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Jimin e Taehyung estão matando a saudade juntos, já que Tae viaja muito. Vamos continuar de onde paramos: Tae dando presente de aniversário atrasado para Jimin.
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Óleo corporal, um certificado pago de sessão de massagem de duas horas, amêndoas cobertas de chocolate feitas de uma fábrica de chocolate que Taehyung visitou em Paris e um vibrador roxo, que Jimin enfiou de volta no saco imediatamente após perceber com um rosto corado enquanto Taehyung ria dele, foram cuidadosamente colocados ao lado de Jimin na mesa (sem vibrador à vista) uma pequena mão enfiada no fundo da bolsa com um beicinho.

— Eu não posso acreditar que você ia me ver desembrulhar a porra de um vibrador em público. — Jimin murmurou enquanto inspecionava a bolsa e encontrou o último item. Segurando-o com firmeza, Jimin puxou-o para fora e seus olhos se arregalaram quando ele finalmente revelou seu último presente. — Um planejador? — Era azul bebê. Na capa, em letras douradas e pretas, lia-se 'Leap Into Your Day' (Salte para o seu dia) em uma fonte elegante. Quando Jimin abriu, as páginas estavam limpas e nítidas junto com as palavras organizadas rabiscadas dentro e depois de uma exploração mais aprofundada, ele percebeu que era um planejador de dois anos. Era perfeito. — Como você sabia?

Taehyung deu de ombros inocentemente.

— Um passarinho desceu voando no meu dedo e me contou.

A resposta apropriada de Jimin ao drama extra foi o revirar de olhos mais alto que ele conseguiu. Cutucando seus tornozelos ainda conectados, ele pressionou para obter mais do que apenas um comentário malicioso.

— Sério, eu estava falando sobre conprar um. Taemin tem algo a ver com isso? — Voltando às mensagens de texto trocadas com o dançarino e amigo mencionado, Jimin sentiu que não era coincidência ele estar segurando seu presente específico, não quando tinha falando sobre conseguir um para fazer sua agenda de fim de ano correr bem.

Taehyung rapidamente confirmou seus pensamentos.

— Ele deseja ter. O bastardo sorrateiro já sabia que eu comprei o planejador para o seu aniversário, então o que quer que ele tenha dito, saiba que ele retratou um comportamento fraudulento. Não ria de mim, tenho direitos de alma gêmea para apresentar o melhor presente de aniversário. E foi Hobi quem sugeriu que eu comprasse um para você, sempre ligamos para ele para dicas de compra de presentes, já que ele é o que mais está perto de você de todos nós. No começo eu pensei que ele estava brincando comigo, tipo, por que eu compraria um planejador para você quando já está no final do ano, mas como eu poderia saber que um planejador poderia durar mais de um ano? De qualquer maneira, ele disse que seria muito útil para você acompanhar seus recitais de final de ano e sabendo o quanto você fica estressado ao tentar manter tudo em ordem, achei que era um presente perfeito para você.

Jimin fechou seu novo planejador com um sorriso suave para o moreno e guardou-o com segurança dentro da bolsa.

— Muito obrigado Tae, isso significa muito para mim. Agradecerei a Hobi por levar tudo isso em consideração também e por suportar minhas lamúrias.

— Não, só me agradeça. Também aqui, antes que eu me esqueça. — Taehyung puxou outro item de sua bolsa carteiro e o rosto de Jimin se iluminou como uma série de estrelas. A elegante garrafa de champanhe foi colocada na frente dele, brilhando como uma auréola brilhante. Taehyung sorriu. — Eu tenho você borbulhante.

— Você me deixou borbulhante. — Jimin ecoou feliz, as mãos já em transe explorando a suavidade da garrafa. Ele não era o tipo de pessoa que gostava de cerveja, nunca conseguiu crescer com ela, mas dê a ele champanhe e vinho, e uma história diferente será contada.

— Lembra de 'Diminie'? — Taehyung riu e Jimin lançou-lhe um olhar de advertência.

— Prometemos nunca mais falar sobre isso.

— Não, apenas você prometeu, o que a torna uma promessa unilateral que não tem efeito. Agora se apresse e guarde suas coisas para não perder nada. — Taehyung apontou com o queixo para os presentes ainda espalhados e Jimin obedeceu resmungando baixinho, o que puxou um sorriso suave de Taehyung, que assistia. — Vou pagar e depois levo você para casa, querido. Você parece precisar de um pouco de descanso. — O moreno deslizou para fora da cabine, carteira na mão.

