0.9

Capítulo corrigido, mas caso tenha algum erro me avisem.

Votem e comentem💛 Façam uma autora feliz.

“Teddy”

Harry

Estava bastante nervoso em relação ao teste das casas. Eu tinha aprendido tão pouco... Será que era uma prova? Eu teria que demonstrar minhas habilidades com magia?

Parecia uma coisa tão grandiosa, todos falavam orgulhosamente das suas casas que eu queria fazer parte também. É divertido vê-los fazendo apostas ou querendo que eu fosse para casa que eles pertenceram... Fazia com que eu me sentisse querido, pertencente a algo que eu não fui a minha vida inteira.

Ao ver o chapéu pontudo rasgado eu tive vontade de rir e perguntar se eles estavam brincando comigo. No momento em que o chapéu seletor começou a cantar abro minha boca estarrecido.

Realmente o mundo bruxo não parava de me surpreender.

Sento no banquinho com coração pulsando de forma acelerada pela minha ansiedade. A voz ecoava como se o chapéu falasse dentro da minha cabeça.

– Humm... muito difícil... Tem muita coragem, talento e uma vontade de se provar – a voz do chapéu diz – Mais de uma casa levaria ao potencial que você tem aí dentro de si mesmo – ele fica um tempo em silêncio – Sonserina ou Grifinória...

– Tanto faz – murmuro para o chapéu. Não tinha problema em ir para nenhuma delas.

– Na sonserina você iria ser grande! Ela iria ajudá-lo a alcançar essa grandeza – o chapéu pondera.

– Seria ótimo – concordo com ele.

– Mas ainda não tenho certeza – comenta e fica em silêncio pensando – Quem sabe a corvinal...

– Você acha? – arqueio a sobrancelha questionando, mas animado. O chapéu seletor pensando em  me colocar na casa dos mais inteligentes.

– Não, a Corvinal não é para você – fala direto.

– Ihhhh – murmuro a contra gosto.

– E não vejo algo da Lufa-lufa em você – ele completa a frase.

– Ei – reclamo.

– Melhor ir para Grifinória – ele fala alto para todos ouvirem.

Meus amigos comemoram e o Malfoy me zoa por isso.  Estávamos todos animados para ir à toca comemorar quando chega uma coruja do Nott.

“O Nott quer me ver"

– Ahh – murmuro sem saber o que dizer. Eu não tinha nada com o Draco, então ele pode sair com quem quiser.

– Você tinha marcado com ele – a Pansy diz para o loiro – Não lembra?

– Eu esqueci totalmente – bate a palma da mão na testa.

– Vai lá para o seu encontro – incentivo sorrindo forçado e enfio as mãos nos bolsos frontais da calça.

– Temos uma comemoração – o loiro sorri largo dando de ombros.

– Seu namorado vai ficar chateado – comento.

– Você sabe que o Nott não é meu namorado – o sonserino revira os olhos e passa o braço pelos meus ombros – Tenho outras prioridades no momento.

– É melhor avisar o Nott – a melhor amiga do sonserino o lembra – Evitar que ele apareça na sua casa te procurando.

– Você tem razão – o garoto concorda.

O Draco rabisca um bilhete com a letra bem desenhada e envia pela mesma coruja. Contive minha curiosidade e não fiquei espiando enquanto ele escrevia.

Nos despedimos da Minerva que recusou formalmente o convite por ter que trabalhar.  Fomos para as carruagens depois de convidar o Hagrid que ficou bastante animado com a minha seleção para a  Grifinória.

– Bom... Tchau – a Pansy se despede ao chegarmos em Hogsmeade – Vejo você depois Draco – abraça o loiro – Foi um prazer te conhecer Potter – sorri para mim.

– Por que você não vem com a gente? – pergunto triste e sem entender. Gostei tanto da garota.

– Tenho que trabalhar amanhã cedo – a morena dá uma desculpa esfarrapada dando de ombros.

– Eu também – o Ron afirma e revira os olhos – E o Draco tem que estar no Saint Mungus bem cedo.

– Não sei – ela parece incerta negando com a cabeça.

– Vem Pan... Parkinson – a Mione se pronuncia ajeitando uma mecha do cabelo cacheado atrás da orelha – Vai ser legal.

– Então eu vou – a sonserina me abraça animada e sorri de canto para Hermione e o juro que eu vi a cacheada esboçar um sorriso.

A senhora Weasley nos recebeu com toda alegria como sempre e os Weasley vibraram com a notícia.  Parecia que eu era mais um dos irmãos ao entrar na Grifinória. Eu me senti parte da família.

A mulher ruiva nos levou até a mesa de jantar e serviu para nós um pouco ( lê-se muito) do que ela tinha preparado.

O senhor Weasley com ajuda da filha mais nova foram avisar ao pessoal da ordem por corujas e rede de Flu sobre a pequena comemoração.

Os gêmeos foram pegar cerveja amanteigada e entregaram uma garrafa para cada um de nós. Até mesmo ganhei um presente que eles haviam produzido para a Gemialidades Weasley. Mas o Ron e a Ginny me alertaram que aquilo estava na fase de testes, então eu teria que tomar cuidado.

A Mione e a Pansy conversavam sérias perto da porta da cozinha com as garrafas em suas mãos. Parecia algum assunto não resolvido, então fomos para sala e as deixamos à sós.

Vi o Hagrid, a Luna, o Neville  e outros que eu ainda não conhecia, como a  Tonks e o Lupin.

O Lupin foi um grande amigo do meu pai. Ao conversar com ele senti como se já o conhecesse por muito tempo.
Ele me falou sobre a amizade dele com meu pai e o Sirius, meu padrinho. Contou histórias da época do colégio e o grupo deles, os Marotos.

