Capítulo 0

Depois de uma dura separação, eu irei me mudar para os Estados Unidos, para fugir da minha antiga vida e de tudo que me lembra ele.
Me chamo Márcia Medeiros, uma corretora de imóveis, muito prestigiada em minha empresa, demora que chega um cliente de alto nível eles me chamam para ser quem irá o guiar na procura da casa perfeita, e no final, como sempre, há um contrato fechado.
Acabo de desembarcar do avião e pego minhas malas, saio do aeroporto e tomo um táxi, indo para minha nova casa. Chegando lá, pago os trinta dólares do taxista e entro em casa, a vendo ainda sem móveis, apenas espero que o caminhão de mudanças chegue logo, vai ser difícil viver aqui apenas com o que eu trouxe nas malas. Peguei uma camisola e fui tomar banho, por enquanto irei dormir no colchonete e usar o fino cobertor que eu trouxe. Sai do banho e me deitei sentindo o chão duro debaixo de mim, não é tão ruim, mesmo sabendo que provavelmente eu acorde com dor nas costas. O cansaço me dominou e eu peguei no sono rapidamente.

{...}

Ja era quase seis da tarde, meu primeiro dia de trabalho nesta cidade não foi tão ruim quanto pensei, consegui fechar pelo menos um contrato, o que é ótimo para meu primeiro dia aqui. Estava seguindo andando para casa, até que um carro de colecionador, aparentemente um Cadillac preto começou a andar lentamente ao meu lado e o vidro da janela foi abaixado, revelando um homem que aparenta ser uns anos mais velho que eu.

- Ei, você aparenta estar indo para a parte leste da cidade, quer carona? - perguntou o homem, estranho isso, melhor seguir sozinha.

- não preciso, eu vou sozinha. Obrigada pela gentileza - respondi firme e gentil, ele me olhou desapontado.

- porque? - perguntou insistente.

- vou me encontrar com meu marido primeiro, ele é ciumento e não terminaria bem. Prefiro seguir sozinha e não causar problemas. Obrigada pela oferta - rebato firme e acelero o passo, ainda bem que ele desistiu de insistir e seguiu outra direção.

Entrei em casa quase correndo e tranquei a porta só por precaução. Não irei arriscar.

Fui tomar meu banho e vestir minha camisola, eu estava me sentindo observada e olhei pela janela para a casa ao lado, tinha um homem e ele acenou para mim, em respeito acenei de volta e fechei as cortinas, deixando o quarto um total breu e fui me deitar.

Me levantei junto ao sol nascente, me vesti para o trabalho é lá vou eu, andando pelas ruas desertas a essa hora da manhã, até que vejo o mesmo Cadillac de ontem estacionado uns metros há minha frente, meio desconfiada eu fui atravessar a rua, mas alguém me segura por trás e tampa minha boca com um pano molhado, comecei a perder a consciência e entendi, era clorofórmio, e eu estava sendo sequestrada. Tentei lutar, me debater, gritar, mas a fraqueza não me permitia e eu apaguei.

Quando acordei, eu estava com os pés e mãos atadas e amordaçada, olhei em volta, notei ser o porão de uma casa e que minhas roupas estavam rasgadas.

- Finalmente acordou - diz uma voz atrás de mim, me virei um pouco e vi o mesmo homem que dirigia o Cadillac. Eu sabia que ele iria me fazer algo!

Filho da mãe!

Tentei falar algo, berrar, protestar, arrebentar a cara dele, mas as amarras não deixavam. Esse idiota tem sorte!

- nervosinha, gosto disso - diz com um sorrisinho​ pervertido no rosto e se aproximando de mim, se ele tocar em mim eu viro a Mulher Hulk e dou um jeito de arrebentar a fuça de desgraçado dele!

Ele se agachou ao meu lado, segurou meus pulsos amarrados e começou a me arrastar para um colchão venho e mofado que tinha no canto e me deitou nele.

- apenas relaxe - ele me olhava de un jeito que eu não consigo descrever, mas de uma coisa eu sei, ele quer me estrupar. Eu não posso deixar isso.

Ele se ajoelhou entre minhas pernas e começou a desabotoar minha calça, eu tentava o chutar, só que ele segurou minhas pernas com uma mão enquanto descia minhas calças com a outra, desabotoando a própria em seguida e a descendo junto com a cueca. Eu tentava resistir, mas ele desceu minha calcinha e começou. A dor era enorme, meus gritos eram abafados pela mordaça enquanto o homem a minha frente gemia de prazer, desgraçado filho da put*, ele vai ter o dele!

