Capítulo 05
Assim que chegamos na festa... Pelo transporte que os amigos de Mack nos oferece... Reparo a grandeza do lugar.
- Sinta-se em casa Emi. Quando for a hora de te apresentar para geral eu te chamo. Por enquanto dê uma volta e depois nos encontramos no salão principal. Não converse com nenhum militar OK?- ele pisca para mim.
- Por que?
- A maioria é solteiro e tarado.
- Igual a você?
- Hum... Pior... - ele ri. - Sério eles são bem pior. Por isso se algum te atacar eu não vou exitar em dar uns tabefes.
Depois de dizer isso ele segue caminho pela multidão, o perco de vista.
Muitos militares jovens mas de grandes cargos, percebo pelos trages, olho ao redor tentando procurar um rosto familiar mais desisto. Um distrito diferente com gente diferente. Meu distrito Ai meu Deus, meu distrito como será que ele está e meu pai e minha irmã. A pequena e doce Emma deve estar sentindo minha falta.
- Oi Emi! - sinto alguém me cutucar e me viro para trás.
- Joshua? - o que ele está fazendo aqui? De novo aqueles olhos que me deixam embriagada, nunca vi tão belos olhos.
- Você não é desse distrito. É?
- Não o meu foi... Atacado. - prefiro essa palavra para não dizer uma pior , destruído.
- Sim, fiquei sabendo. - claro o pai dele era general.
- Veio fazer o quê aqui? - digo mais me arrependo ele é filho do general claro que é normal ele vir nesses eventos. Eu que sou a intrusa.
- Vim parabenizar, em nome de meu pai, você. Por ter salvado aqueles civis e militares.
- Oh! - fico corada.
- Agradeço em nome de todos. Você é... Incrivelmente... Incrível! - assim como eu ele não sabe usar as palavras.
- Nada.
- Quer dançar?
- Mas a música é... É um pouco lenta...
- São as melhores para isso. - ele me ajeita em seu corpo me abraçando. Seu perfume era tão doce que entrei em transe.
- Preciso te pedir desculpas por hoje cedo.
- Nada Emi. Eu que te devo explicações. - ele fala no meu ouvido me causando arrepios com os seus lábios roçando a minha orelha.
- Bom... Bem que eu gostaria de explicações.
- Quero te dizer exatamente tudo. Desde o início.
- Início? Início de quê?
- Lembra quando eu te disse que parecia que eu te conhecia ha muito tempo?
- Sim, acho que você disse umas milhares de vezes. - rio.
- Certo. É porque eu te conheço ha quatro anos.
- O quê?! - digo quase gritando. Como assim? Acabamos de nos conhecer. - Me explica isso direito.
- Claro Emi. Mas por favor me escute.
- Certo. - digo em tom de desdém.
- Ha quatro anos atrás em um ataque ao Distrito 15, ou seja, o seu distrito. Eu estava ajudando o meu pai em alguns afazeres militares. Assim que fiquei sabendo do terrível ataque terrorista eu fui no hospital do distrito para ajudar meu pai a recolher os depoimentos das pessoas.
- Sim... - digo tentando anexar cada informação uma na outra.
- Havia uma garota de 13 anos que não estava colaborando com nada. E o pior é que ela sabia de muita coisa. - garota? Quem? - Ai!
- Desculpa. - acabo pisando no pé de Joshua.
- Continuando... Ela estava traumatizada por causa da morte da mãe. Então meu pai ordenou aos médicos que a... Que a drogasse. - ele exita. - Para ela dizer a verdade isso seria necessário.
- Meu Deus!
- Eu não podia deixar algo assim acontecer. Então intervir. Sugeri ao meu pai que eu deveria tentar ajudar ele, e interrogasse a garota.
- E ele aceitou?
- Sim. Mas exitou no início.
- Não sei o que esta história tem a ver comigo. O que você fez para ajudar a garota foi incrível... Porém...
- Posso terminar?
- Oh claro! - fico envergonhada.
- Após algumas perguntas e sessões de interrogatório ela me deu as informações necessárias. E... E eu acabei virando amigo dela.
- Legal...
- Meu pai viu nossa aproximação e não apoiava meu envolvimento com a garota. E ela sabia informações militares que ninguém mais poderia saber.
- E o que ele fez?
- Tentou apagar todas... Exatamente todas as memórias dela. Ela não saberia nem quem era.
- Como?
- Com alguns medicamentos implantados nas veias. Algo tão perigoso que poderia causar a tua morte.
- Minha nossa!
- Eu não poderia deixar algo assim acontecer. Então ajudei a garota fugir do hospital, ajudei ela e a fiz encontrar de volta com o seu pai.
- Você teve notícias dela depois?
- Não, só tive recentemente, ela estava procurando emprego na minha casa... E eu a ajudei novamente.
Fico boquiaberta. Era eu... Era de mim que ele estava falando.
- Você entende agora Emi. Eu te conheço ha anos e senti tanto a sua falta. Quando te vi logo me lembrei de seus cabelos... Seus olhos...
- Ai Joshua!...
- É... Bom...
- Eu te devo a minha vida...
- Não quero que você se aproxime de mim por apenas gratidão. - ele se afasta um pouco de mim, mas continuamos abraçados.
- Não... Não é isso. Eu... Sou grata a você mas não quero aproximação por gratidão também.
- Então você me entende?
- Claro. - dou um forte abraço nele. Assim que o solto olho fixamente em seus olhos e... E o beijo... O beijo mais gostoso de todos...
- Você é...
- Não fala nada Josh... Vamos só dançar depois a gente resolve. - rimos.
Continuamos dançando e nos abraçando. Agora eu tenho mais um motivo para admirá-lo. E principalmente... Agora o amá-lo.
Depois de um tempo revirando em minha cabeça me lembro vagamente dele. Queria tanto esquecer aqueles dias que, esqueci do mais importante, além da morte de minha mãe, o fato de que conheci Joshua... Joshua Lazarus.
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