24. Proposal accepted
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Olá jikookas. Como foi o fim de semana de vocês? O meu foi proveitoso. 🤭
Tivemos momentos intensos no capítulo anterior. Uma mistura de obscenidade e fofura. Vamos continuar um pouco mais com eles e seus momentos boiolas.
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Quando eles se separam do beijo, depois de incontáveis segundos, ambos se sentem um pouco mais coerentes. As palavras que eles falaram tão honestamente um para o outro pairam acima deles, mas não parecem um peso, mais algo que os mantém unidos.
Jungkook se afasta, olhando para onde seu pênis ainda está profundamente dentro do ômega. Isso o faz estremecer de interesse, Jimin sente isso com um pequeno gemido.
— Nem pense nisso. — Jimin parece exausto, sua cabeça caindo no peito do alfa.
Rindo, leve e arejado, Jungkook se inclina para beliscar o ombro do ômega de brincadeira.
— Não está mais com vontade de implorar pelo alfa? — Jungkook cantarola de satisfação com o rubor que tinge as bochechas de Jimin, que olha para baixo em sua timidez. É além de fofo.
Com um pequeno beijo distraidamente colocado no ombro de Jimin, Jungkook olha para baixo entre eles e começa a se afastar. Jimin estremece com a estimulação lenta, seu buraco ainda parecendo abusado.
Jungkook, no entanto, está focado e feliz enquanto abre as nádegas de Jimin com os polegares, cativado com a maneira que o sêmen escorre dele e se mistura com seu slick. Tardiamente, Jungkook percebe algo e suas mãos soltam a bunda de Jimin para segurar levemente sua cintura, preocupação em sua voz enquanto ele engasga.
— Porra, Pêssego, me desculpe. Eu nem pensei em perguntar sobre preservativo ou....
— Jungkook. — Jimin o interrompe, sua voz muito menos em pânico do que a de Jungkook. Ele vira a cabeça para o lado, mas fica parado, aproveitando a sensação do mais alto atrás dele segurando-o no lugar. — Está tudo bem, sério. Eu esqueci também... você estava meio que me distraindo. — Jimin cora levemente, sua voz ficando baixa quando ele termina.
(Previnir é importante, então não transe... Quero dizer sempre use camisinha)
Um sorriso tímido cobre o rosto de Jungkook, e isso deixa Jimin perplexo. Apenas alguns segundos atrás, o alfa estava empurrando-o contra a janela e fodendo com ele sem sentido, e agora ele está corando.
— Acho que me empolguei um pouco...
Olhando para frente, Jimin se depara com as grandes janelas, agora cobertas pelo sêmen dele. E olhar para baixo só dá a ele outro motivo para corar, suas calças nos tornozelos, slick e esperma cobrindo suas pernas e encharcando o material. Sua camisa foi puxada desordenadamente pela mão de Jungkook, a outra grande palma em sua cintura nua e logo abaixo disso, leves hematomas começam a surgir em seus quadris. Sem olhar, ele sabe que deve haver os mesmos hematomas em seu pescoço onde Jungkook claramente gosta de demonstrar afeto. Ele tem certeza que Jungkook está tão desgrenhado e fodido quanto ele.
— Um pouco. — Jimin repete com um sorriso provocador, falando pelos dois.
Depois de uma risada ofegante, Jungkook fica ainda mais tímido.
— Uhh... eu não... tipo... eu estou limpo, a propósito. Eu só não quero que você se preocupe.
O tímido e nervoso Jungkook é um novo lado do alfa que Jimin não conhecia, assim como seu lado arrogante, paquerador ou até suave. Mas Jimin se vê amando tanto quanto os outros.
— Obrigado. — Ele olha de volta para Jungkook, ainda deixando suas costas caírem em seu peito. — Eu também estou limpo. — Ele suspira dramaticamente enquanto continua. — Pode ser uma surpresa para você, mas eu não estava exatamente com vontade de dormir com alguém nos últimos dias.
