🔺Capítulo 8🔺
Entraram no elevador, ele subiu e então outra vez parou no próximo andar, não podia fazer mais nada a não ser aceitar as "fases" daquela brincadeira idiota. Pelo menos tiveram um tempo para descansarem seus corpos, apesar de quê as lembranças que vieram junto nunca traziam boa coisa, eram lembranças ruins que deixavam suas mentes esgotadas e distraídas e ficar distraído naquele lugar, não era uma opção.
O elevador parou e a porta se abriu para um corredor menor, todo o local cheirava a terra molhada, o ar parecia bem mais úmido ali. Foram até a porta a passos lentos, nenhum deles sabia o que sairia dali, então o melhor era não facilitar, já que aquelas coisas sempre apareciam tão de repente quanto eles ali.
— Dreed? — Ayla perguntou assim que olhou para a placa na porta e pela primeira vez elas não dançaram e nem ficaram embaralhadas em sua mente.
— Coveiro? — ele perguntou mais para si mesmo olhando para os lados.
Ayla empurrou a porta onde a placa dizia o nome do dono do andar: "Dreed, o coveiro".
O silêncio era completo no lugar, não via qualquer um dos monstros que circulavam pela prisão em que estavam. O cheiro de terra era ainda mais forte ali, entraram ainda mais no lugar, as luzes eram fracas e piscavam de vez em quando. Mais a frente, várias lápides estavam espalhadas, com vários nomes e datas diferentes, o cheiro de terra era ainda mais forte ali.
— Que lugar horroroso. — Zaac resmungou passando entre os túmulos. Mais a frente depois das enormes fileiras de lápides, bem ao centro de frente para um corredor estreito, estava uma lápide mais destacada, Ayla se abaixou e então conseguiu ler: Ayla Azaryh, se levantou dando um enorme passo para trás e esbarrando em Zaac que segurou seu braço a fazendo parar. — O que foi?
Ela deu de ombros e então apontou para o túmulo com seu nome.
— É pra mim...? Mas, o que é isso? Parece frio e solitário... — disse se afastando, Zaac a segurou pelos ombros.
— Realmente é — ele disse a afastando. — parece que é seu túmulo, é para onde você vai quando morre... — seu olhar era indecifrável parecia atormentado demais com aquele simples túmulo, como se toda a solidão do mundo pudesse estar contida ali. Se afastou mais um pouco, uma lágrima solitária escorreu por seu rosto, parecia ser coisa boba, mas para ela era assustador. A solidão era assustadora, aquele poço sem fim do qual ela não conseguia sair, ainda estava presa lá, seu único pilar agora, era Zaac, o ajudar a sair daquele lugar era sua única motivação para continuar andando. E fora por esse único motivo que pedira para quê Zaac a matasse assim que saíssem de onde estavam, tinha medo da solidão, tinha medo de ter que enfrentar o mundo sozinha, sem alguém que se importasse com ela e lhe direcionasse um único sorriso. Não queria ficar sozinha e talvez Zaac não a quisesse mais por perto quando saíssem...
Zaac viu seu rosto ficar molhado com as lágrimas e fez um rápido movimento com sua foice destruindo a lápide feita para ela e voltou a guardar sua foice. Ela ainda continuava com os olhos vidrados no resto do túmulo.
— Ayla! — ela o olhou, seus olhos não estavam mais petrificados, estavam desesperados e obscuros, o que era ainda mais pior. — Está tudo bem agora, — falou tocando seu ombro. — não vou deixar ninguém te colocar aí dentro, tá bom? — ela se obrigou a balançar a cabeça concordando e Zaac voltou a se afastar. — Vamos só encontrar logo uma saída daqui e acabar com nossos problemas, que tal? — ela balançou a cabeça outra vez e limpou o rosto depois começou a procurar alguma coisa que pudesse levá-los para fora.
Percebeu o estreito corredor atrás dos destroços da lápide, passou por elas e foi se arrastando pelo corredor, era um pouco fino e pequeno demais para quê Zaac pudesse passar e ela era menor. Zaac continuou mexendo nas coisas do coveiro enquanto Ayla se aventurava no corredor sozinha, esperava pelo menos que ela estivesse preparada caso precisasse usar sua arma ou a espada.
