🔺Capítulo 4🔺
"Raydi, a carcereira"
— Ainda não entendo muito bem o que está escrito — Ayla resmungou ao lado. — as letras continuam dançando...
— Raydi a carcereira — ele respondeu olhando em volta.
— A conhece?
— Não, mas iremos conhecer logo. — falou metendo o pé na porta, ela se abriu, logo batendo contra a parede. Olharam para dentro em busca de alguma coisa qualquer até mesmo que representasse perigo, não viu qualquer uma das criaturas esquisitas que habitavam aquele lugar.
Entraram e andaram lentamente ainda olhando o local, havia uma cadeira que até então parecia normal, deixou Ayla se sentar e foi em direção a outra extremidade do local, buscando qualquer coisa que pudesse tirá-los daquele lugar horroroso. Não havia muita coisa ali, algumas portas espalhadas e artefatos pendurados a parede, como armas, facas e até açoites, a cadeira em que Ayla estava sentada realmente parecia ser normal, porém nada daquele lugar era normal. Acabara de se escorar na mesma e então algo estranho aconteceu.
— Zaac? — ela chamou se debatendo na cadeira. — Zaac! — gritou e só então ele ouviu, estava ocupado demais olhando as outras coisas no final da sala. Ele veio em sua direção a passos rápidos, mas não chegou antes da descarga elétrica que Ayla recebeu, quando ele parou ela gritava com muita dor e desespero, todo seu corpo tremia por causa da voltagem.
A descarga parou e seu corpo ainda pulsava como se estivesse tendo uma convulsão. Zaac tentou tirar a tranca que a prendia, mas era quase impossível.
— Zaac... — ela chamou em um sussurro.
— Vou te tirar daqui — ele disse olhando em volta a procura de algo que parasse aquilo, não se via nem fios que se ligassem a cadeira. Ayla gritou outra vez com ainda mais dor ao receber outra descarga.
— Oh, que peninha... — uma voz debochada surgiu a frente da sala assim que a descarga terminara e todo o corpo de Ayla ainda tremia. Uma mulher de cabelos e olhos roxos estava na tela de um televisor bem acima da porta pela qual entraram. Sua pele também parecia ser roxa, brilhava como se tivesse escamas e fossem escorregadias, possuía três chifres em sua cabeça, o que a deixava ainda mais estranha. — Estou com tanta dó da pequena — ela disse fingindo uma voz de choro, e então soltou uma risada estridente.
— Solte ela! — Zaac rosnou.
— Ahmm?! E perder minha diversão? — perguntou como se Zaac tivesse feito uma grande blasfêmia. — Não sou eu em quem deve liberta-la, — ela disse se esparramando em um sofá que estava logo atrás de si. — se quiser tirá-la daí, terá que se virar sozinho enquanto ela continua tomando mais descargas...
Não chegou a terminar sua fala, Zaac jogou sua foice contra a televisão fazendo a mesma cair no chão junto com os cacos.
— Zaac... — Ayla chamou com sua voz agora já muito fraca. — Tem que ter algum controle... — falou ainda fraca, outra descarga de choque veio, dessa vez um pouco mais forte e duradoura a levando ao extremo. Seu corpo tremeu mais ainda e sua cabeça pendeu para o lado enquanto seu corpo dava alguns tremores repentinos.
Zaac pegou sua foice e começou a andar pelo quarto a procura de algo se parecesse com um controle ou até mesmo uma chave, derrubou até os quadros estranhos que tinham na parede, não viu qualquer sinal de algo que se parecesse com um controle. Foi até os artefatos, pegou uma das armas e puxou sua trava, a porta ao lado se abriu, olhou para Ayla, continuava inconsciente e a porta da frente estava agora fechada, aqueles Zuntrs não poderiam aparecer assim de repente, mas isso não era o pior, o pior seria Ayla continuar tomando aqueles choques.
