Cap.33 - Fight! ~ Parte 1

POV Narrador
Atraves da tempestade e do seu escuro, grandes buracos começaram a aparecer tanto no mundo mistico quanto no humano, revelando para ambos os mundos o que havia do outro lado da fragil parede dimensional.

Matt, Wield, Drago e Crong atravessaram o portal mais próximo, saindo em uma cidade grande coberta por uma nuvem de tempestade.

Wield: como vamos achar Devourer nesse lugar?! É enorme!

Drago: temos de encontrar o ponto central da tempestade. Com certeza ele estará lá.

Matt: Krusto nao encontrou?

Crong; eu ja encontrei.

Os três mais jovens olharam para ele confusos, esperando que ele explicasse.

Crong: olhem os padrões das nuvens. Todas elas parecem estar vindo de um único ponto. Se seguirmos elas, vamos chegar ate o Devourer.

Wield:.... Voce é menos burro do que pensei.

Crong: ah vai a merda.

Matt: ok. Vamos voando até la.

Drago: Crong, vamos com cautela. Tem servos de Devourer espalhados por todo lugar.

Crong: eu sei. E de qualquer forma, nao sao fortes o suficientes para nos preocuparmos. É so estraçalhar com as garras em um rasante.

Wield: você é esquisito cara.

Crong: falou o meio sereia.

Matt: gente, vamos logo.

Wield: pra onde e como? A gente nem sabe onde a gente esta.

Drago; vamos voando seguindo as nuvens de tempestade. Vao nos levar a algum lugar.

Crong rosnou, cansado de ir pra la e pra ca, mas tornou-se um Dragão e voou lado a lado com seu irmão caçula. Das costas de Drago, Wield observava o mundo humano com admiração, mesmo que fosse numa péssima situação.

Juntos, seguiram voando por horas, usando o movimento das nuvens para se guiarem pelo enorme continente humano. As nuvens escuras nao paravam de avançar, e logo seriam capazes de cobrir todo o planeta, mergulhando todos os continentes em uma tempestade colossal, que varreria as impurezas da terra para sempre.

***

Talia, Rail, os dragonjins e seus dragoes, atravessaram o primeiro portal que encontraram proximo a casa do Ancestral Krusto, indo parar em um campo.

Lisya se baixou, tocando a grama e a acariciando com todo o cuidado do mundo. Seu olhar estava fixado nas plantas, suas expressoes faciais mudavam de acordo com a conversa que ela tinha com cada folha de grama presente naquele campo.

Orfeu: onde estamos? - pergunta, olhando para o céu tempestuoso

Lisya: calma, eu não estou entendendo a lingua de vocês! Um de cada vez, por favor..... Obrigada pela compreensão pessoal.

Enquanto ela conversava com cada um, Joen apenas a observava como um pai coruja, analisando cada movimento de sua Dragonjin, sentindo- se orgulhose de sua evolução, mas atento para corrigi-la caso cometesse algum erro.

Joen: e então, Lisya? Onde estamos?

Lisya: essas plantas falam em um idioma estranho, acho que estamos na China.

Hanna:.... As plantas falam chines? Mas voce nao entende chines!

Lisya: Plantas e Animais falam a própria lingua, no entanto, eles possuem o sotaque do local em que moram. Essa grama tem o sotaque chinês.

Lust:.... Podemos pisar na grama?

Lisya e Joen: não.

Clare: e pra onde vamos?

Joen: estamos próximos a maior hidrelétrica do mundo. Voce e Cauã devem estar doidinhos sentindo a agua.

Cauã: sim, estamos. Posso sentir daqui.

Roger: vamos voando entao - diz, pegando impulso e subindo nas costas de Rocky. - Agradeçam a grama pela informação.

Lyon: ah ótimo. Vou agradecer ao fogo quando precisar tambem?

Rail: se o fogo falar e tiver consciencia, Sim.

Talia: gente, vamos!

Lyon: e la vamos nós.

Todos levantaram vôo lado a lado, avançando para a enorme uzina hidrelétrica. De longe ja podiam ouvir o som da agua correndo forte, como se fosse um conjunto de cachoeiras gigantes.

Clare e Cauã gritaram em alegria, descendo em um rasante para a agua e mergulhando. Em seguida, voando para fora encharcados e completamente vitalizados.

Caua: vamos chutar a bunda daquele saco de ossos!

Clare; é isso ai!

Devourer: é? E como farão isso? - em humano, ele estava sentado no topo mais alto da usina, sorrindo para o pequeno grupo de dragonjins a sua frente. - Eu adoraria saber.

Cauã e Clare pararam, engolindo em seco, ambos se arrependendo de terem o desafiado sem estarem mentalmente preparados.

Devourer: estes sao seus heróis, meu amor? - ele pergunta, olhando para uma esfera de pedra que estava na mao.

Talia: essa esfera... É identica a que voce extraiu do Matt... É Thiamatt...

Rail: a de Thiamatt devia ser branca, brilhante, cheia de vida... Nao esse pedaço de rocha!

Talia: ele a drenou ate nao restar nada.

Devourer; que bela memória voce tem. E que bela aparência, tambem. Nao parece mais a velha que ousou me desafiar. Alias, como se sentiu sendo uma estatua?

Talia: imóvel.

Devourer sorri.

Devourer: gostei de você. Seria uma bela aliada.

Hanna: pare de joguinhos, Devourer! Vamos lutar! De dragao pra dragao!

Devourer: será um prazer, criança.

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