Solidão
Tic tac,tic tac...
Ela ouve o relógio quebrado da cozinha
Passando o tempo sem marcar as horas
O frio da madrugada envolve o corpo
Que nem parece mais pertencer a ela
O mundo está adormecido
Até seu amado partirá
Para o mundo dos sonhos.
Uma sede... Um aperto a invade
Em seu rosto uma tempestade se forma
Mas não há gritos
Nem soluços dentro do quarto
Apenas o vento da tempestade
Saindo e entrando pelos pulmões cansados
A garota se posiciona de frente a escada,
A olha por alguns minutos...
Sua mente a empurra contra o destino,
Mas por algum motivo,o corpo se nega
Em deixar de funcionar,
Nega a queda que poderia libertar uma alma.
A solidão a consome,
Á cada degrau deixado pra trás.
Sua mente deixá-se levar pelo sentimento que a consome
E o corpo luta pelo futuro incerto.
—Qual é o sentido de lutar com o que já está perdido?
O corpo, preocupado,se mantém firme.
—É tentar recuperar o que foi me roubado.
—Eu me lembro bem do que aconteceu.Corpo,como podes esquecer? Olhe para as suas cicatrizes,causada por corpos sem alma?
—Nunca me esqueci, mas aprendi a viver, com a dor que causaram.
A garota se deitou e se viu a escrever
O que lhe acabará de acontecer
Entre seu corpo e sua mente...
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