Willa Holland como Evangeline Lopez (Angel)

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ATENÇÃO, ESSE CAPÍTULO CONTÉM CENAS DE ABUSO SEXUAL

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"Não vou deixar ninguém a machucar, se for preciso darei a minha vida para que você fique bem."

O dia seguinte amanheceu quente em Veracruz, Lia já se preparava para o dia de aula, com muita animação. Seu pai prometeu que na volta ela podia ficar na piscina com a babá.

Prestes a sair de casa, Rúbia chega com um sorriso falso no rosto. A pobre garotinha se aproxima e pergunta quem ela é, antes de responder encara El Diablo e olha novamente para a garota.

- Querida, eu sou a sua mãe. - Diz fingindo emoção.

- Minha mãe? - Confirma com um balançar de cabeça, a pequena lhe abraça e Rúbia retribui o abraço. - Olha señorita Luna, eu tenho uma mãe.

El Diablo sabia que Rúbia não chegaria perto da filha se ela não estivesse precisando de ajuda, ele não acreditava naquela encenação de mãe arrependida.

- Hija - Ele se abaixa ficando na altura da pequena. - Precisa ir para a escola, já está quase atrasada.

- Minha mãe pode me levar? - Olha para o pai com os olhinhos brilhando.

- Infelizmente não, papai precisa ter uma conversa muito séria com ela. Agora você precisa ir.

- A mamãe vai estar aqui quando eu voltar?

- É claro que sim pequena, eu não vou a lugar nenhum. - Diz a última parte olhando diretamente para o El Diablo.

O que ela quis dizer com isso?

Luna pega na mão da pequena, a leva até o carro e seguem para a escola.

- O que pensa que está fazendo? - Pergunta El Diablo, depois de ficarem sozinhos na sala.

- Conhecendo a minha filha? - Revira os olhos.

- Acho que te dei dinheiro suficiente para desaparecer das nossas vidas.

- E era o que iria fazer, mas tive alguns contratempos.

- Deixe-me adivinhar: Seu mafioso descobriu que você não vale nada e resolveu te matar? - Pergunta Pedro assim que entra na sala.

- Cunhadinho, você fica mais lindo a cada vez que o vejo.

- Vá direto ao assunto Rúbia, antes que eu perca a minha paciência com você.

- Preciso de proteção e... - Pedro a corta.

- Por que diabos daríamos proteção a uma vadia chantagista?

- Por que a vadia chantagista aqui, é a mãe da única herdeira e que sabe muita coisa podre sobre os irmãos Lopez eu poderia acabar com vocês em dois tempos.

El Diablo não fala nada, apenas observa.

- Você não vai ficar aqui, não vai ficar perto da minha sobrinha, ela não merece ser contaminada com o seu veneno. - Grita.

- Ela fica. - El Diablo fala mais alto que o irmão. - Até a segunda ordem.

Chega mais perto de Rúbia.

- E nem pense que vai usar a Lia para os seus planos. - Respira. - Magnólia, arrume um quarto de hóspedes para essa senhora.

Caminha até o escritório, Pedro vai logo atrás.

Dois homens pegam as malas da Rúbia e leva até o segundo andar. Rúbia vai atrás sorrindo.

Uma parte do plano já foi.

- Vai mesmo deixá-la perto da sua filha? Perdeu a porra do juízo ou o que?

- Quer diminuir o tom da sua voz? - Pede com a voz baixa.

- Não, eu não vou diminuir a porra da minha voz, ainda se sente atraído pela cadela? Eu não acredito nisso. Te chamam de El Diablo por algum motivo, então faça jus ao nome.

- Cala a merda da boca.

- Eu deveria ter acabado com a vadia quando tive a chance, mas não. Eu sabia que o dinheiro não era o suficiente para ela desaparecer das nossas vidas.

- O que está havendo aqui? Acabei de chegar e vocês continuam discutindo? Há e a propósito obrigada por não enviarem um carro para me buscar no aeroporto, mesmo eu correndo o risco de ser assassinada.

Eles param com a discussão e encaram a garota de 1.66 e cabelos castanho claro parada na porta.

Percebendo que ninguém iria falar ela continuou.

- E aí? Ninguém vai me dá um abraço? Preciso ver a minha sobrinha cadê ela?

- Como... Quando... O que diabos você está fazendo fora do internato? - Pergunta El Diablo. - A nossa tia sabe que fugiu de Londres?

- Okay, sem abraços então. E respondendo a sua pergunta querido irmão, eu fugi do Internato e não de Londres, saí de lá legalmente. Quer dizer não foi legalmente já que precisei usar um dos meus passaportes falsos.

- Angel, demos ordens para você ficar em Londres.

- É cansativo okay? Eu não estava mais aguentando, sei que queriam me proteger, mas me mandar para Londres para ficar presa em um internato, não estava me fazendo bem e também por que a nossa tia, ela...

- Continua, a nossa tia o que?

Suspira antes de encarar os irmãos novamente.

- A nossa tia foi assassinada.

Caroline estava andando ao redor da La casa de la lujuria distraída com seus pensamentos.

Imaginando um futuro melhor, longe daquela vida, enquanto continuava andando, a jovem não percebeu que estava sendo seguida.