Quando ele terminou, saiu de dentro de mim é um alívio me consumiu, porém eu ainda sentia muitas dores. Escutei vozes e mais quatro homens entraram no cômodo, todos olhando para o que estava abotoando a calça.

- vocês tem de sentir o que eu senti - falou o homem que me estrupou, ganhando o consentimento dos outros quatro.

Ele saiu trancando a porta, os homens que comigo ficaram também abaixaram as calças junto a cueca e vieram te mim, mais uma vez me debati pra afasta-los, mas fui recebida com um forte tapa na cara

- fique quieta, vadia - disso o que me bateu adentrando em mim com certa pressa, o que me fez gritar de dor enquanto o mesmo gemia.

Os outros começaram a tirar o resto da minha roupa, me deixando completamente nua, e começam as "carícias". Eu já estava com o rosto encharcado de lágrimas, me debatia e tentava gritar, mas algum deles sempre me batia deixando a marca certinha de sua mão enquanto me xingava. Os movimentos eram fortes, rápidos e sem dó, os enchia de prazer e causava minha dor, minha desgraça. Quando ficaram satisfeitos, cessaram todas as suas atividades, vestiram suas calças e três deles saíram. O que sobrou pegou minhas roupas que agora estavam sujas e rasgadas e começou a me vestir.

- não queremos que nosso brinquedinho fique sujo - falou com um sorriso irritante no rosto e cortando minha calça, a transformando num shortinho​.

Levei as mãos atadas até a mordaça e a abaixei, deixando minha boca livre

- seus desgraçados filhos da put*! - os xinguei e cuspi na cara do homem em minha frente - eu vou sair deste lugar! E vou atrás de vocês! Eu vou pegar vocês! - falei com puro ódio em mim, eles vão ver.

- hehe não tenha tanta certeza, vadia - ele me deu um forte tapa no rosto, pegou um pedaço de madeira e bateu com tudo em minha cabeça, o que me fez apagar.

{...}

Fui recobrando a consciência, esperando que tudo tenha sido apenas um pesadelo, mas não, me vi presa no porão. Aquilo tudo, fui real.
Olhei em volta, minha mente já não estava mais a mesma, eu via tudo naquele lugar como uma arma, uma arma que me dê poder o suficiente para sair daqui, só preciso saber como e quando usá-las.

~~~~

Os dias se passaram, Márcia sempre era usada por um dos seus estrupadores. A mente dela já não era mais a mesma, ela olhava os objetos há sua volta e os homens há sua frente, imaginando suas mortes. Uma mais insana que a outra... Ela já estava louca. Louca por vingança.

~~~~

Eu vi uma marreta encostada na parede e um prego preso ao chão próximo a mim, bem ao meu alcance.

Peguei o prego e comecei a furar o tecido das minhas amarras, assim o rasgando e pude me soltar, indo até a marreta e a pegando em mãos. Mãos afastadas para ter mais força e firmeza no golpe, foi assim que meu ex-marido me ensinou e finalmente irei usar o que aprendi nas reformas de casa para algo. Escutei a porta sendo aberta e me escondi, um dos homens entrou fechando a porta e logo viu que eu não estava mais no colchão, ele se virou para voltar para a porta, mas eu acertei sua perna com tudo, quebrando seu joelho, fazendo ele gritar de dor e desabar no chão.

- eu disse que iria pegar vocês.

Quando ele foi responder, eu acertei seu outro joelho o quebrando, e consecutivamente acertei seus braços os fraturando. E quando ele já não aguentava mais de dor, eu olhei pra ele e acertei sua cabeça com força, esmagando seu crânio e fazendo sangue e miolos se espalharem pelo chão e por mim... Menos um... Faltam quatro....

Daqui a um tempo, o homem do Cadillac vai chegar com o almoço. De acordo com o relógio de bolso que eu consegui tirar da jaqueta de um deles, falta meia hora para ele chegar, tenho meia hora para me soltar.
Me estiquei o máximo que eu pude, com uma certa dificuldade peguei o prego e comecei a puxar, o soltando lentamente do chão, até que saiu e comecei a furar o tecido forçando que o mesmo rasgue de pouco a pouco, cada furo aumentava o tamanho do rasgo, até que o tecido partiu e minhas mãos estavam soltas. Desamarrei minhas pernas e tirei minha mordaça, olhei quanto tempo faltava, apenas cinco minutos, perdi muito tempo para me soltar, mas ok. Me levantei e fui até a marreta, a mesma estava encostada na parede, porém não estava escondida. A segurei firmemente e fui para trás da porta do porão, esperando que um deles entrasse.

