Quando Escrevo
Braço pesado
Calor desnecessário
Solidão em meio a reunião
Apatia entre as águas
Respirar... respirar
Andando sobre os céus
Em cima de uma corda
Equilibrando-se para não cair
Não olhe para baixo agora
Palavras que jogo ao ar
Metáforas a formar
Não quero que ninguém entenda
Apenas contemplar
Minha cabeça cheia de máquinas
Escrevo e escrevo
Para estravazar todo o tormento
Que carrego de tempos e tempos
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