9. nove
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Vamos cer como Hoseok e Yoongi se conheceram e se apaixonaram..... Amo Sope.
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Flashback
Idade: Yoongi 26 - Hoseok 21
Isso não poderia estar acontecendo. Isso não poderia estar acontecendo.
Hoseok quis chorar ao ler, pela terceira vez, 'Pagamento recusado' na tela da máquina. Ela apitou forte e alto, alertando a ele e a todos os compradores próximos que seu cartão foi rejeitado mais uma vez. A mortificação o engoliu inteiro e o caixa apático olhando para ele enquanto informava que ele estava segurando a fila, como se Hoseok não soubesse disso, não estava melhorando a situação. Seu pequeno saco de mantimentos já havia sido levado pela mulher de cinquenta e poucos anos que parecia não se importar menos em estar lá.
Só piorou quando lhe pediram dinheiro, com o que ele parecia, um caixa eletrônico ambulante? Não, ele era um estudante universitário falido, então o que era dinheiro, onde estava o dinheiro, por favor, aponte para Hoseok que daria qualquer coisa para ter o luxo de ter dinheiro em sua vida, porque ele não tinha dinheiro. Ele se recusou a estender a mão para sua irmã quando ela já fez o suficiente por ele, mas Deus, era deprimente que ele não pudesse pagar um total inferior a vinte dólares. E cada item era uma necessidade absoluta; ele estava literalmente sem nada no dormitório, então ele não conseguia escolher nada para diminuir o preço. E ele não podia arriscar sua saúde pulando outra refeição, mas foda-se, era assim que parecia.
— Eu uh, não tenho nenhum dinheiro comigo. — Ele lambeu os lábios secos e tropeçou nas próximas palavras. — Eu poderia ligar para o meu banco, acabei de receber, então não sei por que isso não está funcionando, talvez seja você? — Ele tentou e esperou que não soasse tão desesperado quanto parecia.
O caixa finalmente assumiu uma expressão de forte aborrecimento direcionada a Hoseok.
— Olha, cara. Você está atrasando a fila. Eu não me importo com o que você faz, desde que pague, apenas deixe o próximo cliente passar. Vou fazer uma pausa em cinco minutos, então.
Uau, muito idiota. No meio de se afastar e pegar o telefone, duas coisas aconteceram simultaneamente com Hoseok. Uma foi ele percebendo que seu telefone não tinha serviço e a outra foi alguém chamando ele lá trás, dizendo para ele esperar. Sentindo-se totalmente esgotado, Hoseok olhou por cima do ombro e viu um homem mais baixo que ele, e talvez mais velho, com cabelos escuros sobre olhos castanhos penetrantes que estavam fixos nele.
— Eu pago isso. — A voz mais baixa inesperadamente cortou profundamente Hoseok.
Confuso, ele soltou um articulado.
— Hein?
Mas o estranho não estava mais prestando atenção nele.
— Adicione isso as compras. — O estranho instruiu o caixa calmamente, indicando sua pequena pilha de mantimentos, seu tom um ronronar de timbre profundo que não combinava com seu rosto oval suave de feições bonitas. Hoseok olhou estupidamente para o estranho que tirou o cartão da carteira. — Isso é débito.
Assim que tudo começou a se deslocar, Hoseok gaguejou.
— Espera espera...
— Vá em frente. — O caixa murmurou e o estranho passou seu cartão na máquina, esperou um segundos e logo o recibo estava sendo impresso.
Um Hoseok confuso começou a se debater.
— Oh meu Deus, você não precisava... eu poderia... eu estava apenas... eu sinto muito, por favor, deixe-me pagar de volta...
— Aqui. Não se preocupe com isso garoto, não tem problema. — O homem disse enquanto entregava o saco de Hoseok e começava a se afastar.
Com o coração batendo forte, Hoseok correu atrás dele sem pensar duas vezes. Para um homem baixo, ele caminhava em passos firmes.
— Pelo menos deixe-me agradecer adequadamente! Juro que recebi, só vou levar um momento para entrar em contato com o banco para ver o que diabos está acontecendo.