Deixou a arma na mesa e foi até a porta, uma luz fraca iluminava o extenso corredor, deu uma última olhada em Ayla e entrou. Testou as portas que haviam no corredor, as duas primeiras do lado esquerdo estavam trancadas, a primeira ao lado direito também, porém a segunda se abriu. Entrou e teve que praticamente se jogar no chão para não ser atingido por uma cadeira que "voara" em sua direção. Se ergueu bem a tempo de se desviar de outra, pegou Zaacryla e então despedaçou a outra que foi jogada contra ele. Ergueu o olhar e viu uma Azart azul ao fundo da sala, todo seu corpo possuía, escamas e parecia ter espinhos grossos em toda a extensão de seus braços, o cabelo e os olhos também eram azuis de tonalidade forte. Ela jogou outra cadeira em Zaac que precisou outra vez agir o mais rápido que seu cancaso permitisse, chegou a cambalear alguns passos, aqueles Zuntrs e as Gardenrys tinham dado um belo trabalho. Antes que pudesse sequer se desviar e ou recuperar seu equilíbrio, sentiu seu corpo ser erguido e prensado contra a parede, algumas Azarts tinham uma força horrorosa. Tentou se soltar porém o aperto em sua garganta só aumentava o deixando sem ar. Ela ergueu sua mão mostrando as garras horrorosas e enormes, quando estava para manda-la em seu rosto, ele conseguiu dar um chute forte em sua barriga que a desconcertou e a fez cambalear.
Sua garganta ainda ardia devido a força da Azart, se obrigou a ficar de pé e olhou para frente, ela não estava mais ali. Sentiu um forte baque e seu corpo foi jogado para frente quase se quebrando contra a mesa, se virou para trás ainda no chão, viu sua foice ser erguida pela parte dos cumes, a maldita tinha se camuflado ao ambiente. Sem pensar duas vezes ele pegou o cabo e puxou com força e precisão, um sangue escuro escorreu enquanto um grunhido horroroso foi ouvido, ao seu lado o que parecia ser a calda de uma cobra bem grande ainda se debatia no chão, em sua frente a Azart tentava em vão recuperar seu equilíbrio. Pegou a arma em seu bolso e disparou contra sua cabeça, ela grunhiu outra vez e foi em sua direção e por pouco não o derrubou no chão junto com ela, Zaac a empurrou para longe antes que ela conseguisse tocar suas garras nele e disparou outra vez acertando em cheio seu olho.
Nunca fora tão difícil matar uma Azart, aquela com certeza não fora criada apartir de uma humana normal, essa deve ter sido bem treinada, ele até arriscaria dizer que essa poderia ser alguma das associadas à ABR⁵, eram divididos em três grupos, os mandantes, — pessoas com grande poder econômico e forte influência sobre os demais. — os dispontes, — cientistas que se disponibilizam a evoluir os projetos dos outros dois grupos, inteligentes que faziam diversas mutações. — e os revolucionários. — possuíam excelente porte físico, força e muito bem treinados que se disponibilizam a serem objeto da "revolução humana".
A Azart se debateu no chão e suas garras fizeram um barulho horroroso e irritante ao serem arrastadas contra o chão, sua agonia era enorme, porém ela ainda não havia morrido, Zaac disparou mais algumas vezes, mirando em seu outro olho e em seu pescoço. Ela poderia muito bem se recuperar e se jogar contra ele outra vez, então era melhor mata-la de vez enquanto ainda tinha a chance. Ela se debateu mais um pouco e morreu, seu corpo ainda se mexia devido ao veneno que escorria por suas veias.
