11 de Setembro 2017

    Estávamos começando a semana , as festas havia acabado e fazia dois dias que eu não via o " garoto do bar", ou apenas conversava com ele , confesso que estava com saudade , precisava o ver , mas como? Nós conhecemos num dia normal , nos encontramos na festa e agora nem se quer nos falamos mais , acredito que só foi uma pitada do destino no dia que nos beijamos , e essa " pitada" foi se espalhando com o tempo até não sobrar nada.

Havia chegado da escola a poucos minutos e estava a arrumar meu quarto e resolver umas lições das aulas que obtive no meu dia , como eu estava a tarde,  não havia muitas horas para me divertir , já que o sol sempre estava se pondo quando chegava em casa.

Talvez tenho subestimado o destino ao começo de minha escrita , ele fez com que o jovem e eu nos nós vissemos  essa noite , como está com medo de sair sozinha , convido minha prima para dar uma volta, então saímos de nosso bairro e fomos até uma pracinha no centro da cidade onde ficamos à espera do garoto do bar.
 

Não demorou muito e pude ver ele se aproximando,  com sua moto vermelho,  ele chegou em grande estilo , eu não conseguia parar de o olhar , queria lhe dar um abraço pra dizer que sentir saudade , mas fiquei com medo. Andamos pela Praça até sentarmos em um banco perto  de uma lanchonete , minha prima sentou-se sozinha em outro banco e pouse seus fones de ouvidos com suas músicas amargurantes.

  Começamos a conversar,  e nos beijamos várias vezes , por um momento não questionei o destino , pois ele fez com que nos reencontramos novamente , eu o observava falar , sua presença me  fazia muito bem , a cada minuto queria chegar o mais perto dele possível,  mas não conseguia pois tinha medo dele começar se afastar , as vezes desviava meu olhar , para não dizer que estava encantado por ele , sempre fui meio tímida,  mas com ele era diferente , ele havia despertado algo em mim , que me encantava.

" Sua presença me faz tão bem"