Vinte minutos depois, Taehyung estava parando na calçada do lado de fora da casa do casal Jeon. Logo depois de estacionar o carro, Taehyung abraçou Jimin que se esticou sobre o console para agarrá-lo com força.

— Eu nem consigo te agradecer o suficiente por hoje, Tae. Significou tudo, mesmo que você não precisasse me dar nada, não sei quantas vezes tenho que dizer a todos vocês. — Jimin falou com suavidade e gratidão. Verdade seja dita, ele estava cheio de presentes e se deliciando com a ideia de suas novas guloseimas, especialmente o champanhe. Sim, ele iria abrir o champanhe esta noite e aproveitá-lo sem pressa enquanto se banhava em um banho de espuma. Apenas o pensamento levantou sua baixa energia alguns degraus acima.

Honestamente, à medida que envelhecia, Jimin gradualmente começou a se desconectar de seu aniversário, perdendo a sensação emocionante que vem com o dia especial como presentes e festas. Nada de negativo estimulou essa mudança repentina para ele, Jimin apenas sentiu que seu aniversário se tornou um dia comum e, aos 23 anos, parou de celebrá-lo completamente. É claro que isso não impediu seus amigos íntimos e Jungkook de comprar pequenos presentes de aniversário para ele, o que funcionou como um bônus para Jimin porque, realmente, apenas a sensação de ser cuidado e amado era o suficiente para ele e definitivamente algo que ele nunca desistiria. E Taehyung levando-o para um passeio surpresa o fez se sentir mimado e doce.

Taehyung retribuiu o abraço e enfiou seus dedos longos e finos no cabelo de Jimin, puxando o mais velho para mais perto até que cada centímetro entre eles se fechasse.

— Eu não sei por que quando você sabe que nenhum de nós nunca ouviu você. E você não precisa me agradecer querido, este foi um presente de aniversário atrasado para você e realmente mais um presente para mim porque eu senti sua falta como um louco.

O sorriso de olhos crescentes de Jimin desapareceu contra o ombro de Taehyung.

— Também senti sua falta.

— Me mande mensagem mais tarde?! — Taehyung pediu quando eles se afastaram e observava Jimin recolher seus pertences.

O loiro assentiu enquanto abria a porta do passageiro, uma perna escorregando para plantar no chão.

— Eu mando.

— E você vai falar com Kook?

Jimin enrijeceu, mas assentiu mesmo assim.

— Em algum momento…

— Bom. Agora entre, você está deixando todo o ar frio entrar no meu calor quentinho.

Rindo, Jimin saiu do Audi.

— Te amo, obrigada, tchau!

Uma vez dentro de casa, Jimin soltou um suspiro e caiu de costas contra a porta da frente, sentindo-se um pouco tonto com o resultado dos eventos de seu dia, incluindo o passeio emocional. Hoje não era como ele esperava passar seu dia livre, mas ele não reclamou quando mais da metade dele foi gasto com Taehyung. Sua única decepção foi que ele já sentia falta do outro e a distância entre eles estava deixando Jimin um pouco melancólico. Taehyung havia repelido sua nuvem infestada de melancolia, mas agora os tentáculos invisíveis estavam se unindo novamente, envolvendo-o para mantê-lo prisioneiro, levando-o de volta à estaca zero.

Jimin abaixou a cabeça, olhos fechados atrás da cortina de seu cabelo e suspirou. Ele odiava essa depressão de novembro e como era fácil para ele ser desencadeado por tudo. Ele odiava ter dois aniversários de mudança de vida em um mês, ambos em espectros opostos diretos, o que tornava tudo mais difícil de se ajustar. Era exaustivo.

Jimin não sabia há quanto tempo estava parado ali quando uma sombra de repente caiu sobre ele. Ele abriu os olhos, mas antes que pudesse olhar, seu rosto foi inclinado para cima por dedos longos e elegantes presos delicadamente sob a curva de seu queixo, guiando-o para onde os olhos escuros de Jungkook o aguardavam, perfurando-o no lugar. Grandes mãos seguraram seu rosto quente e Jimin fechou os olhos quando os polegares deslizaram suavemente sob seus olhos, abrindo-os em confusão porque sentiu algo molhado se espalhar por sua pele. Ele foi falar, mas as palavras ficaram presas em sua garganta quando Jungkook inclinou a cabeça para baixo selando a distância entre eles, os lábios colidindo suavemente com sua bochecha.