— Eu disse para não se preocupar com isso. Eu já passei por isso, sei como é, então nunca ficaria alí parado vendo alguém passar por isso também.
— Pelo menos me diga seu nome, então?
O homem parou de andar, seu único saco pendurado em dois dedos mais longos enquanto ele se virava para enfrentar Hoseok. À primeira vista, ele poderia parecer intimidador, mas de perto, ele era tão lindo com olhos castanhos mel e cílios longos e pele iluminada pela lua que pegou Hoseok desprevenido.
— Como isso beneficia você.
Hoseok fez beicinho, lábios puxados para baixo e covinhas à mostra.
— Eu me sinto uma merda que você teve que pagar por mim. Eu aprecio isso e quero agradecer genuinamente, você não entende como literalmente salvou minha pele. Então café? Almoço por minha conta? Algo? Eu tenho dinheiro, meu cartão é apenas, bem, eu não sei o que há de errado, mas vou descobrir.
— Aish. Ok garoto, café soa bem, mas não agora. Aqui, me ligue amanhã antes do meio-dia e eu vou deixar você saber onde podemos nos encontrar. — O homem entregou a Hoseok um cartão de visita? Lendo sobre isso, as sobrancelhas do mais novo se ergueram. Um conselheiro? Um do tipo consultor de casamento? O homem parecia muito jovem para segurar esse tipo de cartão que Hoseok só achou mais cativante e impressionante sobre ele. Aceitando o cartão e reprimindo sua curiosidade repentina, Hoseok deixou escapar um sorriso radiante por seus lábios.
— Soa como um plano. Mas espere, eu não posso saber o seu nome? Eu sou Hoseok, Jung Hoseok.
O homem, já meio virado, olhou para trás quando Hoseok falou e respondeu:
— Yoongi. Min Yoongi.
[...]
Min Yoongi, Hoseok descobriu tinha muito em comum com ele. Após o primeiro passeio, que foi café como prometido, Hoseok descobriu que o homem era cinco anos mais velho que ele, morou com seus dois amigos e recentemente concluiu seu bacharelado em psicologia. Ele também era uma pessoa privada, mas Hoseok respeitava isso. A primeira impressão de Yoongi sobre Hoseok foi que o mais novo compartilhava muito. Mas, de alguma maneira ele achou... fofo. Hoseok era estudante de dança em período integral com um emprego de meio período e tinha uma irmã mais velha.
Foi no terceiro passeio que Hoseok percebeu que eles compartilhavam muitas semelhanças no que gostavam. Por exemplo, música. De alguma maneira, esse tópico nunca falhou em aproximar as pessoas e para eles não foi diferente, mas foi porque Hoseok nunca ouviu ninguém tão apaixonado quanto Yoongi enquanto falava sobre isso. A maneira como os olhos do homem mais velho ficaram intensos e como ele usava muito as mãos ao descrever ou contar histórias relacionadas à música era fascinante para Hoseok. Yoongi também tocava piano. Isso explicava suas belas mãos.
Para Hoseok, a música era o sangue em suas veias, era o ritmo que o movia e motivava, o mantinha em movimento. E ele refletiu a mesma alegria que Yoongi tinha ao falar sobre música com orgulho, e se Yoongi tivesse a opção de ouvir Hoseok falar sobre dança o dia todo, com certeza ele escolheria.
Eles não sabiam quando isso aconteceu ou como, mas gradualmente seus passeios foram rotulados como encontros, e a zona amigável em que eles ficavam quando estavam perto um do outro lentamente evaporou enquanto uma vibração maior e mais inebriante os unia. E então, a noite em que finalmente oficializaram aconteceu quatro meses depois de se conhecerem. Yoongi estava levando Hoseok para casa depois de jantar com Seokjin e Namjoon. Hoseok conheceu o casal Kim dois meses depois de conhecer Yoongi e, embora a princípio tenha sido intimidado pela dupla aspirante, eles o aceitaram com braços calorosos e nunca mais o soltaram, para grande aborrecimento de Yoongi. A viagem de carro foi tranquila e pacífica, sem uma bolha de ar tensa a ser sentida. E então o novo telefone de Hoseok, um presente de Yoongi, tocou.
