C A P Í T U L O 04

DEPOIS DE todas as garotas se instalarem em La Casa de La Lujuria, Maria as chamam para almoçar já que a noite elas teriam muitos serviços para fazer. A notícia de que tinha chegado carne nova no pedaço, fizeram com que alguns empresários e fazendeiros da região fossem até lá naquela noite.

Paloma iria servir algumas bebidas junto com algumas garotas, mas precisava estar apresentável. Essa noite era importante para os donos, e ela precisava saber o porquê.

Enquanto ela terminava de se arrumar, uma moça bate na porta de seu quarto.

- Entra. - Diz enquanto prendia o cabelo em um coque frouxo.

- Oi, desculpa te incomodar, meu nome é Lucy, eu queria saber se você não teria um creme para me emprestar, esqueci o meu.

Lucy era uma ruiva de cabelos curtos até a altura dos ombros, rosto cheio de sardas, que lhe dava uma aparência mais jovem, com seus 24 anos, resolveu trabalhar lá para ajudar a sua mãe e seu irmão que passavam necessidades e ela queria dar um futuro melhor a eles. Ela morava em Cancún, veio para Veracruz para estudar, pelo dia estuda em uma universidade próxima e a noite trabalhava na casa.

- Aqui está, pode ficar com esse.

- Escuta, você vai fazer o que aqui?

- Bom, soube que eles precisavam de uma garçonete então, me ofereci para o trabalho.

- Ah, então iremos ter a mesma função. A única diferença é que você irá servi-los na mesa e eu na cama.

- Mais ou menos isso, eu acho.

- Então, eu vou indo e muito obrigada pelo creme, daqui a pouco nos vemos lá em baixo. Com aqueles boys sarados e tatuados.

- Tchau. - A morena a observa indo embora, quando Lucy chega na porta e faz uma performance aleatória, e quase cai no chão. Paloma não aguenta e começa a rir.

Tudo já pronto, as garotas começam a descer as escadas e indo para o outro lado que é onde fica o local da festa naquela noite.

Paloma usava uma roupa social e colocou um avental, Lucy estava vestida com um vestido colado vermelho, cabelos soltos, batom vermelho e um salto alto preto.

Alguns homens começam a chegar, todos bem vestidos com seus ternos caros. As garotas começam a se apresentar, Paloma vai até o bar para pegar algumas bebidas.

Atrás do balcão tinha um bartender servindo bebidas aos clientes, e fazendo malabarismos, ele era um jovem negro na faixa dos seus 25 anos. Ele para o que está fazendo assim que Paloma se aproxima.

- Você é nova aqui né? - Pergunta com um sorriso amigável.

- Sou sim, me chamo Paloma.

- Eu sou Gael.

- Posso te fazer uma pergunta?

- Acabou de fazer. - Sorri.

- Outra, então. - Ele dá um aceno de cabeça, enquanto serve um drink ao cliente que estava sentado no balcão. - A casa é sempre cheia assim?

- Sim, mas hoje está mais cheia do que o normal.

- Por qual motivo?

- Bom, por causa das novas garotas e o chefe marcou uma reunião na área VIP, por isso tem muitos engravatados essa noite.

- Eles devem ser bem importantes, e me parecem gente da alta sociedade.

- E são guria, mas não se engane por trás desses ternos de um milhão de dólares, o rostinho de bom moço e pai de família, tem um criminoso.

- E todos eles são criminosos?

- A maioria sim, alguns só vem aqui pela diversão. - Passa os olhos por todo o lugar, está vendo aquele senhor de terno cinza lá no canto e que não para de te secar com os olhos?

- Sim, quem é ele?

- Ele meu bem, é nada mais nada menos que Aaron D'Angelo meu amor. O cara é o mafioso mais procurado pela Interpol, ele é chefe da máfia Nostra Fênix e ainda é presidente de La Fenice é um país lá da Europa. Se eu sentar ali querida, nem um guindaste me levantava.

- Nossa, parece que você sabe tudo sobre todos que estão aqui.

- Eu trabalho aqui a quase cinco anos, preciso saber para quem estou trabalhando né nega.

- Então você conhece muito bem os donos daqui?

- Não conheço eles tão bem como a dona Maria, mas alguma coisa eu sei. Parece que o mafioso está te chamando.

Paloma caminha até a mesa, só que no meio do caminho começa uma confusão, as garotas começam a gritar e a correr, alguns homens jogam garrafas para todos os lados, mas uma acaba atingindo Paloma que cai no chão e a única coisa que ela vê é um homem correndo em sua direção e a pegando nos braços.

