Eu aceito

A dúvida se Max apareceria naquele dia ou enviaria uma mensagem ainda era real. Mas aquela comichão da possível presença dele a fez arrumar toda a casa depois que os amigos foram embora.

Havia garrafas de bebidas por todo o lado. O tapete exalava um cheiro de cachorro molhado misturado com álcool. Taças de acrílico estavam espalhadas pela varanda. A roupa de cama se encontrava toda desarrumada depois que quatro dormiram em uma cama para dois.

Quando finalmente terminou, o sol quase se punha e a barriga roncava. A verdade era que Max estava povoando tanto os seus pensamentos que nem havia pensado em comida.

Helena foi até a geladeira recheada com garrafas de cerveja e sucos de caixinha. Suspirou derrotada e retornou até o quarto.

Depois de um longo banho, trocou rápido de roupa. Ponderou se pediria comida em casa ou sairia em busca da refeição. Sair era a melhor opção,uma vez a ansiedade era tão grande que não saberia o que poderia ficar fazendo enquanto esperava a comida.

Assim que entrou no carro, ligou o rádio. Precisava da voz de Bono Vox para se acalmar, no entanto, escolheu uma música tão agitada quanto seu interior: Beautiful Day. Uma premissa, um pedido de como queria terminar seu dia, pois ainda que tudo estivesse desmoronando, queria sorrir quando deitasse na cama.

Ela chegou no restaurante, e foi recebida pelo cheiro do molho de tomate e o de manjericão fresco. Meu Deus! Como gostaria de saber cozinhar aquelas delícias. Coisa que Max sabia fazer muito bem.

Se sentou na mesa e abriu o cardápio do restaurante italiano. Se permitiu escolher algo que sustentaria sua ansiedade. Então um macarrão com bastante molho de tomate e muçarela de búfala ia muito bem.

O pedido não tardou a chegar, e enquanto degustava aquele prato saboroso, voltou até Roma em sua mente.

Estavam em um restaurante próximo a Fontana di Trevi, ela e Leandro tomavam uma taça de vinho rose enquanto o avô, sentado na frente deles, tomava uma taça de vinho tinto enquanto lia o jornal italiano Il Gazzettino. Ele sempre queria se inteirar sobre os lugares que ia visitar, e para isso, dizia ser necessário tomar os passos dos próprios moradores.

Ela sorriu enquanto enrolava o espaguete no garfo. Talvez estivesse começando a superar a perda de Marcelo. Afinal, o maior indício de superação da perda de um ente querido é a lembrança de alegria ser maior que a dor.

Depois que comeu, observou o ambiente com a luz amarelada suave, as paredes com revestimento de cor creme, as cadeiras de madeiras em que os clientes estavam sentados, e finalmente a voz de Tizziano Ferro, em "Imbranato". Helena torceu o nariz. Não estava pronta para aquela música.

È iniziato tutto per un tuo capriccio -    Tudo começou por um capricho teu

Io non mi fidavo, era solo sesso -   Eu não ligava, era apenas sexo

Ma il sesso è un'attitudine - Mas o sexo é uma atitude

Come il'arte in genere - Como a arte em geral

E forse l'ho capito e sono qui - e talvez eu tenha entendido e estou aqui

Helena balançava a cabeça enquanto procurava a carteira dentro da bolsa. De repente, devido a pressa, a bolsa parecia um buraco negro. Tateava depressa o tecido interno enquanto a música continuava a conversar com ela.

Scusa se ti amo e se ci conosciamo - desculpa se te amo e se nos conhecemos

Da due mesi o poco più -  há dois meses ou pouco mais

Antes que encontrasse a carteira, o celular vibrou nas pontas de seus dedos. Ela suspirou e o trouxe até sob seus olhos. Uma mensagem de Max. A comida que acabara de comer se revirou em seu estômago.

- Gatinha, está por onde? Estou com saudades. Quero te ver. - H

Como um chamado, seus calcanhares viraram, indo até o caixa. Porque agora, com Max à sua procura, esperar a conta na mesa demoraria muito. 