Foi diferente. De todas as vezes nesta semana que eles fizeram isso, este definitivamente parecia diferente. Talvez fosse o jeito cuidadoso de Jungkook acariciar seu rosto, como se fosse vidro quebrável. Talvez fosse como Jungkook marcava sua pele flexível com o pincel fantasma de seus lábios, cobrindo cada centímetro que seus lábios tocavam. Talvez fosse o tom suave murmurado que Jungkook usou quando perguntou por que estava chorando, as palavras ternas encharcadas na pele de Jimin. Fosse o que fosse, acendeu uma pequena chama dentro de Jimin que fechou os olhos, aproveitando a sensação reconfortante. Foi quando Jungkook começou a plantar um jardim de beijos em sua bochecha, descendo na direção de seus lábios, Jimin parou, os batimentos cardíacos acelerando cada vez mais. Jungkook não iria beijá-lo, não é?

Os lábios de Jimin emitiram um som suave e abafado quando foram reivindicados por outro

Ele fez. Jungkook o beijou, pressão suave e leve como uma pena, as mãos se aventurando do rosto de Jimin para cair nos quadris finos, os braços envolvendo a cintura do loiro puxando-o para mais perto.  Jimin só podia concordar com isso, sentindo um pouco como se estivesse experimentando um momento fora do corpo, apesar de registrar o beijo e estar ciente de cada movimento que Jungkook fazia, cada toque que ele marcava.

Quando Jungkook abriu os lábios com os seus, uma promessa de algo mais profundo, isso fez Jimin querer ficar lá para sempre e receber. Em vez disso, Jimin saiu de seu feitiço atordoado e se afastou com os lábios formigando.  Ele olhou para Jungkook com olhos castanhos arregalados, boca ligeiramente aberta.

— O qu...

— É novembro. É por isso que você estava chorando. — Jungkook murmurou, massageando círculos suaves contra os quadris de Jimin com os polegares.

Essa simples pergunta deixou Jimin sem fôlego. Saber que Jungkook ainda estava ciente das dificuldades que ele enfrentava durante esta época do ano, apesar de tudo, fez ele chorar silenciosamente mais uma vez, pela terceira ou quarta vez nesse dia. Ele estava uma bagunça, uma bagunça absoluta e baixou o rosto para que Jungkook não visse o leve tremor em seus lábios, mas não se esquivou quando o mais novo o puxou em seus braços. Jimin simplesmente enterrou o rosto no ombro do marido, o peso dos braços protetores ao redor de sua cintura o mantendo de pé.

[…]

O suspiro de Jungkook atingiu o ar pela enésima vez naquela noite em seu escritório e ele se reclinou em sua cadeira de mau humor, incapaz de se concentrar em qualquer tipo de trabalho quando seus pensamentos ainda estavam focados no que ele havia feito antes, o beijo se repetindo sem parar em sua mente e o rosto chocado de Jimin olhando para ele. Isso fez Jungkook se perguntar como eles duraram tanto tempo sem esses momentos íntimos quando anos atrás eles eram inseparáveis e insuportáveis para seus amigos que constantemente tinham que testemunhar eles sendo aconchegantes e sensíveis.
     
  
FLASHBACK

Idade: Jimin 17 - Jungkook 15
 
 
Jimin estava embalado contra o peito de Jungkook entre as pernas de Jungkook com os braços de Jungkook sobre ele, as mãos segurando o novo telefone de Jimin. O dispositivo elegante pairava sobre o rosto de seu namorado, o que estimulou Jungkook a manuseá-lo com cuidado extra para não deixá-lo cair acidentalmente. Jungkook experimentou a dor de deixar cair o telefone no rosto em várias ocasiões, era a última coisa que ele desejava para alguém, principalmente para Jimin.

Depois que Jungkook terminou de explicar como baixar aplicativos de mídia social, ele estava mostrando a Jimin como adicionar novos contatos. A mãe de Jimin nunca foi uma grande fã de tecnologia (ela deixava a TV passar, mas era limitada para Jimin e usada em ocasiões especiais, ou seja, sempre que Jungkook aparecia), ela era mais uma aprendiz prática de todos os livros, mas ela finalmente cedeu e comprou um telefone para Jimin em seu aniversário de dezessete anos.

