

As palavras saltam no meu cérebro, e elas me irritam.

— E eu nunca vou saber por que você não vai me dizer nada. Você me dá pedaços, mas nunca me diz nada. Como é que eu posso ser sua amiga e ajudá-la se você se recusa a se abrir para mim?

— Não insista nisso, Camila. Deixa pra lá. — Ela levanta a voz, e eu recuo.

— Estou te chateando? Bom, porque agora eu também estou chateada.

— Não! — Ela me olha com desconfiança e pega as chaves da mesa. — Eu não preciso disso.

Ela anda em direção à porta, fugindo novamente. Mas desta vez eu não vou deixá-la ir.

— Nós não acabamos essa conversa.

O músculo da mandíbula se contrai sob sua pele e ela se vira para me encarar.

— Nós encerramos agora.

Eu preciso de cada centímetro da minha força de vontade para não agarrar seu braço e obrigá-la a ficar aqui comigo para acabarmos com isto.

— Onde você está indo?

— Por aí. — É tudo o que ela diz, antes de se virar e sair pela porta.

Meu corpo estremece quando a porta bate e eu nem sequer recebo um segundo olhar. Se eu continuar a empurrando assim, vou perdê-la, eu sei disso. Mas eu também não posso ter uma amizade com alguém que esconde as partes vitais de si mesma para mim.

Eu deito na cama e olho para o teto branco. Devo-lhe um pedido de desculpas. Não tenho o direito de me intrometer, forçando-a a me dizer coisas que ela não quer, mas eu sou gananciosa. Eu quero tudo dela. Fico acordada olhando para o despertador no criado-mudo. São quase duas da manhã e Lauren ainda não voltou.

Isso não é bom.

Ela precisa descansar. Amanhã é terça-feira, e eu sei que Tension é um programa televisionado ao vivo e Lauren tem uma luta. Estar fora até agora não será bom para o seu desempenho.

Pego meu celular, debatendo se devo ligar ou não, quando noto que chegou uma nova mensagem do meu pai. Aperto o telefone no peito. Tenho o evitado por mais de uma semana, mas ele tem sido implacável com suas mensagens. Como sempre, minha curiosidade vence. Levanto o telefone e passo o dedo sobre a tela. Prendo a respiração. O que eu li é um tom tão diferente do que eu tenho recebido. Boa parte da semana as palavras do meu pai são de raiva e degradantes apontando todos os meus defeitos, e me dizendo que deixar tudo para trás foi um grande erro. Como eu não estava sendo inteligente. Que se eu não voltasse, eu deveria esquecer que tinha uma família. Isso me magoou demais. Essa foi a última que li antes desta nova mensagem que me surpreendeu completamente.

Pai: Eu preciso saber onde você está e se você está segura. Pelo menos me diz isso.

Eu suspiro quando leio suas palavras. Ele está preocupado. Eu posso dizer. O mínimo que posso fazer é deixá-lo saber onde estou. Eu rapidamente teclo uma mensagem em resposta.

Estou segura. Em Atlanta. Trabalho para uma lutadora que está na TV. Não é um local exato, mas deve haver informação suficiente para satisfazê-lo.

Por mais difícil que seja de acreditar, eu amo meu pai, mas ele é muito controlador e eu preciso de distância dele. Eu sou dona de mim mesma e tomo minhas próprias decisões - desesperada para fazer minhas próprias escolhas. E as escolhas serão minhas, e serei feliz fazendo as coisas erradas, porque pelo menos os erros serão meus. Falando de escolhas erradas, preciso falar com a minha possível decisão errada e pedir desculpas. Preciso fazê-la voltar e dormir um pouco.

Eu rolo para baixo através de meus contatos e meu polegar paira sobre o nome de Lauren quando ela abre a porta e a luz do corredor ilumina ao seu redor.

No minuto em que a porta se fecha, estamos envoltas na escuridão. Preciso de um momento para que meus olhos se ajustem, mas finalmente eles o fazem, e vejo Lauren de pé ao lado da cama, olhando para mim franzindo a testa, as mãos enfiadas nos bolsos. Ela fica quieta por alguns longos e torturantes segundos, mas finalmente suspira e senta-se na cama.

— Me desculpe por mantê-la acordada.

Sento-me e alcanço sua mão.

— Não faça isso. Sou eu quem deve se desculpar. Nós tivemos essa conversa antes e eu sei que você não gosta de...

Lauren pressiona o indicador nos meus lábios.

— Eu tive algum tempo para pensar sobre tudo isso. Não é justo da minha parte explodir quando você faz perguntas simples sobre minha família. Você está curiosa sobre mim, eu entendo isso. Talvez um dia eu vá ser capaz de falar sobre eles, mas agora, simplesmente não consigo. Espero que você possa entender isso. — Concordo com a cabeça. — Há coisas sobre mim, Camila, que eu não quero que ninguém saiba, especialmente você. Minha família... eles não eram boas pessoas, mas eram tudo o que eu tinha. Pensei que as coisas que eles faziam eram normais durante muito tempo. Não eram até que conheci Jude e Joe e descobri a verdade. Não quero que você tenha pena de mim. Isso me mataria mais do que qualquer coisa. Eu tenho que ser forte. Você não vê?