Erguendo as sobrancelhas provocantemente, Jungkook trás de volta um pouco de seu lado arrogante. Ele se inclina para frente, os lábios roçando a orelha de Jimin.
— Então eu sou especial?
— Você é sortudo.
Jimin não vê o jeito que Jungkook sorri, suave e caloroso, porque ele realmente se considera sortudo. Ele pressiona a cintura de Jimin um pouco mais forte, os dedos adorando sua pele. Seus lábios encontram a inclinação suave do pescoço do ômega, seguindo a linha de seus ombros e então roçando seus lábios na pele até o pescoço. Lá ele se deixa se perder no cheiro estonteante de pêssego e no calor do corpo de Jimin.
Jimin cantarola com o toque, seu corpo derrete-se nos braços do alfa e ele fica totalmente flexível. É um sentimento diferente de antes, quando ele se sentiu possuído por Jungkook. Agora, com seus lábios beijando seu pescoço e suas mãos desenhando padrões em sua cintura, ele se sente como se pertencesse a Jungkook.
— Talvez você seja um pouco especial.
Desta vez, Jimin sabe sobre o sorriso de Jungkook porque o sente contra seus próprios lábios quando o alfa puxa seu queixo para o lado e lentamente os conecta em um beijo sensual.
O tempo se esvai enquanto Jimin memoriza a maneira que Jungkook beija, a maneira que Jungkook gosta de morder o lábio inferior dele (JM) e a maneira que Jungkook suspira quando ele chupa sua língua e choraminga quando Jimin morde o próprio lábio.
— Quer tomar banho comigo? — Jungkook pergunta com um sorriso esperançoso enquanto eles se separam para respirar.
Por mais que Jimin quisesse provocar o alfa no chuveiro, sentir seu corpo musculoso com o elemento extra alucinante da água, ele sabe que será mais uma hora que ele passará distante da realidade, e por melhor que isso soasse, não é prático.
— Não posso. — Jimin respira enquanto se afasta dos lábios de Jungkook, desapontamento perceptível em seu tom.
— Mas... — Jungkook faz beicinho, seus olhos se arregalando e suas mãos agarrando Jimin como se esse estivesse prestes a sair pela porta.
Jimin espera um segundo para que Jungkook continue, e então percebe que Jungkook não tem nenhum argumento válido para seguir seu 'mas'.
— Nós deveríamos estar limpando o apartamento e mal terminamos.
— Mas... — O beicinho de Jungkook cresce.
— E você deveria estar no trabalho.
O fato de Jimin saber sua agenda faz o beicinho de Jungkook derreter em um sorriso. Embora rapidamente cresça novamente quando se lembra do que está em jogo.
— Mas...
— E Yuji vai se perguntar onde estou.
Jungkook abre os lábios para começar, mas então ele entende as palavras de Jimin e aceita sua derrota com um suspiro. Seu beicinho aumenta dez vezes quando ele diz "ok".
Jimin não sabe o que dá nele, mas vendo Jungkook genuinamente amuado porque quer passar um tempo com ele, mas cedendo para colocar Yuji primeiro, o faz se virar nos braços do alfa, envolver seus braços no pescoço dele e o beijar até ficar sem fôlego. Quando se afasta, o beicinho de Jungkook se foi e Jimin se sente melhor.
— Não é que eu não quero. — Jimin tranquiliza porque ainda sente a necessidade de garantir de que Jungkook esteja bem, mesmo que o beicinho tenha sumido. Ele dá um beijo nos lábios de Jungkook porque sabe que logo eles não estarão sozinhos e ele não poderá beijá-lo livremente. — Na verdade... eu quero muito.
— Oh? — Jungkook imediatamente sorri e não dura um segundo antes de Jimin revirar os olhos e bater em seu peito.
— Estou sendo gentil, seu pirralho.
