02. marmanjos sádicos

A adrenalina percorria pelas veias do Jimin, seu corpo tremia e seus olhos lacrimejavam em plena raiva.

Suas pequenas mãos trabalhavam com rapidez, ele curvava seu corpo de um lado para o outro, dando alguns pulinhos vez ou outra.

Ao perder novamente, ele se jogou no chão, dando um grito contido, que ecoou em sua mente, junto a palavra '' fracassado''. Sua cabeça latejou e ele deu um grunhido de dor, se levantando logo em seguida, pronto para tentar de novo.

Zaxxon era o jogo que ele mais odiava naquele fliperama, no entanto, ele tinha que passar da pontuação do Yoongi, querendo ou não. Tinha que recuperar sua pequena, mas, importante, '' fama''.

Sobre seus olhos felinos, luzes cintilantes refletiram. Ele estava pronto!

Assim que colocou sua ficha, Jungkook retirou a chave da sua moto.

—Por que querem tanto saber deles? —um dos MS's perguntou curioso e desconfiado, cruzando seus braços e se escorando na parede totalmente pichada.

—É para um memorial, já falei. —Yoongi respondeu novamente, revirando seus olhos. Aqueles garotos não queriam colaborar e isso já estava lhe irritando.

Ajeitando sua jaqueta de couro, Jungkook se juntou a eles, sentindo a brisa gélida passar por aquela rua. Provavelmente, choveria mais tarde. O céu estava fechado, com uma cor escuríssima, como um manto sombrio.

—Vocês eram amigos deles? —voltou a questionar, juntando suas mãos, esfregando-as logo em seguida, já sentindo seu corpo arrepiar de frio.

—A Hwasa era. Eram da mesma sala. Mas, eu os conhecia também, porém, só trocamos algumas palavras. O memorial não precisa ser algo sentimental, pode ser apenas como lembrança dos grandes artistas que eles foram. —Taehyung se intrometeu, mostrando a amiga para que ela concordasse consigo, então, a garota logo acrescentou:

—Eles eram fãs do Newelvis.

—Então, o que querem saber? —o outro se pôs a frente, revelando seu grande cabelo que passava dos ombros.

—Vocês sabem onde eles mais frequentavam? Sem ser a escola. —Yoongi voltou a comandar o interrogatório. —Assim podemos conversar com mais pessoas que os conheciam, juntando frases de amigos.

Os MS's pensaram um pouco, ficando em silêncio por alguns segundos. O Jungkook sentiu uma gotinha gelada tocar sua bochecha já rubra pelo frio, então ele voltou a ajeitar seu casaco, mesmo que não esquentasse como queria, principalmente por estar usando uma regata embaixo.

Os garotos mais velhos cochichavam entre si, vez ou outra olhando para os outros, que esperavam a resposta, extremamente ansiosos. Hwasa batucava suas longas unhas em seus braços, fazendo barulho com bolhas de chiclete, rindo quando o Yoongi lhe cutucava, furioso.

—Tinha um bar... —enfim voltaram ao falatório, fazendo todos direcionarem a atenção para si. —É no interior da cidade, perto de uma loja de conveniência... Bem antiga. Conhecem? —perguntou, sobrepondo uma das sobrancelhas, sem saber se estava explicando de modo que eles conseguissem lembrar do local. —Eu só fui lá umas duas vezes, então não me lembro exatamente onde é. —justificou, observando a Hwasa concordar, mostrando que sabia onde era.

—Eles sempre iam lá, não sei o porquê. Quando os acompanhamos, não nos divertimos nem um pouco. A bebida é proibida para menores, lá só tem gente velha e toca músicas de faroeste. —o menor completou, ajeitando seu longo cabelo.

—Então eles não iam lá para apresentar? —desta vez, Jungkook perguntou, sem entender porque os Newelvis frequentavam aquele lugar.

—Não, nem tinha local para isso. O bar é pequeno, tendo apenas algumas mesas. É praticamente todo ocupado por aquele balcão imenso, com centenas de bebidas que podíamos só desejar. —revirou seus olhos, fazendo um barulho de descontentamento com a boca. —Ah, esqueci de dizer! —levantou seu dedo indicador, arregalando seus olhos levemente ao se animar com o que lembrou. —Tem um hotel em cima!

