Apaixonado
Depois que voltou da Lirol ela ainda se sentia perdida sobre como contar a Max. E mesmo que estivesse tomando tempo pra pensar ao beber água, estava claro que estava fugindo dos olhos dele.
- Ei – Max pegou o queixo dela, fazendo-a encará-lo.
A preocupação de Helena se esvaia a cada segundo que se demorava na nebulosa verde dos olhos dele. Ela mordeu os lábios, inspirando fundo. Max sorriu, ciente das reações que causava nela.
- O que está havendo? – ele indagou.
A mesma pergunta que ele fazia todo santo dia, esperando pacientemente pelo momento que ela explodiria em explicações. Um momento que estava muito, muito perto.
Mas que poderia esperar mais algum tempo. Helena precisava tê-lo mais uma vez. Precisava de qualquer mísero sentimento para se agarrar quando ele desse às costas para ela, ou pior, quando descobrisse que todo aquele crime tivesse participação dele.
Certo.
Ela não tinha certeza acerca da reação de Max ao segredos que estivera guardando, bem como não sabia o lugar dele naquela confusão toda. Porém Helena sempre fora uma boa observadora. E era boa o bastante para perceber que assuntos relacionados ao trabalho dele eram tratados com muita responsabilidade e discrição. Pessoas assim não admitiam invasões alheias, ainda mais sobre algo tão sério.
Por isso, ela inspirou fundo mais uma vez e respondeu:
- Nada. – sua voz trêmula não entoou a convicção que gostaria.
- Nada, é? – O sorriso torto exibiu uma covinha.
- Nada que não possa ficar para depois. – murmurou, tocando a face dele com a mão.
- Helena, Helena... – Max sibilou o nome dela enquanto tirava uma mecha de cabelo do seu rosto e o depositava atrás da orelha.
Ele se arqueou sobre ela. Helena precisou se sustentar na bancada da cozinha quando o nariz dele tocou a sua nuca, exalando profundamente seu cheiro e causando amolecimento em suas pernas.
As mãos dele desceram por sua cintura e depois subiram. De forma lenta e despretensiosa, apalpando de leve a sua carne.
Ela amava quando Max começava romântico, com toques suaves e breves, depositando carinho por cada centímetro de pele que perpassava. Aquela dedicação preliminar era como um ponto de equilíbrio das próximas ações dele, que se converteriam em pura luxúria. Quando ele ficaria tão fora de si que não seria capaz de distribuir atenções demoradas, somente urgências.
Eles ficaram muito tempo guardando vontades, e agora, todo contato dos dois eram como faíscas que logo se tornava brasa, tão, tão quente que os queimava.
Helena umedeceu os lábios, em antecipação. Esperava um beijo, mas ele já havia se tornado o carrasco que lhe daria o duro que merecia.
Max a pressionou ante a bancada, os olhos ainda preso nos seus. Ela colocou as mãos por baixo do moletom dele, ansiando por sentir a quentura do corpo masculino.
Ele segurou-lhe as mãos, meneando levemente a cabeça. Depois, sem carinho algum, colocou-a sentada na bancada, que privilegiava perfeitamente a altura dele.
Max colocou as mãos por baixo da saia dela, levantando todo o tecido até a cintura, permitindo assim o livre movimento de suas pernas. Helena as separou, num convite silencioso para que ele se aproximasse.
Ele se posicionou entre suas pernas enquanto tirava cada botão da blusa social dela, expondo os seios guardados pelo sutiã de renda negro.
- Max... – Helena murmurou baixinho quando ele ergueu os seios dela, tirando-os do bojo do sutiã. Max mordeu os lábios, os encarando.
Meu Deus! O que aquele homem estava fazendo consigo? Só aquele olhar dele já a deixava em ebulição. Ela conseguia sentir o tecido fina da calcinha se colando a própria excitação.
Max esfregou o volume dele no centro dela. Helena arquejou, pressionando-se de volta contra ele.
- Gatinha, isso não vai ser do jeito que imagina...Mas eu só preciso estar dentro de você. – Ele murmurou com os lábios colados na nuca dela. Ah se ele soubesse que era exatamente assim que ela imaginava...
Helena ouviu o barulho da braguilha dele sendo aberta. Num movimento rápido Max colocou o membro pra fora, que na ponta já brilhava com o vestígio do líquido pré ejaculatório.
Max colocou a calcinha dela de lado e posicionou o membro na sua entrada. Ela podia sentir a própria vagina pulsar para tê-lo dentro. Ele esfregou a cabeça do membro na excitação dela, fazendo um espasmo poderoso ondular sobre seu corpo.
