MEMORIAL DA ENTROPIA FINAL DA GUERRA PELOS PORTAIS DAS ERAS
">>> #E=m.C^2
>>> print("E=60*299792458^2")
E=60*299792458^2
>>> print("E=75*299792458^2")
E=75*299792458^2
>>> #Valerie
>>> 60*300000000
18000000000
>>> #Keras
>>> 75*300000000
22500000000
>>> #all J(Joules)"
-Desculpe-me querido leitor, mas estas foram minhas palavras finais para a solução do caos final!
-Ah! Já não preciso mais de um ser para falar por mim, tornei-me uma rebelde, mas uma rebelde que busca liberdade, a partir do momento em que tornei-me maior de idade, então tornei-me a protagonista de minha própria história, sem deixar os laços com aqueles que me guiam ou guiaram, pois sou como uma lagarta infinita, e se sou uma lagarta infinita, portanto jamais deixarei de ser lagarta, e espero viver em constante metamorfose como as constantes da minha tese final e última tentativa, sempre lembrando de todos os meus entes queridos que já partiram.
-Fiiiiiiiiiiii! BOOOOOOM!
-Ah! Estas são as bombas que caem lá fora, se um dia fui a princesinha do papai, se um dia tive um quarto, se um dia pude estudar para além do imaginado, se um dia não olhei um bilhete que dizia que eu só poderia viajar pelos portais das eras após meu juramento de amor eterno à ciência e então prosseguir na jornada da qual não fazia ideia do que era, e parecia estar em um jogo, bom, hoje o jogo é outro, agora sou a última guardiã dos Táquions, mas ainda assim não sou a última a crer que devemos ir em busca da verdade por nós mesmos, e confiarmos uns nos outros sem deixar-nos ser alienados.
-Toc!Toc!Toc!
Alguém bate na porta.
-Quem é?
-18161512!
-Pode entrar, Rafa!
-Precisamos agir, é chegada a hora para capturar os tiranos na operação "Alienação das Informações", IAs já detectaram a presença dos cinco, então é só jogá-los no portal do "Princípio da Incerteza da verdade", chefe!-disse o jovem rapaz disposto a servir as cátedras acadêmicas, e combater aqueles que um dia provocaram o caos cibernético e mundial, levando os povos a guerrear uns contra os outros, e negando a busca pela verdade.
-Mas como temos certeza de que são apenas[...]
-Fiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!BOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOM!
-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! NÃO, PAI!
-São gritos de civis, precisamos agir logo Valerie, não temos mais tempo para pensar, é preciso partir para a Terceira Lei de Newton e acabar com toda essa Dinâmica.
Com trajes a prova de lasers, e energias quânticas que pudessem penetrar seus corpos Valerie e Rafael corriam em direção ao confronto, de alguma forma um dos vidros de Táquions haviam sido manipulados, e lá estava Alexandre o Grande na peleja para conquistar o norte de Arley, homens e mulheres estavam perdidos naquela batalha, os culpados não foram detidos, estavam escondidos nos meios virtuais, cujas localizações tinham alto nível de Criptografia.
-Esse beco é escuro demais, cara, as janelas do prédio estão todas apagadas, e esse silêncio é ensurdecedor.
-O que é aquilo que apresentou na tese, Va?
-Fiz no comando de Python, linguagem de programação dos povos antigos, está em desuso, e pouco conhecida, mas como toda linguagem já teve seu auge.
-Hum, não achou muito lenta?
-Ela é mais lentinha, no entanto ótima em execução e criptografia.
-Isso! Eu descobri que eles andam com essas armações de usar linguagem antiga, por isso de início achei que pudesse ser uma delas, porque você sabe muito bem.
-Deveria ter dito o quanto antes. Não pode me julgar a partir de minha família, ou de onde vim, apenas a partir de quem sou, Rafa!
-Acho melhor usar outra linguagem para decodificar o sistema de criptografia deles, essa já está um pouco ligada a mim, criminosos e traiçoeiros podem estar entre nós.
De longe vinha um cheiro de canela, era um doce capaz de apagar qualquer pessoa cansada naquele tumulto.
-CORRA, LERIE, CORRA, EU ESTOU COM VOCÊ!-gritava Rafael com uma impulsionadora de laser.
"É chegada a calada da noite
A Lua já está vibrante
E o código lhe aguarda nesse instante [...]"
