Caroline havia acordado de bom-humor. Levantou sem nenhuma preguiça, foi ao banheiro e lavou o rosto, escovando os dentes e em seguida se trocando. Até que para quem dormira tarde, estava bem.

A mesma pegou seu celular e desconectou da tomada, verificando as mensagens da noite anterior. Havia recebido cinco mensagens somente.

Elena: Caroline, você não vai acreditar no que eu fiz!

Elena: Me responda vaca.

Rebekah: Não acredito que você fez um acordo com Klaus. Mas então, o que pretende aprontar com ele?

Anônimo: O telefone é público, não tem como saber.

Anônimo: Voltamos a estaca zero.

A mesma tratou de responder para Elena que era para elas se encontrarem no portão da escola. Perguntou para Rebekah se ela gostaria de almoçar aqui em sua casa. E para o anônimo somente mandou um "Que droga".

Caroline pegou sua bolsa e desceu as escadas, onde encontrou sua mãe tomando um chá. A mesma como viu que estava um pouco atrasada, decidiu somente dar um beijo em sua mãe.

— Querida, podemos conversar? — Liz Forbes fala para filha na esperança de ela dizer sim.

— Mãe, estou atrasada, podemos falar depois? — a mesma diz pegando uma maçã de cima da mesa. A mãe apenas concorda deixando ela sair.

— Tenha um bom dia, meu amor!

A garota chegou na escola quinze minutos antes do horário, para falar com Elena. A mesma logo pode ver ela ali em sua frente, só que tinha algo diferente nela... Mechas rosas.

— Ai meu deus! O que aconteceu?

— Vamos entrando que eu te explico. — Elena diz e a amiga passa a mão pelo seu ombro, fazendo as duas entrarem. — Fiz uma aposta com Katherine. Meio que eu perdi, então tive que pintar o cabelo.

— Ficou fofa.

— Katherine conhecia uma tal de Beatrice, que pintou meu cabelo nessa madrugada e ainda de graça. — ela fala. — Mas mudando de assunto, parece que ontem a noite para você, foi legal também, não é?

— Como? — Caroline pergunta e a amiga apenas tira algo de sua bolsa. Um Jornal. — É sério?

Bom dia galera da escola, advinha quem está trazendo super bombas para o dia de hoje? Eu! A pessoa mais amada por vocês.

Para começo, gostaria de informar, que é melhor vocês se sentarem, pois ai vem coisa!

Vamos começar com coisas mais leves, como por exemplo Kol e Davina.

Estou começando a mudar de opnião sobre nosso querido Pequeno Kol. Ele que antes se demonstrava um completo babaca galinha, hoje se mostra uma pessoa totalmente fofa com Davina. Pelo que parece, nada vai separar eles.

Todos sabem da briga de Damon e Klaus, mas vocês sabem realmente o motivo? Eu sei! Supostamente Camille traia seu querido King Klaus com o Príncipe leal Damon. Parece que ele não era tão leal, não?

E quem anda sumida? Camille. Assim que levou um belo ençopado de Caroline e suas amigas, parece que nem quer dar as caras para a escola. Não sabia que Rainhas podiam fugir assim.

E o nosso quarteto favorito? Fiquei sabendo muitas coisas, como um possível romance entre Elena e Enzo.

Parece que ela seguiu em frente, enquanto somente Damon está andando para trás cada vez mais!

Flagrados! Rebekah Mikaelson se envolvendo com um criado somente, de Stefan Salvatore, passou para Matt Donovan? Isso foi um progresso, R?

Soube que Klaus e Caroline andam bem mais juntos agora, e vocês se perguntam: Ela pode esquecer tudo que ele fez da noite para o dia?

Eu tenho a resposta. Não. E pelo que me parece eles fizeram um acordo, no qual eu gosto de chamar de: Vingança colorida ou Guerra colorida. Ainda não me decidi. Mas por fontes únicas, pude ouvir que esse tal acordo permite fazer coisas picantes e um mês de pura vingança!

Estou louca para saber essas vinganças. E pelo meu calendário, Caroline tem vinte e nove dias ainda. TIC TAC, o tempo ta passando.

A vinda inesperada de uma querida e velha conhecida de Camille pode ser boa ou ruim? Estou louco para ver no que isso tudo vai dar.

Um beijo, -Anônimo.

— Romance com Enzo? — Caroline sorri maliciosamente para a amiga, que apenas olha torto para ela.

