Capítulo 01 🎈🧚🏼♀️
Eu havia observado o garoto desde o momento em que ele se sentou no banco da praça, algo levou meu olhar a ele e eu não consegui desviar, eu mesmo iria me aproximar para matar aqueles dois desgraçados se fosse necessário, isso se a ruiva não tivesse o feito.
Observo a garota ruiva de olhos gélidos e sorriso doce ir embora e me desencosto da árvore saindo das sombras. Ando até o garoto loiro que acabara de guardar a chupeta amarela em sua mochila e paro na sua frente.
— Olá — digo e ele ergue a cabeça me olhando, ele se encolheu levemente e eu retirei os óculos de meu rosto, os guardando na jaqueta.
— Oi... — ele disse baixinho e eu me agachei ficando um pouco mais baixo do que ele.
— Eu vi você aqui sozinho e querida saber se...você vai para algum lugar — digo apontando para a sua mochila e ele me encara atentamente, meio desconfiado.
— Na verdade, eu...saí de casa — ele diz e comprimiu os lábios.
Assenti abaixando o olhar e me levantei.
— Você pode morar comigo — digo e ele ergueu a cabeça novamente, me olhando assustado. — Eu sei que é estranho, mas eu não sou psicopata e eu sinto que quero você por perto, por mais estranho que isso pareça.
— Eu não sou gay — ele diz rapidamente e eu soltei uma risada pegando sua mochila e colocando nas minhas costas.
— Bem, eu também não — digo com um sorriso divertido e vejo suas bochechas se avermelharem de vergonha, ele solta uma risada e se levanta.
— Tudo bem, eu irei aceitar — ele diz e eu me concentro em suas palavras, vendo o esforço para falar de forma completamente correta.
Seguro seu pulso o fazendo acelerar os passos e nos levo até uma farmácia.
— Fique aqui — peço e ele assente, ando pela farmácia procurando os acessórios para bebês.
Assim que acho, observo as chupetas procurando uma de tamanho bom, acho pelo menos duas que são simples mas bem fofas. Vou até o caixa e olho para o loiro que olhava em volta curioso, sorri e olho para o atendente.
— Pode higienizar uma, por gentileza? — questionei e ele assentiu pegando uma das chupetas e indo até uma sala logo voltando com ela em mãos, me entregou e eu apenas paguei as duas.
Guardo a outra dentro da mochila e vou até ele.
— Fecha os olhos — pedi e ele piscou confuso.
— Para quê? — questionou e eu apenas insisti, ele resmungou e o fez.
Segurei seu maxilar fazendo ele abrir a boca com cuidado e coloquei o objeto em seus lábios, ele abriu os olhos no mesmo momento e piscou assustado olhando em volta e logo olhou para mim, alerta.
— Tudo bem, está tudo bem — digo e toco seus cabelos fazendo ele relaxar um pouco. — Me chamo Aleksander.
Arrumo sua mochila em meus ombros e sinto ele segurar minha mão, a sua mão era bem menor que a minha, uma diferença adorável. Deixei ele apertar minha mão e comecei a andar, não morava longe daqui.
— Yago — ele diz baixinho e eu sorri apenas continuando a andar com o serzinho adorável ao meu lado, muitas pessoas que nos olhavam tinham olhares julgadores e enjoados, mas outras viam e sorriam.
Eu não me importava se achavam que éramos um casal, se o achavam estranho. Se ele se importava, eu faria ele ver que não tinha problema, ele era maravilhosamente fofo.
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