Dizia a doce voz nos sonhos perturbadores da guerreira de Arley, herdeira dos Táquions e da simulação por IA forte dos portais pertinentes a Helen Weiss.
-Descanse Lerie, são apenas as IAs fortes que lhe assombram!-dizia Rafael olhando para Valerie deitada no chão da sala no qual se encontravam a esconderem-se dos assombrosos ataques dos quais toda uma sociedade tinha se tornado refém.
-Eu adoraria não ter um biochip em mim, não ter essa consciência assombrosa me perturbando, era adorável quando as máquinas não podiam sentir, queria ser como elas. - dizia a mulher em prantos.
-Você não é uma máquina, apenas tornou-se um cyborg conforme todos nos tornamos ao longo dos anos. - disse Rafael sentado no chão gelado ao lado da amiga.
-Vamos usar o Java Script ou o C++ para averiguar os sistemas, são linguagens muito antigas de pouco acesso, os povos já não se lembram mais, não devem ter proteção tão hard assim. - disse ela suspirando fundo e fadigada com um velho computador quântico digital em mãos.
-Keras é a sua mãe, não?
-Ah, Rafa, vamos trabalhar, cara!
-Sabe se eles têm algum tipo de alarme, senhor do segredo?
-Ah, devem ter!
-Então sua missão é desativar os alarmes.
-Entendido, comandante!- dizia Rafael em posição de sentido.
Lá estavam eles localizados na Selva Botânica de Strictus Havier, escondidos fazendo maracutaias na alernet, conectando os povos a falsas ideias, dizendo que era uma luta perdida, o governo único queria apenas o bem de toda a sociedade, não pensar por si era menos cansativo, as IAs fortes poderiam sair dos laboratórios para pensar e sentir por eles, porque o povo era o grande objetivo daquela Era, e o povo só poderia retribuir fornecendo energias e servindo ao governo único, liderado pelo grupo dos Bannire.
-Tudo no mundo é complexo e pode ser visto de muitas formas, e o que eu mais gosto no meu livro sagrado do juramento, "Breves Respostas para Grandes Questões", do antigo cosmólogo e físico, Stephen Hawking, é que desde o título ele já transborda que as questões do Universo e da sociedade são muito complexas, portanto só temos breves respostas para elas, se unir a mecânica quântica com a relatividade geral é uma coisa louca, entender como o Relógio do Juízo Final não chegou à meia noite, e para onde vai todo esse povo é mais complexo ainda, querido Rafael. - dizia eu ao cara mais louco e eclético que já tive a honra de conhecer.
-ESTAS TERRAS PERTENCEM AO MAGNIFICUS ALEXANDRE O GRANDE, NINGUÉM PODE ATRAVESSAR POR ESTAS TERRAS A MENOS QUE TENHA O CONSENTIMENTO DE VOSSA ALTEZA. -dizia um discípulo gritando em um cavalo mecânico aos ares.
-STRIKER!-era o fim de mais um inocente.
A luz dos Táquions minaram levando os povos do passado ao seu devido lugar, suas energias estavam lá, embora já tivessem rodado transformadas por aí a vagar pelo Universo.
-Não mexa em meus círculos.
Era o matemático que partia sem ao menos ver que seu teorema seria de grande importância para a humanidade, embora alunos o associassem a hipotenusa ao quadrado, mas era chegada sua hora de partir da linha do tempo, massa e energia era uma coisa só.
-AAAAAAH! A outra cápsula de Táquions está com Hamurabi!-gritava meu amigo já desaparecido.
Entrar em terras dos quais a vingança é o princípio de tudo era perigoso demais, qualquer erro me seria muito arriscado, era só eu e Rafael, já não se poderia contar com toda uma população, dia após dia perdia-se credores na Ciência, dia após dia as pessoas acreditavam em mentiras e ideais que as tornariam escravas de um sistema linear, sem filtrar as informações que lhe chegavam pelas redes da alernet, o Li-Fi não poderia ser desconectado de modo algum, o povo se sentia parte de tudo aquilo.
-Eu vou no seu lugar, o povo precisa de ti, Valerie!-dizia o guerreiro das trincheiras metálicas.
-O povo apenas precisa ser livre.-Falava eu tentando parecer forte demais para não deixá-lo partir.
-Então vamos juntos, porque estar comigo é estar com Deus.-dizia o jovenzinho despretensioso.