Fiquei triste por não ter tido a chance de conhecer o Sirius, ele parecia um cara e tanto.

Ouvi mais sobre o meu pai e a minha mãe... Eles se amavam muito. Fico feliz por eles terem encontrado um ao outro.

O som das conversas era alto e as muitas vozes falando ao mesmo tempo preenchiam o lugar.  Fiquei ouvindo eles contarem histórias bruxas.

A cerveja amanteigada era uma bebida gostosa e já me deixava com um sorriso mais anestesiado.

O Draco estava sentado do meu lado de forma relaxada com as bochechas coradas pelo álcool. Ele conversava animadamente com a Tonks, que eu descobri já ter um filho.

– Teddy – a mulher de cabelo rosa falou carinhosa ao pegar o garotinho do colo do pai que só havia acordado agora. O Teddy tinha os cabelos azuis bem diferente dos bebês que eu já havia vistoi na vida.

– Eu estava morrendo de saudade – o Malfoy sorri e acaricia o rosto do garotinho e as madeixas ficam loiro platinadas.

– Ele sempre faz isso quando vê você – ela explica – É a forma do Edward mostrar como gosta do primo Draco – a Tonks diz e eu vejo os olhos do sonserino brilharem de alegria.

– Seu pai foi um grande amigo... – o Lupin fala sorrindo tristemente ao sentar do meu lado – Não tenho ele ou o Sirius... Então gostaria que fosse o padrinho dele.

– Eu ...Wow... Isso é incrível – faltavam as palavras – Eu nem sei o que dizer.

– Se você não quiser, eu quero – o Draco dá de ombros – Eu não me importo em ser segunda opção – brinca.

– Vocês nem me conhecem direito... – eu nego com a cabeça.

– Se você for metade do que eu já ouvi falar... Sei que o Teddy vai aprender muito com você – a Tonks aperta minha mão.

– Eu aceito –sorrio animado e acaricio a cabeça do garoto que tinha completado um ano.

Eu tinha ganhado tanta coisa com o mundo bruxo. Aqui eu tinha a sensação de estar em casa.

Ouvi o Draco e a Tonks falarem sobre o Teddy. E o garoto falava de forma carinhosa sobre o bebezinho.
Ainda arrisquei pegar o Teddy no colo, mas eu não tinha habilidade nenhuma com crianças.

Eu fiquei sentado, sem me mexer. A mãe do garotinho e o Malfoy riam e provocavam, enquanto eu tentava não deixar a criança cair.

– Relaxa, Potter – o Draco sorri.

– Tô relaxado – respiro fundo.

– Ele já é durinho – a Tonks me diz – Pode ficar tranquilo.

Eu praticamente não respirava e o garotinho parecia achar graça do meu desespero. O sorriso sem dentes me fez derreter totalmente e abro um sorriso largo.

O Teddy me encara por um tempo e vejo seus cabelos ficarem escuros como os meus e balançar as mãozinhas.

– Merlin! – murmuro animado – Olha isso! Olha isso!

– Que padrinho babão você arrumou, Teddy – o Malfoy diz para o garotinho.

Converso com a Tonks e ela me explica sobre como muda a cor do cabelo. E que o Teddy tinha herdado a mesma habilidade.
Sempre achei legal quem tinha cabelos coloridos. Contei um pouco sobre as minhas tatuagens para ela.

– Tem um certo charme essas tatuagens toda – o Draco comenta ao ficarmos sozinhos.

– Não há muitas pessoas no mundo bruxo assim – digo, pois eu nunca tinha visto.

– Acho que isso que chama a atenção das pessoas – ele diz – Eu gosto.

– Bom saber disso – sorrio.

– Fiquei pensando em fazer um também – ele toca os dedos nos piercings meu lóbulo.

– Ficaria lindo – falo direto. Sem meias palavras.

– O do lábio incomoda muito? – o loiro pergunta.

– No começo sim – dou de ombros – Não mais.

– Muda alguma coisa? – ele abaixa a cabeça envergonhado – Na hora de beijar...

– Aí você teria que experimentar para me dizer – pisco um dos olhos.

– Você não perde uma oportunidade... – o sonserino afirma rindo. Não mesmo Draco.

– Você só tem essa – afirmo ao olhar para o antebraço com a figura se destacando na pele pálida – Ficaria muito sexy com uma aqui... – passo os dedos levemente pela sua clavícula e subo um pouco em seu pescoço vendo ele arrepiar.

– Não sei... – o sonserino dá de ombros – Quem sabe outro lugar ficaria melhor? Você poderia me ajudar... – sorri de canto.

Mas acabamos sendo interrompidos pelo pai do Teddy.

– Isso é para você – o homem me entrega o embrulho – Era do seu pai, mas ficou com o Dumbledore por um tempo.

Abro o papel ao rasgar o embrulho e vejo uma capa.

– É uma capa da invisibilidade – me explica– Vai ser bem útil , você vai ver – ele garante.

– Obrigado – sorrio para ele sinceramente.

Passo a mão e sinto tecido macio em meus dedos. Então viro para o loiro.

– Quer usar isso para sair daqui? – sorrio de canto e espero ouvir uma resposta negativa, mas o loiro me surpreende.

– Vamos – ele pisca um dos olhos e sorri largamente – Acho que quero testar o lance do piercing.

– Draco... – murmuro sem acreditar.

– Você só fala? – arqueia uma das sobrancelhas – Me prometeu muitas coisas... Vamos ver se são verdade mesmo.

•••

Finalmente estou de recesso! Vou tentar escrever essa semana e se tudo der certo, semana que vem vai ter att dupla, mas não garanto nada.

Sobre a Hermione e a Pansy, o que vocês acham que aconteceu?

- Ella

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