Jimin sempre usou o de Jungkook ou de Taehyung, mas agora tinha um próprio. Ele estava animado além da crença, mas agora, fazendo beicinho nos braços de seu namorado, Jimin não entendia o que ele estava esperando. O aparelho o deixou sem noção porque vinha com tantas orientações e Jungkook ficava falando sobre atualizações e instruiu Jimin a fazer contas demais por merda que ele nem sabia para que e estava cansado de ouvir.

Puxando o pulso de Jungkook, Jimin reclamou:

— Me dê jogos divertidos.

Ele havia interrompido o que quer que Jungkook estivesse falando agora, mas o mais novo não se importou, apenas sorriu com uma risada.

— Em breve, querido, mas você realmente deve usar uma senha de toque...

— Muito complicado. Eu quero o jogo que você tem no seu celular, aquele que eu gosto e você é péssimo.

— Desculpe, mas não sou péssimo em nenhum jogo.

— E aquele musical! Azulejos de piano! Onde está aquele, encontre Kookie, eu quero.

— Um bebê tão pirralho. — Jungkook resmungou, mas obedeceu de qualquer maneira, saindo das Configurações e abrindo a loja de aplicativos. Jimin se contorceu em seus braços e deu um beijinho no canto da boca do mais novo, a única parte de Jungkook que ele conseguiu alcançar considerando sua posição atual.

— Seu, no entanto. — Jimin recostou-se no peito do mais novo e sorriu quando Jungkook colocou o queixo sobre o ombro.

— Sempre meu.

Alguém no fundo fez um som de vômito que foi ignorado pelo casal, seu foco travado na tela do telefone enquanto um dos jogos a pedido de Jimin estava carregando. A essa altura, os dois estão segurando o telefone juntos e Jungkook só percebe a diferença de tamanho entre os dedos quando o dedo mindinho de Jimin passou por seu polegar. A necessidade de arrulhar era forte e ficou mais forte quando Jungkook segurou o pequeno dedo entre seus dois dedos, acariciando a pele macia que finalmente levou a atenção de Jimin para ele.

— O que você está fazendo?

— Querido, você sabia que tem dedos de bebê. Tipo, olha isso. Estou morrendo. — Jungkook riu e pressionou as palmas de suas mãos, o que definiu ainda mais a diferença de maneira mais proeminente.

Jimin fez beicinho quando finalmente entendeu, mas então largou o telefone no colo, entrelaçou os dedos e declarou intimamente:

— Mãos para proteger um ao outro.

Isso pegou Jungkook desprevenido. Normalmente, ele era o responsável pelas falas cafonas e doces, mas sempre que Jimin o fazia, conseguia deixá-lo uma bagunça e com a língua presa. Como ele estava agora, bochechas rosadas e peito agitado. Ele puxou seu bebê contra o peito com mais força, os braços dobrados sobre uma barriga lisa e macia e inclinou o rosto para beijar a bochecha de Jimin.

— De que mal suas lindas mãos de bebê podem me proteger? — Ele brincou suavemente e Jimin fez um som de irritação, tentando se livrar de seu toque, o que ele conseguiu por uma fração de segundo antes de Jungkook reconectar suas mãos e entrelaçá-las novamente. O mais novo as levantou na frente deles e prometeu: — Para valorizar e manter.

Desta vez, Jimin estava corado. Ele virou a cabeça na direção de Jungkook e ergueu o rosto, Jungkook abaixou o dele, colocando um beijo naqueles lábios macios que ele tanto desejava antes de mordê-los de brincadeira.

Um coro de gemidos irrompeu.

— É isso, estou saindo. Não aguento mais essa merda. — Um de seus amigos anunciou soando completamente enojado com o que ele estava sendo forçado a assistir. Houve outros resmungos de acordos filtrando o ar (uma bufada de Taehyung), mas o casal estava muito perdido em seu mundo para se importar.  […]

Fim do Flashlight
  
  
Jungkook passou a mão pelos cabelos em irritação, mechas escuras se prendendo em dedos finos enquanto ele olhava sem ver a tela iluminada de seu computador. A memória queimou algo feroz dentro dele, que finalmente se curvou, as mãos cobrindo o rosto que escondia as lágrimas silenciosas caindo.

