Ainda sou


Ainda sou eu
Estranhamente
Nada enferrujada,
Um pouco perdida, sonsa,
Estirada debaixo da escada,
Mas ainda sou eu.

Ainda sou a eterna repetição
Do que quer que seja
Esse padrão
Sou a peça de baixa qualidade
No alto escalão,
Ou o parafuso extra
Inóspito demais para reposição?

Ainda sou eu através da chuva,
Contando os passos para não tropeçar nos pés
(Novamente)
Ainda sou eu à procura da cura
Ou de uma doença mortal o suficiente.

Ainda sou eu se te espero tão sofridamente?
Não mais amarga
Porém igualmente exigente?
Ainda seria a sombra de um destino desistente
Perdido no horizonte,
Não mais correto,
Porém talvez mais distante, infelizmente...

Ainda seria eu
Se me encaixasse perfeitamente?
Fincasse bem os pés na areia,
"Não vejo horizonte, mas quem liga?"
O litoral (ou literal?) me é suficiente.
E seria suficiente?
Um sonho afogando no sol nascente,
Porém, sem luto,
Sonhos não morrem tão literalmente
(Ou subitamente?)

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