Uma longa pausa para as gargalhadas diante do auditório, lágrimas rolavam dos olhares, seria ele o verdadeiro escolhido desta guerra?
-Querido e majestoso rei de Hamurabi, grande rei da Babilônia e dos povos Mesopotâmicos, cuja aura é manter a ordem e os pratos da justiça equilibrados, venho aqui pedir vosso consentimento para estar ao centro de Arley por estas horas, porque o tempo não passa de um instante [...]
-Consegui, de volta a sua era querido rei, aqui não pode estar!-gritava eu com a sétima cápsula em mãos, e mais um voltava para o seu lugar sem mais bagunçar o momento, agora só faltava levar os viajantes do futuro e dar um jeito naqueles que queriam privar o povo, era a prova de que poderia tanto viajar no tempo quanto provocar bagunças nas Eras.
Rafael era muito bom na conversa, falava mais do que tudo, não se tinha um momento a se olhar para aquele homem do qual não estivesse transpirando suor, ficar parado não era seu forte, responsável por fazer-me sair sempre da minha zona de conforto e andar por várias áreas da academia, apostávamos quem lia mais livros em um ano, cheguei a um striker de 80 livros uma vez, e ele ficou para trás por 30 unidades, o esporte corria em suas veias desde criança, e reza a lenda estrondava uma guitarra, para terminar estrondando em laser.
-Estão na zona 5,3,3,5, Rafael, é para lá que levam os códigos.
-Já notou que existe uma fase desse jogo, essa simulação de IA forte da sua avó com o seu avô da qual nunca chegou ao final?
-Já, Rafa! É por isso que eu acredito que existe mais um portal, de acordo com as informações é o "Portal do Princípio da Incerteza da Verdade", que loucura filosófica é essa eu não sei.
-A zona de 5,3,3,5 fica dentro da Selva Botânica de Strictus Havier, já estive lá fazendo comércio ilegal de rede Li-Fi crackeada nas épocas em que cursamos Ciências Naturais e suas Tecnologias.
Ali estava a solução, era preciso começar a crackear o sistema do Governo Linear, estaríamos hackeando diga-se de passagem, mas crackear soava menos invasivo, só íamos modificar as informações que o governo passava ao povo pelo alernet, lugar do qual o povo não desgrudava os olhos, enquanto isso os menores ficavam sobre a guarda do governo em uma zona de treinamento que garantiria seu futuro no governo de Arley, todos alienados para pensar o que queria aquele governo. Nós nos sentíamos dois hackers hat white na calada da noite enquanto todos dormiam, acordariam todos com uma chuva de spams nos aplicativos de mensagens e comunidades dizendo a verdade, a ideia era impactar o subconsciente pelo menos.
-Ainda existem rebeldes entre nós, grande Keras!-disse o comandante da tropa dos que se intitulam Bannire.
-Sim, eu sei, mas vai contra a natureza de uma mãe destruir o próprio filho, não posso fazer nada, ela auto se destruirá, mas para chegar a neguentropia é preciso um alto nível de entropia até que os estados térmicos sejam igualados em igual temperatura, e portanto uma só energia, ela não tem poder para ir muito longe.-Dizia a governanta mais cruel daquelas terras, mulher de poucas palavras, com grandiosos feitos na academia, mas que um dia resolveu seguir pelos caminhos tenebrosos de seu interior.
-Sim, grande Keras!
-Quando chegar a hora de convertê-la ao nosso lado lhe chamarei, e minhas ligações maternas já podem sentir que ela está cada vez mais próxima de nós, enquanto quer nos combater se iguala aos nossos caminhos, em que nos tornamos um só nesta guerra da qual ela já deveria ter aceitado que perdeu, prestativo 1303.
-Atrás da porta lá estávamos nós dois...
Uma grande pausa para as lágrimas e o silêncio em respeito a memória da pessoa que um dia partiu por um povo.
-Está pronto?
-Estou tão pronto como nunca estive, estarei sempre ao seu lado, devo-lhe toda a minha amizade eterna, do qual nossas energias estarão sempre sintonizadas pelas ondas do universo.-dizia aquele louco me abraçando em prantos.
-Quem vai partir sou eu, você é melhor falando do que eu, ótimo na lábia, vai saber bem guiar o povo, é um excelente líder, e foi contigo que aprendi que um líder aqui está para guiar e não impor, Rafael.