A porta foi aberta e ele entrou, porém não me encontrou e ficou confuso. Fechei a porta com cuidado e golpeiei as costas da sua perna. Ele gritou, eu sorri e seu joelho quebrou o fazendo desabar no chão. Agora que noto, não é o cara do Cadillac, mas não importa, é um comparsa dele!

- Você é o primeiro! - ele iria me xingar, mas eu acertei sua cabeça com apenas um pouco de força, e ele apenas desmaiou com o impacto. Vou mudar os planos pra ele.

O puxei para o colchão e o amarrei também o amordaçando, comecei a estapear sua cara e ele acordou, olhando para a marreta em minha mão assustado, nunca fiquei tão feliz por ver alguém com medo, isso é bom.

- eu avisei que iria pegar vocês. - levei minha mão ao seu rosto e abaixei sua mordaça, quero ouvir o que ele tem a falar.

- vai fazer o que? Me estrupar? - perguntou me encarando, ele é tão ingênuo.

- não, vou fazer algo mais doloroso! - ele me olhou com os olhos arregalados e o amordaçei novamente. Segurei a marreta com mais força e bati com tudo em seu outro joelho, quebrando seu osso, ouvindo o grito dele sendo abafado.

Ele já estava chorando de dor, seu rosto estava vermelho e ele falava algo, mas a mordaça abafava suas palavras, mas acho que ele estava implorando por misericórdia. Coisa que eles não tiveram de mim, então não terei deles. Eu não sentia nada, apenas prazer ao ouvi-lo tentar gritar por ajuda, mas ninguém o ouvia. E quando não tinha mais nenhum osso para quebrar, eu acertei sua cabeça, quebrando seu crânio, abrindo um buraco nele, esmagando seu cérebro, fazendo sangue e miolos espalharem pelo local e por minhas sujas e rasgadas roupas. Menos um, faltam quatro.

~~~~

Os outros estranhavam a demora de seu colega, ele deveria ter voltado às 14:00. Já era 15:30 e nada dele. Eles não escutaram os gritos do companheiro que estava sendo torturado, não por conta do abafamento causado pela mordaça, pela distância é pelos metros de cimento que separavam as salas, mas também pela televisão, que estava ligada num filme de ação, onde tiros soavam quase toda hora.

- quem vai lá? - perguntou o de cabelos grisalhos grudados para trás com gel, olhando para seus companheiros e estranhando a demora do outro.

- eu vou - o de cabelos marrons se pronunciou, levantando e indo em direção a escada que ficaatras de uma porta trancada na cozinha, leva ao porão.

~~~~

Vasculhei todo o porão assim que pude, encontrei um armário fechado a cadeado, claro que ele não me impediu, afinal, eu o arrombei usando a marreta. E ao abrir o armário, vi uns instrumentos de jardinagem, ou seja, encontrei: pá, canos para a transferência de água, ácidos para matar insetos e uma foice de jardinagem, na realidade, não me lembro direito o nome dela, e também não me importo, o que importa de verdade, é que ela pode fazer um bom estrago em alguém.
Peguei aquela "foice" juntamente com a pá e um pote que contém um tipo forte de ácido, fechando o armário em seguida, deixando tudo escondido ao lado do mesmo, tenho que esconder o cadáver primeiro, mas pra isso, preciso de um bom esconderijo, e atrás dos materiais de reforma é perfeito, os sacos de cimento e argamassa vão esconde-lo. Arrastei o corpo até o fundo do porão e o joguei atrás dos sacos, também colocando alguns por cima. Voltei a explorar o porão, e escutei passos e resmungos do lado de fora, tem mais alguém vindo.

O prendo e pego a foice, abrindo fundos cortes no homem, e depois jogando ácido por cima, queimando sua pele e infectando seu organismo, uma morte lenta e dolorosa...

Me escondi atrás da porta novamente, desta vez com um pedaço de madeira, e assim que o homem entrou eu o golpeio na cabeça fazendo o mesmo desmaiar e fecho a porta. O arrasto até o colchão, o amarrando e amordaçando com as mesmas cordas que usei no primeiro, estapeio sua cara, ele acorda atordoado e eu sorrio.  Ele tentava falar algo, e pelo tom que escuto, ele está morrendo de raiva, mas não pode fazer nada...

- não adianta gritar, ninguém pode te ouvir - falei colocando um dedo nos lábios, em sinal de silêncio e sorri meio insana em seguida. Ele continuava a me encarar com sua cara feia.

Fui até o armário, peguei a foice e o ácido, voltando para o colchão. Peguei um pedaço de cimento e comecei a passa-lo na lâmina, a afiando mais ainda...