Depois, com a atenção nos olhos dela, ele entrou. Como se precisasse conectar em cada sentido dela, em cada expressão que seu vai e vem pudesse liberar em seu rosto.
Ele a fez se inclinar ainda mais, até que seu cotovelos se apoiassem no mármore. Max segurou um dos seios dela, e inclinando-se, sugou-lhe, intumescendo-o ainda mais.
Helena pendeu a cabeça, mordendo os lábios. Ruídos sem sentidos e agudos brigando para romper-lhe a boca. Max segurou a nuca dela, aumentando a intensidade do ritmo.
A respiração dela estava trôpega, antecipando o clímax. E Max, conhecedor de cada uma de suas reações, posicionou o polegar em cima de seu clitóris. Num movimento rápido e circular.
- Ahhh, maais.... – sibilou, sentindo as pernas convulsionarem.
- O que, gatinha? Não ouvi bem.
- Mais, Max...
- Assim? - Max perguntou entredentes. O movimento tão duro que a virilha colidia na dela, num barulho delicioso e ritmado.
- Ahh, as-sim...
Max apertou a nuca dela com a mão livre, trazendo-a para ele, e obrigando-a encará-lo. O desespero pela proximidade do clímax era tanto que ela mesmo empurrava o corpo na direção dele. Queria senti-lo o mais fundo possível.
Ele aumentou ainda mais a força e a rapidez, tornando o prazer insuportável. Helena não podia mais segurar.
- MAX!
O orgasmo poderoso a atingiu, fazendo o corpo dela ondular no mesmo instante que um arrepio lhe tomava. Todos os pelos de seu corpo se eriçaram. Mas ele não parou, parecia querer fazê-la atingir um ápice impossível.
Helena estava tão sensível que convulsionava sobre o toque do polegar dele ao mesmo tempo que tentava fazê-lo parar. Mas Max estava preso com um único objetivo: fazê-la enlouquecer.
- Me dê outro, Helena. – ele mandou.
Helena sentiu o corpo já em espasmos convulsionar ainda mais. Puta que pariu! Como aquele homem tinha esse poder sobre seu corpo? Ele parecia obedecer a cada um dos comandos e estímulos de Max.
Ela nem sabia se poderia atingir outro orgasmo assim...tão rápido e intenso. Mas seu corpo tinha outros planos, e o próximo orgasmo veio tão forte que Helena precisou se agarrar a Max, temendo que o corpo descontrolado fizesse uma manobra estranha e caísse da bancada.
- Caralho... – Max rugiu, sentindo a vagina dela se apertar contra o membro.
Helena sabia que ele não estava conseguindo mais se segurar. Então com o pouco de força que restou de seu corpo, o empurrou, pegando-o de surpresa e tirando-o de dentro de si.
Ela ignorou o vazio da ausência dele, e se ajoelhou à sua frente. Os olhos de Max se arregalaram quando Helena o tomou na boca, sentindo o gosto dos dois. A língua dela acariciava habilmente o membro dele, o provocando.
Max rugiu algo sem nexo e segurou seus cabelos, afundando o pau goela abaixo. Helena sentiu as coxas musculosas dele estremecerem, e ele, que tinha os olhos nela, agora estava com a cabeça jogada pra trás.
- Helena...- Max murmurou o nome dela um segundo antes de explodir em sua boca.
Jatos de seu prazer foram engolidos, mas aproveitando a quantidade, ela o retirou da boca e deixou-se lambuzar. O membro desgovernado de Max fez com que seu gozo lhe atingisse a bochecha, a nuca, os seios.
Ele segurou a base, e voltou os olhos a ela novamente. Max piscou algumas vezes observando seu estado. A cor de seus olhos estavam tão nebulosos que uma ansiedade estranha tomou o âmago dela.
Helena precisava que ele falasse alguma coisa, que aprovasse o quanto ela se deixara marcar por ele. Porque é assim que se sentia: arrebatada. Totalmente arrebatada.
Mas o que Max revelou foi ainda mais do que esperava, e cravara-se em seu coração como um golpe:
- Helena... estou apaixonado por você.
Olá corações!!!
O que acharam desse cap?! Já sabiam sobre os sentimentos de Max por Helena? E sobre o crime? Será que Max tem alguma participação nisso?
Se segurem... porque o próximo capitulo está de abalar. kkk
Não se esqueçam da estrelinha e dos comentários! É muuuito importante saber o que vocês acham e esperam. Assim posso saber se estão acompanhando esses dois.
Até o próximo! (e não digam que eu não avisei!)
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