Andando sobre as estrelas amarelas
Vejo do alto a cidade aquarela
As mares subindo e se esvaindo,
Numa gangorra sem fim.

Me jogo desejando cair ao mar
Mas as águas geladas não vem a mim
Apenas estrelas molhadas sobre meus pés
Cintilam com baterias eternas.

Iluminando o caminho ao convés
A embarcação liberta suas velas
Sem seu farol a lhe guiar, as vorazes ondas vêem lhe atrapalhar
Atracando o barco a deriva sobre os sais de esperança

Onde a pedra luminosa sobre a escuridão
Guia o seu coração de volta a sua tão amada flor
Aguardando com muito vigor
O entrelaço de seu amor.