- Você está no Brasil? - H

- Surpresa... - M

Ela ergueu uma de suas sobrancelhas, pensativa e curiosa. Mas ainda assim respondeu:

- Estou a caminho. -H

Sorriu para o atendente do Caixa e pagou sua refeição quando ele lhe disse o valor. Seus pés voltaram muito rápido para o carro, e pisaram no acelerador tão fundo quanto podia para que não colocasse em risco a própria vida.

Helena rodou a maçaneta da porta de entrada, os nós dos dedos brancos. Seu coração tão acelerado que parecia ter corrido uma maratona.

O apartamento parecia o mesmo de quando o deixara a algumas horas atrás. A não ser pelo fato de que Lorenzo não viera recebê-la, o que significava que estava com alguém.Helena andou a passos rápidos até o quarto deles. Arrumado, como deixara. 

Ela voltava pelo corredor quando ouviu as patinhas de Lorenzo patinando no cômodo ao lado: o escritório. Abriu a porta.

Max estava encostado na mesa de trabalho dela, segurando um papel na mão. O paletó que devia estar em seu corpo, agora dobrado na cadeira dela. A outra mão afrouxando a gravata vermelha sob a camisa de botão de linho branca.

Quando os olhos deles se encontraram, o tempo pareceu parar, e nem o fato de Lorenzo cumprimentá-la a fez tirar os olhos daquele homem.

Os olhos verdes dele pareciam fixos nos seus, até caírem lentamente por seu corpo, analisando o vestido curto e verde que usava. Ele estava tão arrumado que se sentiu inadequada com sua havaiana e seu estilo praiano. Max coçou a barba retilínea e depois bagunçou os cabelos, o único indício do nervosismo.

- Você voltou – Helena murmurou baixinho. Até que enfim sua voz dera o ar da graça. Pena que para falar algo redundante, já que estava muito claro a presença dele a sua frente. Max deixou a folha que segurava na mesa e abriu os braços.

- Sim. Estou na nossa casa. – Aquela voz rouca adentrou a mente dela."Nossa casa". Max tinha muita facilidade em se apropriar de coisas alheias. Um sorriso torto surgiu nos lábios dele, as covinhas que tanto sentira falta aparecendo.

Todo seu corpo parecia ativado por ele, chamado por alguma onda eletromagnética. Os bicos de seus seios endureceram sob o decote do vestido de seda. Os braços de Max caíram ao redor do corpo enquanto ele se ajeitava de pé, a observando.

Os dois pareciam não saber como agir ou como falar. Um estranho silêncio tomou conta do ambiente. Max colocou as mãos nos bolsos da calça. Ela mordeu os lábios enquanto seus olhos amendoados o analisavam. Os músculos do tronco dele estavam mais evidentes, como se estivesse se exercitado muito na viagem. Ela engoliu em seco e desviou o olhar.

Ainda assim, Max andou até ela. Cada passo parecia fazer sua pele vibrar debaixo do pouco tecido que usava. Quando ele estava perto o bastante para que ela pudesse inalar o mesmo ar, ele a tomou nos braços, abraçando-a forte. Seus músculos duros enlaçaram a pele macia dela. O perfume amadeirado fundindo-se ao seu.

Ela estava tensa dentro do abraço dele. Seu centro quente implorando para que esfregasse as próprias pernas. Ele a soltou.

- Tenho uma coisa para contar – Max murmurou procurando a reação dela com os olhos ansiosos.

- Eu também.

Nossa. Tinha mesmo? Tinha! E seria agora.

- Tudo bem. Vou falar primeiro, então. Quando eu disse que "algo pessoal" era o motivo de minha viagem...

- Max. – Ela o cortou.

- O quê?

- Eu quero.

Ele franziu o cenho, não a entendendo. Mas ainda assim, segurou-a pelos ombros, esperando que explicasse.

- Eu...eu aceito. – Não sabia muito bem como dizer. Max a soltou e começou a dobrar as mangas da camisa.

- O que você aceita, Helena?