— Você sabe que não pode mais fingir que não me quer, certo? Não depois de você estar gemendo e gritando meu nome, implorando pelo meu...
— Banho. — Jimin interrompe, sentindo suas bochechas queimarem sob o olhar de Jungkook e a memória de suas próprias palavras. — Agora. — Ele empurra Jungkook para longe quando o alfa começa a rir.
— Qualquer coisa por você, ômega. — Jungkook brinca, dizendo isso lentamente enquanto se afasta.
Jimin tem certeza de que é um ataque direto sobre o quão obediente ele havia se tornado, chamando Jungkook de alfa enquanto fazia tudo o que lhe era pedido e pegava tudo que Jungkook dava. Tudo o que ele pode fazer agora é corar com a memória e forçar Jungkook a sair antes que mais slick escorra por suas coxas.
[...]
— Jimin. — Jungkook intervém, parando no lugar para que Jimin pause seu discurso e ande rápido. — Entendi. Você realmente acha que eu vou entrar lá e apenas anunciar que menos de três horas atrás eu estava transando com você até você chorar?
Jimin repreende, olhando para o alfa no meio do corredor que leva à porta de Yoongi.
— Eu não chorei.
Jungkook dá de ombros.
— Isso não é o que eu me lembro.
— Eu nunca vou deixar você me tocar novamente.
— Como se você pudesse ficar longe de mim depois que eu fiz você gozar duas vezes.
— Foi uma vez. — Jimin repreende mais uma vez, talvez resistindo ao menor sorriso.
— Eu poderia ter feito você gozar duas vezes se eu quisesse. — Jungkook dá de ombros, um sorriso indiferente se formando em seus lábios.
Jimin revira os olhos, tanto encantado quanto enfurecido com o fato de não ter negado essa afirmação nem por um segundo.
Eles começam a caminhar novamente em direção à porta, Jimin esperando que sua mudança de roupa não seja suspeita. Principalmente porque ele teve que pegar emprestado uma calça de moletom de Jungkook que é um pouco grandes demais para ser dele. Assim que chegam à porta, Jimin estende a mão para abri-la.
— Pêssego?
Jimin se vira para o lado e, sem qualquer aviso, as grandes mãos de Jungkook seguram suas bochechas e seus lábios são devorados em um beijo faminto. Ele empurra Jimin contra a porta, arrancando um gemido dele enquanto morde seus lábios macios. Então, como se nada tivesse acontecido, Jungkook se afasta.
Sem fôlego e atordoado, Jimin consegue recuperar o uso de seu cérebro para perguntar:
— O que eu disse?
— Eu só tenho permissão para tocar em você de novo se eu fingir que nada aconteceu. E apenas quando estivermos completamente sozinhos. E se eu insinuar que fodemos, você vai cortar meu pau fora. — Jungkook retransmite facilmente, sorrindo como um cachorrinho doente de amor, depois de ter ouvido isso durante toda a jornada até aqui.
Apesar de querer entrar pela porta com as mãos na cintura de Jimin e os lábios em seu pescoço, Jungkook sabe por que eles não podem fazer isso. A possível presença de Yuji. Apesar do óbvio elemento inapropriado, há também a questão de confundi-la. Se ela ver Jimin e Jungkook sendo sensíveis, irá querer saber por que e o que isso significa. Será muito para ela entender. Especialmente quando Jimin e Jungkook não tem nenhuma explicação para ela. Não é como se eles pudessem dizer que acidentalmente se agarraram e fizeram sexo contra as janelas, bem, talvez tenham confessado seus sentimentos em voz alta ao falar sobre morar juntos, mas agora eles não têm ideia do que diabos está acontecendo. Não, eles não podem fazer isso. Então, por enquanto eles se odeiam tanto quanto ontem.
— Bom. — Jimin assente. Ele está ansioso que todos descubram, mesmo sem passar pela porta com a língua de Jungkook na garganta.