—Sim! —o mais magro também sorriu, voltando a cochichar por um rápido momento. —O Changbin, baterista da banda, estava hospedado lá da última vez que nós os acompanhamos. O quarto era bem sujo, com móveis velhos e um cheiro forte de bebida. Sei que não era apenas o dele, porque visitei outros quartos vazios. É tudo igual!

Os mais novos se entreolharam confusos, realmente perplexos com o que estavam escutando. Parecia que não era um simples bar, ou um simples hotel.

Talvez fosse, mas, eles colocaram em sua cabeça que aquela procura era realmente igual aos filmes, então seria tão complexa quanto.

—Tinha uma porta restrita também, no fim do primeiro corredor. Não vi ninguém entrar nem sair de lá. Não consegui ouvir barulhos, porém, a luz sempre estava acesa. Ela era forte, passava pela pequena fresta embaixo da porta e refletia por uma grande parte dali. —finalizou, dizendo tudo que sabia, abrindo um sorriso de canto ao perceber o olhar surpreso dos outros garotos. Ele voltou a cruzar seus braços, resmungando baixinho assim que mais uma ventania fria passou por eles.

—Não deve ser nada interessante, se fosse, não usariam um quarto que fica em um local extremamente visível. —Yoongi interrompeu o pensamento dos outros, franzindo o cenho.

Com aquelas informações, eles poderiam formar um grande caso, ou, apenas descartá-la.

Jungkook se apressou em pegar sua agenda, que tinha a capa estampada com os nomes das suas bandas favoritas. Em meio a rabiscos e desenhos mal feitos, ele escreveu tudo que escutou naquela rua gélida, usando uma caneta vermelha, assim como as mechas em seu cabelo.

Saindo dali, todos foram embora, enfim para casa, dando passos vertiginosos para se afastar do frio.

JUNGKOOK

Eu iria reclamar, mas, lembrei no mesmo segundo do que o meu pai disse: '' quanto mais reclamar, mais azar vai ter...''. Sendo assim, é melhor não arriscar.

Mas, por que minha moto foi dar problema justo hoje? Sério!

A chuva estava gelada, e eu estava absurdamente longe da minha casa. Agora eu sei porque há pessoas que preferem morar no centro. Vou lembrar de dizer isso para o Sang-in, talvez ele se mude logo daquele lugar feio e provecto... Não estou reclamando! Eu até gosto de lá...

Não dava nem mesmo para escutar música, pois eu não havia levado minha mochila para a '' investigação'', apenas uma agenda, que, por sorte, foi salva por estar no porta-capacete. Então, eu teria que andar pela cidade inteira procurando por uma oficina mecânica. Sério, por que tanto sofrimento?

Não reclamei!

—Meu Deus, um rato-toupeira-pelado!

Esquece todos os ensinamentos do meu pai.

Eu não reclamei nadinha, mas, olha o que o universo me presenteou! Um Jimin baixinho, usando um boné horrível do Dragon Ball —o mangá não é ruim, no entanto, que acessório é aquele???— rindo de mim, que está sofrendo na chuva tendo que carregar uma moto monstruosa, de tão grande! Por que eu fui comprar isso???

Além disso, ele me chamou de rato-toupeira-pelado e eu não faço a mínima ideia de como é a aparência desse animal, e tenho certeza que ele também não sabe, porém, eu fiquei super ofendido! Deve ser horroroso e nojento!

Minha única vontade foi deixar tudo para lá, jogar aquele automóvel bem longe de mim e gritar todos os palavrões existentes para o céu! Só que... eu amo tanto a chuva...

Sério, por quê?

Por um segundo, bem rápido mesmo, eu quis rir também. Seus olhos se fecharam por completo, ele se jogou para frente e depois para trás, com a mão em sua barriga, mostrando todos os seus dentinhos... Ver outras pessoas tão animadas assim me faz bem, mas, aí eu lembrei que era o Jimin.

Estou péssimo.

Ignorar foi o melhor caminho, então logo apressei meus passos e tentei ignorar aquele boné feio que ainda estava invadindo meus pensamentos. O Jimin costumava usar acessórios mais bonitos mas, pelo visto, seu estilo foi piorando conforme o tempo se passou.