Os olhos estavam nublando, tornando-se ainda mais verdes. Ele arqueou as sobrancelhas, em desafio. Ainda que estivesse fazendo-se de desentendido, Max sabia bem do que ela dizia. Uma pontada de raiva passou pelo semblante dela, mas ainda rendida, disse:

- Eu aceito a sua proposta.

Um sorriso predador surgiu lentamente nos lábios deles.

- Que proposta, gatinha? Se me lembro bem, lhe fiz duas.

Sim, havia feito duas. Do casamento e do sexo. Mas como ela já havia dito sim para o casamento, só poderia estar dizendo sim para a outra. Ela torceu o nariz, orgulhosa. Uma risada profunda saiu dos lábios deles. Ele queria que ela dissesse com todas as letras. Helena se remexeu sobre os próprios pés, inquieta.

- Eu aceito... eu ahn...aceito seu contrato de sexo.

As últimas palavras pareciam surreais, como contar uma história impossível. Helena suspirou quando finalmente conseguiu dizer, o peso se esvaindo lentamente do peito.

- Difícil? – Ele parecia se divertir. Helena acenou com a cabeça afirmativamente. – Ótimo, mas ainda não é o bastante.

Max a tomou pela cintura, apertando a pele dela. A boca dele a invadiu, num beijo feroz, urgente, quente. Ela segurou-o pela nuca, envolvendo as mãos nos cabelos rebeldes dele.

A língua de Max estava em sua boca, envolvendo a dela, explorando todos os cantos. O gosto dele, café, misturado ao sabor de molho de tomate da saliva dela. As mãos dele estavam em todos os lugares, apalpando-a. Eles se separaram por um segundo para que a gravata pudesse sair pela cabeça dele.

Max segurou a perna direita dela, levantando-a para si. Ela levantou a outra perna, enroscando-as na cintura dele. A ereção dura e quente que já pulsava dentro da calça dele fazendo fricção no centro dela sob o tecido fino da calcinha.

Ele a empurrou contra a parede, apertando suas coxas em possessão. Depois, levou-a até a mesa do escritório, jogando-a em cima do monte de papéis. As costas dela bateram contra a madeira de mogno dura.

Max apalpou os seios dela por cima do tecido, apertando de leve e friccionando os mamilos já entumecidos. Ela arquejou sob o toque dele, e já perdera as contas de quantas vezes gemera.

Tentava em vão segurar-se, mas seu corpo tinha vontade própria, e ao simples toque do dono dos seus desejos, já desfalecia.

- Max... – Gemeu, quando ele a puxou de volta para mais um beijo, que desceu em caminhos tortuosos por sua nuca, mordiscando e lambendo a pele.

- Não pense que será tão fácil, gatinha. – Ele sussurrou no ouvido dela. Os olhos de Helena procuraram pelos dele, buscando o que aquele homem escondia. Mas ele falou: – Eu disse que teria que implorar.

- O quê? – Ela pareceu não ouvir quando ele lambeu o lóbulo da orelha dela.

- Implore – Falou em alto e bom som.

Helena riu alto, e levou a boca até a nuca dele. Se queria brincar com ela, teria diversão. Mas perder seu orgulho por inteiro seria um caminho longo que ele ainda teria que percorrer.

Ou não...

Max rugiu quando ela chupou a nuca dele. O gosto do perfume dele em sua língua. Ele apertou a cintura dela puxando-a mais para si. Helena abaixou a mão a procura do membro dele, descendo rapidamente até a braguilha da calça.

- Teimosa, não tão rápido... - Ela deixou um gemido de lamentação escapulir, quando ele gentilmente tirou a mão dela dali – Estou esperando você implorar. – Disse segurando o queixo dela. Os lábios já inchados e vermelhos o mirava.

- Então você terá que trabalhar muito mais duro. – Foi ela quem sussurrou no ouvido dele. Max a puxou pelo cabelo e a encarou. Ela mordeu os lábios para não gemer pela dor de ter seus fios puxados. Os olhos dele pareciam quase negros.

- Vamos testar sua força de vontade então, gatinha. - Murmurou com a testa encostada na dela.

