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Capítulo corrigido, mas se houver algum erro podem avisar. As vezes passam despercebidos na hora da revisão.

Votem e comentem 💛 É muito importante.

🌻Leiam os avisos finais, por favor.

“Lord Voldemort”

•Harry

O senhor Malfoy usava vestes azul escuro com detalhes em preto, o cabelo loiro era longo e seu rosto lembrava muito o do Draco, o que era um tanto estranho para mim.

Ele prendeu nossas mãos  magicamente e caminhava atrás de nós em meio a corredores mal iluminados.

Parecia aqueles castelos mal-assombrados de filmes de terror, o que faltava agora apenas uma masmorra, onde ele nos prenderia.

Droga!

Nunca quis tanto estar errado ao ver as barras de ferro.

O homem abre a porta e nos joga lá dentro antes de trancar a fechadura com um feitiço.

De todas as formas que imaginei vir à casa do Draco. Essa não estava no meio das alternativas.

– Vou soltar vocês já que estão sem varinha – ele sorri como se fizesse algo bom.

O pai do Draco segurava nossas varinhas que foram roubadas pelos bruxos que nos sequestraram.

– Vocês serão os próximos – ele avisa antes de sumir pelo corredor.

O local era escuro e não conseguimos enxergar nada. O Ron respirava apressadamente e eu tentava pensar em algo para nos tirar daqui.

– Próximos para quê? – pergunto e recebo a resposta muito rápido ao ouvir os gritos da Mione.

– Temos que sair daqui – o ruivo força as barras de ferro.

– Tentou aparatar? – questionei.

– Não dá – ele responde – Foi protegido magicamente.

– Precisamos dar um jeito de sair daqui e  salvar a Mione – falo.

– Cadê o draco? – o Ron murmura  impaciente – Será que ele demora muito a chegar em casa?

Draco...

Fazia tempo que eu evitava pensar nele ou falar sobre ele. Até mesmo menti para os meus amigos dizendo que estava escrevendo para o loiro evitando assunto.

Eu teria que morrer quando chegasse a hora.

Não queria dar falsas esperanças para ele.

Acho que afinal seria eu a quebrar o coração dele e não contrário.

– Me chamou Weasley? – ouvimos a voz do Draco.

– Demorou – o Ronald reclama.

– Vamos logo – a Pansy nos apressa assim – Temos que ajudar a mione.

O Malfoy abre o portão e o Ron é o primeiro a sair agradecendo. Eu saio logo após o ruivo.

– Sua varinha – ouço uma voz que eu não conhecia, mas logo vejo o garoto que presumo ser o Blaise quando a Pansy ilumina o local. Já tinha ouvido muito sobre ele.

Sem tempo para apresentações nesse momento.

– Obrigado – agradeço aos três e o Draco apenas faz um sinal com a cabeça.

– O que vamos fazer? – o Blaise questiona.

– Vou me entregar – afirmo e ouço as objeções.

– Nem pensar – o Weasley e o Malfoy me  proíbem.

– Sei o que tenho que fazer – digo convicto – Enquanto o Draco me entrega ajudem o Ron e a Mione a  saírem daqui.

Não dou tempo para discordarem, escondo a varinha na roupa e  estico os braços deixando os pulsos a mostra para que o Malfoy me prendesse.

Caminhamos em silêncio pelos mesmos corredores que nós tínhamos sido levados pelo Lucius, apenas ouvindo o som das nossas respirações e passos no piso de madeira.

Antes de chegarmos na sala eu paro e seguro o Draco pelos ombros.

– Sobre não ter dado notícias... – suspiro – Eu tenho meus motivos.

– Acho bom você voltar com uma boa explicação – o loiro revira os olhos e me encara.

Voltar...

Desculpa Malfoy.

– Não tentem impedir nada – os aviso – Vai dar tudo certo – viro para encarar o Ron – Achem as duas últimas peças. Confio em vocês.

O Malfoy me guiou para a sala ampla com uma mão nas minhas costas, um toque confortável mostrando que ele estava ali. A mulher morena pareceu incomodada com a nossa presença e largou o corpo da Hermione no chão fazendo um barulho horrível.

– Eu falei que queria ficar sozinha – ela reclama com o Draco.

– Ele confessou ser o Potter – o loiro responde e a prova vem com o feitiço sendo desfeito mostrando meu rosto normal.

– Leve a garota, Draco – a mulher ordena – Já tenho o que eu quero – me encara antes de lançar um feitiço.

Eu apago

Abro os olhos e vejo que eu estava num local desconhecido. Olho em volta tentando descobrir que lugar era aquele. A grama curta e as lápides espalhadas me dão a resposta.

Um cemitério.

Tento me mover, mas me dou conta de que estou preso.

A lápide atrás de mim tinha o nome Tom Riddle gravado no mármore. O mesmo nome do Voldemort.

