Cores da cidade
Quando amanhece, na janela dos enormes prédios refletem a luz do sol, a movimentação apressada dos carros iniciam-se pela rua asfaltada que guarda em seu interior o intenso calor do dia a dia. Ao entardecer o sol vai-se embora, o céu alaranjado também cora, a pedido da lua que depois aparecerá. Nossos olhos se perdem na cidade grande com tantas cores, tantas pessoas e tanta diversidade.
No meio deste mundo terrestre tão cruel, nasce entre a rachadura do chão de cimento uma flor de coloração escarlate. É a beleza em meio a cidade de pedra, onde todos estão ligados com a tecnologia e afogados na rotina, que não notam a existência de algo tão simples.
Samanta passava por aquela rua quase todos os dias, quando notou aquela flor de pétalas vermelhas com tons de branco, caule carnoso e folhas verdes escuras, atravessou a rua, agachou-se, tocou nas pétalas delicadas daquela flor, como se fosse decifrar um código em braille, fechou os olhos, sentiu a textura áspera do ser vivo solitário e sorriu.
É preciso distanciar-se da guerra de sons da cidade, entrar em seu mundo para apreciar a simplicidade que está escondida onde menos esperamos e é quando nossas visões nada veem, que conseguimos provar as melhores sensações. Talvez, o que mais você deseja esteja próximo de ti, basta sair da monotonia e olhar ao seu redor com mais atenção.
A vida brota naturalmente, onde a esperança já morreu.
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