A notícia da morte de sua mãe deveria tê-lo incomodado mais, mas Hoseok só podia sentir um entorpecimento enquanto olhava pela janela do carro. Eles estavam estacionados do lado de fora do prédio de seu dormitório. O céu noturno estava coberto de lavanda e turquesa desbotada, e a primeira pitada de estrelas começou a brilhar. Vagamente, ele se perguntou se aquela era sua mãe. Então ele riu secamente e não viu a preocupação estampada no rosto de Yoongi. Ele apenas olhou quando uma mão grande foi colocada sobre a sua, dedos longos entrelaçados gentilmente com os dele.
— Sinto muito pela sua perda.
— Não fique, docinho. Estava prestes a acontecer. — O mais novo murmurou essa última parte, ficando bastante irritado com o ardor em seus olhos. Ele virou o rosto, incapaz de decifrar o que estava sentindo e não querendo que Yoongi visse qualquer gama de emoções que estivessem passando por seu rosto. E então, de repente, ele estava derramando tudo. Desde quando sua família começou a piorar até a batalha de custódia de seus pais sobre ele e como ele chegou onde estava agora,
Hoseok contou tudo a Yoongi, do começo ao fim. Lágrimas silenciosas vazaram e a dor foi com elas, deixando Hoseok se sentindo muito mais leve, mas culpado por descarregar tudo isso sem aviso prévio. Ele olhou para Yoongi, com marcas de lágrimas pintando suas bochechas e deu uma risada aquosa que era mais um gorgolejo.
— Desculpe, eu...
Yoongi o silenciou inclinando-se sobre o console e juntando seus lábios suavemente, uma mão em concha sob o queixo do mais novo gentilmente. Hoseok fechou os olhos com o impacto e timidamente devolveu o beijo lento, o coração gaguejando descontroladamente enquanto Yoongi o puxava para mais perto. Quando eles se separaram, Yoongi fez questão de mantê-los próximos, sua testa tocando a de Hoseok e ambas as mãos agora segurando as bochechas do mais novo.
— Não se desculpe. — Ele murmurou e acariciou a pele úmida de Hoseok. Era a realidade, claro, mas ainda assim, doeu em Yoongi ver Hoseok infligido com qualquer tipo de dor. — Eu sempre vou te ouvir. Você pode falar comigo, venha até mim... fique comigo. — Yoongi se afastou um pouco e olhou nos olhos castanhos brilhantes. — Estou aqui, tudo bem?
Hoseok piscou os olhos lacrimejantes.
— Eu te amo. — Foi quando os olhos de Yoongi se arregalaram que Hoseok registrou o que disse e prontamente se afastou do outro, cobrindo a boca. — Oh meu Deus, sinto muito.
Recuperando-se mais rápido do que esperava, Yoongi fechou os olhos para não demonstrar que estava se divertindo. E pensar que ele se apaixonou pelo estudante falido para quem pagou as compras.
— Não se desculpe.
Hoseok tagarelava nervosamente.
— Mas eu... eu não me...
Com os olhos arregalados, Yoongi encarou o mais novo.
— Diga que você não quis dizer isso e eu vou socar você. Agora venha aqui. — Hoseok vacilou, mas quando Yoongi acrescentou um aviso: — Não me faça repetir. — Ele caiu no abraço, arrebatado pelo calor e conforto. Ele sentiu a mão de Yoongi deslizar por seu cabelo e fechou os olhos quando dedos gentis começaram a pentear suas mechas. — Sabe, originalmente eu sonhava em me tornar um rapper. Escrevi música enquanto crescia, foi uma rota de fuga da minha vida. Isso me ajudou a lidar com minha depressão e ansiedade, uma liberação terapêutica.