Zaac pegou de volta sua foice e voltou a olhar ao redor, as paredes não pareciam ter qualquer fundo falso ou algo do tipo, mesmo assim continuou procurando. Tirou os quadros, abriu e revirou os armários, não viu nada que pudesse se comparar a um controle ou uma chave. Depois de olhar outra vez pelas paredes, ele saiu do quarto e testou a próxima porta, essa também se abriu, mas diferente da primeira, ele não precisou se abaixar e sim usar Zaacryla com muita destreza. Assim que entrou, algo foi em sua direção, forte e pesado quase o derrubando no chão, por ser tremendamente ágil, principalmente com a foice, conseguiu se manter de pé. Olhou entre ela e viu um Drorgit⁶, — era uns bons centímetros maiores que ele, seus ombros também eram bem mais largos, a pele era meio esverdeada, porém não era podre como as dos Zuntrs, os olhos eram os mesmos buracos negros, mas essas coisas sentiam seu calor como se fosse um forte objeto de atração para eles, carnes fresca, sangue e calor eram tudo o que eles sentiam e queriam.
Tentou empurra-lo mas ele era muito forte e Zaac não estava em seu melhor estado. Empurrou outra vez ele que dessa vez cambaleou para trás e o acertou com o cabo da foice em sua cara o fazendo cambalear mais um pouco até cair no chão.
Deu uma olhada rápida em volta, não havia quadros na parede, nem uma mesa e nem cadeiras e muito menos armários, aquele quarto junto com o Drorgit eram só uma maldita distração, uma perda de tempo.
Ele veio outra vez em sua direção e Zaac apoiou as duas mãos na foice a deixando em sua frente para impedir que suas garras chegassem a ele. Continuou suportando seu peso enquanto seus olhos passeavam pelas paredes e o teto, deveria ter alguma coisa ali que desligasse aquela coisa. Escutou outro grito de Ayla e então empurrou o e se virou para ir até ela, porém o Drorgit foi mais rápido e o puxou de volta o jogando diretamente contra a outra parede do quarto, sentiu uma certa tontura ao bater a cabeça contra a parede, se pôs de pé ainda sentindo seu mundo girar e olhou pra frente. O Drorgit o surpreendeu o pegando pelo pescoço e o jogando contra a outra parede do quarto, sua foice acabara caindo no chão e sua arma só tinha algumas poucas balas, a tirou rapidamente enquanto o outro vinha em sua direção e atirou. Gritos de doerem os ouvidos saíram da boca da criatura, a bala tinha um efeito diferente neles, elas a queimavam por dentro os fazendo ter a sensação de que seu corpo estava sendo corroído por brasas. Zaac disparou mais duas vezes e guardou sua arma já sem munição, não teria tempo de recarrega-la, ainda mais por ter que pegar as mesmas na mochilas, o único jeito seria usar a primeira arma que tocara em sua vida e ela teria que servir para isso, já que sua foice estava a alguns passos atrás da criatura horrorosa.
O Drorgit foi em sua direção correndo já muito irritado por causa do ferimento que lhe foi causado. Zaac acertou um chute em sua barriga o afastando para longe, mas ele logo voltou com bastante rapidez, os dois acabaram no chão. Ele tentava arrancar pedaços de Zaac com suas garras horrorosas enquanto Zaac tentava afasta-lo e cortar sua cabeça fora. Era a maneira mais fácil de mata-lo, e também havia outro fato a se levar em conta, ele não podia deixar que Drorgit ou qualquer outra das criaturas que haviam ali, o arranhasse ou o mordesse pois eram criaturas que tinham veneno e transmitiam seus vírus, eles poderiam se tornar criaturas iguais ou até piores que elas.
Não sabia ao certo porquê aquelas criaturas horripilantes existiam ali, mas descobriu que não era nada bom deixar que ela lhe tocassem ao passar quase três semanas com dores horrorosas ao ser arranhado por um deles.
Sua mão quase chegava ao rosto de Zaac quando o mesmo o empurrou outra vez para longe e pegou sua faca e passou em seu pescoço quando ele voltou a ataca-lo. O Drorgit urrou de dor ao sentir o corte da faca junto com seu sangue grosso e asqueroso que escorreu por seu ombro. Deu outra investida contra Zaac, mas como ele já esperava isso, ele não chegou a toca-lo, Zaac se desviou e prensou contra o chão dando outro corte em seu pescoço. O bicho se debateu e antes que ele pudesse se levantar outra vez, Zaac deu alguns socos em seu rosto o deixando desnorteado e então, ergueu a mão bem acima de sua cabeça e a desce com força no centro da cabeça do bicho, ele gritou e voltou a se debater levando as mãos até o próprio rosto para tentar tirar o que lhe perfurava.