Até que sentiu cheiro de bebida barata, mas não teve tempo de correr ou se virar, só sentiu o impacto do seu corpo indo contra a parede e mãos grandes passeando pelo seu corpo.

A jovem tentou gritar, mas o homem que a segurava foi mais rápido e a impediu.

- Onde você pensa que vai gracinha?

- Por... Por favor... - Tentou falar.

- Mas nem comecei e você já está implorando? - Sorri.

- Não... Não... Por favor. Me deixe ir.

- Mas acabamos de chegar, vamos nos divertir um pouco.

O homem começou a rasgar suas roupas, deixando a pobre moça vulnerável. E sem avisar a penetrou com brutalidade.

Caroline começou a chorar e pedindo silenciosamente, que aquele pesadelo acabasse o mais rápido possível.

E quando ela estava quase desmaiando, Gael aparece com um taco de beisebol nas mãos.

Corre em direção ao homem e grita.

- Se afaste da garota, seu velho asqueroso ou eu...

- Ou o que? Você vai me matar? Você não tem forças para isso. E saia daqui está atrapalhando.

Gael anda até eles e bate na cabeça do velho com bastante força que cambaleia, Caroline estava em choque e não conseguia se mexer.

Ele continua acertando o homem até cansar então começa a chuta-lo, mas dois seguranças aparecem e correm até Gael que o tira de cima do velho.

- Me soltem seus incompetentes, era para vocês estarem vigiando essa área e... - Para de falar e vai até Caroline, retira a camisa e veste nela. - Vou levá-la para dentro.

Começam a andar, mas Caroline se desequilibra e Gael a carrega nos braços.

- O que iremos fazer com ele? - Pergunta um dos seguranças.

- Levem ele para o galpão e aguardem instruções.

Chegando na casa, algumas das garotas que observam a cena caladas, até que uma delas pergunta.

- O que aconteceu com ela? - Lucy tenta se aproximar.

- Nada, onde está Paloma? - Sobe as escadas. - Diga a ela que me encontre no quarto.

Lucy acena e corre atrás da Paloma.

Chegando no quarto, Gael coloca Caroline na cama e tenta ajudar, mas a moça o segura pelo braço.

- Não pode contar isso pra ninguém.

- Desculpe, mas não posso ficar calado, você sabe das regras, El Diablo precisa saber disso ele vai saber como ajudá-la.

- A polícia... - Sua fala é interrompida.

- Sabe que a polícia daqui não vai fazer nada, já que é território da gangue.

- E se eles acharem que eu provoquei isso?

- Ninguém vai achar isso Carol... A culpa não foi sua. E ele vai pagar.

Paloma entra no quarto e vai até a cama.

- Eu vou ligar pra ele tudo bem? Fica aqui com ela por favor.

Se retira do quarto e vai até uma parte isolada para fazer a ligação.

- Aló? Preciso falar com o El Diablo, o assunto é muito importante e não pode esperar.

Espero estar fazendo a coisa certa.

- Quando a nossa tia foi assassinada?

- Faz alguns dias, eu tinha fugido do colégio interno determinada a pegar as minhas coisas e vir para o México, mas quando eu cheguei em casa...

- O que aconteceu na casa?

- Ela... Ela estava no chão da sala com a garganta cortada e tinha um bilhete escrito alguma coisa.

- Angel, o que estava escrito naquele bilhete?

- Estava escrito: "Olho por olho, dente por dente, vou caçar um por um." - Começa a chorar. - Era o que tinha, eu não podia ficar lá, eles poderiam estar por perto ainda.

- Você fez o certo vir para cá. - Pedro a abraça. - Mas não sei se aqui é o melhor lugar para se esconder.

- Você tem alguma ideia de quem possa ser?

- Pode ser qualquer um, mas os nossos inimigos não sabem nada sobre você, apagamos todos os registros e te enviamos para Londres depois que tudo aconteceu.

- Você está falando do que aconteceu? De que o homem que eu achei que fosse o meu pai assassinou a minha mãe?

- Você ainda se lembra?

- Não de muita coisa, mas eu lembro dele atirando nela.

El Diablo abriu a boca para falar algo, mas não teve tempo, seu telefone tocou.

- Alô? - Não demorou muito na chamada. Assim que desligou encarou o irmão e disse: - Reúna todos os homens, vamos caçar um verme.

Hello, voltei🌻 desculpem a demora :) por favor não me xinguem.

Cara eu sabia que ia ter alguma coisa nesse capítulo, mas não imaginava isso.

Peço perdão, não foi nada fácil escrever isso. Tentei não entrar muito em detalhes, por que não estava me sentindo bem.

Obrigada pelos 6k 😻

Me sigam no Instagram: autora.vicsantos (estou um pouco ausente, pq estava tentando organizar os acontecimentos e eu estava tendo um surto de inspiração, mas não conseguia escrever.

Novo Booktrailer de A AGENTE DO FBI, feito pela fofa Autorasthefanny muito obrigada ❤️❤️ eu amei muito ❤️

Até a próxima.

[1616 Palavras]

[CAPÍTULO NÃO REVISADO]