A respiração irregular e acelerada dele o denunciava. Mas ela também não estava longe. Parecia fora de si. Se ele ao menos soubesse como sua ausência a afetou, como ficou todo momento tentando não pensar nele.

Max a deitou sobre a mesa, tirando com o antebraço tudo o que estava ao caminho do corpo dela. Papéis, canetas, pastas de processos, organizadores de acrílico... tudo caiu ao chão, fazendo uma sequência de barulhos tilintares que a fizeram sorrir.

Sem cerimônia, ele baixou as alças dos vestidos dela, e demorou-se um pouco encarando os mamilos cor de pecado. Depois, levou a boca a um, lambendo a auréola e chupando. O outro, trabalhando com a mão agilmente. Mesmo mordendo os lábios, gemidos abafados escapuliam dela.

A língua dele desceu pela barriga feminina chapada. Helena arqueou as costas, entregando-se. Quando chegou em seu centro, Max a inalou profundamente.

- Desde o primeiro momento que a vi, desejei sentir o seu gosto... Mas puta que pariu, seu cheiro é uma delícia.

Já se sentia tão úmida e quente, aquele comentário a fazendo retrair-se ainda mais. O tecido da calcinha praticamente colado em sua pele por causa de sua excitação.

Se Max tinha rasgado a calcinha dela na primeira vez deles, igualmente fez com a segunda. O barulho do tecido sendo rasgado cortou o ambiente. Ele encostou a ponta do nariz aquilino em sua vagina. A respiração intermitente dela ansiando pelo próximo contato.

– Tsc, tsc, tsc... gatinha. Já está tão pronta para mim....

Finalmente a língua dele. Quente, macia.

- Max! – Ela gritou tomando os cabelos deles com suas mãos. Max fez um movimento circular no clitóris. Helena revirou os olhos em puro deleite. A língua desceu e subiu. Torturando, entrou em seu canal, num vai e vem que fez tão o corpo dela debater-se.

Não iria aguentar tanto. A tensão sexual que segurara a dias desde a noite com ele era como uma nuvem negra de chuva pronta para desaguar. Ela gemeu mais uma vez.

- Implore por mim, Helena.

Ele voltou ao clitóris. Circundando-a. chupando-a. Ela gritou, sentindo o corpo estremecer. Seu clitóris já endurecido antecipava seu clímax.

- Implore.

- N... não.. – Quase um sim. Ela segurou a cabeça dele entre as suas pernas.

- Ah é?

Ele parou. Ela soltou a respiração que segurava. Estava quase lá, como ele pôde ousar parar?

- Implore. – Ele deixou somente a ponta da língua em cima de seu clitóris. Seu corpo ondulou. – Implore. – Murmurou novamente. Só a quentura de seu hálito a fazendo tremular. Brincou com o nariz no seu centro, se lambuzando dela. Helena arquejou.

- Maxxxx... – foi uma súplica. Se ele continuasse...

Então, como se tivesse ouvido os pensamentos dela, Max introduziu um dedo. Helena gritou e segurou a barra da mesa, preocupada com seu corpo com vida própria.

– Ai não... – ele socava o dedo dentro dela. Ela praguejou baixinho. E então ele juntou a língua com o dedo. Era o seu limite – Max, por favor! Por favor!

Sim.

Estava quase lá. Ele aumentou o ritmo. A espinha dela tão arqueada em direção dele que parecia querer dobrar-se. Helena gritou alto. E seu grito devia ter reverberado em todos os apartamentos, porque no seu, escutou o eco pelas paredes.

Max bebeu do corpo dela. Helena o olhou extasiada, tentando equilibrar a respiração que evoluía para uma taquicardia.

Então se sentou na mesa. Ainda não estava saciada, precisava dele, precisava senti-lo. Seus dedos finos tiraram os botões um a um meio que atabalhoadamente. Max, sem paciência, segurou a própria gola e a abriu, num puxão que fez com que todos os botões restantes se espalhassem pelo chão junto com os outros artigos de escritório.

