Capítulo 23
⚠️ Esse capítulo contém cenas sensíveis. Portanto, se você não gosta de "assassinato em detalhes", eu sugiro que você pule esse capítulo. ⚠️
⚠️ o Capítulo INTEIRO está ligado á assassinato. ⚠️
Vincent Pov
- seu pai não cansa de apanhar não? Ainda eu que sou masoquista.
S/P: Eu só tô tentando fazer minha filha seguir a tradição. Você não deveria se meter em casos da família, seu filho da puta!
- se você encostar um dedo na S/N, eu te mato aqui mesmo e sem dó.
S/N: Vin, não, ele só está bêbado!
S/P: não, eu não tô. Vem com tudo, seu moleque.
S/N: aí você não ajuda!
- se você pediu...
Eu corro pra cima dele, ele se esquiva e eu aproveito para correr em um quarto vazio.
~ Ele vai foder o quarto da S/N, seria melhor eu matar ele em outro lugar. ~
Eu olho pra trás, S/P está correndo até mim. Quando ele entra no quarto, eu o tranco.
Ele olha em volta.
S/P: não tem nada pra você se defender ou lutar contra mim. O que você faria com os braços todos machucados?
- você não me conhece.
Quando ele arruma a postura do Machado, corre até mim. Eu desvio e tento pensar em uma forma de lutar contra seu Machado.
S/P: olhar pros lados não vai te salvar, você tá fodido!
- olhar pra baixo salvaria você.
Eu passo rapidamente uma rasteira nele, ele cai e eu tento pegar o Machado. Ele é mais forte que eu, eu solto o Machado e olho pros lados enquanto tenho tempo.
Vejo os quadros em volta da sala e tiro 5 quadros das paredes.
S/P: o que você tá fazendo?! Vai se defender com os quadros?! Não há objetos cortantes aqui, Vincent.
- é um desperdício de tempo você tentar me matar. Você nem parece um rei quando está assim.
S/P: eu tô pouco me fudendo para o que você acha de mim!
- que pena.
Eu tiro alguns pregos das paredes que seguravam os quadros, coloco entre os meus dedos de ponta pra cima.
S/P: se você acha que vai me matar com pregos, você tá errado.
- será que eu tô? ... você tá falando com um verdadeiro psicopata.
S/P parte pra cima de mim, quando está prestes a encostar o Machado em mim, eu dou um soco em seu rosto, os pregos fazem machucados profundos, atravessando sua bochecha. Os pregos são como um soco inglês.
- e aí? Não vou conseguir mesmo?
Ele cai, eu aproveito e tiro facilmente o Machado da mão dele. Quando o levanto para matá-lo, somos interrompidos.
S/N abre a porta.
S/N: Vin!!
- S/N... É pro seu bem, sai daqui se você não quiser ficar traumatizada.
S/N: não mata ele, Vin!
S/P: você vai pro inferno comigo, S/N!
Eu piso com força em seus braços, ele está imobilizado. Ele grita de dor.
S/N: Vin...
- S/N, por favor. Se eu soltar esse cara agora, eu você nunca mais vai me ver.
S/N: hmm?
- eu nunca vou ser preso. Eu vou ter que fugir, e você não iria conseguir me acompanhar.
S/N olha pra baixo, desviando o olhar. Parece pensativa.
S/P: você vai mesmo deixar a vida do seu pai por um psicopata que você nem conhece?! Você é mesmo uma filha da p*ta!!
- o que me diz, bebê?
S/N lacrimeja um pouco. Eu estendo minha mão para limpar suas lágrimas. Ela olha pra mim, em seguida olha pro seu pai.
- eu vou esperar sua resposta.
Eu me sento em cima da barriga de S/P, soltando todo meu peso e o deixando com dificuldade de respirar. Observo ele gemer enquanto tenta voltar sua respiração.
- você tá assim por um corte na bochecha?
Eu olho a poça de sangue ao lado dele.
- eu esperava mais.
S/N: Vin...
Eu olho pra ela e sorrio simpático.
- e aí?
S/N: pode matar ele. Você é mais importante.
- obrigado, bebê.
Ela fecha a porta e se afasta. Acredito que ela voltou para o quarto.
- ordens da princesa!
S/P grita.
- as paredes são a prova de som, ninguém vai te ouvir.
S/P: S/N!!
- cara, você é chato, hein?
Eu levanto novamente meu Machado.
- suas últimas palavras?
S/P: Diga pra S/N que eu amo ela.
- eu não vou mentir pra ela. Você não a ama, está tentando me conquistar.
S/P: Vincent, NÃO!
Eu desço meu Machado com força e acerto o peito de S/P.
Eu passo a lâmina do Machado bem devagar, enquanto ouço ele gritar de dor.
- tá gostando?
S/P: ME MATA DE UMA VEZ!
- é prazeroso pra mim.
Eu desço mais o Machado, ele morre antes que eu possa terminar o corte do tronco.
