Capítulo 2
S/N POV
O que aconteceu na noite passada?
Eu fico pensando... O Vincent é um assassino, talvez eu esteja jogando um jogo suicida, ele pode me matar a qualquer hora, como alguém faria de me iludir e aproveitar a chance perfeita, no caso a dele, a chance perfeita seria que se ficássemos muito próximos, ele me mataria em um piscar de olhos...
Não sei se devo pensar nisso e sinto que eu devo, eu não sei, meus pensamentos estão me dominando...
Mas, ele poderia me matar ao invés de me fazer desmaiar, afinal, ele me disse que não gostava de guardas noturnos, mas quis que eu prometesse ser amiga dele...
Olha, eu não sei, vai depender dele, se ele quiser ser meu amigo, vai demorar pra ele ter minha confiança, e com esse tempo conseguirei dinheiro.
Eu chego em casa e me deito na cama, fico pensando e tento dormir, até que escuto um barulho na janela do segundo andar, eu vou checar o que é, geralmente aqui tem muito morcego.
Vincent: Abre a janela! O pessoal vai me ver~
- VINCENT?!
Vincent: não grita, se a polícia descobrir ela vai te acusar de abrigar um assassino.
Eu abro a janela e o mesmo entra.
- Abrigar? Como assim? ..... pera, como você sabe onde eu moro?
Vincent: eu te segui.
- idiota.
Eu rio e ele sorri para retribuir. O sorriso dele é lindo, mas me dá medo.
Vincent: casa grande né...? Cê mora sozinha?
- sim... minha família mora na outra ponta da cidade.
Vincent: não mora mais, vou morar com você, já que vamos parar no mesmo lugar todas as madrugadas.
- morar comigo?! M-mas..-
Vincent me interrompe colocando seu dedo indicador em meus lábios.
Vincent: eu vou morar com você, tudo bem, minha amiga?
Ele repete e sorri mais ainda, eu fico com medo e concordo.
- okay, okay, mas só porque eu não quero que você morra naquele fim de mundo, você tem que morrer em um lugar mais bonito.
Vincent: tá falando da pizzaria? *rio alto*
- Você disse pra fazer silêncio! Você consegue escapar da polícia, eu não.
Vincent: não, eu levaria você comigo, afinal, somos amigos, né?
Eu aceno com a cabeça.
- mas, iríamos ter que sair pra comprar coisas, você sairia com a pele roxa?
Vincent: não se preocupe com isso, eu me viro, obrigado por se preocupar.
- E suas roupas?
Vincent: buscamos na pizzaria depois, eu tenho um lugar especial que eu tenha paz lá.
- tem um problema... apesar da casa ser grande, meus pais me deram a casa para morar sozinha, tem apenas o meu quarto, os outros estão ocupados com instrumentos ou escritórios.
Vincent: eu durmo no sofá, fica de boa. Não trabalhamos amanhã, é feriado da pizzaria, não se preocupe.
- "trabalhamos", você não faz nada além de matar os guardas.
Eu rio e ele me encara rindo.
Vincent: eu ligo os animatronics mais cedo, queria ver sua cara de pânico.
- bobo...
Eu olho para o corpo dele cheio de pó e sangue, ele me olha malicioso.
Vincent: tá me desejando, é?
- QUE?? N-NÃO, NEM, NUN-
Ele me interrompe e se aproxima.
Vincent: Você tá me desejando, hm?
Eu imagino as intenções dele, então resolvo desviar.
- tô desejando que você tome banho, você tá sujo...
Vincent sorri esperançoso e me puxa para o banheiro junto com ele.
- Hey... eu não disse que eu iria tomar com você.
Vincent: calma, não vou fazer nada além de banhar com você.
Eu permaneço em silêncio, ele realmente aparenta ser inocente, acabei cedendo, a banheira trocou a água e eu a Perfumei, ambos tiramos as roupas e entramos, cada um ocupava uma ponta da banheira (que era bem grande).
Vincent: essa sujeira vai estragar a água.
- é só trocar depois.
Vincent: ... a minha sujeira não vai sair sozinha, vem me ajudar a tirar?
- acho melhor n-
Sou interrompida, e novamente no mesmo me puxa pra perto dele, e eu mexo nos seus cabelos.
- Você pintou seu cabelo ou ele é naturalmente assim?
Em um instante, a pele dele fica pálida e seus cabelos escurecem ficando preto, está mais humanóide, sua pele está normal e seus olhos castanhos se destacam.
Vincent: E agora? Você ainda vai ter medo de mim nessa forma?
- Você tá muito lindo...
As palavras sairam da minha boca involuntariamente, e o mesmo corou.
Vincent: err.... obrigado.
Perdemos mais um pouco de intimidade, e eu ajudo o mesmo a se limpar, a água da banheira fica um pouco avermelhada pelo sangue no corpo de Vincent, então saímos e fomos para dois chuveiros que tinham em cada lado do banheiro, não trocamos olhares e nem olhamos nossos corpos, por mais que eu queira espiar, eu realmente quero ver o corpo dele.
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