Nunca Imaginaria


 

Caroline acordara de bom humor, ao lado de Klaus. O mesmo ainda dormia, sua respiração era leve, diferente da noite passada. A mesma se senta na cama, enquanto se espreguiçava.

— Que horas são, amor? — falou Klaus ainda de olhos fechados.

— Tenho cara de relógio, Klaus? 

— Custa você ver? Ou sua mão vai cair se esticar o braço e pegar seu celular ai? — ela responde recolhendo sua blusa e colocando, seguido por seu shorts.

— Desculpa mamãe, mas eu estou com preguiça. 

— O problema é seu meu querido.

— Ai, por que está tão grossa hoje?

— Hoje é dia oito, isso significa que vou ter muita cólica e já estou sentindo a cólica, então, descontar minha raiva vai ser pouco, agradeça a deus por eu não ser como Elena, que quando fica assim ameaça com facas.

— Que??

— Longa história, mas só saiba, quando ela estiver menstruada, fica longe que você corre perigo. Mas mudando de assunto, é melhor eu ir indo. — ela diz assim que checa as notificações e as mensagens. 

— Vai pra onde minha querida?

— Não me chama assim, love e sweet passam, mas querida nem a pau, me lembra da minha mãe. — diz ela enquanto tentava ajeitar o cabelo.

— Entendi, mas pensa bem... Se a gente transou ontem, não corre perigo de gravidez, já que acabou seu período fértil.

— Olha só, Klaus o Médico. — ela caçoa-o — Mas tem pequenas chances de eu estar, então é melhor eu comprar aquelas pílulas.

A mesma destranca a porta.

— Não me disse onde vai.

— Não te devo satisfações, podemos estar namorando, mas ainda sim a vida é só minha, Klaus. — a mesma sai deixando ele de boca aberta, em um quase sorriso.

Caroline: Desculpe ver só agora a mensagem, espero que seja as onze da manhã, e não da noite.

Caroline: Então, você passa aqui agora? 

Caroline: Parece que já é meio dia e meia, mas uma hora e meia não muda muita coisa, muda?

Anônimo: Era a noite, mas Damon estava ocupado também... E bem... eu estive com alguém ontem...

Anônimo: Chego ai em uma hora, espero que esteja pronta, beijinhos.

Caroline apenas mandou uns emoji de coração indo em direção do quarto de Rebekah. A mesma bateu na porta, esperando alguém gritar lá de dentro um "entre", mas não aconteceu, então ela mesma decidiu entrar.

A cama estava arrumada, nenhum vestígio de que alguém dormira ali. Parou de se perguntar assim que pegou uma roupa qualquer, entrando no banheiro, e esquecendo totalmente de tudo.

Decidiu colocar uma música, para ouvir enquanto tomava banho. Colocou uma playlist com as músicas: Write on Me, Wildest Dreams, Photograph, Secret Love Song - suas músicas favoritas no momento.

Após o banho a mesma colocou um vestido branco com detalhes amarelos. Aproveitando que o dia era ensolarado.

Desceu as escadas, e encontrou Elijah, conversando com um policial. Como Esther e Mikael, haviam saído para tratar de negócios na Escócia, o responsável pela casa era Elijah no momento.

— O que houve, Elijah? — perguntou Caroline.

— Parece que assaltaram a casa pela madrugada... Teve arrombamento na porta, mas parece que nem Kol e nem Davina ouviram nada. Ouviu alguma coisa?

— Na verdade não. Estava aqui ontem?

— Estava tratando de coisas mal resolvidas com uma pessoa... mas nada que seja relevante no momento, Srta. Forbes. Creio que Niklaus esteja ainda dormindo.

— Está sim, por que?

— Queria perguntar se ele sabe de alguma coisa. Coma algo, Kol e Davina estão lá na mesa.

— Obrigada Elijah, mas não posso, estou à espera de uma amiga. — assim que a mesma termina a fala, Hayley entra pela porta, na qual estava aberta. — Falando nela.

— Hayley é sua amiga? — ele pergunta surpreso, com um sorriso nos lábios. Caroline pode observar que Hayley mordeu o lábio inferior, enquanto se aproximava da loira.

— Se conhecem? — ela pergunta confusa.

— Longa história, te conto no caminho, vem. — Hayley diz puxando ela o mais rápido que pode.

— Bom te reencontrar, Hayley. — Elijah acena para ela, enquanto a mesma envergonhada apenas retribui um simples aceno.

Assim que saíram da casa, Caroline começou a dar sorrisos maliciosos para a amiga.

— "Bom te reencontrar Hayley" — Caroline imitou a voz de Elijah, enquanto entravam no carro da morena.

— Nem comece. — diz ela sem paciência.

— Vai me conta, já percebi que tem algo entre vocês. — Caroline diz. — E vocês combinam, já até vejo seus filhos.

