Segunda Reunião , Parte 1
Caroline acordou com a luz que entrava em seu quarto, ela deu uma espreguiçada, em seguida percebeu que Klaus dormia em sua cama. Logo se lembrou do final da noite passada. A mesma estava sonolenta demais para brigar com ele. Mas agora estava bem disposta.
Subiu na cama o mais devagar possível, em seguida empurrou Klaus da cama, o mais rápido que pode. Fazendo o mesmo acordar no chão.
— Você é muito bipolar, Caroline Forbes. — ele fala se levantando do chão, e colocando a mão no rosto, esfregando os olhos.
— Você é muito babaca, idiota, estúpido e ao mesmo tempo engraçado e legal quando quer. Acho que você é bipolar também.
— Justo. Então, onde você quer ir hoje? — ele pergunta se sentando na cama. Caroline pega seu celular e liga ele.
— Eu não sei, um lugar onde a gente possa conversar, preciso te contar umas coisas.
— Certo, preciso falar com você também, tem medo de altura? — a mesma negou. — Ótimo, já sei para onde podemos ir.
— Ótimo, vou tomar banho. Tchau. — ela fala entrando no banheiro e se trancando. Ela havia acabado de receber sete mensagens do anônimo.
Anônimo: Como foi a viagem?
Anônimo: O que descobriu?
Anônimo: Desligou o celular? Boa Caroline.
Anônimo: Sei que está com Klaus, e sei do encontro de vocês.
Anônimo: Então faça-me um favor. Ele conversou com Camille.
Anônimo: Descubra o que Camille disse para ele e porque ele foi para escola somente para bater em Damon.
Anônimo: Tenha um bom dia. E descubra toda a verdade.
Ela suspirou, tinha um motivo para ir à esse encontro, agora somente precisava saber escolher as palavras certas para ele admitir. E talvez um pouco de bebida.
Caroline: Vou tentar descobrir o máximo.
Anônimo: Vocês parecem um casal feliz, só não se esqueça que não são um casal, e nem que do ele te fez no passado.
Caroline pensou no que o tal anônimo dizia, era verdade, pareciam um casal, mas passavam bem longe de ser isso.
— Não tem como sermos um casal se ainda planejo uma vingança. — ela sussurra para si mesma, ligando o chuveiro.
Damon estava acordando para mais um dia desgraçado de sua vida. Ele estava muito ferrado, os pais conversavam de mandar ele para um colégio militar na Suíça. Havia perdido suas duas Katherine e ainda o melhor amigo. Não tinha como sua vida estar pior. Levantou da cama, e se deparou com um presente em cima da mesa.
O mesmo pegou a caixa e leu o que tinha no bilhete. "Um presente com muito amor, espero que esteja assim em breve. Bjs -Anônimo." Ele abriu a caixa, e se deparou com um rato morto, apenas fechou a caixa, jogando o bilhete em qualquer lugar do quarto.
Se jogou na cama e mandou uma mensagem para Camille, falando que precisava falar com ela. Eles combinaram que Camille iria passar em meia hora para falar com ele.
Um tempo depois, Damon escutou a campainha tocar, em seguida se levantou da cama, colocou o celular no bolso e andou até lá, abrindo a porta, viu que tinha um bonequinho no chão. E um bilhete. "Assim que voltar para as aulas, você terá um presentinho. -Anônimo."
Ele logo rasgou a cabeça e o corpo do boneco, jogando cada um para um lado. Em seguida, viu que o carro de Camille se aproximava, entrou nele, e a mesma começa a dirigir sem rumo.
— O que você quer?
— Te matar... Mas como não posso, somente quero saber o motivo de ter contado para Klaus sobre nosso caso.
— Eu precisava, ele precisa confiar em mim!
— E para piorar, falou que EU sou o pai do seu filho? — ela parou de olhar um minuto para a estrada e o encarou. — Nós dois sabemos que isso é mentira.
— Não é mentira!
— Eu sei quem é o pai, você só mente para todos, não consegue suportar saber que ele é o pai. Não consegue suportar, sabendo que... — ele iria continuar.
— DAMON SALVATORE, NÃO OUSE FALAR O NOME DELE! — ela grita com ele, na tentativa dele não falar o verdadeiro nome do pai da criança.
— Então você admite ser verdade, ele é o pai?
— É, mas ninguém pode saber, e você me prometeu que nunca iria contar para ninguém isso.
— Você prometeu que nosso caso seria segredo, e pelo jeito você abriu a boca. Tenho todo direito de falar seu segredo.
— Esse não é meu maior segredo.
— Mas sabemos que esse segredo leva para a maior verdade que você tenta negar.
— Agora entendi o motivo de todos te odiarem tanto. Agora entendo o porque de não ter amigos, e o único que consegue te deu um soco e te deixou.