A porta se abre e Jimin entra, quase esperando que todos estejam ali, apontando para eles e declarando que sabem o que acabaram de fazer. Mas a sala está totalmente vazia. Eles não ouvem nenhum som. Tudo está bastante silencioso.
— Eles provavelmente estão no trabalho. — Jungkook oferece, vendo a confusão de Jimin.
— Certo. Você deveria ir para lá também antes que Namjoon me culpe por suas constantes ausências. — Jimin bufa. Desde que Namjoon comentou sobre o desrespeito de Jungkook pelo trabalho e deu a ele (JM) um olhar aguçado, Jimin se sente um pouco repreendido.
— Quero dizer, meio que é sua culpa. — Jungkook dá um passo à frente, envolvendo casualmente os braços em volta da cintura de Jimin. Ele é imediatamente atingido nos braços, Jimin saíndo de seu abraço.
— O que você está fazendo?
— Estamos sozinhos. — Jungkook afirma como se isso respondesse a todas as suas perguntas.
Revirando os olhos, Jimin declara:
— Você é insaciável.
— Você não tem ideia. — Jungkook dá um sorriso arrogante, os olhos bebendo no corpo do ômega. — Acho que você vai descobrir, no entanto.
— Kook, sério. — Jimin choraminga, o rubor em suas bochechas começando a ficar chato. Ele quer voltar a achar Jungkook apenas irritante, se é que alguma vez o fez.
— Oh, espere, eu não fui demais, fui? Me desculpe, Pêssego. — Preocupação enche a voz de Jungkook, ele dá um passo para trás para não ficar no espaço de Jimin, mas parece que está se segurando, como se quisesse alcançá-lo e tocá-lo. — Eu não queria te deixar desconfortável.
Jimin suspira, embora não esteja aborrecido ou com raiva. Ele está mais confuso sobre por que Jungkook é perfeito. Tudo o que o alfa faz, tudo o que diz, até o jeito que Jungkook olha para ele. É como se o alfa fosse feito à mão pelo próprio Jimin, construído para ser a combinação perfeita.
— Não, você não fez, Jungkook. — Jimin dá um passo à frente, percebendo que quer estar tão perto de Jungkook quanto este claramente quer estar dele. — Eu gosto que você esteja flertando. — Jungkook relaxa visivelmente, principalmente quando Jimin deixa suas mãos se tocarem. No entanto, Jimin fica um pouco tenso. Seus olhos ficam um pouco distantes quando sua respiração torna-se superficial. — Eu só... estou um pouco nervoso. Se vamos morar juntos, não podemos... não podemos ser todo sensível e foder contra as janelas e você não pode me deixar tão molhado, nós tivemos que literalmente esfregar o chão e... — Jimin se interrompe, pensando que talvez ele não devesse ser tão explícito porque parece despertar algo em ambos. Respirando fundo, ele conclui. — Simplesmente não podemos, ok?
Ao terminar, Jimin espera olhar para cima e encontrar Jungkook desapontado ou irritado ou até com raiva. O que ele não espera é encontrar um sorriso surpreso e tonto no rosto de Jungkook.
— Você... você quer morar comigo? — Ele pergunta em voz baixa, como se fosse gritar se falasse mais alto.
— Eu acho que faz sentido... por causa, você sabe, da escola de Yuji e do estúdio... e outras coisas. — Jimin odeia o quão transparente ele é. Se Taehyung estivesse aqui, ele estaria revirando os olhos e provocando-o por estar tão nervoso.
— Eu acho que faz sentido também. — Jungkook concorda com um sorriso orgulhoso, porque foi ele quem apontou todas essas coisas e Jimin concordando parece muito com um elogio.
— Mas se vamos morar juntos, então não podemos ser tão sensíveis, ok? Devemos... nos distanciar. — Mais uma vez, Jimin pensa que receberá algum tipo de reação negativa, mas Jungkook simplesmente assente. É um pouco irritante. Jungkook está fazendo isso de propósito?