Luna aproveita que a pequena acabou pegando no sono e sai do quarto, observa o corredor, mas não encontra ninguém. É a oportunidade perfeita para investigar.

Vai até o quarto de Jade, antes dela bater na porta ela sai do quarto com o seu pijama azul.

- Parece que tivemos a mesma ideia.

- Você também está com fome? Pensei em assaltar a geladeira.

- Não, vou procurar evidências no escritório.

- Ah, então eu te acompanho.

As duas descem nas pontas dos pés, passam pela sala e vão para a cozinha, Jade abre a geladeira pega alguns ingredientes e começa a preparar um sanduíche.

- Quer um? - Jade oferece com a boca cheia.

- Não, obrigada. Agora podemos ir?

- Claro.

As duas andam até o escritório, a porta não estava trancada o que facilitou muito. Elas entram e começam a olhar os diversos livros que tem nas prateleiras, Jade começou a olhar um por um, Luna foi até uma mesa e abriu várias gavetas, mas encontrou nada. Uma gaveta chamou a sua atenção, ela tentou abrir, mas sem sucesso.

Jade ligou o computador, mas ele estava pedindo uma senha. Ela tentou hackear, porém viu dois carros parando na entrada da casa.

Assim que elas escutaram passos que se aproximavam, correram para atrás de uma cortina blecaute e se esconderam ali.

El Diablo passa furioso e vai até uma garrafa de conhaque e encheu o copo.

- Eu não acredito que aquela confusão aconteceu bem debaixo do meu nariz, e o pior que uma funcionária minha foi agredida.

As garotas se trocam olhares e pensam na Paloma.

- Fique calmo, Pedro ficou lá e já está cuidando da moça.

- Como eu posso ficar calmo Peter? Tínhamos um negócio importante para fechar com o chefe da Nostra Fênix.

- Mas, ele deu a sua palavra de que voltaria, então não tem por que ficar assim. Agora eu preciso ir tenho um assunto importante, amanhã eu volto.

- Vai lá. - Saem do escritório.

Jade sai detrás das cortinas e olha para Luna.

- Você ouviu? Ele chamou o outro homem de Peter. - Pergunta preocupada.

- Perfeitamente. Você acha que pode ser o seu pai?

- Eu não sei, não vi o rosto dele.

- Vamos ligar para a Paloma então.

Pedro carrega Paloma até o seu quarto, retira a sua blusa cheia de sangue, Maria vem com panos, uma bacia com água e começa a limpar o corte na sua cabeça.

Aos poucos ela recupera a consciência e olha o lugar onde está.

- O que aconteceu?

Maria iria responder, mas foi interrompida por Pedro.

- Você foi atender um cliente, começou uma confusão com garrafas voando para todos os lados e uma delas acabou atingindo a sua testa, talvez fique com uma cicatriz e com uma baita dor de cabeça.

- Que legal, vou ter uma cicatriz igual à do Harry Potter. E onde está a minha blusa?

- Está no chão, suja com sangue. Mas você está bem?

- Vou ficar.

- Ótimo! Agora eu preciso ir, se cuida.

Pedro sai do quarto, e dona Maria fecha a porta.

- Maria esse não é o irmão do El Diablo.

- Você conhece o El Diablo?

- Já ouvi falar muito sobre ele.

- É sim, ele é o Pedro. Sabe você é a primeira garota com que ele se preocupa de verdade, geralmente ele não se mete em confusão, mas quando viu você sendo atingida ele ficou nervoso.

Seu celular começou a tocar, e Maria deixou Paloma sozinha.

- Alô?

- Olha para a tela desse celular.

- Foi mal meninas, não estou raciocinando direito.

- Nossa que machucado feio garota, quem te bateu?

- Alguém jogou uma garrafa em mim. Mas pelo o que eu descobri eles estão tentando fazer negócios com uma máfia da Europa.

Mas parece que os negócios não aconteceram como eles esperavam, foi por causa da confusão aí?

- Foi isso aí, agora eu vou descansar um pouco, amanhã eu ligo para vocês tudo bem.

- Descansa bem tá?

- Pode deixar meninas.

Paloma desligou o celular e foi dormir um pouco.


CAPÍTULO FRESQUINHO.

PERDÃO PELA DEMORA.

CHEGAMOS A 1K DE VIEWS E MAIS DE 2K DE COMENTÁRIOS ❤️ MUITO OBRIGADA 🤧

Aaron D'Angelo presidente de La Fenice e Chefe da Máfia Nostra Fênix.

[1444 PALAVRAS]

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