Eu olho em seus olhos e traço os contornos de sua mandíbula.

— Não há problema em ser vulnerável às vezes, Lauren. Pode ser comigo. O passado é apenas isso: passado. Falo isso baseado em como me sinto sobre você e na mulher que eu sei que você é hoje. Você é protetora e forte, e acima de tudo, você tem um coração incrível.

Ela fecha os olhos e se inclina para o meu toque.

— Você não sabe o que está me pedindo. Estou tão fodida, Camila.

Eu mordo meu lábio e embalo seu rosto em minhas mãos.

— Você não está. Eu gostaria que você pudesse ver o que eu vejo.

Eu sei que tivemos problemas, e nosso relacionamento está longe de ser perfeito, mas agora eu não me importo com nada disso. Cada centímetro em mim anseia por ela. Eu quero que ela saiba que é importante para mim, que não irei a lugar nenhum.

Eu me inclino para mais perto dela, e ela fecha os olhos novamente descansando sua testa contra a minha, resistindo ao meu beijo.

— Se nós quebrarmos estas regras de amizade não há como voltar atrás. Você entende?

Minha boca se abre e eu sussurro

— Sim.

Ela aperta os lábios levemente contra os meus, me provocando.

— Eu queria você desde o momento em que te vi, Camila. Toda essa espera está me deixando louca.

A mão de Lauren desliza por cima da minha barriga, me provocando com seu toque lento. Ela continua indo para cima até que atinge meu peito. O tecido fino da minha camisola é tudo o que separa sua mão da minha pele nua, e estou tentada a arrancá-la eu mesma, só para senti-la.

Seu toque é muito melhor do que eu imaginava. Fecho meus olhos e me perco em quão bem me sinto. Ninguém nunca me fez sentir assim antes. É quase como uma experiência fora do corpo. Eu nunca estive tão selvagem e despreocupada. Nunca desejei algo com tanta intensidade. E parece incrível. Minha cabeça cai um pouco para trás, e gemi, antes dela enfiar os dedos no meu cabelo e puxa-lo. Sua boca esmaga a minha, e eu levo minhas mãos em seu cabelo.

— Eu vou ser uma boa pessoa para você, Camila. — diz contra os meus lábios. — Eu juro.

— Você já é uma boa pessoa. — Sussurro.

Ela cola sua boca contra a minha novamente. Sua língua busca a minha intensamente. Esse beijo é tão diferente. É exigente e possessivo. O nariz de Lauren vagueia por minha bochecha antes de mordiscar minha orelha.

— Eu preciso te sentir.

Ela puxa o cobertor e desliza a mão sobre minha coxa até seus dedos alcançarem a borda da camisola. Com um movimento rápido, ela a tira e meus seios estão totalmente expostos. Um arrepio percorre minha carne exposta, e eu jogo minha cabeça para trás enquanto ela me avalia. Seu dedo indicador desliza sob meu queixo, e levanta minha cabeça para que ela possa olhar nos meus olhos.

— Tão linda.

Meu coração bate descompassadamente. Todos os meus devaneios sobre isso foram ultrapassados. Não consigo nem explicar o que estou sentindo. Tudo que sei é que a quero. Meu corpo implora pelo seu toque. O calor de sua boca, lambendo e brincando com a pele sensível abaixo da minha orelha, provoca uma dor intensa entre minhas pernas que me faz contorcer.

Lauren ri.

— Paciência, babe. Eu vou fazer você se sentir muito bem.

Minha mão desliza sob a bainha de sua camisa e corro minhas unhas através das ondulações profundas em seu abdômen. Estou tão pronta para sentir seu corpo perfeito pressionado contra mim. Ela agarra a parte de trás de sua camisa e a tira sobre a cabeça, deixando seu cabelo selvagem e sexy. Me inclino sobre seus músculos tensos e definidos e deixo uma trilha de beijos ao longo de seus ombros. Lauren fecha os olhos quando chego a seu pescoço e pressiono meus lábios contra sua carne. Minha língua saboreia o gosto salgado de sua pele.

Eu me afasto e seus olham brilham para mim.

— Mudou de ideia?

Balanço minha cabeça.

— Eu quero você.

Essa simples frase me incendeia enquanto ela beija o seu caminho até meus seios, fazendo uma pausa para girar a língua em volta do meu mamilo tenso. Ela roça os dentes contra ele, provocando-me ainda mais.

— Oh Deus. — É tudo o que consegui dizer.

Ela vai para fora da cama e tira rapidamente seu jeans e chuta as botas. Descaradamente assisto como ela abaixa sua cueca e calças para baixo ao redor dos quadris, antes de caírem no chão. Seu pênis salta, e minha boca cai aberta. É bastante impressionante. Olhando para o seu comprimento considerável, tenho o desejo de fazer algo que nunca fiz antes. Rastejo em direção a ela e subo minhas mãos por sobre suas coxas. Sua respiração trava no momento em que brinco com a ponta do seu comprimento em minha boca.

