1. Out of control
╴╴╴╴╴╴╴╴╴╴
Bem vindo a minha primeira traduçao ABO. Espero que gostem. Boa leitura!
︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶
O clique de botas pretas batendo no chão de ladrilhos brancos do corredor, depois na grande escadaria, soa na casa cara. O som é puro e perfeito, quase prenunciando a própria presença do macho.
A porta da frente se fecha calmamente, e as chaves prateadas da casa mal fazem barulho quando são colocadas em seu devido lugar dentro de uma pequena tigela na mesa ao lado da porta de vidro. Um grande espelho de prata pende sobre a mesa, enfeitando as paredes limpas e cinzentas.
Olhando para seu reflexo, Jimin faz algumas melhorias em sua aparência que não são nem um pouco necessárias, mas se tornaram parte de sua rotina. Ele passa a ponta do dedo sobre a ponta de seu cabelo loiro, repartido ao meio e preso atrás da orelha, depois sobre a borda carnuda de seu lábio inferior, coletando qualquer camada leve de brilho que ouse se mover do lugar. Finalmente, ele ajusta a gola da camisa até que uma quantidade uniforme de pele esteja aparecendo entre as clavículas e certifica-se de que está enfiada nas calças.
Sorrindo por estar satisfeito, Jimin se endireita e continua a caminhar pelo grande sala. Ele faz uma pequena lista em sua cabeça de todas as coisas que precisa fazer hoje enquanto sobe as escadas para seu quarto. Como toda sexta-feira, a primeira coisa é ir às compras, pegar a roupa do marido na lavanderia e alguns dos salgadinhos favoritos da filha. No entanto, esquecendo sua bolsa, ele fez o rápido desvio para casa primeiro. Apesar de gostar de manter sua agenda estruturada, Jimin sorri casualmente e despreocupado enquanto caminha calmamente para o quarto que divide com seu marido.
Kim Shin, o amor de sua vida. É o que ele repete para si mesmo toda vez que começa a duvidar das palavras. É um mantra simples que ele repete muitas vezes para unir perfeitamente todas as rachaduras que ousam aparecer em sua vida perfeita.
Sua mão agarra a maçaneta da porta, girando-a com facilidade. Ele sorri distraído, talvez um hábito agora, e empurra.
O sorriso, por mais real que tenha sido, cai com tanta intensidade que Jimin acha que seu corpo cairá com ele. De repente, é um esforço até ficar de pé, seus ombros pesados, seu peito ofegando por ar sob o peso. Sua mente clareia, os olhos rapidamente observando a cena, procurando por qualquer coisa que faça sentido, e então com sua visão embaçada, sua mente tonta e pensamento após pensamento, promessa quebrada após incontáveis mentiras desabam sobre ele em abundância.
Kim Shin, o amor de sua vida. Desta vez, quando as palavras vazias chocalham em seu cérebro, elas não encontram os pensamentos amortecidos de segurança e proteção que normalmente faziam, desta vez encontram pensamentos de traição e raiva que destroem o mantra perfeito.
— S... — Jimin tenta falar, mas nada além de ar passa por seus lábios, ele pisca e tenta novamente. — V-você não pode estar falando sério. — Sua voz soa estranha e distante, como se alguém estivesse sussurrando perto de seus ouvidos. Mas Jimin sabe com certeza que foi ele quem as disse porque seu marido e o estranho em cima de sua própria cama agora estão olhando para ele.
— Jimin... — Shin começa, sentando-se e empurrando a pessoa para longe dele, como se antes de Jimin entrar ele (Shin) nem soubesse que o homem estava em cima dele. Isso faz Jimin zombar amargamente.
— Você não pode estar falando sério. — Jimin repete, interrompendo o marido. Porque Shin não pode estar falando sério. Não há nenhuma maneira no inferno dele (JM) ter acabado de deixar sua filha na escola para voltar para casa e pegar seu marido transando com outro homem em sua própria cama. De jeito nenhum a vida dele (JM), pela qual ele deu tudo para dar certo, é uma mentira.
O homem, que a visão de Jimin ainda está muito turva para ver, começa a se levantar. E então Jimin percebe que não é as lágrimas que embaçam sua visão, mas a raiva.
