Encontre O Amor




 

Anteriormente:

Em minutos, ouviu a voz do outro lado da porta, Klaus. O mesmo havia perguntado se estava tudo bem e se ela estava viva.

— Eu sempre vou te perdoar pelas porcarias que você faz, não é?! — Klaus se aproxima dando um abraço em Damon.

— Espero que seja assim.

— Vou pedir para que Enzo saia da cidade. — Elena falou para as amigas.

— Pessoas estúpidas excitam Elena! — Caroline anuncia para Rebekah e Davina.

— Vamos juntar o Damon e a Elena? — Davina e Rebekah decidiram a pior coisa que poderiam fazer.

— Certo, então como juntar duas pessoas, uma na qual é babaca demais e a outra que está carente demais? — pergunta Katherine assim que as meninas, Davina e Rebekah, aparecem contando o que planejavam fazer.

— Então, nós não sabemos, por isso viemos aqui. — diz Davina meio desanimada. — Você que tem ideias, não nós.

— Está certa, eu sou Katherine Pierce, eu sempre tenho as melhores ideias. Mas nesse caso eu não sei, Damon só liga pra sexo, não é romântico como minha irmã... Então é difícil, porém não impossível.

— Que?! — pergunta Rebekah sem entender absolutamente nada. A garota estava tão concentrada em ficar só com Stefan na próxima semana, que perdeu boa parte da conversa.

— Eu quero prender os dois no meu sótão. Está bem arrumado lá. Minha mãe arrumou aquilo como uma sala, e não um lugar assustador. Acho que lá é perfeito.

— Qual a estratégia? Dopa-lós? — ri sarcasticamente Rebekah.

— Eu ia pedir pra Elena subir no sótão pra falar com uma pessoa que quer falar com ela. Assim que ela sobe, Damon iria estar lá dentro, provavelmente dormindo já que iria se passar horas que ele iria estar lá. Mas a sua ideia é bem melhor...

— Não! — Davina diz. — Queremos ajudar, não deixá-los dopados.

— Ela tem razão, vamos usar a ideia genial de Katherine. — Bekah diz fazendo com que Kath sorrisse orgulhosa de si mesma.

— Então vamos logo colocar o plano em ação. — diz Katherine tirando o celular do bolso.

Kath: Oi gostoso! (10:23)

KathAmor, vem aqui em casa, por favor, tem uma pessoa aqui querendo falar com você. (10:23)

Damon: Meu! Katherine, minha vadia favorita, são dez da manhã, que porra acorda a essa hora pra conversar?

KathVem logo, qualquer coisa dorme aqui! (10:26)

— Ele já está vindo. — afirmou Katherine desligando o celular. — Agora vocês vão para casa, e enrolam a Elena até umas três da tarde?

— Tudo isso?

— Damon tem que estar dormindo, vai ser mais legal. Quero ver ela batendo nele . Ah, falando nisso, irei colocar minha câmera lá, ai vou gravar tudo e depois assistir.

— Isso é errado! Mas é genial, eu quero ver depois também tá bom? 

— Claro!



Estava já de noite, e todo o ocorrido, havia passado. Então Katherine pegou a câmera — na qual mais cedo gravara a conversa de Damon e Elena —, e ligou, para assistir o que havia acontecido.

— Acho que liguei a câmera! — Katherine diz para Rebekah.

— É a luz vermelha ligou, então está pronto, agora é só esperar eles.

[...]

— Mas que merda, Katherine, por que me trouxe aqui no esconderijo de infancia de Caroline? — Damon fala sendo empurrado para um dos pufs, por Katherine.

— Quietinho tá?! É só esperar, a pessoa me disse que iria demorar um pouco. — a mesma diz. — Fique aqui em cima, vou lá ver se a pessoa chega logo.

[...]

Damon se levanta do puf, olhando em seu celular, bufando. Já era meio dia. Havia chegado a quase meia hora e nada de ninguém aparecer.

O garoto de olhos azuis começa a olhar para todos os lados, e logo encara a câmera.

— Tinha que ser... — o mesmo revira os olhos se aproximando da câmera, na qual estava em um lugar visível. — Olha Katherine... Eu não sei qual seu plano. Eu sinceramente não sei se quer me tratar como aqueles ratos de laboratório, eu só sei que eu estou de saco cheio.