Ergueu mais uma vez a faca e a desceu contra sua cabeça, pouca coisa mais acima do primeiro ferimento que fizera, o bicho soltou outro grito alto, segurou a faca com as duas mãos e então a girou mais um pouco e só parou quando o bicho parou de se debater, e ele teve certeza de quê o Drorgit estava mesmo morto.
Se levantou ainda ofegante, limpou a faca e a guardou, foi até sua foice a pegou também a deixando no ajuste rente a mochila, aproveitou para recarregar sua arma e saiu do quarto depois de conferir se não havia mais nada ali. Testou a última porta do lado esquerdo do corredor e então se virou para a última, estava aberta, segurou bem a arma e então meteu o pé na porta já apontando sua arma para a frente. Parecia não haver nada ali, porém ele não acreditava que pudesse ser tão simples e ele poderia simplesmente procurar alguma coisa ali.
Entrou olhando todos os lados, era a mesma coisa, do segundo, a única diferença eram as cabeças de animais empalhados que estavam pendurados nas paredes. Resolveu começar por elas, foi até a primeira, a de um urso, tentou mexer em alguma coisa, não viu qualquer diferença. Foi até a próxima e a girou, o que parecia ser uma janela se abriu na parede, foi até e lá e não viu nada dentro. Voltou até as cabeças na parede, restavam só mais duas, girou a terceira e um Crozmurzza⁷ enorme e assustador saiu de uma das paredes que se abriu. - seu corpo grotesco era de quase quatro metros, possuía seis pernas finas e grandes, de pontas, sua cabeça se misturava ao corpo o deixando ainda mais estranho.
— Maldita cabeça de cervo!
Zaac praguejou destruindo a cabeça do cervo girando sua foice e a dançando da parede. A criatura direcionou seu olhar para ele e então virou sua cabeça como se estivesse lhe procurando, ele inclinou a cabeça e então gritou, o barulho ecoou entre as paredes e o bicho pareceu ficar ainda mais confuso. Olhou de novo em sua direção e Zaac girou sua foice do jeito que chamaria a atenção de qualquer Rycor, porém o Crozmurzza continuou confuso e virando sua cabeça de um lado para o outro. Ficou um bom tempo pensando em que era aquilo e chegou a conclusão de que não era nada bom, porém não era de todo muito difícil já que ele parecia ser cego. — não que ele realmente fosse cego, mas sua maneira de enxergar era totalmente diferente, e para a falta de sorte dele, Zaac perderá seu medo de criaturas estranhas a muito tempo, não tinha mais o pavor de encarar algo assustador, desde muito tempo ele via só a diversão de poder estraçalhar aquelas coisas horrorosas no meio.
Zaac foi em direção a porta pela qual ele acabara de sair e olhou lá dentro, não viu nada que pudesse ser um controle, porém viu duas lanças no chão e então as pegou. O Crozmurzza começou a correr de um lado para o outro do cômodo como se estivesse totalmente desnorteado, procurando alguma coisa, Zaac podia simplesmente deixá-lo ali correndo feito uma barata tonta pelo lugar, porém ele foi em direção a porta, talvez ele não pudesse passar por ela, mas poderia destruí-la para isso, e Ayla estava lá, ele não podia simplesmente deixar que aquela coisa chegasse lá.
Mirou uma das lanças e então a jogou acertando em cheio a região perto de sua cabeça e sua primeira perna. O bicho caiu grunhindo e se remexendo, quando se levantou, uma das pernas não estavam lá mais, Zaac correu até ela e então cortou sua perna ao meio, estava quase fazendo isso quando uma das pernas da criatura se lançou contra ele batendo em seu braço e o fazendo ir de encontro a parede. Seu braço tinha sido rasgado em dois cortes profundos, ardiam como fogo.