— Sente-se. Porra. Sente-se. — Jimin range em um tom que ele nunca soube que poderia fazer, os dentes estalando sob a pressão de sua mandíbula. Claramente é um que o homem nunca tinha ouvido também, porque seu corpo foi rapidamente pressionado contra o colchão em estado de choque.
— Jimin, não é o que você...
— Você não pode falar. — Jimin levanta a mão, seu tom tão frio que interrompe Shin e o deixa sem palavras, uma visão que Jimin nunca tinha visto antes.
Pressionando a língua em sua bochecha e sentindo todo o seu mundo desmoronar ao seu redor, Jimin finalmente olha para o outro homem. Ele absorve a cena, seu marido há cinco anos completamente nu e encolhido sob as cobertas com seu secretário igualmente nu.
Uma risada amarga e vazia escapa dos lábios de Jimin, ele os lambe rapidamente, arruinando o gloss antes de falar.
— Você está brincando comigo? — Jimin balança a cabeça, engolindo em seco antes de continuar, a voz forte e alta no quarto cheia de tensão.
Onde nada disso parecia real um momento atrás, como algum tipo de piada de mau gosto, agora está começando a parecer muito real. Seu coração começa a bater mais rápido e mais alto até que é tudo o que ele consegue ouvir. Jimin quer levantar a voz por causa disso. Seu sangue corre quente e parece que está queimando sua pele. Ele precisa respirar mais forte, ele precisa ofegar por ar.
— Eu te dei tudo. — Jimin percebe com a voz quebrada, lágrimas reais ameaçando cair pela primeira vez. Sem sequer pensar em suas próximas palavras, elas naturalmente saem de seus lábios. — E-eu parei de dançar. Eu me casei com você porque você disse que ter um filho fora do casamento seria ruim para sua carreira. Eu deixei minha casa e me mudei para a porra de Los Angeles por causa de sua carreira!
A cada coisa nova que passa por seus lábios em sua rápida compreensão, Jimin perde o fôlego e fica mais desequilibrado, mais indignado. A cada coisa nova que ele diz sobre sua vida, é como se ele realmente a estivesse vivendo pela primeira vez, não com o pensamento de fazer seu marido e todos os outros felizes, mas com o conhecimento de que ele nunca havia tomado a decisão de ser feliz, e seu marido também não.
— Oh, porra... — Assim como as lágrimas queimam em Jimin, a compreensão cortando profundamente em seu peito, sua raiva luta contra aquelas lágrimas. — Você me transformou em um maldito clichê. — Ele olha de volta para o marido, apontando com raiva desenfreada. — Você me transformou em um clichê do caralho! Primeiro o clichê casado, fique em casa e faça tudo pelo seu marido e depois... — Jimin pausa, precisando respirar antes que possa enfrentar a próxima realização. — E depois o clichê enganado, traído.
Jimin começa a pensar exatamente no que isso significava. Que ele terá que dizer a todos os seus amigos que seu marido estava transando com alguém pelas costas. Ele terá que dizer a todos que a razão pela qual ele não tem vida própria é porque ele dedicou sua vida a um idiota traidor. E ele terá que fazer isso enquanto recebe olhares de pena. Talvez alguns já estivessem sabendo, até zombando. Mas seus pensamentos não parecem acalma-lo e não lhe dá a chance de percebe-lo racionalmente. Não, eles o bombardeiam com medo e raiva até que ele não possa fazer nada além de gritar para silencia-los.
— E com a porra do seu assistente! — A dupla salta com o volume da voz de Jimin, congelados no lugar e buscando desesperadamente uma explicação convincente para seu comportamento. — Você adora um clichê, não é? — Jimin ri amargamente, mas sua raiva é rapidamente provada novamente enquanto ele continua com olhos ardentes. — O quê? O seu instrutor de tênis está escondido no armário? — Jimin ergue as mãos exasperado enquanto pergunta: — A porra da empregada está debaixo da cama!
— Não, não! — Shin senta-se ansiosamente, tom confiante ao garantir. — Querido, foi apenas o assistente. — Como se fosse uma conquista.