Ainda bem que sou estiloso, afinal, os anos 80, até este momento, está sendo o ano da moda.

Um dos amigos dele, chamado Taehyung, se não me falha a memória, tem as roupas mais legais de todas. Suas calças são de cintura alta e ele sempre usa camisetas com estampas descoladas, ou melhor, ele só usa croppet. Meu pai diz que seu estilo é muito afeminado, no entanto, sinceramente, eu não concordo com ele.

Havia um brechó perto da minha casa quando eu era menor e eles nunca, nunquinha mesmo, separaram as peças por gêneros, portanto, esta é a forma correta para mim. Não existe roupa feminina ou masculina, existe roupa de pessoas estranhas —às que o Jimin usa— e de pessoas descoladas —as que o restante do mundo inteiro usa—.

Se bem que o meu pai também tem um estilo esquisito. Por sorte, ele passa a maior parte do tempo usando a sua roupa de guarda ou então pijamas, que todos foram comprados pela minha mãe, então são simples e bonitos.

Só de lembrar da blusa estampada com galinhas, me dá arrepios. Não esquecerei de escondê-la para ele nunca mais usá-la.

—Me conte como foi com os MS's.

Pense em todos os xingamentos existentes... Eu disse todos eles —em minha mente, é claro— após o susto que levei.

Achei que meu dia não poderia piorar, mas, com o Jimin me seguindo já posso ter certeza que o azar anda realmente grudado em mim.

—Por que vocês chamam eles de MS's? —perguntei, enfim, tendo coragem de fazer esse questionamento depois de muito tempo, com dúvida. Seria as siglas dos nomes deles?

—Significa marmanjos sádicos. Eu não sei bem quem os deu esse apelido mas, todos os chamam assim. —deu de ombros, trocando de braço para segurar melhor o guarda-chuva, que não tinha estampas, era apenas gravado na cor preta, graças a todos os meus pedidos de piedade com a moda dos objetos.

Espera...

Ele tem um guarda-chuva?? E não vai dividir comigo?? Quanta falta de educação, quanta ignorância, quanta...

—Nem adianta me olhar com essa expressão indignada. Não vou emprestar meu protetor, é só meu. —fez um bico, se afastando um pouco de mim.

Como se eu fosse tirar o objeto de suas mãos! Diferente dele eu fui instruído a ter boas maneiras.

Obrigado pai, por não me deixar ser um chato que nem o Jimin.

—Aposto que é da sua mãe. —fui ágil em contrapor, ignorando as gotinhas amedrontadoras de tão frias.

Só queria estar na minha casinha, deitado na minha caminha, embaixo de uma coberta quentinha, comendo asinhas de frango... ou barrinhas de chocolate com caramelo.

—O que é da minha mãe é meu também. —deu de ombros novamente, mostrando um sorrindo ladino assim que me viu fechar a expressão. Tenho certeza que pegarei um resfriado. Tudo culpa dele! —Me conte.

—A única coisa que descobrimos foi que os Newelvis frequentavam um bar, ou melhor, frequentavam o hotel que fica na parte de cima, já que a venda de bebidas alcoólicas para menores, é proibida por lá. —revelei, entediado, já que, para mim, aquela informação foi irrelevante.

O que teria de tão interessante em um hotel? Absolutamente nada.

Anotei tudo que eles disseram em meu caderno mas, certeza que foi à toa, perda de tinta da minha caneta nova. A única coisa que me deixou intrigado foi a porta restrita, porém, não deve ser nada demais.

É um simples hotel velho e mal cuidado.

—Por que eles iam para lá? Todos moram aqui, não faz sentido se hospedarem em um local tão aleatório como este. —disse assim que virei a rua, continuando a me seguir.

Não vou encher minha cabeça com isso. Ainda voto no fato de que essas informações foram uma tremenda bobagem.

Porém, o Jimin não parece pensar o mesmo, já que ele ficou caladinho por um bom tempo, andando ao meu lado sem nem mesmo olhar para mim, ou para onde estávamos indo.

—Eles te deram a localização, né? Nós vamos para lá quando? —perguntou de repente, arqueando as suas sobrancelhas, mostrando uma expressão curiosa. Ele é muito fofinho.