Enquanto o alfa está sendo tão complacente, Jimin decide largar tudo nele logo.
— Também eu literalmente não tenho dinheiro, então...
— Sou literalmente um milionário, querido. Posso lidar com alguns invasores por um tempo. — Jungkook brinca, recebendo um golpe no braço por chamar Jimin e Yuji de invasores. — Contanto que você não venda minhas cuecas pelo lance mais alto, estou perfeitamente feliz com o que você quiser. — Jungkook sorri e, por algum motivo, Jimin quer provocá-lo. Talvez seja o rubor que se forma nas bochechas do alfa com as próprias palavras.
— Depende de quanto eles me oferecem. — Jimin dá de ombros com indiferença, mas antes que possa sorrir, braços fortes o envolve e o levanta no ar. Ele deixa continuar por mais alguns segundos do que teria deixado qualquer outra pessoa girá-lo. Ele não sabe por quê. — Ok, ok, chega!
— Estou muito animado! Oh, eu e Yuji finalmente podemos começar aquele anime! Oh, e nós queríamos fazer panquecas de goma, mas Yoongi não deixou. — Jungkook revira os olhos, e Jimin quer chorar. — Então nós podemos fazer isso também!
Um sorriso surge nos lábios de Jimin enquanto observa Jungkook recitar coisas que ele e Yuji planejaram juntos. Sem pensar, ele se inclina para frente e lentamente desliza seus lábios contra os de Jungkook. Quando se afasta, o mais novo está surpreso, mas satisfeito.
— Pelo o que foi isso?
Jimin pensa em sua resposta por um segundo antes de responder:
— Estou animado também.
[...]
Quatro horas pode ser muito tempo, mas Jimin ainda acha que não deveria ser o suficiente para ficar coberto com tantas camadas de tinta. Com o canto do olho, ele observa enquanto Yuji está em um banquinho em frente à pia do café, esfregando três tons diferentes de verde em seus braços.
— Então você apenas... vai morar com ele. — A voz de Taehyung puxa Jimin de volta para a conversa, embora ele faça questão de ficar de olho em Yuji. Taehyung parece totalmente atordoado enquanto prossegue. — O Jeon Jungkook. Você vai morar com Jeon Jungkook.
— Não é tão grande assim...
— É Jeon Jungkook.
— Pare com isso. — Jimin choraminga, o sorriso ficando tímido com a lembrança de quem Jungkook é. — É apenas Jungkook. Eu preciso de um lugar para ficar e isso faz sentido. Além disso, Yuji o ama, eu o a...
Seus olhos se arregalam. Ele olha para Taehyung, cujos olhos estão igualmente arregalados em choque.
— Você estava prestes a dizer que...
— Eu não estava. — Jimin finaliza com os mesmos olhos arregalados. Ele absolutamente não estava. — Eu ia dizer... o tolero.
— Você tem uma maneira estranha de mostrar tolerância. — Tae murmura em sua bebida, erguendo as sobrancelhas sobre a caneca.
— Não é grande coisa. — Jimin reitera, optando por ignorar o comentário do amigo.
— É uma coisa um pouco grande.
— Eu não acho.
— Então você está me dizendo que nenhuma parte de você acha que viver com Jungkook pode significar... — Tae ergue as sobrancelhas em vez de terminar a frase. — Ou levar a...
— Você vai parar com isso! — O sussurro de Jimin grita quando Taehyung mais uma vez ergue as sobrancelhas em sugestão. — Não vou confirmar nem negar nenhuma das minhas crenças sobre essas declarações. Por enquanto, tudo o que direi é que Jungkook fez um argumento sensato e bem pensado. — Jimin termina com orgulho, pensando que não há como Taehyung insistir nos sentimentos dele com isso.
Levando a caneca à boca novamente, Taehyung ergue as sobrancelhas e murmura:
— Tenho certeza de que vocês dois pensaram em muitos motivos.