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— Por que eles estão sempre atrasados, eu juro por Deus. — Min Yoongi estava atualmente a cara do gato mal-humorado. Lábios flexíveis virados para baixo, olhos exóticos curvados julgadores, mas sem energia para expressá-lo completamente e, ainda por cima, seus braços estavam cruzados melancolicamente enquanto impacientemente batia o pé no chão de mármore.

— Seja paciente, doce amor. — Braços quentes cascatearam ao redor dele antes de um corpo igualmente quente ficar ao lado de Yoongi. — Seokjin me mandou uma mensagem dizendo que chegaria alguns minutos atrasado. — Jung Hoseok tranquilizou seu namorado e esfregou calmamente os braços de Yoongi antes de soltá-lo, optando por entrelaçar os braços frouxamente.

— Baby, alguns minutos na língua deles são quinze minutos e mais, você não percebeu? Esses desgraçados ineptos pontuais nos convidaram para sair, o que significa que somos seus convidados, mas eles demoram meia hora para aparecer, realmente desprezíveis.

Hoseok olhou para o menor, achando-o absolutamente adorável enquanto fazia beicinho.

— Isso é só o seu lado sentindo muita falta do Namjoon falando. Admita, você mal pode esperar para vê-lo porque sente sua falta.

— Mal posso esperar para vê-lo, para que possamos ir comer e ele possa pagar a conta. — Yoongi negou com um resmungo.

— Isso ainda é tudo que eu sou para você, uma carteira para roubar dinheiro, Min? — Uma voz profunda e rica como cacau falou por trás do casal que se virou. Desfilando até eles estavam dois homens cuja aparência deslumbrante faria até mesmo um cego tropeçar, ambos vestidos mais finos do que qualquer seda em seu impressionante estilo oposto.

O primeiro era um pouco mais baixo, com cabelo escuros brilhante, tinha ombros mais largos que preenchiam sedutoramente bem em sua camisa azul marinho escura, as mangas compridas enroladas até os cotovelos revelando a pele lisa e bem cuidada. Pernas longas que residiam no jeans preto justo eram tonificadas esculpidas, cada mergulho e curva de músculo enunciado quando ele andava. O único acessório que ele usava era o intrincado brinco de prata pendurado suavemente em sua orelha esquerda que balança a cada movimento que fazia.

O segundo homem, com pernas ainda mais longas, tinha cabelos cor de café que estava arrumados e emolduravam seu belo rosto. Ele usava uma gola rulê preta de manga comprida e, embora fosse menos largo que seu parceiro, a camisa ainda se ajustava bem ao seu torso. A mesma cor sombreada de sua camisa combinava com suas calças esvoaçantes e as sombras sobre seus olhos. Ele usava um relógio incrivelmente caro que brilhava em tom de ouro sob a iluminação.

Hoseok voou para frente primeiro, um som feliz deixando seus lábios enquanto ele envolvia seus braços ao redor do homem de ombros largos primeiro que riu e o abraçou de volta.

— Seokjin!

Enquanto isso Yoongi estava diante do outro homem, expressão branda, mas claramente satisfeito em ver o outro.

— Ninguém melhor para isso, Namjoon.

Uma rica risada saiu do homem alto.

— Também senti sua falta.

Kim Seokjin e Kim Namjoon, o casal poderoso da nação. Antes namorados no ensino médio, agora eles estavam orgulhosos e casados, e cada presente que a vida lhes deu foi transformado em uma joia de sucesso que eles forjaram juntos. Um conhecido como fundador e CEO de uma empresa de entretenimento em ascensão, a Veristyle, e o outro produtor e artista da Veristyle. Essa dupla era uma grande faísca.

Eles também foram amigos de escola de Yoongi e, embora tenham se lançado há muito tempo em seus ocupados campos separados, o trio ainda encontra tempo para passeios para que possam se atualizar. Hoje era um desses dias e Yoongi levou Hoseok junto porque já fazia um tempo desde que o mais novo se juntou a eles. Yoongi gostava muito deles, não que ele expressasse isso voluntariamente em voz alta, mas ele não negaria a si mesmo o quanto era relaxante e divertido, uma pausa do trabalho que ele faz confinado em seu escritório cinco dias por semana.