Sei que não deveria usar o diminutivo com ele, mas, o garoto é uma gracinha! Sério, que ódio! Se não fosse um cara chato, eu o elogiaria sempre...

Isso fica apenas entre nós!

—A Hwasa disse que sabe onde é. De qualquer forma, ainda não conversamos sobre isso. Enfim, o Yoon deixou claro que não quer ter que matar aula novamente. —respondi também arqueando minha sobrancelha.

—Acho que o Taehyung vai me encontrar hoje, então qualquer decisão ou outras ideias, falaremos com vocês na escola. —decidiu então, abrindo um sorriso miúdo que logo foi substituído por um pressionar de lábios, seguido pelos seus olhos vagando por lugares aleatórios na rua sem que encontrassem com os meus novamente.

A chuva não se intensificou, parece que o azar decidiu descansar um pouco. Assim que cheguei em uma oficina mecânica, o Jimin seguiu seu caminho, sem se despedir ou trocar qualquer outra palavra comigo.

Enquanto eu esperava o homem já de idade dar uma olhada em minha moto, eu fiquei encolhido em um cobertor puído emprestado por ele, tentando ligar para o meu pai, assim eu iria para casa de carro, me prevenindo de pegar mais chuva.

Quando cheguei em casa, me apressei em tomar um banho quentinho, usando um sabonete com um cheiro maravilhoso de lavanda. Coloquei um pijama de lã, levando uma coberta enorme para a sala, esperando meu pai preparar a sua famosa sopa de carne bovina e legumes —que não era tão boa assim, mas talvez fosse apenas por eu ter comido demais, já que ele não tinha muitas ideias para o jantar— junto ao Namjoon, que mais roubava as cenouras do que ajudava no preparo.

Não sei porque ele me chama de coelho, sendo que quem ama cenoura não sou eu. Aliás, eu odeio! Sempre jogo todas no prato do meu pai, mesmo que ele reclame às vezes.

Se bem que o bolo desse legume é realmente de outro mundo, de tão bom!

Assim que nos sentamos para jantar eu desatei a falar, dizendo sobre cada detalhe do começo da investigação, aproveitando que meu pai foi tomar banho. Disse também sobre o quarto restrito, coisa que anulei das informações passadas para o Jimin, no entanto, o amigo dele certamente iria lhe contar sobre isso.

Namjoon ligou para os seus pais no fim da noite, avisando que iria dormir por aqui mesmo. Nós preparamos um "acampamento" na sala, com direito a vários travesseiros e cobertores e assim dormimos antes mesmo de terminar a abertura de um filme.

JIMIN

Será que eu sou algum tipo de robô? Acho que sou o Astro Boy. Se bem que, com o passar do tempo, descobriram que ele tinha poderes... Acho que eu tenho o poder de procrastinação. Se bem que, eu não quero lutar com aliens.

Mas, eu ainda acho que sou um robô, até porque, depois que o Taehyung me contou sobre toda a história, falando todos os detalhes, alguns que o maldito do Jungkook descartou, eu não fiquei nem um pouco animado. Enfim, robôs não tem sentimentos, né? Só o Astro Boy.

Então eu sou como ele, eu tenho sentimentos às vezes...

Quer outra evidência?

Eu consigo falar comigo mesmo, consigo projetar outra versão de mim e a ver como um humano qualquer, escutando sua... ou melhor, minha voz... de forma nítida. Só não posso o tocar, e isso talvez faça ele ser um fantasma...

Será que eu sou mesmo um robô ou sou um louco? Completamente maluco, eu diria.

Minha mãe diz que não é bom fazer brincadeiras com problemas psicológicos, então é melhor eu parar. Vai que meu azar venha em dobro...

—'Tá dormindo ainda? —minha mãe perguntou, arregalando seus pequenos olhos, estalando seus dedos bem pertinho do meu rosto. O fato dela ser tão expressiva a deixa engraçada.

—Você vai me vender para um dono de circo? —citei o mangá novamente, finalmente colocando leite em meu pote de desenhos com dinossauros, cheio de cereal. A vi arregalar os olhos ainda mais, sobrepondo suas sobrancelhas tão alto que quase chegou em seus cabelos. É sério! —É brincadeira mãezinha. —segurei sua mão, mostrando-lhe um sorrisinho.