— Cristo. — ela murmura antes de enrolar seus dedos no meu cabelo para que eu continue a chupando.

Lauren geme.

— Porra. Se continuar assim, vou gozar na sua boca.

Eu quero senti-la dentro de mim, movendo-se, empurrando-me para os meus limites. Ela emite um rosnado baixo, e eu me afasto.

Ela me olha.

— Agora é a minha vez de provar você.

Ela se abaixa e passa rapidamente a língua na borda do cós da minha calcinha antes de tirá-la. Lauren se ajoelha na beira da cama e agarra meus quadris, me laçando em minhas costas e arrastando minha bunda até a beira da cama. A emoção do desconhecido me atravessa ao me dar conta de que estou deitada aqui, nua diante dela.

— Abra suas pernas. — Ela ordena, e eu obedeço sem hesitação. Uma rajada de ar frio atinge a minha carne mais sensível antes de ser imediatamente substituído por calor. Lauren mergulha sua língua e a arrasta entre minhas dobras. Ela lambe círculos rápidos sobre meu clitóris, e eu gemi alto com a construção de um orgasmo que eu nunca tinha conhecido antes.

Todo o meu corpo treme quando um orgasmo rasga através de mim, e eu grito seu nome.

— Isso foi tão gostoso. Eu quase gozei apenas assistindo você gozar. — Sinto-me no paraíso ao sentir o peso de seu corpo quando olho em seus olhos. — Eu vou te foder agora. Eu quero sentir você se apertando em torno de mim. — Uma de suas mãos aperta minha coxa e agarra minha cintura. — Você está pronta?

Tomo uma respiração rápida quando ela desliza seu pênis contra minhas dobras molhadas. Não sei quanta provocação posso aguentar.

— Simmm.

— Eu quero ouvir você dizer isso. — Ela beija meus lábios, e sinto meu gosto nele. — Diga- me, babe. Quero saber que você é minha.

Eu arqueio minhas costas contra ela e corro minhas mãos por suas costas. Cada centímetro de mim anseia por ela, e, normalmente, estaria envergonhada de falar assim, mas se eu não disser o que ela quer ouvir, ela não vai me dar o que eu preciso.

— E-eu sou sua.

— Isso. — ela rosna e se empurra para dentro de mim.

Cravo minhas unhas em suas costas e gemo. Deveria tê-la avisado que só fiz sexo uma vez.

Ela franze a testa.

— Jesus. Você está bem? Eu te machuquei? Quer parar?

Eu relaxo e o incômodo começa a diminuir, pois estou me acostumando com seu comprimento.

— Eu estou bem. É que faz um tempo.

Ela escova meu cabelo para trás.

— Quanto tempo é isso?

Eu engulo em seco.

— Um ano, mas fiz isso apenas uma vez.

Ela aperta os olhos com força.

— Merda. Você provavelmente não está tomando pílula também. Eu deveria ter perguntado. — Faço não com a cabeça, e ela começa a sair para fora de mim.

— Por favor. Não pare. Eu preciso disso. Eu preciso de você.

Posso ver o conflito em seus olhos e por um momento estou com medo dela me dizer que não, mas, em seguida, ela começa a se mover dentro de mim. Ela enterra o rosto em meu cabelo e sussurra:

— Eu não vou gozar dentro de você. Vou ter que sair antes disso. — Concordo com a cabeça, compreendendo.

— Tudo bem.

Fecho os olhos e mordo o lábio, quando ela bombeia dentro de mim em um ritmo deliciosamente lento. Quando os abro, ela está pairando sobre mim, vendo meu rosto enquanto me leva.

— Porra. Não posso acreditar que já estou tão perto. Saber que estou dentro de você me deixa ligada pra caralho. É difícil me segurar. — Tremo enquanto sua boca beija meu ombro. — Sua boceta é como foder o paraíso.

Ela rosna e morde levemente meu ombro, deslizando seu pau em mim de novo e de novo. Me fazendo gemer alto. Sinto o mesmo formigamento de antes, e posso dizer que estou chegando ao meu limite.

— Nossos corpos foram feitos um para o outro.

As batidas distintas ecoam no quarto do hotel com suas investidas ritmadas. Meu núcleo se aperta em torno dela, tentando segurá-la. — Laurenn...

— Espere babe. Quero ir com você. — Lauren puxa para fora de mim e começa a deslizar seu pênis contra meu clitóris. — Caralho.

A atenção repetitiva a meu clitóris me envia ao longo da borda, enquanto Lauren geme em meu ouvido e goza fora de mim, acariciando minha pele sensível.

Lauren pressiona seus lábios nos meus.

— Essa foi a coisa mais incrível que já experimentei.

Eu sorrio para ela. Porque me sinto da mesma maneira.

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