Jimin ferve, e não apenas com o apelido que de repente soa oco e irritante. Sua raiva aumenta dez vezes com a audácia da declaração.
— Ah... você só está transando com seu assistente na minha cama. Na casa em que você mora com seu marido e sua filha. — Lágrimas ameaçam seus olhos mais uma vez, mas Jimin se recusa a deixá-las cair. — Então eu sinto muito, deixe-me esperar lá fora enquanto você termina de transar com ele e então eu posso me desculpar formalmente por exagerar na quantidade de pessoas que falei que você está fodendo! — Jimin coloca um sorriso falso em seu rosto, mas é quase mais ameaçador do que quando ele está a segundos de mostrar os dentes e rosnar.
— E-eu realmente deveria ir... — Uma voz soa e pelo menos ele tem a decência de soar envergonhado. No entanto, Jimin não conseguiu digerir aquele tom, porque tudo o que ele consegue ouvir naquele momento é a voz que o havia ligado inúmeras vezes para informá-lo de que Shin chegaria tarde do escritório, ou estenderia sua viagem de negócios, ou perderia seu aniversário.
— Fique bem aí, porra. — Jimin fala baixando o tom e atirando adagas no homem, o secretário rapidamente se acalma.
Talvez seja porque ele (JM) quer que o homem testemunhe sua raiva, se sinta ameaçado e envergonhado ou talvez seja porque ele ainda não consegue acreditar inteiramente que a visão à sua frente é real, qualquer que seja o motivo, Jimin sabe que não irá deixá-lo ir ainda.
— Jimin, apenas deixe-o ir. — Shin fala severamente, quase como se Jimin estivesse sendo irracional. E quando Jimin inclina a cabeça, os olhos se estreitando e aguçando a ponto de doer só de olhar para ele, Shin rapidamente percebe que aquele foi o movimento errado.
— Você nunca deu a mínima para mim, não é? — Jimin começa. O som de sua própria voz, oca e fria, o deixa enjoado. A expressão vazia que ele recebe de volta não ajuda em nada com a náusea. — Você... — Quando Jimin se sente fraquejar, ele imediatamente para, percebendo que gosta daquele tom áspero muito mais do que deste. — Você sempre amou tudo mais do que a mim. — Ele fala friamente, sua garganta parecendo que havia engolido vidro de quão alto ele está gritando e seu corpo também mostrando a dor... tremendo e tenso.
É como se toda a tensão dentro de Jimin estivesse crescendo e aumentando, não apenas desde o momento em que ele entrou neste quarto, mas no momento em que concordou em se casar com Shin e parar sua própria vida em favor da dele. Embora Jimin tenha pensado que finalmente o havia liberado com as palavras que sairam de seus lábios, o sentimento dentro dele não cede. Sua raiva belisca suas veias, seu sangue quente e ardente, reivindicando cada um de seus membros e convencendo-os a fazer Shin pagar. Para fazê-lo pagar por amar tudo mais do que ele.
Seu olhar desliza de Shin para o troféu de golfe que está na estante do outro lado da sala. Jimin havia passado horas não apenas na partida chata, mas também na cerimônia de premiação que Shin insistiu ser mais importante do que comparecer ao aniversário do melhor amigo dele (JM).
— Você ama isso mais do que a mim! — Jimin exclama exasperado, caminhando até o enfeite de vidro com uma quantidade injustificável de ódio por um objeto inanimado, e quando ele finalmente o sente em sua mão, aquela tensão estala.
Ele ergue o braço e o deixa cair com força, o troféu se estilhaçando no chão de madeira e inundando a sala em cacos. E com o zumbido do cristal fresco em seus ouvidos, um pouco daquele ódio se esvai.
— Jimin! — Shin chama com um suspiro, desta vez seu tom é zangado, profundo e afiado como o vidro no chão, algo que Jimin teria obedecido. No entanto, agora, tudo é ruído branco, até mesmo encorajamento.
Jimin não consegue parar, suas pernas estão levando-o ainda mais para baixo na estante embutida antes mesmo que ele registre e seus olhos se fixam em outro troféu de outro ano de tortura.