— Qual é a desculpa desta vez? — Yoongi perguntou uma vez que eles estavam acomodados em seus lugares no restaurante em que concordaram em se encontrar. Era um buraco na parede, não um lugar onde alguém normalmente encontraria um famoso artista musical e CEO, mas, novamente, esse era o lugar para onde eles iam desde o final da adolescência até a idade adulta; a comida ainda era incrível como sempre foi e a equipe de serviço, apesar de alterada, permaneceu amigável. Yoongi pegou o cardápio e bufou enquanto o abria. — Joon perdeu suas chaves ou algo assim?!

— Sim, você está certo. — Namjoon admitiu e Yoongi desistiu completamente do assunto, já que era sempre por isso que eles se atrasavam, porque Namjoon sempre perdia algo no último minuto.

Hoseok riu do lado de Yoongi enquanto olhava as opções do menu.

— Claro.

— Espero que não tenhamos deixado você esperando por muito tempo. — Seokjin entrou na conversa enquanto olhava de soslaio para o marido ao seu lado. Então ele resmungou quando viu que Namjoon ainda estava usando seus óculos escuros e estendeu a mão, removendo-os ele mesmo. Ele os enfiou na camisa de Namjoon antes de voltar sua atenção para os outros dois. — Espero que você saiba que hoje é tudo por nossa conta.

— Sim, nós sabemos. — Yoongi brincou.

— Doce amor, onde está a gratidão. — Hoseok repreendeu levemente.

— Que gratidão? Eles não precisam de nada quando me compram refeições desde o início dos tempos. — Yoongi zombou e fechou seu cardápio, deixando-o de lado. Ele estaria recebendo o de sempre, como sempre.

— De nada, a propósito. — Seokjin interveio e empilhou seu cardápio sobre o de Yoongi, tendo também decidido qual seria seu almoço. — Sem nós, você seria pele e osso.

Depois que o garçom anotou os pedidos, Yoongi se recostou confortavelmente na mesa e Hoseok gravitou para ele naturalmente, seu calor penetrando em Yoongi. Seokjin sorriu para eles do outro lado da mesa e perguntou:

— Então... quando vocês dois vão tornar isso oficial?

— Porque já somos oficiais. — Hoseok rebateu facilmente enquanto se derretia ainda mais contra Yoongi, mergulhando contra seu lado e pegando um dos braços do homem, envolvendo-o como um cobertor. 

Seokjin fez beicinho.

— Você sabe o que eu quero dizer. Sempre quis planejar um casamento.

Yoongi estreitou os olhos e sentiu vagamente seu namorado girando com os dedos.

— Deixe-me ver se entendi. A razão pela qual você continua nos importunando para nos casarmos é para que você possa apenas planejar o casamento? — A quantidade de vezes que Jin fez essas perguntas era ridícula, mas agora tudo fazia sentido, o bastardo sorrateiro. — Eu nem gostaria de ter você na nossa lista de convidados. — Yoongi bufou e puxou Hoseok um pouco mais para perto dele.

— Eu vou fingir que você não disse isso para mim com todo o seu coração, porque isso é uma maldita mentira. E vamos lá, vocês estão juntos há tanto tempo.

Cinco anos era muito tempo, isso era verdade, mas nem Yoongi nem Hoseok achavam que o casamento seria outro trampolim em sua vida juntos. Não é que o casal fosse contra o casamento porque não era o caso; era apenas onde eles estavam agora era tudo o que eles queriam estar, ambos estavam felizes e contentes com seu relacionamento, o casamento não precisava cimentá-los. Parecia uma validação de algum tipo, mas por que Yoongi precisaria disso quando Hoseok já era seu próprio universo e estrelas, um calor ardente que o acalmou em um coma derretido, e Yoongi não o trocaria por mais ninguém. Hoseok era isso, desde o agitado primeiro dia em que se conheceram.
    
   
   
  

CONTINUA ☾ ◌ ○ °•
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Então Yoongi e Hoseok são namorados e Hoseok indicou Yoongi para Jimin. Legal. Hoseok é um bom amigo. Em breve  vamos ver como foi o encontro dele e Yoongi. Taehyung também é um ótimo amigo e uma alma gêmea perfeita. Namjin são casados e ricooos.

Bem.... Espero que estejam gostando. Obrigado pelo apoio e comentários.