Continuou andando, o corredor era empoeirado e deu em um lugar fechado com três portas, uma a direita, outra a esquerda e a última a frente, testou todas as três, nenhuma delas estavam abertas. Zaac continuou mexendo nas coisas do lugar, puxou uma das pedras que havia em uma lápide e uma barulho de algo se abrindo suou por um breve momento ao fundo do corredor onde Ayla estava.
Ayla ouviu o rangir da porta ao lado esquerdo se abrindo, esperou que algo surgisse de lá, mas nada veio. Se virou para ela e foi a passos lentos até lá, não havia mais qualquer outra porta pela qual pudesse passar, porém uma luz fraca iluminava o local. Olhou para cima e viu uma grade em uma abertura, subiu na longa escada que levava até a grade e a abriu, se ergueu o suficiente para olhar o local, era um extenso corredor encurvado que ia a frente, uma plaquinha atrás estava escrito: 4° andar.
Fechou a grade de novo e desceu a escada praticamente correndo, chegou ao corredor pelo qual tinha entrado e então escutou uma voz a chamar, como se fosse a voz de uma criança.
— Quem está aí? — perguntou se virando para as portas agora abertas.
— Aylaaa — a voz cantarolou ao fundo, foi até a porta ao lado direito e entrou, havia um tanque de água no fundo, um armário ao lado da porta e algumas ferramentas no canto. Mas não viu qualquer garoto. — Ayla — a voz chamou de novo, mas não via mais ninguém por perto. Forçou seu olhar nos cantos escuros, também não tinha ninguém. Se virou e voltou para o corredor, a porta do meio continuava aberta e parecia ser a mais chamativa, como se quisesse atrai-la para lá. — Ayla... — a voz veio como um sussurro doce, suave e tranquilo, como se toda a paz do mundo estivesse naquela única voz.
— Onde você está...? — ela se pegou sussurrando em resposta, totalmente atraída por aquela voz.
— Estou aqui — a voz respondeu e então Ayla direcionou seus passos para a porta a frente.
Zaac ainda procurava uma saída escondida no meio daquelas coisas estranhas, olhou outra vez para o estreito corredor, Ayla ainda não tinha voltado, talvez devesse ir procurá-la...
— Dreed...? — chamou baixinho se lembrando do nome que vira na porta, o quarto em que entrara tinha uma única luz fraca que iluminava um túmulo no centro, estava cheio do flores, ainda assim parecia frio e solitário, deu passo para trás e então a porta se fechou com um baque. Foi até ela e e tentou abri-la, mas não conseguiu, se virou e voltou outra vez em direção ao túmulo, não conseguia ver nada que indicasse uma saída ali.
— Aaayla — sentiu seu sussurro agora bem próximo, se virou para todos os lados e ele não estava ali. Olhou outra vez para o túmulo, tão solitário... Frio... Não sabia o porquê, mas temia a solidão mais do quê qualquer outra coisa. Uma lágrima desceu por seu rosto, flashs estranhos vinham a sua mente e em todos ela estava sozinha em um canto chorando. — por que choras querida flor? — sua voz era acolhedora e quente.
— Por favor, apareça! — ela pediu em um sussurro. Sentiu uma presença suave atrás de si, sentiu uma mão calorosa tocar a sua e a erguer ainda com suas mãos juntas, parecia alguém normal.
— Estou aqui — a voz sussurrou em seu ouvido e então entrelaçou suas mãos e se aproximou ainda mais dela. — nossas mãos não são lindas quando estão juntas? — perguntou de um jeito sedutor e envolvente que fez Ayla se sentir de certo modo, diferente, como se ela fosse importante... Ele estava perto, a tocando! Pela primeira vez se sentiu... querida era a palavra certa? Abaixou o olhar, sua mão era maior e mais grossa, parecia forte e protetora... Era clara como a sua, porém parecia mais bonita e mais forte, não sabia muito bem dizer o que sentia das duas assim, tão perto.
— Quem é você? — ela perguntou erguendo suas mãos enquanto as olhava em contraste com a luz, por algum motivo, ela não queria soltar aquela mão, ela o aquecia tanto por dentro, que queria poder segura-la o resto de seus dias.
