Noah Urrea

Acordo e busco por Any na cama, mas ela não está, apenas seu perfume impregnado por todos os lados. Ao lado da cama, há um bilhete deixado por ela, e diz que irá encontrar Carol na praia.

Provavelmente ela saiu cedo, pois sua parte da cama está fria e ainda são 8h da manhã.

Aproveito sua ausência e desço para fazer um café para quando ela chegar e não demora muito até que ela entre pela porta, com as sandálias nas mãos e um cabelo molhado de água salgada.

— Oi?

— Oi!

— Você viu o bilhete?

— Vi! — respondo — Se divertiu? — pergunto enquanto beijo o topo de sua cabeça.

—Me diverti! — responde e pega um copo de suco no balcão e leva até a boca o provando, mas ela faz uma careta.

— O que foi? Não gostou? — zombo.

— Não está ruim... só está um pouco... estranho.

— Eu sabia que deveria ter pego o de caixa.

— Deveria. — diz e sorri debochadamente — Digamos que seus dotes culinários estão ultrapassados.

— É, estão... — digo malicioso — Mas e os outros dotes?

— Quais dotes está se referindo, Sr. Urrea? — pergunta, não tão inocente.

— Ah! Já se esqueceu, garotinha? — perguntou e a pego pelo quadril. Me suspendendo e colocando-a sentada no balcão de mármore branco de nossa cozinha.

— Poderia me fazer lembrar? — ela pede.

— Já que insiste... — digo e abro suas pernas, me colocando entre elas e afastando sua roupa de baixo.

Any Gabrielly Urrea

Ele passa os dedos lentamente entre minhas coxas e com leveza, me toca deliciosamente, enquanto morde meu pescoço e minha visão fica turva. Quando estou chegando aquele ponto de êxtase, ele me tira do balcão e me coloca de costas e apoio as mãos apoiadas no balcão, enquanto ele abre meu vestido e distribui beijos quentes e molhados por minha nuca e costas. Quando ele termina de desamarrar a pequena corda, minha calcinha já está no chão e uma onda de desespero para tê-lo me invade, como se eu precisasse daquele homem para sobreviver. Sinto que ele desce as calças e prende meu corpo no balcão e passa a mãos por minhas pernas, como quem confere se estou pronta para recebê-lo mais uma vez.

Seu membro e encaixado na minha entrada e lentamente, ele se encaixa e gemo.

Noah começa a se movimentar e eu não posso descrever o prazer que sinto por todo o meu corpo, levado como centro de minha feminilidade. Ele se mexe com estocas firmes e ritmadas para dentro de mim, enquanto suas mãos estão apartando as minhas fortemente por cima e não consigo controlar os movimentos de meu pescoço que insiste em apoiar em seu corpo, enquanto ele morde minha pele e beija o local em seguida. Ele acelera seus movimentos em um ritmo delicioso, enquanto leva seus dedos aos meu clitóris e massageia, enquanto entra e sai de mim e morde a pele de minha nuca. Gozo ali mesmo sem pudor algum enquanto minha visão sai totalmente de foco e logo vem comigo em seguida e goza também.

— Você está bem? — pergunta-me, com seu hálito quente sobre minha pele.

— Estou! — digo feliz.

— Vem, vamos tomar um banho. — diz e me puxa pelo braço, me levando em direção ao banheiro, onde ele me lava, sem nenhuma malícia, como quem deixa meu corpo descansar. Pelo horário que acordei, o sono ainda está presente, então, decido dormir um pouco e Noah fica comigo, até que eu adormeço.