— Vadia. Você sabe que todos vão descobrir tudo, e no final, você que vai ser a humilhada da história, eu posso afundar junto, mas ficarei feliz em saber que você sofreu.
A mesma para o carro, mandando ele sair, e foi o que ele fez. Ele sabia onde estava, um dos bairros ricos de Mystic Falls. O mesmo respirou fundo, e foi andando para casa de volta.
Anônimo: Amigos seus planejam uma vingança, ou melhor, conhecidos seus, estou amando ver isso daqui. Agora você sabe como é estar ai em baixo, e você só sofreu um dia. Imagina para Caroline, que sofreu durante anos. Quero que você sofra e muito.
Davina e Kol haviam voltado a ficar juntos, e isso era ótimo para os dois. Kol deixou Davina ser ela mesma, e percebeu que o que mais gostava nela, era esse seu jeito único.
— O que pretende fazer nas férias de Julho, amor? — perguntou Kol para Davina, que apenas pensou por alguns segundos.
— Acho que provavelmente vou procurar uma faculdade, como já chegou no meio do ultimo ano, gostaria de já procurar.
— Ah é, esqueci que minha namorada é um ano mais velha. E que em breve vai estar na faculdade com vários garotos bonitos.
— Pode até ter garotos bonitos, mas o único que quero, é você. — ela fala beijando sua bochecha. — Além do mais, pretendo procurar algum lugar perto daqui, para poder vir te ver sempre.
— Ou... Você acha a faculdade dos seus sonhos, e eu vou para a mesma cidade, estudando em qualquer escola perto.
— Você faria isso por mim?
— E por que não faria? Você é a melhor pessoa que já consegui encontrar, desde que te vi na casa dos Forbes, soube que era você.
— Era eu o que?
— Que iria mudar minha vida para melhor.
— Você é muito fofo. — ela fala e em seguida beija ele, o mesmo estava mudando em personalidade, por ela. As vezes certas coisas são a chave para acabar com algo que achávamos que era impossível mudar.
Enzo andava perto demais de Elena, normalmente eles eram amigos só por Caroline, mas haviam percebido que tinham varias coisas em comum, como os livros, a risada e o mais engraçado, saberem o que um vai falar, e irem se completando.
— Soube algo de Caroline? — Enzo pergunta descendo as escadas do segundo andar com Elena.
— Ela não retorna minhas ligações, ultimamente ela anda bem distante mesmo... Acho que deve estar planejando uma vingança. — disse Elena descendo as escada.
— Ou ela descobriu que faz sexo com Klaus é muito melhor, e agora deve estar com ele. — respondeu Katherine entrando na conversa.
— Só fala besteira... Olha ela ali. — Hayley apontou para Caroline, que estava na frente de seu armário.
— Sim, Hay. Mas sabe o que seria uma besteira mais legal? — Kath fala animadamente. — Mechas rosas em Elena.
— Não vou fazer mechas rosas.
— Faz, vai ficar legal, vai ficar mais bonita. — Enzo diz e Elena sorri envergonhada.
— Vamos fazer uma aposta então, a gente entra em uma boate, em outra cidade, porque aqui todos conhecem a gente. E quem conseguir mais números de telefone de garotos ganha.
— Feito. — disse Elena. — Se eu ganhar, você vai ter que usar minhas roupas durante um mês.
— E se eu ganhar, você pinta uma mecha de rosa.
— Feito. — Elena diz segurando a mão da irmã, determinada a ganhar a aposta. — Vamos a noite?
— Eu dirijo, não vou beber! — Completa Hayley finalizando a conversa, fazendo eles rirem.
Caroline foi para escola de dia, viu todos lá, Enzo e Elena rindo, atrás deles estava Katherine e Hayley falando alguma coisa que fez eles rirem.
Klaus estava com Rebekah, que estava bem calada. Enquanto isso viu Matt e Tyler conversando, o garoto apenas sorriu para ela. Como todos os dias.
Soube que Damon havia sido suspenso, e ninguém via Camille desde a festa na casa dos Salvatore.
O dia se passou e a noite havia chegado. Como prometido, as seis, em ponto, estava no portão de sua casa.
— Desculpa o atraso, amor. — ela vê ele parando o carro para ela entrar. — Estava resolvendo os últimos detalhes.
— Para onde vamos?
— Coloque a venda. — ele fala entregando para ela. — É uma surpresa.
— Se vai me matar, saiba que mamãe não está em casa não.
— Vou te levar para um lugar muito perfeito, e tenho certeza que você vai amar.
— E como pode ter tanta certeza?
— Estou começando a te entender, e sei que vai amar isso. — ele diz dirigindo. Era verdade, Klaus somente se importava com Caroline agora. O mundo havia mostrado algo ótimo para ele. Um mundo onde seria impossível viver sem Caroline Forbes.
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