— Eu? — sua voz parecia chateada e irritada, porém, ainda assim Ayla não sentia perigo estando com ele. — Sou só um coveiro, sou só um garoto... — disse e então sua mão abandonou a dela tão rápido quanto a pegou. Ayla sentiu o vazio voltar e sua mão parecia fria demais agora que estava sem a dele sobre a sua. — Sou só alguém solitário... Como você, pequena flor.
Se virou a sua procura, ele não estava atrás dela, deu mais alguns passos e não o encontrou, voltou dois passos para trás e então se virou.
Ele finalmente tinha aparecido, estava agora de frente para ela, seus olhos tinham um intenso verde como o de uma floresta em crescimento, a pele era clara e lisa, seus cabelos eram avermelhados como as brasas de uma fogueira e seu sorriso era tão vivo e caloroso que Ayla podia sentir seu peito se aquecer por dentro. Ele pegou sua mão e a segurou e então deu um sorriso caloroso.
— Somos dois solitários... — ele disse se inclinando. — Somos iguais... Por que não fica aqui comigo, uhm? Serei sua companhia e nunca mais ficará sozinha, você terá a mim... — Ayla sentiu se diferente outra vez, como se algo estivesse se aquecendo em seu peito, aquela era uma promessa única, a única coisa que ela queria... Companhia. Só se importava em ficar sozinha, não queria ficar no mundo sem ninguém e se ele fosse mesmo ficar com ela... Por que não? Afinal de contas eles eram iguais não é? Ou será que não? Mas também tinha Zaac, prometera o ajudar a sair da prisão, não podia deixa-los sozinho, ele precisava dela.
— Você... Faria isso? — perguntou com a cabeça baixa, ele a ergueu com um movimento suave a fazendo o encarar.
— Eu faria qualquer coisa por você pequena flor — disse dando seu melhor sorriso.
Ela não entendeu como ele fez aquilo e nem se realmente foi ele, uma pequena borboleta com brilho dourado passou em sua frente e ficou voando em sua frente. Ergueu a mão totalmente envoldida por aquele momento, um sorriso apareceu em seu rosto, parecia totalmente puro e realmente feliz, um sorriso cheio de... Esperança.
— Mas, se ainda quiser morrer — sua voz parecia triste e desesperada, o que fez Ayla prestar mais atenção. — as flores vão te fazer companhia, — disse apontando para o túmulo. — e eu ficarei aqui com você, até que eu morra.
— Não sei se posso ficar... — Ela disse se afastando um passo. — Prometi ajudá-lo e não posso deixar Zaac ir sozinho...
— Hum?
— Preciso ser útil pra ele. — disse com a voz firme. — Temos uma promessa, não posso quebra-la.
— Ninguém liga pra isso, e ele vai mata-la — ele disse tocando seu rosto, seu olhar era confuso para Ayla e os sentimentos dele mais ainda, ela não sabia se podia confiar nele como confiava em Zaac, mas por outro lado ele parecia ainda mais confiável do que Zaac... — vai deixá-la sozinha e...
Suas palavras se perderam no ar quando Zaac apareceu puxando Ayla para si e quase o cortando ao meio. Antes que sua foice o pudesse atingir, ele pulou para trás e ergueu uma lança de duas pontas o impedindo de acerta-lo. Talvez até já estivesse preparado...
Não era a primeira vez que algo assim acontecia.
— Por que choras pequena flor? — o garotinho de olhos verdes perguntou se aproximando da garotinha encolhida no quanto da sala, estava sozinha ali sem ninguém, não porque quisesse, mas por seus pais que não lhe davam a devida atenção, porque estavam ocupados demais brigando...
A garotinha ergueu a cabeça esfregando os olhinhos, o menino nunca pensou que veria olhos tão lindos, o castanho era tão claro e tão intenso que quase parecia ser avermelhado.
— Por que está sozinha? — o garoto fez outra pergunta, dessa vez se sentando ao seu lado.
