capítulo 3
Querida amada Elisa,
Eu já te disse que te amo loucamente?
Ah não! não é? Você não faz parte da minha vida.
Vamos pelos fatos desde aquele dia que eu te vi beijar outra pessoa.
Eu comecei a trabalhar constantemente nas empresas dos meus pais. Era incrível como eu desejava encher minha mente de algo que não fosse você.
O trabalho árduo me cansava, e eu gostava dessa sensação. Até o dia em que a reunião geral deram a notícia.
Uma nova mulher se uniria ao nosso quadro de funcionários. Eu tremi na cadeira, minhas pernas vacilaram e meu coração apertava.
Elisa Rebeca Demotez Erin, estava trabalhando no mesmo local que eu. Eu vou enlouquecer, isso não deveria acontecer.
Eu me afundei naquela cadeira, mas fiquei de olho quando você entrou na sala vestida como uma executiva série centrada. Caraca você tava muito sexy. Você sempre foi muito sexy, mas naquele dia eu fiquei boquiaberto.
Você agradeceu pelo convite e disse algumas palavras.
Eu já disse que vou ficar louco ? Elisa pare de me perseguir com sua beleza estonteante e sua doçura inegável!
Aquilo fora uma tortura. Uma tremenda tortura. E sem querer você me torturava.
***
Eu rabiscava num bloquinho de papel quando um copo de café parou na minha mesa.
- Tomás Arest.
Disse com sua leveza. Eu Gemi de frustração. Você estava ali, como uma miragem para mim. E eu não podia nem sequer tocar em você.
- é.
Concordei olhando para você.
- estudamos juntos.
Disse voce me entregando o café.
- o garoto bad boy que preferia o homem de ferro.
Sorriu. Você lembrava. Lembrava. eu vou morrer.
- Continua com essa idéia?
Arqueou uma sobrancelha.
Eu não falava nada, não agia, eu vegetava na frente de Elisa Erin.
- arram.
Digo vacilante.
Você sorriu e voltou para sua cadeira. Eu tinha que marcar aquele dia no calendário. Você Havia falado comigo.
Eu tinha te visto de perto, vi o seu rosto perfeito perto demais, eu senti o seu cheiro adocicado, e eu achando que não cabia mais amor em mim.
Eu te observei como se estivéssemos no colégio novamente, você trabalhava com êxito. Ainda mantinha os seus antigos costumes, não conversava com muitas pessoas, se mantinha quieta em sua mesa com um copo de café e amendoim do lado. Eu sorri porque você ainda morde o lábio inferior lindamente. Você continuava a mesma.
Eu não podia chamar sua atenção como:
- Tomás Arest, aquele que sempre te amou desde os seis anos de idade!
Bem que eu queria chegar em você e falar isso, mas eu acabaria te assustando.
Todos os dias você arrumava suas coisas e ia embora, andava silenciosamente pelos corredores e depois sumia do meu campo de visão, eu fui me acostumando em ver você ir embora, mas o que eu não entendia, porquê doía tanto.
Eu tentei levar a minha vida com você presente nela de segunda a sexta, eu nunca consegui levar um relacionamento sério, sempre eu terminava com a pessoa porque eu procurava algum ponto que me recordasse você, mas algo importante à ser declarado, só há uma Elisa.
O nome dela é Meridith, e ela prefere o homem de ferro. Ela é legal e alto astral, me bota pra cima e além de tudo uma gata. Mas ela odeia amendoim Elisa.
Eu gosto muito dela, e quero gostar mais.
Na segunda feira eu passei na cafeteria e comprei café e browinie de amendoim. Coloquei em sua mesa e esperei você chegar. Você sorriu e me olhou, eu não precisei de mais nada naquele momento, eu gastaria toda a minha fortuna, eu daria tudo, seria o homem mais pobre e lascado, só pra vê você sorrir pra mim daquele jeito.
***
Durante alguns meses, eu analisei o meu relacionamento com a Meridith, eu vi que faltava algo da minha parte, talvez se eu tirasse um pouquinho da admiração que eu sinto por você e colocasse em Meridith, talvez o nosso relacionamento daria certo.
Ela brigou comigo quando viu a sua foto, disse que eu sou um maníaco louco por uma mulher que nem ligava para mim. Eu não liguei sério, eu não sou maníaco, mesmo que você diga isso para mim. Eu apenas te amo, e Meridith não tinha isso.
Todos os dias eu compro o seu café e seu amendoim. Deposito em sua mesa esperando o seu sorriso, como se fosse minha dose diária de felicidade.
Mas naquela manhã você veio até mim.
- Arest.
Disse você chegando perto de mim.
Eu ficava e sempre vou ficar embarganhado com sua beleza indescutivel. Você poderia ganhar até o prêmio Nobel por garota mais linda, você não era modelo ou algo do tipo, não ligava pra beleza como se fosse a única coisa que importasse, você era bonita pra mim, você era linda e tão perfeita, a Elisa, você foi agraciada por algum anjo, por ter tanta mais tanta beleza.
- Oi.
Digo apenas. Um babaca sou.
- Sabe, porquê eu nunca falei com você na escola?
Você se sentou na minha mesa. Nunca mais faça isso Elisa Erin, pois minha única vontade era de arrancar aquela sua roupa e tocar em você.