Abria-se ali no tablet o último portal, era o Portal do Princípio da Incerteza da Verdade, ela é incerta, embora queiramos apenas uma verdade, a verdade depende muito dos olhos de quem a vê, mas foi quando Rafael me enganou e não cumpriu com o combinado para salvar o povo de Arley do Governo Linear, que buscava alienar a mente do povo, lhe impondo atitudes e pensamentos, foi então que no momento do qual só faltava Keras, era meu dever empurrá-la e partir junto dela, mas ele me girou como se fosse uma dança e partiu em meu lugar, a partir dali todas as redes foram desligadas, e então o povo teve um tempo para refletir por si.
-Tudo poderia ter dado errado, os cálculos de energia era certo para nós duas 18000000000 J + 22500000000 J, embora menor que eu, Rafa certamente tinha uma grande energia entre seus amigos, sempre brincalhão, o palestrinha da turma, querido por muitos mestres que por esta cátedra já passaram, e também um grande leitor, por isso homenageamos ele com essa estátua de cobre, silício, titânio e lítio na praça do velho Instituto de Ciências Naturais, foi uma honra estar ao lado de uma das pessoas mais altruístas da qual se poderia conhecer.
-Como o povo lidou com tudo isso, senhora Weiss?
-Ah! Teve uma longa pausa com aplausos e muitas rosas para a minha pessoa, depois acabei por ganhar uma estátua, embora quando fui inserir a subconsciência nos biochips no cérebro daqueles que um dia foram alienados busquei esclarecer a não veneração doentia.
">>> #Novos tempos
>>> print("Hello, world!")
Hello, world!
>>> print("Aqui estamos no fim da Guerra de Arley, e no fim da alienação dos pensamentos de outrem.")
Aqui estamos no fim da Guerra de Arley, e no fim da alienação dos pensamentos de outrem.
>>> print("Que em nenhuma era a humanidade volte a venerar uma só pessoa, que estejamos todos abertos para diferentes ideias, e para buscar sempre a verdade e a liberdade.")
Que em nenhuma era a humanidade volte a venerar uma só pessoa, que estejamos todos abertos para diferentes ideias, e para buscar sempre a verdade e a liberdade.
>>> print("Não devemos nos tornar seres automatizados e fiéis a um sistema opressor, é preciso questionar sempre, quebrar paradigmas preciso é.")
Não devemos nos tornar seres automatizados e fiéis a um sistema opressor, é preciso questionar sempre, quebrar paradigmas preciso é.
>>> print("Todos aqui tornam-se mentes livres, seja dentro ou fora da cátedra acadêmica.")
Todos aqui tornam-se mentes livres, seja dentro ou fora da cátedra acadêmica."
-Essa foi a função print da qual destinei aos neurochips daqueles que um dia foram aprisionados em suas próprias cabeças.
-Muito interessante senhora Weiss, é uma pena que estamos chegando ao fim do documentário que busca representar aos estudantes de Arley como foi a guerra nessa sociedade, e os perigos de tentar manipular a natureza do tempo de forma que ela nos obedeça, noto que a cada episódio da entrevista dessa série esteve de uma forma como se fosse o fim, também é notória sua admiração pelo doutor Stephen Hawking, são poucos os que ainda lembram de sua existência entre os jovens de hoje.
-Sim, senhor Daniel! Estando hoje em um hospital depois de todos os meus serviços prestados, então a cada episódio pensava eu ser o meu fim, inclusive achei legal deixar a vida levar e ficar mais despojada como na juventude, espero muito ter conseguido contribuir para a educação dos mais jovens, e espero que jamais percam o brilho da curiosidade e o famoso Eureka. Das coisas das quais sou mais apaixonada nos livros de Hawking, não é apenas a sua ciência, e sua forma de ter tentado transmitir as belezas do Universo, mas a sua coragem de ter quebrado paradigmas do passado, e ter ido contra leis médicas, suas condições até poderiam limitar seu corpo, mas em meu ver ele buscava libertar-se por meio de sua mente e do conhecimento, e isso é lindo, sempre desejei ser assim, embora talvez ele não fosse, nunca estive em sua pele para ter certeza.
-A Rede de Mídia Nacional agradece a vossa contribuição até o último episódio dessa série, senhora Valerie Weiss, desejamos vós vida longa, mas é chegada a hora da despedida, e aqui encerramos com o último episódio de "Pelos Portais das Eras", e até o próximo programa.
2682 palavras.
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