Clark trouxe uma arma.

Ele pedira tantas vezes para que não usassem nenhuma arma naquela missão, para que fossem silenciosos, mas seria um milagre se ela ouvisse. Um fato importante sobre Clark: ela sofria de surdez aguda frente todas as opiniões e ordens alheias.

E justamente por causa disso, agora estavam ali, na saída da escada de incêndio e com o corpo de um guarda turco caído no chão.

A pistola com o silenciador brilhou na mão direita dela. Hopkins suava por causa da briga com o guarda, olhando para ela como se fosse um antropólogo do século XIX diante de um aborígene. Clark percebeu o olhar dele e sorriu.

— Relaxe, Madre Teresa. — Ela sacudiu a pistola nas mãos enluvadas. — Munição não-letal. Esse aí vai dormir até amanhã.

Não se podia negar que ela era uma caixinha de surpresas.