— Você nunca mais verá a mim ou a minha filha.
Depois de um gole excessivamente alto, Taehyung fala no mesmo tom sugestivo sobre a borda de sua caneca.
— Você vai precisar de alguém para tomar conta quando vocês dois...
— Eu vou encontrar Yoongi e dizer...
— Papai!
Jimin para de ameaçar Taehyung imediatamente. Um sorriso largo estampado em seu rosto quando Yuji aparece ao lado deles com os braços quase limpos, exibindo-os em conquistas.
— Bom trabalho, Yuyu! — Ele aprova, virando os braços dela e fazendo uma anotação mental para lavar o roxo de seus cotovelos mais tarde. — Agora você só precisa pegar sua bolsa e podemos ir para casa.
Enquanto ela foge, Taehyung sorri com a mesma felicidade.
— Casa é onde está a tensão sexual.
Talvez não em seu momento de maior orgulho, Jimin o chuta por baixo da mesa.
[...]
Inalando profundamente e olhando para a imagem de um dragão aninhado em uma bola pronto para dormir, Jimin fecha o livro de histórias e se vira de lado. Yuji está aconchegada ao seu lado, a cabeça apoiada em seu ombro e bunbun squoze incrivelmente apertado em seus braços. Seus olhos parecem pesados, pacíficos, e Jimin pensa em adiar para contar a ela amanhã. Mas ele sabe que não pode. Isso significaria apenas mais um dia em que ele não se sentiria verdadeiramente acomodado. Embora ele adore ficar com seu irmão, é assim que parece. Parece que ele havia pego seu marido o traindo e teve que ficar com seu irmão enquanto luta contra o apelo crescente de um colapso emocional. Considerando que ficar com Jungkook parece simplesmente um trampolim. Por alguma razão, parece uma oportunidade, uma chance para um futuro.
Então, Jimin respira novamente, o cheiro reconfortante de chiclete enchendo seus pulmões e ele deixa seu corpo escorregar para fora da cama, ajoelhando-se no chão para que possa se apoiar no colchão e olhar Yuji diretamente nos olhos. Com a cabeça agora apoiada em um travesseiro e cabelos escuros soltos em volta da cabeça, ela olha para Jimin com olhos dependentes.
— Yuyu... você sabe que eu te amo, não é? — Ela assente com cuidado, suas sobrancelhas se juntando em um pouco de confusão. — E eu faria qualquer coisa por você. Só farei escolhas que beneficiem você. Faremos escolhas juntos, ok? — Com isso a garota sorri, estendendo silenciosamente o dedo mindinho para que Jimin a copie e sele suas palavras em uma promessa. Ela sempre encontra um caminho para o coração de Jimin. — Então, eu quero que você saiba que você está envolvido nesta decisão e se você não quiser, tudo bem, Baby.
— Ok, papai. — Ela acena com a cabeça novamente, sono em sua voz, ela está acompanhando de perto.
Sentindo-se mais satisfeito por Yuji não se sentir pressionada ou sobrecarregada, ele decide finalmente perguntar:
— Como você se sentiria sobre morarmos com Borboleta?
Os olhos dela se arregalam, o sono esquecido, e ela se senta na cama. Jimin esperava por isso, não é segredo que ela está obcecada por sua nova pessoa favorita. Ele esperava que ela gritasse de excitação, ele não esperava que sua filha olhasse para ele com olhos arregalados e esperançosos. As palavras de Yuji são calmas como se ela estivesse com medo de se deixar ser verdadeiramente feliz até ter certeza de que é real.
— Sério? Nós... nós podemos, papai?
— Se você quiser tanto quanto eu... então, sim, nós podemos. — Jimin sorri, permitindo que a garota abra um largo sorriso também. Ela avança, os braços imediatamente envolvendo Jimin enquanto seu cheiro aumenta de felicidade.
