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Jungkook não podia estar mais nervoso por estar ali, naquele quarto enorme e pouco humilde. A sacada dava para uma vista incrível do horizonte de tirar o fôlego. A cama era enorme e a decoração totalmente sofisticada. Havia um enorme e limpo banheiro para ele, também havia uma banheira com hidromassagem e uma bancada livre para pôr os seus pertences. Ele também tinha um closet, algo que nem sonhara ter.

— Não tem um quarto menos...

— ... Rico? — completou Taehyung, arqueando o cenho. Jungkook suspirou, concordando. — Bem... Esse é o menos que tem por aqui. A menos que você queira ficar no quarto de funcionários.

Jungkook pensou um pouco.

— Ah, cara, fala sério... Você não é funcionário para ficar lá! Deve ficar aqui, Jeon Jungkook. Você irá se acostumar. — Taehyung virou-se para sair. — Ah, o jantar sai daqui a pouco, Jin virá te chamar.

Jungkook balançou a cabeça positivamente e Taehyung deixou o quarto. O rapaz despencou na cama, e fitou o quadro de um artista russo na parede. Tirou o celular do bolso e desbloqueou a tela.

Colocou uma música triste para tocar e tirou o casaco que usava. Pegou a mala e levou-a para o closet, começando a desarrumá-la. Ficou um grande espaço de sobra no closet, e Jungkook teve a certeza que nunca preencheria aquele espaço vazio.

Suspirou e seguiu para o banheiro, onde soltou outro suspiro. Não queria nem imaginar o quanto aquilo tudo custava, então se despiu vagarosamente e entrou na ducha. Cantarolou a música que estava tocando baixinho, enquanto aquela água quente escorria pelo o seu corpo. Enxugou-se e voltou para o quarto, onde pegou o celular em cima da cama e procurou uma música em especial.

Toc! Toc! Toc!

Ergueu a cabeça na direção da porta.

— Sim?

— Aqui é Kim Seokjin, vim te chamar para o jantar, Jeon Jungkook. — um cara falou por detrás da porta.

— Tudo bem, já estou indo. Obrigado. — Jungkook correu para o closet e se vestiu rapidamente. Ajeitou o cabelo e saiu às pressas do quarto.

Um homem lhe indicou onde ficava a sala de jantar, e Jungkook a encontrou sem muito esforço. Park Jimin já estava sentado, assim como Yoongi, Taehyung e mais dois estranhos para ele.

— Boa noite. — curvou-se atrapalhado e sentou-se isolado do resto.

— Sente-se aqui, Jeon Jungkook. Você faz parte desta família, agora. — Jimin apontou para uma cadeira ao seu lado.

Jungkook engoliu em seco e sentou no local indicado por Jimin. Todos pegaram os seu celulares e começaram a fazer o que queriam, até mesmo Jimin. Jungkook havia deixado o seu no quarto, e não ousava voltar para pegá-lo. Seria uma má ideia.

— Desculpem a demora, estive ocupado. — um garoto apareceu, sentando-se apressadamente ao lado de Taegyung.

— Bom... — Jimin começou, guardando o celular e esperando todos fazerem o mesmo. — Esse é Jeon Jungkook, ele fará parte da nossa família agora. Irá com Taehyung, Yoongi e Hoseok para a faculdade, tomará café conosco, jantará conosco e o protegeremos como um irmão.

Alguns funcionários vieram encheram as taças de todos com vinho.

— Seja bem-vindo a família, Jeon Jungkook! — disse Jimin, erguendo a sua taça cheia.

— Seja bem-vindo a família, Jeon Jungkook! — todos repetiram em uníssono.

Jungkook sorriu, mas estava nervoso com aquilo tudo, com aquela atenção e com aqueles seis olhares pousados em si.

— Obrigado, obrigado. — agradeceu.

— Como você sabe, Jeon Jungkook, eu sou Park Jimin. — Jimin se apresentou.

— Sou Kim Taehyung. — o garoto de cabelos castanho que brigara por conta do ursinho.

— Sou Jung Hoseok. — apresentou-se o que havia se atrasado.

— Me chamo Min Yoongi. — o garoto pálido com cabelos negros.

— Sou Kim Namjoon. — o garoto alto se apresentou.

— Me chamo Kim Seokjin. — o rapaz ajeitou o cabelo castanho e sorriu para Jungkook.

— E nós somos a família Park. — falaram em uníssono, outra vez.

Jungkook sorriu fraco, era só uma apresentação ensaiada que faziam para todos que queriam conhecê-los.

— É um prazer estar aqui. — disse, para não dar lugar ao silêncio.

Todos sorriram para ele, mas pôde perceber que alguns eram falsos e de um certo alguém — Namjoon, para ser mais exato — era inexistente, já que ele nem sorriu.

Que show, a vida de Jungkoon não poderia estar pior...

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