Segunda Reunião , Parte 2
Klaus dirigiu por uns quinze minutos, Caroline usava a venda, tampando qualquer coisa que poderia ver. Assim que chegaram, Klaus estacionou o carro, abrindo a porta de Caroline e ajudando a mesma a sair.
— Não vale ver. — ele fala pegando na mão dela.
— Não vejo nada, mas só uma pergunta, tá me levando para a mata, para me matar? Pois sinto a grama. — ela fala e ele solta uma gargalhada.
— Sim, amor. Vou te levar para mata, e depois te matar, ai eu e meu povo iremos comer sua carne, claro.
— Agora estou com medo.
— Ótimo. Então tire a venda. — ele fala e a mesma tira a venda. Ela riu e olhou os lados. Estavam em um campo, ela viu uma mesa a luz de velas, com dois lugares. Em seguida virou-se e viu um helicóptero.
— Para onde vamos?
— Vamos jantar primeiro, amor. — ele fala apontando para a mesa. — Depois, a gente vê para onde vamos.
— Perfeito. — ela fala e os dois caminham até a mesa. — Antes de tudo, devo perguntar algo. Quanto você gastou?
— Não importa.
— Certo, sei que você quer muito me ter. Mas eu não consigo esquecer tudo que você me fez. Então pensei em um acordo.
— Um acordo? — ele pergunta colocando um pouco de vinho para Caroline e para ele. — Que tipo de acordo?
— Eu sinto algo por você, não é amor, pois amar é algo forte demais. Eu gosto de você. Mas minha consciência não deixa eu me sentir bem sem me vingar de você.
— Continue.
— Eu gostaria de fazer um acordo. Eu me vingo de você, e sou sua depois, apenas preciso me vingar, ai fico com você, e a gente vê no que isso vai dar.
— Feito. — ele diz sem pensar, mas era a melhor tentativa de ficar com ela.
— Preciso de um prazo, tipo... Um mês?
— E nesse um mês, você vai se vingar uma vez ou muitas vezes?
— Meu passado não pode ser apagado somente com uma vingança. Ainda planejo mais para Camille, e pelo que parece já estão se vingando de Damon por mim. E posso me vingar nesse mês todo, quantas vezes eu quiser. Ainda está de acordo?
— Estou. — ele fala bebendo um gole do vinho. — A partir de agora, você pode se vingar de mim até o dia cinco de julho.
— Ótimo. — ela fala pegando a taça de cima de mesa e jogando o conteúdo no rosto de Klaus. — Me desculpe, eu precisava fazer isso.
Ela começa a rir enquanto ele limpava o rosto.
— Isto foi porque na segunda série você pegou uma garrafa de água gelada e jogou em mim no frio. Não é a mesma coisa, mas já é um começo. E ainda vou me vingar por isso direito.
— Certo... Posso agora eu lhe fazer uma pergunta? — ela apenas concorda pegando um pedaço de lasanha. — Nesse um mês, a gente vai poder ter relações, tipo beijo, abraço, sexo...?
— Não sei. Ah, e eu não vou avisar quando vou me vingar, vai ser de repente, para ser mais engraçado.
— Sim ou não? Porque desde que você voltou, estou louco para tirar sua roupa. — a mesma dá um tapa na cara dele.
— Eu estou amando poder fazer as coisas e falar que é vingança. — ela ri — Mas sim, acho que podemos colocar isso no acordo. Mas só se eu permitir, nada de você vir me agarrando não.
— Tudo bem. — ele respondeu e eles ficaram quietos comendo por um minuto. Até o celular de Caroline tocar, a mesma disse que precisava ler a mensagem.
Anônimo: Caroline, já descobriu o que ele falou com Camille?
Caroline: Vou falar sobre isso agora.
— Era minha mãe.
— Você não me deve satisfações, sweet.
— Sei... Por que você deu um soco em Damon? — ela pergunta.
— Descobri que ele tinha um caso com Camille, na época que eu namorava ela. E descobri que ele é o pai de Rafa.
— Quem?
— Não precisa fingir não saber quem é ele, Camille me disse que você e o anônimo descobriram quem é ele.
— Entendi, o que mais ela disse?
— Acho que nada demais. — ele diz.
Um tempo depois Caroline manda uma mensagem para sua "mãe".
Caroline: Damon é o pai de Rafa. Por isso o soco.
Caroline: Acho que Damon deve saber de mais coisas, o problema, é que não sou amiga dele.
Anônimo: A gente dá um jeito.
Anônimo: Acho que é mais fácil a gente descobrir o motivo de sua mãe estar tirando muito dinheiro do banco agora.
Caroline: Outro dia ouvi ela falando no telefone. Não me lembro das palavras, mas era para pedirem dinheiro para meu pai.
Anônimo: Seja quem for, está ganhando um belo dinheiro. Irei descobrir quem é.
Assim que jantaram, os dois foram para o helicóptero. Eles andavam até lá. Caroline colocou o pé na frente de Klaus, fazendo ele cair.
— Ops... Sorry Klaus. — ela fala sorrindo e entrando no helicóptero. A mesma coloca o cinto de segurança, esperando Klaus entrar.
— Eu juro, juro mesmo, que somente vou aguentar tudo isso por você.
— Isso é bom ou ruim?
— Eu aguentarei qualquer coisa que você fizer, pois te amo.
— Legal. — ela fala.
O helicóptero começou a subir, Caroline sentia se muito bem, assim como Klaus. O cara que pilotava o negócio, ficava em silêncio. Então os dois aproveitaram o silêncio. O mesmo pilotava pela cidade.
— Isso é lindo daqui de cima. — ela diz surpresa e feliz. — Por que nunca me trouxe aqui antes?
— Porque nunca deu uma chance para te deixar convidar.
— Não posso te dar uma chance, mas agora com o trato, é tudo melhor. E agora você vai ter me convidar para sair.
— Certo, vou planejar o próximo encontro já.
— Fico muito feliz. — ela diz encostando a cabeça em seu ombro. Prestando atenção no belo céu. Enquanto Klaus só pensava em uma coisa: Caroline Forbes iria ser seu, em breve. Contando ao todo, daqui vinte e nove dias.
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