Vejo a mulher morena que estava na mansão dos Malfoy. Ela observava um grande caldeirão que borbulhava. Perto dela uma enorme cobra se arrastava pelo chão em volta de um monte de tecidos.

Tento pegar minha varinha, mas minha mão não alcançava, então me mantenho em silêncio observando a mulher pegar o embrulho no chão como se segurasse um bebê.

Meu estômago embrulha ao ver a criatura que de longe parecia humana.

Algo nojento.

A mulher joga a criatura na água fervendo e o caldeirão começa a fumaçar.

– Osso do pai – ela diz ao retirar um osso da lápide do Riddle – Carne da serva mais devotada – cortou a própria mão e quase quase vômito ao ver aquela cena acontecendo – Sangue do inimigo – se aproxima de mim rindo.

– Argh! – reclamo da dor ao sentir ela cortar minha bochecha com uma faca e recolher o sangue em um recipiente.

Um após o outro, os três ingredientes foram jogados no caldeirão. Ela recita algumas palavras e espera.

Então uma névoa impede a minha visão e eu só consigo enxergar a sombra de um homem.

Lorde Voldemort.

Era a primeira vez que eu o via. Os olhos vermelhos e a aparência ofidica.

– Mestre! – a mulher parecia estar vendo uma miragem.

– Bellatrix Lestrange – ele segurou em seu pulso sem realmente olhá-la – Minha varinha – pediu.

– Aqui Milorde – entregou rapidamente.

– Ótimo – ele segurou o objeto de madeira – Pelo seu trabalho – apontou a varinha para o pulso sangrento e a mão da mulher cresceu novamente.

O homem usando vestes na cor preto segurava a varinha com arrogância enquanto caminhava em minha direção.

– Harry... Potter – Voldemort fala pausadamente me analisando – Você não é nada do que eu imaginava – esboça um sorriso sarcástico – Essa sua aparência pode até assustar os trouxas, mas você não passa de um garotinho fraco que não sabe nada de magia.

Ele me dá as costas e pede para que a Bellatrix estenda o braço. Ele toca na tatuagem que ela tinha no braço assim como o Draco.

Várias pessoas começam aparecer no local em silêncio todas usando máscaras esperando que Voldemort falasse algo. Ele faz um pequeno discurso e pergunta por algumas pessoas que não responderam o seu chamado.

– Eu vi pouco esforço de vocês... A maioria mudou de lado, abandonando suas vidas como comensais. Fracos! – ele parece ter desgosto – Para a família Malfoy deixo meus agradecimentos pelos seus serviços – vejo um dos comensais usando capa sorrir com o elogio. Aquele Com certeza era Lucius – Quero que vejam que esse garoto não é nada. Se algum de vocês escutou algo e começou a duvidar... A magia que o protegia acabou e eu poderia o matar agora, mas que graça teria?

Voldemort me solta magicamente fazendo com que eu caia de joelhos no chão.

– Crucio! – ele aponta a varinha para mim.

A dor era insuportável!

Meu corpo foi içado no ar e eu achei que fosse morrer gritando de dor.

O homem se divertiu por um tempo enquanto me infrigia dor, então ele deixa que o meu corpo caia no chão.

Todo meu corpo doía e era difícil de respirar, mas me ponho de joelhos enquanto ele caçoava e me levanto com dificuldade procurando a varinha nas vestes.

– Quer que eu faça de novo? – questiona gargalhando, mas eu não respondo – Fale! – ele ordena.

– Não vou responder – digo o  encarando.

– Pirralho – ele ralha.

– Você não me conhece Voldemort – falo seu nome e ele parece surpreso – Não tenho medo de falar seu nome... Eu nem sei quem é você.

– Sou a pessoa que vai matar você – ele diz – Avada kedavra!

Eu não estava pronto.
Precisava ver meus amigos, ver o draco mais uma vez.

– Expelliarmus! – gritei ao pegar minha varinha e apontar para ele.

O fecho de luz de ambas as varinhas se encontram. Continuo com a varinha em punho mantendo a concentração, mesmo que seja difícil até que algo estranho acontece.

Imagens que lembram fantasmas começam a sair da varinha dele, pessoa após pessoa. Então vejo minha mãe e meus olhos se enchem de lágrimas. Logo depois meu pai aparece e eles acenam para mim.

– Assim que a conexão romper, você deve correr – minha mãe avisa, então eu respiro fundo me preparando.

– Corra! – ouço meu pai dizer.

E eu não olhei para trás ao ouvir o  som de feitiços  sendo lançados. Apenas corri e aparatei.

•••

Inverti a ordem de alguns acontecimentos para fazer sentido na fic. Ficou confuso?

Não esqueci do romance não. Próximo capítulo tem muito amor.

– Ella

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