Passo a lâmina em sua barriga e vejo o sangue escorrer.
Perco a paciência e bato com força o machado em seu pescoço. Sua cabeça rola pra fora de seu tronco e eu fico vendo a cena, sorrindo.
- fazia tempo que eu não faço isso, me sinto bem melhor.
Eu derrubo meu Machado e saio da sala. Vou até o quarto de S/N, ela está chorando.
- S/N? O que foi?
S/N: eu me sinto mal por ter que escolher entre duas pessoas que eu amo.
- você não precisa dele, nunca precisou. Eu sou tudo e muito mais que ele.
Eu vou até ela e acaricio seus cabelos.
S/N: você tá cheirando sangue, vai tomar banho.
- sim, sim.
S/N: você o matou de verdade?
- não, eu arranquei a cabeça dele e o coração dele parou, não sei por que.
S/N: a cabeça!? O que nós vamos fazer com o corpo?
- o fato de nós morarmos em um lugar isolado, é um benefício. Podemos queima-lo e depois enterrar.
S/N: eu não consigo acreditar que isso é real.
- você já me viu matar alguém antes, S/N.
S/N: Mas foi diferente, não era o meu pai.
Flashback on
???: sem sombras de dúvidas... esse homem é purple guy.
Vincent: ah, quer saber?! Eu perdi a paciência!!
Vincent ficou furioso e fez sua "transformação" imediata de purple guy. Os outros ficaram horrorizados, menos eu.
Vincent: eu realmente perdi a paciência com você. Era isso o que você queria ver?!
Vincent tira a arma de seu bolso e aponta pro homem.
Vincent: última palavra ou pedido?
???: Meu pedido é ficar vivo.
Vincent ri alto com deboche.
Vincent: eu não faço milagres! ...descanse em paz.
Vincent atira com frieza, acertando em cheio na cabeça do homem.
Flashback off.
- você não precisa dele, eu já disse. Ele queria te matar, S/N.
Eu roubo um beijo dela.
- eu vou cuidar daquele corpo e limpar a sala antes de tomar banho. Se precisar da minha ajuda, me diz.
S/N: obrigada.
Eu sorrio antes de sair do quarto, ela retribui.
Vou até a sala em que S/P está e o embrulho em um saco de lixo.
- que cheiro horrível, parece um oceano de sangue... e pensar que eu amava esse cheiro. Só a sensação é boa.
Eu seguro o saco em meus braços e corro até a sala, tem uma lareira lá.
Eu acendo a lareira e espero o fogo ficar alto. Em seguida, eu abro o saco e jogo as partes do corpo de S/P, separadamente para caber.
Amarro o mesmo saco na frente da lareira, para impedir a visão do que há lá dentro.
- melhor cobrir, se a S/N vê isso, ela fica sem dormir por 1 mês.
Eu vou até a lavanderia, pego baldes com água e alguns produtos de limpeza.
Vou novamente no quarto ensangüentado e limpo o chão.
Alguns minutos depois, percebo que o esfregão está completamente cheio de sangue. Eu o mergulho na água do balde, mas não muda nada, a água é quase sangue puro. Pego o outro balde e volto a limpar.
30 min depois.
Eu olho satisfeito para a sala. Está
limpinha.
- meu nariz já tá ardendo com esse cheiro de sangue, eu preciso tomar banho.
Coloco pregos nas paredes e penduro os quadros novamente.
Pego os pregos sujos e jogo no balde.
- vão todos pro esgoto mesmo.
Pego os produtos, os baldes e o esfregão, volto pra lavanderia e limpo o esfregão, guardo todos os itens. Despejo a água de sangue no tanque e lavo os baldes também. Jogo um produto de limpeza no tanque pra não ficar com o cheiro de sangue.
Vou até o quarto e vejo S/N mexendo no celular, como se nada tivesse acontecido.
- eu já terminei de limpar os quartos. Não tire o saco de lixo da frente da lareira, você não vai querer ver o que tá lá dentro.
S/N: okay, obrigada, Vin.
Eu piscadelo e vou até o closet. Escolho algumas roupas e vou ao banheiro.
Tiro minhas roupas sujas e coloco elas na máquina de lavar separada das roupas de S/N.
Quando entro na banheira, a água se pinta de rosa. Não vou dizer que é vermelho, está bem fraco, já que o sangue sujou mais as minhas roupas.
Após terminar de tomar banho e me secar. Eu troco a água da banheira e coloco aromatizantes ao lado.
Volto ao quarto e me deito ao lado de S/N.
- que maneira boa de começar o dia.
S/N: Pra você, sim.
- nem parece que você foi afetada por isso. Boa menina.
Eu acaricio seus cabelos, enquanto ficamos em silêncio.
S/N o quebra com uma frase que me deixou assustado.
S/N: Vin...
- oi, bebê?
S/N: Sabe... Eu mesma queria ter matado ele.
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