Se levantou e foi em direção ao bicho de novo que agora se debatia tentando se equilibrar sem uma perna e metade da outra. Sem que ele pudesse perceber sua presença, Zaac agiu rápido e cortou a outra perna do bicho que rosnou se virando para o lado em busca do agressor, Zaac se afastou e o bicho não conseguiu encontrá-lo. Crozmurzza continuou se arrastando em busca do que a ferira quando Zaac cortou outra de suas pernas, uma das restantes veio quase certeiro em suas pernas, porém ele pulou e logo depois decepou outra perna. O bicho se arrastou mais um pouco ainda rosnando de dor, Zaac girou sua foice para frente com o braço bom e fez um corte profundo no pescoço do bicho, voltou a onde estava a lança que caira no chão assim que ele fora mandado contra a parede, a pegou e então esperou até que o bicho parasse de se debater, correu até ele subindo em cima dele e enfiou a lança na cabeça da criatura, ela se debateu ainda mais e Zaac quase caiu de cima dela, demorou alguns minutos até que ela finalmente parasse de se debater e saiu de cima dela.
Voltou até a última cabeça pendurada na parede e a girou torcendo para que nada saísse de alguma maldita porta escondida, caso acontecesse ele não teria muito o que fazer, estava machucado demais e precisava cuidar de seu braço, a ferida já começava a queimar.
Algo bem pequeno se abriu na parede acima de onde o Crozmurzza estava agora morto, uma parede se materializou a frente e então um grande botão vermelho apareceu, talvez fosse aquilo, só podia ser, ele brilhou e então Ayla gritou outra vez. Zaac pegou sua arma e atirou, porém não conseguiu acertar, seu braço só ficava pior a casa minuto, ouviu outra vez o grito agoniante de Ayla e se obrigou a aguentar aquela dor ou Ayla poderia morrer, mirou mais uma vez e atirou. Ayla finalmente parou de gritar.
Guardou a arma e saiu do cômodo carregando sua Zaacryla, seus passos eram arrastados, estava praticamente acabado. Passou pela porta e a mesma se fechou logo depois, foi até a cadeira e soltou sua foice no chão, Ayla estava inconsciente devido a grande quantidade de choque que havia tomado, Zaac a tirou da cadeira e a deitou no chão fazendo sua perna de apoio para a cabeça dela. Não podia deixa-la ali, não dava para confiar que aquilo era mesmo o que parava os choques. Tirou sua mochila, pegou um dos remédios que estava ali, talvez servisse para tirar a provável infecção que poderia vir. Tirou sua blusa e a colocou sobre Ayla, despejou um pouco do líquido na ferida e acabou deixando um rosnado sair de sua boca.
Como aquilo doía! Parecia estar passando brasa na pele...
Guardou o remédio de novo e pegou uma pomada que tinha ali e passou por seu braço, pelo menos aquela não doía, a enfiou na mochila e pegou uma faixa e a enrolou em seu braço. Esperava que aquilo adiantasse, o que menos precisava era de uma infecção logo agora, fechou a mochila e a deixou de lado, olhou em volta já imaginando o que poderia vir... Aquilo seria horroroso.
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🔺ABR – Associação Biológica Revolucionária. Composta por pessoas de alto calão e influência, grande maioria composta por cientistas ambiciosos que procuram uma "revolução humana".
🔺Drorgit – Homem que teve sua evolução maior que os dos Zuntrs, são mais fortes e ágeis.
🔺Crozmurzza – Criatura criada a partir de um Rykor e um Crozzer, também possui traços de um Ozzurer. Possui quase três metros de comprimentos e quatro de altura devido ao tamanho de suas pernas, não possui visão, sua localização da presa se deve ao medo que a presa sentir.
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