- Sabe, eu não imaginava que estaria aqui, matando meus estrupadores. Em meus planos, a esta hora, eu estaria no trabalho, ganhando meu dinheiro e título de corretora do mês. Mas fazer "isto" - dou ênfase no "isto" enquanto olho para a lâmina - está me deixando mais feliz do que eu imaginava.

Terminei de afiar a lâmina e coloquei sua ponta em seu peito, rasgando sua blusa e abrindo um forte corte em seu peito, o fazendo gemer de dor.

- saiba que vai piorar, então vou te dar o gostinho do que esta por vir - abri o pote do ácido, vi que eram em pó, melhor ainda. Peguei um pouco, e coloquei dentro do corte, sua pele começou a queimar, queimar mesmo, até um pouco fumaça saia.

Seus gritos eram abafados pela mordaça, suas lágrimas encharcavam seu rosto, seu rosto estava vermelho ao extremo, e quando o ácido foi todo dissolvido em sua pele, a dor dele começou a aliviar e seus gritos viraram gemidos baixos de dor.

- agora se prepare, foi apenas o começo! - ele me olhei como se pedisse... Não... Implorasse! Por misericórdia.

Eu voltei à o cortar, eram cortes grandes e profundos, revelando seus músculos e sangravam encharcando suas roupas e formando uma poça no chão, o colchão amarelo mofado estava vermelho sangue. Peguei o ácido, e comecei a despejar todo o pó em suas feridas, ele gritava abafadamente cada vez mais alto, guardei um pouco de ácido, para fazer o Grand Finale.
Peguei um balde sujo o levando até a torneira e o enchi até a boca, joguei todos os ácidos que havia no armário na água e misturei usando um dos canos. Levei o balde até o homem o colocando a sua frente e segurei os cabelos dele.

- espero que doa, e muito! - enfiei sua cabeça dentro do balde, a segurando lá, ele se remexia derrubando um pouco de água, mas o balde continua cheio. Puxei sua cabeça de lá de dentro, sua pele já estava queimada por conta do ácido - e eu imaginando que você não poderia ficar mais feio do que já é - mergulhei sua cabeça de novo e fiquei segurando, eu podia ver sua pele e sangue se misturando a água ácida e continuei segurando, até que ele parou de se remexer e não respirava mais. Fui sentir seu pulso, ele estava morto.

Deixei sua cabeça na água mesmo, me levantei, peguei a foice e sai cuidadosamente do porão. Subi as escadas e abri a porta cinza que vi no topo, eu estava na cozinha. De relance, olhei para a sala, vendo três deles sentados no sofá, assistindo filme e conversando.

- cadê o Wander? Ele não voltou também! - um deles protestou, com raiva e preocupação.

- vamos checar!

Os três concordaram, com cuidado eu me escondi atrás da geladeira Inox e eles entraram na cozinha, abriram a porta e dois desceram, o terceiro ficou de guarda na porta. Cheguei cuidadosamente por suas costas e golpeio sua cabeça com a lâmina, a atravessando o matando na hora. O sangue espirrou pelas paredes, tirei a lâmina de seu crânio deixando seu corpo desabar no chão da cozinha e escutei gritos de raiva vindos do porão, já encontraram os cadáveres. Corri pra fora da cozinha, na sala eu vi um rifle para caça, anzóis e armadilhas de urso, eles são caçadores, como não notei apenas pelo colete camuflado que eles usam?
Peguei os anzóis e as armadilhas, descarreguei o Rifle e sai da casa, armando uma rapidamente na terra e a escondendo com folhas. E... Ora ora... Uma máquina de trituração de sobras para fazer adubo... Será muito útil...

~~~~

Chegamos ao porão, ao entrarmos, vimos nosso companheiro amarrado, com a cabeça dentro de um balde. Ele estava morto, isso era claro, mas tirei sua cabeça da água, ela estava toda queimada, deteriorada pelo ácido, dava até para ver seus ossos. E a mulher não está aqui, maldita put* vadia. Araújo já estava gritando e xingando só de raiva, e subiu as escadas batendo o pé, mas ao chegar lá encima, ele xingou alto novamente. Subi também, vi o cadáver de mais um de nós caído no chão, com a cabeça atravessada claramente por uma grande lâmina.

- olho pela casa, você roda lá fora - eu falei, Araújo já foi em direção a porta, eu fui revistar a casa.

~~~~

Sai da casa,  desci os degraus da pequena escada e comecei a andar, andando em volta da casa, escutei um CRACK e minha perna foi atravessada e fortemente pressionada, eu gritei e ao olhar pra ela, vi uma armadilha de urso.