— Isso! — Jimin fala e mais uma vez está destruindo a peça e a dor que ela lhe causou.
Antes que alguém possa reagir, Jimin pega um vaso que Shin havia comprado de uma viagem de negócios de duas semanas. Ele se lembra de ter dirigido para o aeroporto com os dois homens em seu carro, de ter sorrido e acenado quando eles foram embora e então pegado-os duas semanas depois com sua única descrição da viagem sendo a porra desse vaso estúpido.
Ele pega o objeto e com tanta força que doía os braços, arremessa-o no chão. Este solta o som mais alto quando ricocheteia e se junta aos estilhaços. Enquanto Jimin olha para os pedaços de argila e vidro misturados o primeiro sorriso genuíno começa a aparecer em seus lábios.
— Você é um idiota do caralho, Shin! — Jimin fala entre respirações enquanto continua seu discurso, levantando a mão para tirar o cabelo dos olhos. Seus olhos encontram os de Shin, e ele se depara com um olhar que nunca tinha visto antes.
As narinas de Shin estão dilatadas e sua mandíbula apertada, mas Jimin não se importa nem um pouco. Na verdade, ele sorri mais largo.
— Você é um mentiroso. — Jimin usa um braço para empurrar inúmeros livros das prateleiras de Shin no chão. — Patético. — Ele abre as portas do armário e começa a tirar suas roupas para jogá-las no chão. — Horrível na porra da cama! — Jimin chuta sua mesa de cabeceira, olhando para cima para ver a tentativa de comportamento calmo de Shin rachar, ele está a segundos de atacar e aquele comentário sobre ser ruim na cama pode ter feito isso. — Manipulador. — Ele pega outro ornamento de Shin e ergue o braço, jogando com força total em uma foto emoldurada dele e de alguns de seus colegas de trabalho em uma viagem pendurada na parede, uma foto pela qual Jimin se sente mal toda vez que a vê, vendo o braço de Shin nas costas de seu assistente e lembrando que aquilo foi mais importante do que assistir à peça da escola de sua própria filha. — Traidor.
Com a última palavra, Jimin encara a cama, pegando o par se abaixando com o objetivo de evitar qualquer fragmento que voasse em sua direção. Seu peito arfa, queimando a cada respiração e seus membros doem com a repentina explosão de energia. Metade de sua camisa saiu da calça e está pendurada em seu ombro, ele passa as mãos pelo cabelo para remover as mechas bagunçadas na frente de seus olhos, mas não consegue sentir nenhuma dor porque a adrenalina está correndo em suas veias e sua mente ainda grita que não é o suficiente.
— Então, por que eu deveria continuar amando você quando você claramente não me ama?
Shin sustenta seu olhar com a pergunta e uma pequena parte de Jimin espera por uma resposta, espera que o homem negue as palavras e se desculpe, que diga a ele que o ama e nunca parou. Talvez isso não seja o suficiente para perdoar o homem, mas com certeza faria algo para aliviar a maneira que seu coração rachou e quebrou sob a pressão de cada mentira perfeita que ele vinha dizendo a si mesmo para tentar se controlar. Mas tudo o que Shin faz é olhar para baixo.
Um aceno indetectável da cabeça de Jimin o tira dessa esperança. E nunca mais a terá. Ele lambe os lábios novamente, inclinando a cabeça enquanto pergunta.
— Sabe o que mais você sempre amou mais do que a mim?
Shin olha para cima, a perspectiva de algo mais sendo quebrado envolvendo-o mais uma vez.
— Aquela porra de carro estúpido.
— Não! Não, não, não! Jimin! — Os olhos de Shin se arregalam no primeiro pedaço de emoção real que ele demonstrou o dia todo. Ele se esforça para sair da cama e parar Jimin, mas este já havia saído do quarto sentindo um prazer inegável ao ouvir o vidro no chão quebrando sob suas botas.
Enquanto desce a escada, os saltos batendo em cada degrau com um baque estrondoso, tudo o que Jimin sente é uma raiva tão ofuscante que lhe oferece clareza. A caminho da porta, ele nota o caddie segurando tacos de golfe no corredor, pronto para o treino de Shin depois do trabalho. Seus olhos se estreitam quando ele estende a mão e pega um taco, rosnando, "esses fodidos também", antes de levantar uma perna e chutar o caddie, enviando os tacos por todo o chão. No entanto, ele não para seus passos largos quando vai para porta da frente e a abre.
