Procurei-te

𝕻𝖗𝖔𝖈𝖚𝖗𝖊𝖎-𝖙𝖊 na essência, e algumas vezes na superfície,
procurei-te abertamente, tantas vezes entre parêntese
Procurei como quem sabe que toda procura se estende
Em lençóis úmidos sobre o varal;

Procurei até a exaustão, aquilo que já não pertence
no amor algo que ainda nos prende
Encontrando no que foi dado à verdade pungente,
Que não prendeu-me naquilo que entregou-me
Mas deixou-me tão ausente
De mim como se entregasse a si mesma;

Procurei amor em forma de gente
Fantasiado de breve olhar,
Ou 𝖇𝖗𝖊𝖛𝖊 desejo alastrando 𝖊𝖙𝖊𝖗𝖓𝖆𝖒𝖊𝖓𝖙𝖊,
Não te procurei até saber que estava tão rente
E por isso não fui digno?
Sem saber que amor, me dizes
É senti-lo arder no toque distante e no olhar de um instante?

Que faria eu ao te encontrar num desencontro juvenil?
Perdi-te sem te conhecer, nossos dedos desenroscaram-se por um fio..
Me perdi no acaso de um minuto escorregadio,
Então do que vale
Afogar-me nesta superfície e morrer de frio?
Quando a procura não assegura
Que a Esperança agarra a si e flutua
𝕹𝖔𝖘 𝖎𝖒𝖕𝖊𝖉𝖎𝖓𝖉𝖔 𝖉𝖊 𝖈𝖔𝖓𝖌𝖊𝖑𝖆𝖗...?


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