avisos: leitora feminina, flerte indesejado, comportamento protetor/possessivo (mas não de uma forma tóxica), menções a bebidas (não especificado se é álcool ou não), uma palavra que eu acho que pode ser classificada como um palavrão?? me avise se esqueci de alguma

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"Oi."

Você pula levemente. “Ei. Você me assustou,” você solta uma risada nervosa pelo nariz. Por que Luke estava demorando tanto?

Você e seu namorado tinham ido à fogueira do dia 4 de julho — juntos, obviamente — e ele tinha desaparecido, mencionando algo vago sobre bebidas e os gêmeos Stoll (provavelmente procurando seu estoque mais recente de refrigerante, contrabandeado, é claro) quando um campista um pouco mais velho se aproximou de você. Você o reconheceu como um campista da Apollo — você o tinha visto treinar com arco e flecha; ele era bom.

Ele se senta ao seu lado na areia, um pouco perto demais para você ficar totalmente confortável. Seus olhos correm freneticamente, procurando por um de seus irmãos para salvá-la - mas Silena estava aconchegada com Beckendorf, testas pressionadas e rindo enquanto Lacy estava conversando com um campista mais novo. Você xinga internamente, o resto de seus irmãos ou chapinhando no oceano ou ajudando a preparar a exibição de fogos de artifício. Você oferece ao campista desconhecido outro sorriso forçado em uma tentativa inútil de quebrar o silêncio constrangedor.

Qual era o nome dele? Algo que começasse com "M", talvez?

"O que uma garota bonita como você está fazendo sozinha?", pergunta o garoto misterioso — um pouco direto demais, na sua opinião, para alguém que você mal conhece.

Você dá uma risadinha, esperando que pareça apreciativa do elogio básico. Mesmo depois de estar nessa situação agonizante em várias ocasiões, você não melhorou em lidar com elas. Você suspira melancolicamente. Se ao menos sua mãe tivesse lhe dado poderes para deter atenção indesejada, bem como atraí-la.

“Uh… Estou esperando. Pelo meu namorado .” Você garante que vai dar ênfase extra ao título. Ele sorri, imperturbável.

“Que namorado de merda, hein?” Ele diz satisfeito, interpretando a situação completamente errado para fantasiar seus próprios caprichos, acompanhado do suspiro de simpatia mais falso. Dá vontade de gritar.

“ Não , na verdade-”

“ Na verdade , o namorado 'de merda' está bem aqui.”

Você não consegue evitar de exalar alívio, músculos relaxando ao mero som da voz de Luke. Você se levanta, virando-se para encará-lo. “Luke.”

“Ei, boneca.” O brilho gravado em suas feições esculpidas (dirigido ao flertador detestável) contrasta muito com a doçura pegajosa de sua saudação. “Quem é seu amigo?”

Você tenta não bufar. “Uh…”

Ele não espera por uma resposta, envolvendo um braço feroz em volta dos seus ombros. Você se derrete nele. "Algum problema, amigo?"

Um sorriso divertido se insinua em seu rosto, e você tem que morder o interior de sua bochecha para não rir. Luke nunca chama ninguém de "amigo".

“N-não, claro que não, eu só estava…” o campista da Apollo gagueja.

Luke levanta uma sobrancelha loira. “Só?”

“Fazendo companhia para ela!” ele deixa escapar, já começando a se afastar da conversa.

Luke olha para o chão, os lábios se curvando para cima em um sorriso frio. "Bem, para a próxima vez, não se preocupe. Eu te levo comigo da próxima vez, querida, se você se sentir sozinha, ok?" ele sorri afetadamente, meio brincando para seu entretenimento, meio falando sério, querendo afastar o garoto desavisado. A essa altura, ele já foi embora e Luke se inclina para sussurrar, a mão apertando levemente sua cintura enquanto seus lábios roçam a concha de sua orelha. " Minha garota", ele murmura

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