Por um momento ela fica em silêncio, simplesmente enterrando o nariz no pescoço de Jimin, sobre sua glândula de cheiro, e soltando alguns gritos de excitação. Mas então, abafada pelo pescoço de Jimin, ela fala baixinho.
— P-papai, você sabe que eu também te amo, certo?
Jimin sorri, carinhoso com ela usando suas palavras anteriores. Ele se afasta o suficiente para olhar para Yuji, mas não tanto para que eles se soltem. Seu coração se parte com o leve indício de lágrimas nos olhos da filha.
— Eu sei.
— Eu não quero que você pense que eu não amei isso antes, p-porque eu amava estar em casa com você, papai, mas... — Ela para, seus olhos seguindo enquanto eles olham para baixo. Jimin não quer apressá-la, ele cuidadosamente esfrega círculos em suas costas até que ela começe de novo. — Às vezes... eu-eu podia ver que você estava triste. — Jimin congela, seu coração parando. Ele foi tão ingênuo por pensar que Yuji não havia notado as noites em que ele chorava sozinho porque Shin não aparecia em casa há dias? Ele pensou que a tinha protegido de sua dor. — E às vezes eu ficava triste lá também. Porque... porque eu esperava que o pai voltasse mas... mas ele nunca estava lá na hora de dormir. Ou na hora do jantar e... — Mais uma vez ela para, caindo nos braços de Jimin e expondo seu coração completamente.
Eles nunca haviam falado sobre isso. A ausência de Shin era algo que eles suspiravam, era algo que eles desculpavam e esperavam para ser resolvido. Mas nunca foi algo que eles conversaram honestamente. Yuji nunca havia realmente dito a ele o quão magoada ela estava e agora, com os olhos arregalados e profundos e sua voz carregada de emoção, Jimin quer chorar por ela. Ele quer abraçá-la com força e nunca mais soltá-la.
— Você não precisa chamá-lo assim, Yuyu. — Jimin sussurra entre eles. Pela primeira vez, ele entende porque Yuji não quer chamar Shin de pai. É a mesma razão pela qual ele não quer chamá-lo de marido. Shin nunca havia agido como um e não merecia o termo.
Ela levanta a cabeça para encontrar os olhos de Jimin e este ouve atentamente, esperando talvez absorver um pouco de sua dor.
— Acho que agora vai ser diferente. — Ela diz com uma mudança de emoção, seus olhos um pouco menos embaçados. — Borboleta te faz feliz, Papai. — Jimin não sabe se é uma pergunta ou não, no entanto, ele acena com a cabeça em afirmação. — Ele também me faz feliz. Ele brinca comigo e toma café da manhã comigo.
A primeira lágrima cai dos olhos de Jimin com a pura simplicidade das palavras de Yuji. O fato de algo tão simples e básico lhe trazer tanta felicidade e amor faz Jimin querer dar a ela o mundo inteiro. Ele quer que ela saiba que ela merece o mundo.
— Ele sempre vai brincar com você e tomar café da manhã com você, Yuyu. — Quando Jimin responde, um sorriso enfeita rosto dele, e seu peito doi quando ele percebe que é porque não tem uma única dúvida nessas palavras.
Antes que ele possa se deixar cair inteiramente em uma fantasia que não tem certeza se merece, Jimin sorri novamente, desta vez especificamente com o propósito de parar qualquer lágrima que ameaçe seus olhos e fazer Yuji dormir. Com um último beijo em sua testa e o doce sussurro de "Boa noite, Yuyu", Jimin sai pela porta com um peso em seu coração que não estava lá antes. Mas ele acha que, talvez, com a ajuda de Jungkook, tudo fiquei bem.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Garotinha esperta. As pessoas acham que crianças não entende certas coisa, ou não sabe a diferença entre amor e não amor. Sabe sim. E Yuji me fez chorar com o qual linda foi suas palavras. Jimin pensando no bem dela e ela no de Jimin. Uau. Shin realmente não merece ser chamado nem de lixo, quanto mais pai.
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