Uma vez do lado de fora, seus olhos examinam a área, e uma mistura de amargura e felicidade o invade quando ele finalmente encontra o carro estacionado na rua deles. Os movimentos de Jimin imediatamente recomeçam enquanto ele balança o taco e o apoia em seu ombro enquanto pensa em todas as vezes que este carro havia estacionado ali em vez de em sua entrada na tentativa de diminuir as suspeitas. Filho da puta.
— JIMIN! NÃO SE ATREVA!
Jimin nem se mexe, nem mesmo olha para trás para ver Shin na porta da frente com a cueca que ele deve ter colocado às pressas.
— EU QUERO DIZER ISSO, JIMIN!
Mesmo quando os vizinhos começam a deixar suas casas com a comoção e os corredores que passam diminuindo o ritmo, Jimin não para, nem se deixa sentir envergonhado.
Não, os olhos de Jimin ardem naquele carro assim como a imagem de seu marido transando com seu assistente em sua cama queima em sua mente, e nada faz Jimin parar até que ele finalmente encontra o Bugatti Chiron Pur Sport que custou milhões a Shin.
— Jimin! Eu juro que vou chamar a polícia se você colocar um dedo nesse carro! — Shin para de andar quando Jimin alcança o carro, com medo do que o ômega fará se ele se aproximar. Shin levanta as duas mãos enquanto encara o olhar enfurecido no rosto de Jimin, não se importando de estar quase nu e parado no meio da estrada com várias pessoas assistindo. Ele nunca tinha visto seu marido assim, tão imperfeito e desequilibrado, seus olhos selvagens e mandíbula cerrada, então ele não tem ideia de quão longe esse Jimin irá.
Jimin se vira para encará-lo, ele também para e observa a área, o secretário segurando um lençol contra o corpo na porta da frente e os vizinhos que olham entre as três pessoas e lentamente montam a cena na frente deles, seus rostos já contorcendo-se em escândalo e choque. Então seus olhos se encontram com os de Shin em desafio. Jimin também não se importa que as pessoas o observem, cabelos e roupas bagunçados com um taco de golfe apoiado em seu ombro e olhos selvagens. Ele não tem certeza se Shin cumprirá sua ameaça, tudo o que ele sabe é que nesse momento ele não se importa.
Os lábios de Jimin formam um sorriso, a adrenalina tomando conta dele e dando-lhe força para levantar o taco de golfe e derrubá-lo com mais força do que seria capaz. O pára-brisa racha e com outro e outro golpe rápido, quebra.
Shin grita, baixo e gutural, embora não possa avançar para parar Jimin, já que seus movimentos são muito poderosos e imprevisíveis. Ele observa com dor não adulterada enquanto Jimin derruba o taco repetidamente, na outra janela, nas portas e nos faróis.
Suspiros e fofocas surgem ao redor deles quando Jimin perde o controle. O suor gruda em sua testa e seu cabelo voa ao redor de seu rosto enquanto todo o seu corpo se dedica a cada golpe. O próprio taco começa a se curvar com a pressão intensa e implacável com que atingia o carro caro. Enquanto o corpo de Jimin queima, doi, lateja e finalmente cede, ele olha para Shin e vê a primeira lágrima que ele já tinha visto no homem cair em sua bochecha, e de repente ele (JM) não está mais com dor.
Jimin sopra o cabelo dos olhos com um bufo e apenas observa, os lábios puxado em um sorriso alegre quando percebe que está finalmente, finalmente sentindo algo.
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
──── ──────── ────
︶︶︶︶︶︶︶︶︶︶
O que acharam desse capítulo? Bem triste né? Descobrir que sua vida perfeita é uma completa mentira, que você estava sendo traído esse tempo todo. Nossa. Muito doloroso. Mas qual a consequência para o surto do Jimin? Descobriremos no próximo capítulo.
Agradeço a todos pelo apoio ao ler, votar e comentar. ♡
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top