O mesmo pega a câmera com a mão, ainda gravando.

— Não sei seu plano. Mas eu tenho a esperança de ser algo sério. Ainda irei saber o motivo disso, e espero que tenha uma ótima explicação. — o garoto suspira colocando a câmera no lugar onde achou. 

Se deitou novamente no puf rosa, dessa vez fechando os olhos, cochilando logo em seguida.

[...]

— O que você quer, Damon! — Elena fala balançando ele, até o mesmo acordar.

— Eu quero você... — ele diz ainda sonolento, sem nem notar o que havia falado.

— Acorda logo que não tenho a tarde toda. — a mesma diz. O garoto apenas ignora o comentário dela.

Elena suspira, sentando no colo do mesmo, rebolando em cima dele.

— Talvez assim você acorde. — a mesma sussurra no ouvido dele. 

— Porra! — o mesmo logo fala tentando se acostumar com a claridade que batia pela janela.

— Parece que acordou. — Elena diz sorrindo. — Acordei também sua parte de baixo, ops!

— Ai que merda, Elena! — ele diz finalmente percebendo que era ela. — Que horas são?

— Quase três e meia.

— Caralho! 

— Quer parar de falar palavrões? Ainda tá cedo.

— Cheguei aqui as dez, pra mim ta tarde.

— Por que chegou tão cedo se me disse para vir as três?

— Eu não mandei nada. — ele diz colocando as mãos na cintura dela. 

Foi um ato comum. Ele excitado, e ela sentada em cima dele, segurar ela, foi um impulso praticamente. 

— Acho que não vou transar com você não. — diz Elena tentando se levantar de Damon.

— Eu acho que a Katherine armou pra gente... — ele diz sussurrando no ouvido dela, fazendo a mesma se arrepiar toda.

— E por que ela armaria isso? — a morena de mechas rosas diz de olhos fechados, aproveitando o momento.

— Está bem claro que eu estou apaixonado por você.

— Mentiroso. Você só brinca com os sentimentos das pessoas, sem coração. — ela solta palavras grosseiras.

— Tem razão, sou um monstro mentiroso, no qual ama brincar com os sentimentos das pessoas. Mas sou um monstro mentiroso, que não suporta viver sem você.

— Damon... O que nós temos? — Elena pergunta relaxando, enquanto se encostava nele. — Por que não podemos ser como casais normais?

— Não somos normais, querida. — Damon diz. — E muito menos um casal.

— É verdade, contudo, eu preciso ficar perto de você, eu me sinto bem.

— Então você me quer por perto.

— Como amigos. — a mesma diz se levantando dele e encarando. — Me promete que seremos amigos, pra sempre e somente amigos.

— Eu prometo. — ele diz sorrindo.



Elena contara para as amigas o ocorrido, após Davina e Rebekah confessarem terem ajudado no plano para "juntar eles".

Caroline estava ocupada demais conversando com Klaus por mensagens de texto.

Caroline: Eu queria ver você, mas o dia todo fiquei em lojas, comprando roupas para Bahamas.

Klaus: Me trocou por roupas, amor?

Caroline: Claro! Roupas de marca, e garanto que tem roupas que você irá amar, tenho surpresas, é cada modelito de biquíni que comprei!

Klaus: E se ficar curto demais? E se mostrar muita coisa? Você é só minha entendeu? Ninguém mais pode te ver ou desejar-te, eu sou o único.

Caroline: Sem ciúme. Eu comprei uma coisa especial pra usar de noite pra você!!

Klaus: Ai ai... Eu já posso até ficar feliz.

Caroline: Pode. Klaus posso te falar algo?

Klaus: Pode.

Caroline: Eu tô com muito medo. Minha menstruação não veio ainda, vai vir no dia da viagem. E eu não poderei nadar.

Klaus: Fica calma, a gente dá um jeito.

Caroline: Okay. Posso te falar outra coisa?

Klaus: Ahm.

Caroline: Eu te amo tá? Mas falta 3 DIAS, SABE O QUE SÃO TRÊS DIAS? MEU DEUS, SOCORRO.

Klaus: Calma, meu amor. E eu te amo mais.

— Caroline! — Davina deu um beliscão no braço da amiga para ela prestar atenção na conversa. 