— E você e Klaus? Vingança colorida? Onde você estava com a cabeça?

— Eu vou conseguir me vingar dele e ver se é com ele que quero ficar pelo resto de minha vida. É simples.

— Então quando acabar esse mês você vai ficar melhor e vai esquecer o que ele fez?

— Elena, posso te contar algo? — a morena concorda. — Não podemos mudar o passado, apenas alterar nosso futuro. Não temos mais treze anos, acho que temos capacidade suficiente para enteder o que fora ser o certo e o errado, e perceber e tentar arrumar os erros.

— Certo, então, para que uma vingança? Brigar não vai adiantar como você mesmo disse, então para que fazer essa vingança?

— Preciso fazer isso pois é a única coisa que pode me fazer sentir melhor, tirar do peito essa dor e mágua.

— Entendo, saiba que sempre irei estar aqui com você, para o que precisar.

— Sempre?

— Sempre!

Havia se passado o primeiro tempo, Caroline estava procurando a sala de Química, pois Klaus havia enviado uma mensagem.

— O que você quer Klaus? — ela fala abrindo a porta da sala, e vendo uma pessoa com capuz de costas, a pessoa logo se vira, permitindo Caroline de ver quem era. — Damon...

— Eu, loirinha. — ele fala se aproximando dela. A mesma apenas encosta a porta. — Me escute, por favor!

— O que você quer?

— Preciso que me ajude.

— Por que eu te ajudaria? — ela pergunta levantando o dedo, para que ele não se aproximasse.

— Pois você precisa de minha ajuda também. Sei que procura saber o motivo de Camille te odiar, sei de algo que pode te ajudar.

— Como posso ter certeza de que está falando a verdade?

— Não pode, mas é um risco que você escolhe correr ou não. Sabe que está na estaca zero, sem minha ajuda, você não vai sair dai.

— Certo, o que você quer?

— Que me ajude a provar para Klaus, que eu não sou o pai daquela criança.

— E como eu iria te ajudar?

— Rafael está na cidade, na casa de Camille. Preciso que destraia Camille até eu entrar dentro daquela casa, e pegar um fio de cabelo para fazer um teste de DNA.

— E por que eu?

— Porque eu posso te contar exatamente quem pede dinheiro para sua mãe. É a unica coisa que sei, que poderia ser útil para você.

— Como você sabe que alguém liga para minha mãe? — ela pergunta desconfiada.

— Não importa muito. Você me ajuda? — a loira concorda. — Hoje, sete e meia na frente da casa dela, não se atrase.

Caroline saiu da sala de Química e foi para a cantina, onde encontrou Klaus. O mesmo procurava algo em sua mochila.

— Oi. — ela fala dando um tapa na cabeça dele.

— Oi, você viu meu celular? Acho que perdi em algum lugar, só não sei onde.

— Nem imagino onde esteja. — ela diz com tom de irônia, pois claramente sabia onde estava. — Me empresta sua bolsa?

A mesma pega a bolsa, virando-a de cabeça para baixo, deixando cair muitas folhas e alguns cadernos.

— Só queria ver você se abaixar e ficar ai no chão mesmo. — ela fala rindo enquanto ele apenas se abaixou e começou a recolher suas coisas.

— O que pretende fazer mais tarde?

— Combinei de almoçar com Rebekah, depois eu tinha que conversar com minha mãe, e ajudar um trabalho.

— Ocupada.

— Falso.

— Besta.

— Chão.

— Não me chama assim! — ele diz.

— Assim como? Chão? Por que um rei não pode ser visto curvando-se para ninguém?

— Exato.

— Então curve-se para mim.

— Sabe que eu faria isso somente por você estar usando um vestido, não sabe?

— Você é um canalha. — ela fala chutando o joelho dele. — Vou para outro lugar, tenho mais o que fazer.

— Esse é seu máximo de vingança? Pois isso não é nada.

— Eu somente estava esperando você dizer isso, meu amor. — ela fala pegando o celular e escrevendo algo. Em seguida os celulares de todos começaram a tocar. — Na verdade, esse é só o começo.

— O que você fez?

— Nada demais, só enviei um vídeo seu dançando uma música engraçada, parece que foi ano passado, na verdade, eu não sei. Só sei de uma coisa. A maior vingança, é a humilhação de alguém.

A mesma só havia começado, isso poderia ser pouco, mas era um bom começo, alcançar sua vingança, e então finalmente iria lhe trazer paz.