—Jimin, infelizmente você está condenado a viver comigo para toda a vida, sinto muito. —deu de ombros, se virando para pegar algo na geladeira.

Deixei de pressionar meus lábios, arregalando meus olhos desta vez, fazendo uma expressão falsa de choque.

—A não ser que queira se mudar quando ficar maior de idade. Mas... eu não protestaria caso você continuasse morando em nossa casinha. —completou sorridente, sugerindo uma ideia improvável, já que morar com a Hsu é sinônimo de nunca ter tempo livre. Tenho certeza que ela acorda cedo só para ficar olhando cada canto da casa a procura de algo para reclamar e me fazer arrumar.

Coloquei uma grande quantia de cereal na boca, enquanto desenhava robôs em um bloquinho de notas. Será que no futuro as pessoas criarão robôs capazes de agir como seres humanos? Seria incrível se existisse um Astro Boy de verdade. Além de mim, é claro.

Talvez já exista uma outra espécie minha, só que não tenho conhecimento. Ainda... Pois acredito que acharei algum dia, seguindo o fio vermelho das almas-gêmeas.

Assim que cheguei na escola meu desânimo aumentou de forma estrondosa. Só de imaginar que terei que ficar praticamente o dia inteiro dentro desse local de tortura, já me dá uma grande vontade de chorar. No entanto, hoje terá aula de literatura, então é um ponto bom.

—Você demorou muito para chegar, já decidimos tudo. —Yoongi falou assim que cheguei perto deles na arquibancada da quadra principal. Ele arqueou suas sobrancelhas como se estivesse vitorioso por ter me excluído. Mas, sabe de uma coisa? Eu nem me importo, já que tenho certeza que eles fecharam o plano com as minhas ideias.

—Nós vamos até o hotel na quinta-feira, pois, como vai ter aquele evento de cinema a céu aberto, podemos dar a desculpa para os nossos responsáveis dizendo que iremos participar. —Jungkook tomou a vez, começando a explicar o que eu já sabia, então eu logo fiz uma expressão de desdém, passando a olhar em volta do local, me sentando ao lado do Taehyung. —Yoongi não concordou mas, essa é a melhor maneira de investigarmos o local sem que os pais tenham objeções.

—Vocês são adolescentes rebeldes e eu sou o único consciente aqui. Só estou indo para ficar de olho nas maluquices que irão fazer. —justificou, fingindo ser responsável. O garoto levantou levemente o seu rosto, empinando o nariz, fechando seus olhos por um tempo sabendo que eu o encarava. Se acha.

A partir daquele momento eu soube que, mesmo com aula junto com a Iu, meu dia continuaria sendo péssimo, pois o céu já estava fechado, mostrando uma cor escura logo de manhã. Eu odeio a chuva, até quando isso vai durar?

Se bem que esse clima começou ontem, então, não está na hora de reclamar.

—O amigo do Jungkook vai, o Namjoon, pois ele é o único que se parece mais velho entre nós e talvez isso seja uma vantagem. —Tae completou, apontando para o garoto que estava ao lado do outro, dono de mechas vermelhas. —Hwasa não vai poder ir pois terá que ajudar a irmã no preparo de bolos para o festival. —ele apoiou seu rosto na mão direita, colocando seu cotovelo em cima do joelho. Seu cabelinho com aquela cor de caramelo maravilhosa, se bagunçou com a ventania que passou por nós. —Você já sabe dos outros detalhes. —se recusou a terminar, revirando seus olhos assim que o Yoongi abriu seus braços mostrando uma exagerada reação de revolta e dúvida.

O sinal tocou logo depois e nos alto-falantes da escola pode-se escutar o diretor avisando sobre a frente fria que estava por vir, pedindo para que os alunos não saíssem da escola antes do horário.

Se eu não puder sair no intervalo para ir ao fliperama, o que será de mim???

{...}

Dee Hsu (irmã do Dao Ming Si em Jardim de meteoros) – mãe do Jimin 

agora sim vai começar oficialmente a investigação. então, até o próximo capítulo! :)

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