— Eu... eu não sei... — choramingou enquanto tentava em vão limpar o rosto. — Ele estava aqui comigo — disse outra vez entre soluços. — ma-mas... Levaram ele — e então voltou a chorar compulsivamente. O garoto se inclinou e passou a mão por sua cabeça tentando acalma-la. — por que levaram ele? — a garotinha chorava mais a cada minuto, o menino ao seu lado não sabia quem era "ele", mas sabia que devia ser alguém muito importante para ela.
— Não chore — ele disse erguendo seu rosto e a fazendo olhar para ele. — se ele quer estar com você, ele vai voltar.
— Promete? — ele não entendeu muito bem aquilo, aliás, como ele poderia prometer se ele nem ao menos sabia quem era ele?
— Prometo! — disse aliviado por ela não estar mais chorando.
Ela sorriu satisfeita com a resposta, o garoto sorriu junto, era um sorriso lindo que devia ser mostrado mais vezes...
A garotinha andava pelos corredores do lugar estranhamente silencioso, agora com seu novo amigo, mas ainda sentia falta do outro, não conseguia ficar sem ele, os dois tinham um laço especial, bem mais forte do quê o que ela acabara de construir com o garotinho ruivo ao seu lado.
Ele apareceu de repente a puxando para si enquanto os dois estavam andando. Seus olhos carregavam uma certa irritação, e o do garoto ruivo carregava preocupação, que logo foi substituído por uma certa, tristeza, quando a garotinha o abraçou e sorriu para ele.
— Então era ele que você esperava... — ele sussurrou, mais para si do que para ela.
— Obrigada — a garotinha sussurrou olhando pra ele, o outro garoto devia ser uns quatro anos mais velho, ele passou seus braços por ela de forma protetora, dava para ver que ele a amava de algum modo. — obrigada por manter sua promessa.
— Eu não fiz nada — ele disse erguendo as mãos e sorrindo de forma calorosa.
— Tchau! — a menina gritou acenando enquanto andava de mãos dadas com o garoto recém chegado.
— Até algum dia! — ele disse vendo os dois irem pelo corredor.
— Não perde tempo, não é!? — Zaac rosnou já bem irritado.
— E você nunca muda seu jeito, não é!? — retrucou o imitando.
Zaac o empurrou para trás e então lançou sua Zaacryla contra ele que passou bem perto de acerta-lo, mas eu ele conseguiu se desviar a tempo suficiente. Logo depois os dois estavam entre golpes e xingamentos, um investindo contra o outro com bastante raiva, Ayla olhava aquilo sem entender nada, os dois eram normais como ela... Então por que estavam brigando daquele jeito?
— Vocês deviam parar! — Aula gritou para ser escutada, não sabia o motivo de eles estarem brigando, eles pareciam se conhecer muito bem, talvez não fosse de todo uma coisa boa...
— Não deve confiar nele — Zaac gritou fazendo Dreed cair dentro do túmulo com flores. — ele é um traíra!
— Isso é mentira! — Dreed gritou de volta.
Algo tremeu e algo se desprendeu do teto, Zaac jogou sua foice em direção a Dreed, foi até Ayla que olhava o teto tentando entender o que estava acontecendo, e a derrubou no chão a deixando protegida com seu corpo, a uma boa distância da lasca que caíra do teto.
Assim que a poeira abaixou, tosses foram ouvidas junto com alguns palavrões. Zaac se ergueu e ajudou Ayla logo depois.
— O que aconteceu com Dreed? — Ayla perguntou olhando em volta.
— Ele deve estar bem — respondeu pegando sua mão e a puxando até o túmulo. Ele estava encolhido no túmulo, a foice que Zaac havia jogado impediu que a tampa descesse e prendesse Dreed ali. — Não te disse?
— Você o salvou? — ela perguntou surpresa e confusa.
— Não sou nenhum monstro, como ele estava fazendo você pensar. — ela deu um sorriso espontâneo que o fez ficar confuso, os olhos dela e ela também, parecia estar com mais vida do que antes. — O que foi?
— Nada. — respondeu e foi até Dreed. — Dreed, você está bem? — perguntou cutucando seu ombro.
— A gente morreu?
— Não — ela respondeu segurando uma risada. — vem, sai daí. — falou estendendo a mão pra ele o tirando de lá. Assim que saiu, Zaac empurrou a tampa o suficiente para puxar sua foice.
