Epílogo





 

Seis anos depois.


— Filho, eu já te disse mais de mil vezes. Damon não é seu pai, pare de chamar ele assim. — Caroline disse olhando para o pequeno garoto de cinco anos. — Você sabe quem é seu pai.

— É aquele da foto! — aponta o menino para uma foto moldurada, onde estava Caroline e Klaus abraçados. Pela paisagem, dava para perceber que estavam em uma praia. Fora uma das fotos tiradas em Bahamas. — É por isso que sou tão lindo.

— Não seja convencido como seu pai, Klaus. — diz Rebekah sorrindo para o pequeno garoto loiro, que logo caiu no riso, o mesmo sempre ouvia histórias de como ele era.

Caroline riu e voltou para o escritório, onde encontrou Stefan lendo algo em seu caderno, no qual anotava tudo o que Caroline falava.

— Certo vamos continuar... — diz Caroline se setando no sofá que havia no escritório do Salvatore. 

— Elena recebeu sua carta, certo? — a loira concorda com o que Stefan havia falado. — Então por que ela não voltou com Damon?

— De verdade... Acho que é Damon que não quer. Como sabe, antes de Klaus falecer ele fez Damon jurar que cuidaria de mim, e Damon não sai do meu lado há seis anos...

— Então eles não vão acabar juntos?

— Não disse isso. Damon está atualmente saindo com Elena, formalmente claro, mas eles em breve vão namorar... Conheço Elena, ela gosta dele e nesses seis anos, Damon acabou virando um dos meus melhores amigos e sei que ele gosta dela, contudo ele quer cumprir a promessa de que cuidaria de mim.

— E o que você acha?

— Eu acho que se eles não ficarem juntos logo eu pego meu pequenino e fujo pra Chicago de novo, ai quero ver alguém me achar.

Stefan riu anotando.

— Certo, eu tenho uma última pergunta. — ele diz se levantando da cadeira. — O quanto você amou Klaus? 

— Amei... vamos dizer que muito. Klaus era o amor da minha vida, na verdade, ainda é. Eu demorei para entender que ele havia morrido sabe? Puxa... A vida é injusta como ele disse, mas ele me deu os melhores momentos que já vivi. Eu não tenho motivos para reclamar, eu aproveitei, coisa que muitos não conseguem fazer nem em uma vida inteira. — a loira sorriu ao dizer aquelas palavras. 

— Sem mais perguntas. Começo a escrever sua história amanhã, provavelmente acabo em três meses e em quatro o mundo conhecerá a história baseada em fatos reais com a maior prova de amor da história.


***


Caroline e o pequeno garotinho logo chegaram na casa. Podia se ver espalhadas várias fotos de Caroline e Klaus, como se ele vivesse com elas.

— Mamãe... — o pequeno garoto fala ao ver a mãe derramar lágrimas. Isso sempre acontecia quando Caroline lembrava de certas coisas. — Não chore, eu estou aqui.

A mesma logo abaixa sorrindo e fazendo carinho na bochecha dele.

— É pelo papai de novo? — a mãe concorda para o filho. — Eu queria ter conhecido ele.

— Ele teria te amado tanto. Sinto tanta falta dele.

— Eu sei que papai está aqui, do seu lado, eu consigo ver ele cuidando de você. Ele quer que você pare de chorar mamãe, porque dói para ele ver você chorando e não poder fazer nada. — Caroline sorriu abraçando o pequeno e indefeso filho. — Papai disse que te ama.

— Então fale para ele, que eu ainda o amo.

— Ele sabe mamãe, ele sabe que nós dois amamos ele. — a criança fala retribuindo o abraço da mãe. Era verdade, Klaus estava do lado de Caroline, em forma de anjo, guiando e protegendo a mesma. 

 

Para todo amor, existe um final. Sendo feliz ou triste, foi um amor, algo criado por nós. - Autora.

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