Yoongi continuou:
— Sou filho único, mas meus pais e eu não concordamos exatamente. Era meu pai principalmente, nada do que fiz o agradou. Fui um filho decepcionante, eu acho, não sei, mas me lembro de chorar por tanto tempo. Eu pensei que eu era o problema e pensei em me matar, para acabar com tudo. Então eu conheci Namjoon e Jin. Esses dois pombinhos idiotas não me deixavam em paz, e logo me vi mais na casa deles do que na minha. As toxinas dentro de mim ainda estavam lá, mas não sufocantes. Então veio o último ano e conheci Suran. Encontrei-a no telhado da escola de pé na borda pronta para pular. Foi como se algo tomasse conta de mim, como um tapa inesperado na cara ao vê-la vermelha de tanto chorar e com o visual de quem desistiu. Ela era eu, quando eu estava no escuro. Eu estava olhando para mim e doeu muito mais do que eu jamais imaginei saber que ela estava passando pelo que eu passei, percebendo o quão perto eu estive naquela borda. Naquele momento, tudo o que eu queria era salvá-la. Eu queria que ela soubesse que ela não estava sozinha.
Yoongi não parou de falar:
— Fiquei lá em cima com ela por três horas apenas conversando com ela, contando a ela sobre minha música e como ela era uma válvula de escape, contei a ela sobre Namjoon e Jin e perguntei qual era sua comida favorita para que Jin cozinhasse para ela. Ela se abriu lenta mas seguramente e me disse que adorava cantar. Perguntei se ela cantaria alguma coisa para mim, mas ela cantarolou, o que ainda era lindo. Quando ela finalmente desceu, nos abraçamos. Nós choramos. Nas quatro horas seguintes, ela derramou todos os seus demônios para mim e isso me fez perceber que havia tantas pessoas no mundo como ela, como eu. Lutando e lidando sozinho com seus pensamentos sombrios, envolto em depressão e pensando que a única saída é acabar com a própria vida. Eu a acompanhei até em casa, salvamos os números um do outro e somos melhores amigas desde então.
Ele continuou
— Eu ainda escrevo música de vez em quando, mas finalmente decidi que um rapper não era o caminho para mim. Eu queria ajudar as pessoas, como fiz com ela. Eu queria que qualquer pessoa com algum problema viesse até mim. Eu fui terapeuta no começo, mas depois de me aprofundar mais nesse campo, gravitei em torno de um conselheiro matrimonial. Também pode ser culpa de Namjoon e Jin, já que eu sempre fui o intermediário sempre que eles brigavam. — Yoongi resmungou essa última parte antes de suspirar baixinho. — Eu ainda tinha problemas para lidar, às vezes. Mesmo agora, ao ajudar os outros, os feitiços vêm e vão. Mas então você apareceu e seu feitiço ficou mais forte. Eu também te amo. — Yoongi murmurou. Depois de algumas batidas lentas de silêncio, Yoongi de repente se viu tentando sustentar o peso alto e feliz que Hoseok estava colocando em seus braços, mas um ajuste perfeito.
[...]
Fim do Flashback
Mesmo agora, todos esses anos depois, Hoseok permaneceu assim para Yoongi. E quando ele entrelaçou suas mãos juntas, ele sabia que nada mudaria, tiraria ou substituiria isso para ele.
— O momento em que peguei esta mão foi o momento em que prometi para sempre. Casando ou não, casamento não vai mudar isso. — Yoongi interrompeu a brincadeira infantil da qual ele perdeu um pedaço e levou o dedo anelar de seu namorado atordoado à boca e o beijou. — Se você quer um anel...
— Não, eu só quero você. — Hoseok mudou a posição das mãos e deu um beijo suave na parte interna do pulso de Yoongi.
— Oh meu Deus, pessoal, isso não é justo. Você não pode fazer isso comigo e esperar que eu fique quieto sobre um casamento. — Jin choramingou e se virou para Namjoon, puxando o braço de seu marido. — Baby, diga a eles para pararem agora.
Mas o foco de Namjoon estava no servidor vindo em sua direção com suas refeições.
— Ótimo, a comida está aqui!
— Yahhhh..
CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Kkkkkkkkkkkkkkkkk Jin meu amor, não seja dramático. Hihihihi 🤭
Espero que tenha gostado desse capítulo e do encontro do Sope. Agradeço a todos por tirar tempo para ler e comentar. Obrigado ❤️♥️
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