Helena mordeu os lábios perpassando a mão pelo peitoral nu dele que subia e descia debaixo de sua pele. O olhar dele compenetrado nela, buscando contenção. Mas o modo como sua ereção agora pulsava na mão dela, e a forma como ela umedeceu os lábios quando abriu a braguilha, retiraram todo resquício de controle dele.

- Droga, gatinha. – Gemeu sob o toque delicado dela, observando a boca feminina salivar para tê-lo dentro. Max desceu os olhos, os longos cabelos dela tampando sutilmente os mamilos. O vestido, todo enrugado na cintura fina, o centro dela... o único lugar que pensava em estar dentro. – Merda, Helena. Não posso mais esperar.

Helena lambeu a própria mão e deslizou sobre o membro dele. Max rugiu. E sem delicadeza, puxou-a pelas coxas e colocou-a deitada sobre a mesa novamente. Segurou o próprio membro na base e o apontou para o centro úmido. Helena arfava em ansiedade.

- Tem certeza, Helena?

De algum modo, se traçassem aquela linha novamente, sabiam que não teria mais volta. Max deslizou a cabeça do pau no clitóris dela, lambuzando-a com o liquido pré ejaculatório. O corpo dela deu espasmos, ainda não superado do orgasmo anterior.

Se ela tinha algum vestígio de dúvida, já havia se esvaído com aquela premissa do membro dele. Era impossível ter certeza de algo com a mente nublada de desejo. Tudo que dissesse sendo torturada deliciosamente daquela forma talvez não fosse algo concreto. Max terminou de descer a calça, permitindo a visão de todo aquele corpo escultural dele. Helena buscava ar para falar.

- Max... por favor. – Ainda implorava. Tê-lo dentro de si era uma necessidade agora. Se ele ousasse parar, seria capaz de enlouquecer. Um sorriso se formou lentamente nos lábios dele quando ele começou a penetrá-la. O canal de Helena se expandia demasiadamente para dar espaço a ele.

- Porra! Tão apertada... – Max praguejou quando estava dentro dela. Os olhos amendoados de Helena estavam revirados pelo prazer. Ele segurou na cintura dela e com a última lufada de ar que estava segurando, todo o controle se dissipou. – Ah, Helena...Você vai pagar cada maldito dia que me fez esperar.

Ela queria pagar. De todas as formas e posições possíveis e inimagináveis.

As estocadas dele eram lentas, mas quando chegava ao fundo, se enterrava nela. Helena remexia a cintura, pedindo mais. Então ele aumentou o ritmo. E depois a força.

Max rugia enquanto Helena parecia tentar segurar em vão os gritos que fugiam loucamente de si. Mas não era o bastante para ele, queria tudo dela. Então enquanto uma de suas mãos seguravam a cintura feminina, a outra massageava o clitóris entumecido novamente.

Helena parecia estar viajando sob abismos. Caindo uma vez após a outra em vácuos infinitos de prazer. Max endureceu a pegada, a virilha dele batendo contra dela. Ele sabia que ela já estava chegando novamente. e prevendo os sinais dos orgasmos dela, aumentou ainda mais a profundidade.

Helena o sentia em lugares inimagináveis, as pernas dela estavam praticamente convulsionando a cada vez que ele entrava e saia.

Ele puxou o cabelo longo para que a nuca dela fosse exposta, e quando os lábios dele lambiam a nuca, o segundo clímax de Helena veio, e de forma arrebatadora. Ela gritou o nome dele.

- MAX!

O canal vaginal dela pulsava devido ao orgasmo, pressionando ainda mais o membro dele. Então Max rugiu, segurando o corpo frágil de Helena pela bunda e enterrando-se nela uma última vez.

Finalmente seu clímax chegou, seu membro vibrando dentro dela.

Helena foi inundada por ele, e quando seu líquido começou a escorrer dela e percorrer os dois, ele tomou a boca dela, num beijo terno e lento e sensual. Todo o corpo dela estremeceu nas mãos de Max, como um fósforo sendo novamente aceso.

- Isso, gatinha, se recupera. Temos semanas de sexo para repor. E não vou ficar longe de você nem um dia sequer. 

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