4. Tentando ligar
Já estou exausta de ajudar eles nesse crime, mas eu confesso que a culpa é inteira minha. Marcos escondeu o meu celular assim que eu cheguei aqui para o caso de eu ligar falando tudo o que está acontecendo aos meus pais, ou qualquer outro familiar.
Estou tentando descobrir em que lugar ele escondeu meu celular, já estou ficando doida sem ele. Eu vou esperar até Marcos e a vadia fedida dele saírem daqui, em algum momento eles vão ter que sair e me deixaram aqui trancada como sempre.
Marcos: Mila, teremos que dar uma saída.
Já é tarde da noite, certamente terei de dormir sozinha, mas eu bem que falei uma hora eles iriam sair.
Alessandra: Vamos trancar a porta e levar a chave, por tanto fique bem quietinha aqui dentro.
Isso vão mesmo, assim eu encontro o celular e ligo de uma vez pros meus pais.
Eles saíram e levaram a chave como a fedida aí disse né, eu fiquei sozinha porém trancada. Foi então que aproveitei para vasculhar cada lugar dessa casa, e como é pequena acho que não vai demorar muito para eu achar o celular.
Ao menos uma vez na vida eu estou pensando com a cabeça. Procurei por todos os lados, mas não achei nada ainda, olhei em cima do quarda-roupa há uma caixa trancada, sacudi levemente e tenho quase certeza de que meu telefone está aqui dentro.
Mas é claro que ele não colocaria em um lugar fácil, agora só me resta saber aonde está a chave.
Comecei a procurar a chave da caixa por todos os cantos da casa, mas não achei nada até agora.
Olhei em todas as gavetas e já está uma bagunça, preciso arrumar tudo antes que eles voltem. A chave não estava em nenhuma das gavetas, e em nenhum outro lugar, pensei na hipótese de Marcos ter levado a chave com ele.
Marcos: Mila, o que está procurando?.
Ele chegou por trás de mim me dando um baita susto.
Mila: Eu?.
Alessandra: Sim menina você mesma por a caso tem outra aqui.
Essa mulher me dá nos nervos não sei como Marcos consegue gostar dela.
Mila: Eu nada.
Foi a única coisa que consegui dizer.
Marcos: O que você tem atrás das costas?.
Mila: Minhas mãos ué.
Eu sei foi bem infantil essa resposta.
Marcos: Menina, não brinca comigo.
Ele arrastou fortemente minhas mãos tirando elas de trás das costas.
Alessandra: O que você está fazendo com essa caixa em menina?.
Não te interessa sua fedida a carne podre, até parece que não toma banho pelomenos até agora eu nunca vi ela tomando.
Mila: Eu só estava vendo.
Marcos: Não adianta Mila, a chave está comigo e você não vai pegar esse telefone nunca mais.
Ele que pensa, vou fazer de tudo até eu conseguir meu celular de volta. Nunca pensei que Marcos fosse tão cruel a esse ponto.
Mila: Por favor devolve meu celular eu não vou ligar pra ninguém.
Ah sim até parece que ele vai acreditar mesmo em mim.
Marcos: Devolver?. Pra que, você não precisa mais dele agora, sua vida é vender drogas para se sustentar e sustentar a gente.
Eu preciso sim dele e não aguento mais ter que fazer o que eles me obrigam.
Mila: Eu não aguento mais ajudar vocês.
Comecei a chorar como uma criança de colo, sim eu sei que já não tenho idade para isso.
Marcos: Menina se toca, você não é mais um bebê pára de drama, antes que eu te dê uma surra.
Ele não é o meu pai, mas mesmo que fosse não teria esse direito.
Alessandra: Essa menina é muito mimada pro meu gosto.
E você é muito fedida pro meu gosto mds.
Mila: Você tomou banho hoje já Alessandra?.
Alessandra: Isso não é da sua conta menina.
Pelo visto não tomou e nem vai tomar não sei como Marcos suporta o cheiro dela, deve ser por isso que ele sempre anda com muito perfume.
Mila: Meus pais devem estar preocupados, eu nunca mais dei notícias.
Marcos: Foda-se eu não ligo pros seus pais.
Nossa ele é completamente outra pessoa impressionante como eu fui besta.
Mila: Eu percebi, você não liga pra ninguém.
Alessandra: Tá bom agora cala a sua boca antes que eu mesma cale ela.
Essa mulher é uma vadia dos inferno um dia ela vai pagar por cada palavra ruim que está me falando, ouve o que eu tô dizendo.
Mila: Aé vem calar então.
Não acredito que eu tive mesmo a coragem de dizer isso.
Marcos: Não amor, a gente precisa dela lembra.
Alessandra já estava vindo para cima de mim, quando Marcos segurou ela fazendo a mesma ficar parada.
Mila: Isso ouve ele, vocês precisam de mim.
Alessandra: Se não fosse por isso eu te mataria hoje mesmo.
Mila: Entre ajudar vocês e morrer as vezes eu prefiro, a segunda opção.
Marcos: Você vai continuar ajudando a gente, foi pra isso que eu te incentivei a vir pra cá.
E eu pensando que ele fosse mesmo meu amigo de verdade, mds que idiota eu sou.
Mila: Eu pensava que você era meu amigo Marcos.
Marcos: Haha só que não né sua idiota.
Cada vez mais ele me machuca como se eu fosse um cachorrinho indefeso sendo maltratado, aliás eu odeio quem maltrata os bichos tá.
Mila: Por que você pisa tanto em mim?.
Marcos: Ah não vai começar com esse drama de novo.
Ele saiu da sala deixando eu e a Alessandra sozinhas. Ela colocou o fone no ouvido e meio que ignorou minha presença aqui.
Nesse momento estou sem nada para fazer, a pia estava cheia de louças e apesar de não ser minha obrigação me levantei para lavar.
Alessandra: Menina, não é para lavar as louças.
Mila: Ué como assim não?. Tá tudo sujo.
Alessandra: Eu gosto delas sujas.
Nossa pelo visto ela é mais porca do que eu estava imaginando, e sem contar o banheiro que fede a esgoto e ela então nem se fala né.
Mila: Credo como você é imunda Alessandra.
Alessandra: A casa é minha e não sua.
Pode até ser mas eu estou aqui também, então acho injusto ela só pensar nela.
Marcos: Não é para lavar as louças Mila qual parte tu não entende.
Pelo visto Marcos também gosta do fedor, aff não sei como estou suportando, mas só estou mesmo porque não tenho escolhas.
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