- porque ?
Pergunto. Eu estava curioso.
- porque você participava de um grupo que auto se declarava nobres, faziam os outros abaixo de sua pirâmide de classes sociais imaginário se sujeitar as suas ordens. Como se fossem nobres, mas não passavam de burgueses que viviam dos outros.
Falou olhando em meus olhos. Eu senti um frio, você havia me esclarecido tudo. Você me odiava.
Mas eu mudei.
- Você Tomás Arest, o popular da escola, o don Juan, pegava todo mundo e deixava pra não assumir responsabilidade, o bad boy maravilhoso. Porque as pessoas te idolatram Tomás ? Uma pessoa sem conceito, adorava brincar com os outros que você ditava inferior. E eu Tomás, sou diferente, não admiro pessoas como você. Pessoas arrogantes o bastante pra se dizer o melhor. Seu ego é grande demais e me afeta.
Eu fiquei estático. Tão abismado. Caraca Elisa. Você pensava isso de mim? Mas tudo o que você disse não passou de verdade.
- mas eu vi que você mudou. Parou de andar com aqueles idiotas. Você me parece diferente. Então por isso. Acho que nós não fomos devidamente apresentados.
Ela estendeu a mão delicada para eu pegar. Ah Deus o meu sonho realizado!
- Elisa Erin.
Você disse. Mas eu quis dizer:
- Eu te conheço. E por isso eu te amo.
Mas o que eu disse foi:
- Tomás Arest.
Então os lábios ergueram-se.
E pela primeira vez eu vi o meu mundo fazer sentido. Eu tinha uma nova chance, na verdade a minha chance, e eu ia fazer o possível e o impossível pra ser a melhor chance.
Tudo se encaixou. Tudo agora vai bem. Porque eu tive o prazer de ver você sorrir.
***
Sabe quantas vezes eu sonhei com você?
Eu não sei porque eu não seria louco de contar tanto.
Eu sonhei diversas vezes, era a melhor coisa, mas doía acordar e não te ver ao meu lado, na minha realidade.
Muitos dos meus sonhos eram eróticos, me desculpe Elisa, mas é impossível não sonhar com o seu corpo.
Eu sonhei tocando em você, sentindo sua pele nua de encontro a minha, sonhei com os seus lábios suculentos perto dos meus, sonhei diversas vezes eu te amando Elisa.
Mas sempre doía em saber que eu nunca iria te possuir.
***
A primeira vez que eu te beijei, eu fluteei. Ahh Elisa, Eu nuca me senti tão completo.
Sua boca parecia que foi feita para se encaixar na minha, e como eu adorei saber em como eles são deliciosos.
Era numa noite de sábado.
Nós já tínhamos evoluído pra caramba em nossa relação. Eu descobri muitas coisas sobre você.
Eu te admirei muito mais. Nós conversávamos por horas, só nós dois, era como se não houvesse nada ao nosso redor, mas só houvesse Tomás e Elisa.
Você pensava diferente, sorria pra tudo, e como você falava das coisas com amor.
Eu descobri o seu desejo, você deseja viver, viver liberta dos paradigmas da sociedade, das castas que os próprios seres humanos estipulamos. Eu descobri o seu amor por animais, e sua fascinação por filmes antigos. E como você adorava saber que o capitão era melhor.
Eu louvo os céus por ter você Elisa.
Eu poderia passar horas, dias e milênios só pra te ouvir. Te ouvir minha Lisa.
Eu te convidei pra vê um filme no sábado. Você concordou e nós nos encontramos no sábado em frente ao cinema.
Você usava uma calça jeans e uma blusa do Batman.
Eu sorri porque os seus cabelos estava soltos. E seus lábios estavam vermelhos naturalmente por causa do frio. Eu te observei de longe. Você mordia os lábios e mexia no cabelo.
Eu me aproximei de você. Você sorriu e disse:
- Oi Stark.
Eu sorri porque era a a mulher da minha vida na minha frente.
A mulher de olhos verdes mas a garota que me odiava no colégio. Aquela que amava o the clash e curtia the Beatles. Aquela que chorou na morte do Han Solo, e que quando Severo Snape diz sempre pra Dumbledore, você sorri com algumas lágrimas nos olhos. Aquela garota que adorava o filme de um linda mulher.
Aquela que se música favorita é für Elise.
- Oi Lisa.
Eu tiro uma mecha do seu cabelo castanho comprido. Tão angélical.
Você abaixou o rosto mas eu segurei a ponta do seu queixo o reerguendo para mim. Seus olhos brilhavam tanto.
- Eu esperei tanto por isso.
Digo e você entreabriu os lábios rosados.
Então você ficou na ponta dos pés, e eu entendi, você estava entregue a mim. Como eu me senti o homem mais feliz do mundo.
Eu te beijei. Beijei com a minha alma, com todo o meu amor. O seu beijo era tão suave e eu me sentia um homem glorioso, como se eu tivesse ganhado alguma guerra sozinho. Era uma guerra, e você me esperava lá fora.
Eu Apertei você em meus braços.
- Não saía mais de perto de mim.
Você sorriu e concordou.
E Elisa, Eu soube naquele momento, que eu fazia sentido que o mundo e o universo significava alguma coisa para mim. Pois você amor, estava nele. E tudo faz mais sentido.
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