- parece que o caçador virou a presa - a voz daquela put* guiou meu olhar até uma árvore, onde vi ela encostada na mesma, rota melada de sangue, cabelos bagunçados, roupas sujas e rasgadas é uma face nem um pouco agradável.

Ela veio andando lentamente até mim, eu quero mata-la mais que tudo!

- vadia! - me mantive de pé rapidamente e acertei um tapa em seu rosto, não foi com a força que eu quis, mas foi forte o bastante para marca-la.

Só que eu não esperava, que ela fosse revidar, e com um soco!

Eu desabei no chão, a armadilha pressionou minha perna com mais força, a dor é insuportável, parece que minha perna está sendo esmagada lentamente, meu isso vai quebrar desse jeito.

- fique quietinho, talvez não doa tanto - ela me mostrou dois anzóis e se aproximou mais, enfiou um em cada mão, a atravessando e enrolou as cordas de nylon deles em sua própria mão, soltando a armadilha da minha perna em seguida - isso vai doer, e muito!

Ela saiu andando, e as cordas de nylon puxavam os anzóis que puxavam minhas mãos, assim ela me arrastava de uma forma dolorosa, parece que minhas mãos serão arrancadas.

~~~~

O arrastei até a máquina de adubo e o deitei de qualquer jeito na esteira, tirando os anzóis e o amarrando com as cordas de nylon deles, assim o impedindo de fugir. Fui até o painel da máquina e a liguei. Eu podia escutar as lâminas começando a se movimentar rapidamente dentro da máquina e a esteira começou a leva-lo em direção a elas. Ele gritava, tentava se soltar, mas o nylon não permitia, e suas pernas chegaram as lâminas. Elas começaram a triturar suas pernas, com dificuldade por conta dos ossos mas os trituravam junto, ele gritava cada vez mais alto, do outro lado, eu via a carne de suas pernas, saindo como se fosse carne moída com ossos, e as lâminas já estavam chegando na parte dos testículos. Sangue jorrava para todos os lados, ele gritava cada vez mais. Quando chegou nos testículos, ele já não se movia nem gritava, já havia morrido por falta de sangue, e a máquina continuou fazendo seu trabalho. Agora só falta um. O do Cadillac.

~~~~

Pude escutar os gritos, peguei o rifle e sai correndo de casa, indo em direção a eles, até que pararam e vi a máquina de adubo, dela estava saindo carne moída, e a mulher estava apenas olhando com um olhar frio e cruel ele ser triturado.

- desgraçada! - eu mirei nela e apertei o gatilho, porém nada a aconteceu.

- acha mesmo que não pensei em tudo? - fala tirando a mão do bolso e a abrindo, revelando as balas do meu rifle. Desgraçada!

- você vai ver!

Saquei minha faca e avancei nela, ela estava com um anzol na mão e cravou em meu olho, o que me fez gritar de dor. Eu fiquei cego por um instante e me bati na máquina.

- até nunca mais!

Ela me empurrou assim que pegou algo no bolso da minha jaqueta e eu cai na esteira, as lâminas começaram a triturar meu braço, eu comecei a gritar tentando me soltar, mas não tive sucesso e as lâminas estavam cada vez mais próximas do meu rosto. Comecei a sentir elas me perfurando de leve, mas logo vieram com mais força...

É uma dor inexplicável...

~~~~

Vi as últimas partes do corpo do cara do Cadillac serem trituradas, se junto com a carne do outro idiota que matei. Olhei para a chave do carro, finalmente tenho um. Desliguei a máquina é entrei novamente na casa, indo para o banheiro tomar um banho. Quando terminei, vesti a minha calcinha que já estava usando mas com uma blusa e uma calça de um dos homens, sai e entrei no Cadillac lhe dando partida, abri o porta luvas e vi um mapa da região e logo encontrei pra onde devia ir. Acelerei e sai daquele lugar, voltando pra casa...

~~~~

Os meses passaram, Márcia ainda morava em sua nova casa e já era uma das melhores corretoras da cidade, ganhando bem e já sabe se defender sozinha. Porém sua mente não é mais a mesma, ela sempre fica em guarda, esperando que alguém fizesse algo, as vezes ela alucinava que um grupo de homens a cercou, mas assim que ela piscava, ela via que era apenas uma alucinação, uma criação de sua mente....

E às vezes...

Ela cria dentro de poucos segundos uma forma rápida e fácil de matar a pessoa a sua frente....

Fim....

Notas da autora:
E aí? O que acharam? Tive algum progresso?
Digam o que acharam nos comentários. Espero que tenham gostado ^^

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