— Pensei que sua intenção era me matar quando jogou essa coisa — Dreed resmungou.
— Hum! — fez jogando sua foice sobre o ombro. — Vai nos ajudar a sair ou vai tentar nos impedir? — perguntou apertando o cabo de Zaacryla pronto para se jogar contra ele de novo.
Dreed desceu uma alavanca que abriu as três portas atrás deles, passou por eles, pegou sua lança e a jogou com força quando algo passou, os outros dois foram até ele, que estava agora puxando sua lança e então a enfiou outra vez no bicho que ainda tremia. Era um dos muitos Carnious⁹ que existiam no lugar.
— Não era eu quem os impediria de sair e sim ele — disse Dreed limpando Dreessina sua lança. — eu quero sair desse lugar tanto quanto vocês. — Zaac fez um sinal afirmativo.
— Tem certeza que é só esse? — perguntou o seguindo.
— Sim, ele não estava aí, o colocaram a poucos dias.
— Já sabe a saída?
— Descobri assim que você abriu essa porta — respondeu abrindo a porta da esquerda.
— Como assim? — ele perguntou confuso.
— Você estava mexendo nas coisas lá dentro e então essa porta abriu, nunca consegui abrila-la... — disse pensativo. — O que você fez para abri-la? — perguntou pegando sua mochila em um gancho da parede perto da porta antes de finalmente entrar por ela.
— Destruí a cabeça de abóbora na parede a cima da porta. — respondeu dando de ombros.
— O que!? — ele praticamente gritou em resposta, parecia frustrado e irritado. — Não acredito que fez isso! — ele apenas encolheu os ombros. — Ela era tão linda...
— Coisas lindas sempre são as melhores pra se destruir. — Zaac disse em resposta. — Deveria ter partido ela no meio a muito tempo.
— Nunca pensei nisso...
— Talvez seja por isso que ainda esteja aqui, coraçãozinho de algodão. — Zaac falou segurando uma risada.
— Olha só o coração de pedra falando. — ele retrucou rindo.
Continuou andando até chegar na extensa escada que levava ao outro andar.
— Vocês parecem se conhecer muito bem... — Ayla disse pensativa.
— Sabe por que ele usa a máscara? — ele sussurrou alto demais para ela. — Porque ele é metade Zuntr — disse rindo, ela se virou pra ele, que praticamente rosnou pra ele. Dreed riu alto e subiu a escada o mais rápido que pôde.
— Mais aquela coisa não se controla... — ela disse olhando pra ele.
— É porque eu não sou! — ele disse entrementes. — Já lhe disse para não acreditar nele, se eu fosse isso eu já teria te matado a muito tempo.
— Eu sei — ela disse forçando um sorriso. — por isso confio em você. — ele relaxou a postura e começou a subir a escada atrás dela.
Dreed passou e olhou em volta, não havia nada ali, a ajudou a subir e ela ajudou Zaac assim que Dreed se levantou. Abaixou a grade outra vez e foi até eles, que estavam parados na frente da porta em que vira a placa com "4° andar".
— "Siryu, o médico maluco" — Dreed leu em alto e bom som. — Uhm... Isso era pra assustar?
— Talvez... — Zaac respondeu dando de ombros.
— Todos tem um nome — Ayla disse encolhendo os ombros.
— Eles te assustaram pequena flor? — ele perguntou, ela o olhou séria e Zaac riu alto começando a andar com Ayla logo atrás. — Ué, foi uma pergunta normal. — ele se defendeu.
— Ayla não sabia ler os nomes na porta, — Zaac falou a olhando de canto. — bagunçaram a mente dela ainda mais que a nossa, acho que se não estivesse com ela, também não saberia que os Zuntrs são perigosos.
— Pelo menos não de primeira — ela disse concordando.
— Bando de desgraçados!
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🔺Carnious – Criatura criada a partir do DNA de um Crozzer, suas pernas se parecem com a de uma aranha, porém com aparência também, robótica. Possui aproximadamente três metros de altura e dois de comprimento, essa criatura não se alimenta de coisas específicas, apenas o que vê na frente. São um pouco lentas por causa da visão, o melhor jeito de para-las é sendo mais ágil.
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