Só da loira olhar para Davina sabia o motivo daquele olhar. Era a prática de ser amiga dela a anos.

— Desculpe, estou pensando em algo... — diz ela — Mas mudando de assunto, Elena e Damon são amigos agora?

— Apenas amigos. — Elena sorri respondendo a loira.

— Amigos coloridos.

— CALA BOCA SUA VAGABUNDA, VOCÊ QUE FICA TRANSANDO COM O KOL PELA PUTA QUE PARIU DA CASA TODA.

— É. Amigos coloridos mesmo. — diz Caroline para Davina, fazendo as duas caírem na gargalhada.



Três dias depois.

Bahamas.

Os seis amigos, podendo assim dizer, chegaram em Nassau, a capital de Bahamas. Eles desceram no maior aeroporto do país todo: Aeroporto Internacional Lynden PindlingQue ficava a uns dezesseis quilômetros.

O plano da viagem era: Ficar quatro dias na capital (Nassau), em seguida iriam para Miami, pegar o navio para fazer um cruzeiro de oito dias que passaria pela Jamaica, pelas Ilhas Cayman, pelo México e voltaria para Bahamas. Terminando-se assim, as melhores férias da vida de Caroline.

— Olá, eu sou Luke. Bem vindos ao Paradise Harbour Club & Marina, gostariam de fazer o check-in agora? — disse um garoto loiro todo sorridente.

— Oi, acho que a reserva está no nome da minha mãe. Elizabeth Forbes. — disse a loira, enquanto prendia o cabelo pelo calor que se encontrava.

— Está. Espera... Caroline Forbes? — o loiro que antes sorria fez uma cara triste. — Se você está aqui, significa que ela... 

— Ela está morta, cara. Quer fazer essa merda de check-in mais rápido? — diz impaciente Damon.

— Você poderia ser mais educado. — Comenta Elena com deboche, fazendo Damon refazer a frase.

— Com licença, Luke. Ela está morta, ao lado do Papai do Céu. Todos estamos tristes, contudo, poderia fazer essa merda de check-in mais rápido? Por gentileza.




— Finalmente estamos no quarto. — diz Elena, deitando no sofá. 

No quarto do hotel, possuía uma cama de casal, uma de solteiro e um sofá. Além da sala, cozinha e banheiro.

A mãe de Caroline tinha reservado dois quartos desse. O que dava a disposição de levar seis pessoas.

Nesse primeiro dia, como já estava tarde, decidiram ficar no quarto. Klaus e Caroline caminharam pela cidade. Descobriram que ao lado do lugar onde estavam, possuía um grande campo de golf, e a menos de dez minutos, uma bela praia, com a areia muito limpa e a água transparente, porém muito gelada.

O casal comprou umas garrafas de Whisky para comemorar a viagem. Caroline disse para Klaus que queria dar uma volta sozinha.

Andou até uma farmácia que tinha no final da rua, contando para a farmacêutica que tinha grandes enjoos, cólicas, dor abdominal e sonolência.

— É alérgica a algo?

— Não.

— Toma algum medicamento?

— Não.

— Você tem problemas psicológicos?

— Não sou maluca, está doendo mesmo.

— Quando foi a última vez que menstruou?

— Não me recordo. Acho que mês passado.

A mulher logo foi pra dentro de uma sala cheia de remédios. Caroline esperou ansiosa, tinha medo de pegar uma grande virose bem no dia da viagem mais esperada do século para ela. A farmacêutica colocou um teste de gravidez bem em sua frente.

— Não. Isso é impossível.

— É virgem?

— Não... Mas só fui uma ou duas vezes, é impossível. — disse ela indignada.

— Você pode usar o banheiro dos fundos se quiser. — disse a mulher que insinuava que Caroline estivesse grávida.

15 minutos depois.

Caroline saiu arrasada do banheiro. Como aquilo poderia ser verdade? Uma falta de sacanagem com o destino.

Klaus era mau.

Caroline sofria.

Ela vai embora.

Volta.

Klaus se apaixona por ela.

Ele conquista ela.

Ela o perdoa aos poucos.

BUM. GRAVIDEZ?

— Puta merda, o que eu vou fazer agora? — a loira colocou a mão na testa, se perguntando mentalmente o porque de não ter tomado a droga da pílula.

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