— Cala boca que não fui eu que transei sem camisinha. — Hayley retruca. A loira apenas a olha com um olhar do tipo: Como você sabe? — Tenho escutas em toda a casa, vai me dizer que não sabia.

— Faz sentido você saber de tudo sem nem ao menos sair de casa. Mas voltando, conte a história sobre vocês.

— Tá bom! Tudo começou quando a gente tinha tipo doze, treze anos. Não sei se sabe, mas Elijah e seus amigos tinham uns dezesseis e sempre espiavam eu, a Katherine e a Camille nos trocando.

— Que?

— Sim, exatamente isso. E eu meio que gostava dele, eu amava o jeito dele. Camille botou na minha cabeça que ele só me notaria se eu fosse mais bonita, e pra isso, eu precisava roubar coisas e tals... 

— Ah, pula a parte dessa vaca.

— Certo. Um dia ele me chamou pra sair, isso foi no meu aniversário de quinze anos. Eu estava nas nuvens, até ver a vaca roubando um beijo dele. Ela botou na minha cabeça que foi ele que a beijou. Desde então guardei meu coração.

— Não foi o que pareceu.

— Guardei meu coração até ele voltar pra cidade, foi quando ele me encontrou, bateu lá em casa e quis falar comigo, disse que se arrependeu de ser um idiota, mas acho que todos que tem entre dezessete e dezoito são babacas, mas depois amadurecem.

— Mas a culpa é de Camille, certo?

— Você conhece ele? O mesmo se culpa, acredita ter sido culpa dele de verdade. Mas continuando, ele me pediu em namoro, e por enquanto é secreto tá?

— Mentira?!

— É, ai a gente tá namorando desde que ele voltou, foi por isso que ontem a noite eu nem me importei muito em bater na porta até você abrir.

— Okay, já que você me contou isso, preciso confessar algo... — a loira diz. — Eu estou namorando com Klaus.

— AI MEU DEUS!! — ela grita sorrindo. — Eu não acredito nisso. Como? Desde quando? Por que eu não sei?

Caroline contou tudo que aconteceu no dia anterior, desde a pegação, até a parte final. Em minutos as duas se viram na frente da casa dos Salvatore.

Bateram na porta, e em segundos uma voz feminina grita que já estava chegando para abrir.

— Elena?! — Caroline diz com espanto, já Hayley apenas sorri, afinal, ela já sabia. — Espera, o que faz aqui? Ou melhor, por que está com uma blusa de Damon?

— É... — a morena nem completa a frase, apenas virando-se de costas.

— Amor, por que está demorando...? — Damon logo aparece com um pano de prato nas mãos. — Por que você está com cara de espanto como se alguém tivesse atirado em um urso panda?

O mesmo logo olha para fora.

— Ops... Eu distraio enquanto você foge? — pergunta Damon e a mesma concorda. — Então meninas, tudo bom?

— Eu tô em estado de choque. — Caroline diz se segurando em Hayley. — Sua vaca, você não estava com Enzo?

— Damon, precisamos conversar. — diz Hayley.

— Enzo é um babaca. — Elena cospe palavras na cara de Caroline. — Só se importa com você.

— E Damon não é...? — Caroline pergunta e Damon apenas leva a mão no peito, fazendo uma carinha triste.

— Estou confuso. — Damon fala. — A gente pode sentar e comer os waffles que acabei de fazer, enquanto tentamos resolver isso. 

— Não... a gente só veio aqui pra te levar embora, precisamos tratar sobre aquele assunto... Sabe? Aquele que Caroline ia te ajudar... 

— Que assunto? — pergunta Elena.

— Nenhum. — responde Hayley. — Vamos Damon?

— Não acredito, Damon... Até você? — Elena diz correndo para o segundo andar. 

— Obrigado, de verdade, a única chance que ela havia me dado vocês atrapalham... — Damon diz subindo atrás de Elena.

— Entendeu algo? — Caroline pergunta entrando na casa.

— Ah, Elena acha que você recebe mais atenção e que ela está sendo excluída. — Hayley diz encostando a porta. — E ela também lembrou de certas coisas do passado.

— Ah merda... — Caroline diz subindo atrás da amiga. Ela logo encontrou Damon batendo em uma porta. — Elena, abre agora, precisamos conversar.

— Não, Caroline. Eu vou fazer um favor a todos sumindo. — a voz de choro da mesma era grande. — Sempre fui uma perda de tempo, todos tem sua importância, menos eu.

— Isso não é verdade! Sabe o quanto eu te amo, você sempre me ajudou Elena, você é mais forte que isso, não ouse.

— E quem vai se importar?

— Sempre estive aqui, Elena, eu me importo, você é como minha irmã, abra essa porta e eu te conto tudo, só por favor, não faça isso.

A mesma termina a frase, e Elena logo abre a porta, abraçando a loira.

— Também sempre estive e sempre vou estar ao seu lado, melhor amiga. — diz a morena fechando os olhos. — Mesmo que sempre me deixe de fora, eu vou estar aqui.

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