Capítulo 5- Criatividade É A Chave I

Assim como Joseph revelou que fariam, saíram para a floresta grande, logo após o meio-dia. Eles corriam, andavam e, quando encontravam guardas florestais no caminho, tornavam-se invisíveis e mais cautelosos. Não falavam nada que não fosse necessário, pois suas vozes podiam ser ouvidas, locomoviam-se com a máxima leveza possível para não serem percebidos.

— Chegamos..., este lugar está ótimo... — O mais velho declarou com suor escorrendo dos fios brancos da cabeça até seu queixo. Depois da longa caminhada/corrida até próximo de um lago, não parecia nem um pouco cansado.

— O que viemos buscar aqui? — inquiriu a jovem ofegante, olhando a água cristalina da lagoa ali próxima.

— Quero saber o mesmo. — Seu namorado proferiu, o estado corporal era o previsto para alguém que já estava acostumado com a rotina da corrida pela floresta.

— Este é o lugar perfeito para voltarmos para casa... Vamos! — Disparou pelo mesmo caminho que havia ido, fazendo os adolescentes revirarem os olhos e iniciarem a maratona de retorno.

O regresso foi quase a mesma coisa, a não ser pelo fato de estarem completamente consumidos pela exaustão que os alcançava gradativamente, aos dois mais novos, pelo menos. Depois que chegaram, tomaram um bom banho para tirar o odor de suor. A tarde se passou com os jovens decidindo para onde iriam primeiro em sua aventura pelo mundo e a noite chegou quando já se viam servidos com o jantar na mesa da cozinha simples.

— Pode começar a falar o que disse que iria... — O bruxo incitou-o logo após todos terem colocado a comida em seus respectivos pratos. Joseph revelou, antes que saíssem de casa mais cedo, que deixaria para falar algo na refeição da noite. Ali estavam.

— Mas, antes, diga qual a necessidade da nossa ida à floresta hoje pela tarde! — Safira interviu rapidamente.

— Bem, as duas perguntas têm respostas complementares — informou antes de pôr um copo na boca e virá-lo com calma para beber o suco de abacaxi. — Além de manter o corpo em forma, a nossa pequena visita a floresta foi feita com intuito de abrir as suas mentes.

— Como assim? — interrogaram em uma só voz de curiosidade.

— Vocês não conhecem todo o seu poder, nem o que ele abrange e engloba. Mas isso é necessário, antes que queiram, de qualquer forma, evolui-lo. — O tutor elucidou olhando para cada um e perguntou: — O que seus poderes abrangem?

— Explique isso melhor... — A garota não parecia entender e sua expressão mostrava isso perfeitamente. — Não compreendo.

— Bem, quero que descubram o que podem fazer com suas habilidades. Apenas controlar a grama? Criar cipós? Ou controlar a fauna e a flora inteira? — sugeriu encarando-a e dirigiu-se ao filho. — E você?

— Bem que eu adoraria saber meus outros poderes, mas... — Iria começar a reclamar, pois seu pai tinha conhecimento e apenas não queria revelar, porém, foi interrompido velozmente por aquilo que tanto almejava saber.

— Você pode manipular os objetos usando a mente. — Joseph revelou, entregando-se as insistências do jovem bruxo.

— Quê?! — José quase se engasgava, sobrepondo-se a mesa, mas logo foi convidado a acalmar os ânimos.

— Exatamente isso que você ouviu... Telecinese. — Tentava passar credibilidade, por mais que parecesse ser tão irreal.

— Nossa! Isso é muito... — Safira também estava surpresa e seu namorado já não sabia mais o que falar.

— É muito mesmo. — O homem repetiu sorrindo e os três permaneceram um pouco em silêncio, pois ponderavam a informação.

— Pensando bem, eu deveria conseguir controlar, pelo menos, todas as plantas, já que faço isso para projetar um escudo protetor...

O de orbes verdes fez uma afirmativa que mais pareceu uma pergunta e, sentindo isso, o pintor refutou:

— Não, por isso não. Não é assim que funciona. Cada bruxo possui cinco poderes e seus quatro primeiros têm a mesma base, mas o quinto é único — informou parecendo ter adquirido mais conhecimento sobre aquilo. — Primeiro um escudo protetor, segundo um tipo de ataque à distância, terceiro o poder da mente, telecinesia...

— Quarto é a curiosidade e o quinto a ansiedade! — O bruxo retrucou fazendo todos gargalharem.

— Esses tempos em que estive ausente, foram apenas pesquisando e me informando sobre seus poderes — dizia na tentativa de justificar sua ausência de ultimamente. — Desculpe, mas eu não consegui descobrir quais eram os dois últimos...

— Tudo bem..., sei que você se esforçou ao máximo, assim como irei fazer em meu aprendizado — prometia o rapaz, com toda a sua força de vontade.

— E você, Safira? Você se esforçará para descobrir todo seu potencial? — Joseph questionou já esperando a resposta positiva.

— Aham... — Ela mastigava com calma e, percebendo a seriedade da situação, terminou o processo de trituração e respondeu adequadamente. — Sim, eu me certificarei que meu empenho seja dado cem por cento do tempo.

— Muito bem, parabéns aos dois! — O anfitrião parabenizou aplaudindo com uma palma só, ou seja, ele bateu palma somente uma vez.

Depois de algum tempo, haviam terminado a refeição e lavavam os pratos, colheres e copos utilizados, quando surgiu uma dúvida na mente do jovem curioso, como sempre:

— Pai, você disse que saía para buscar informações. Para onde foi? — interrogou indo pegar um pano no armário, visto que sua namorada já havia lavado uma parte da louça. — E por que não nos levou juntos? Afinal, somos uma equipe.

— Busquei informações em alguns centros e bases de alguns poderosos. Você conhecerá vários desses durante sua viagem com Safira, isto, é claro, se conseguirem me derrotar no desafio — relatou querendo fugir totalmente do foco da segunda pergunta, propositalmente. Enquanto isso guardava a louça já limpa e enxuta. — E é melhor que eu saia sozinho, do que com pessoas sem treinamento.

— E como você explica a nossa visita a cidade? — A ativista ambiental indagou.

— Bem, aquilo fazia parte do próprio treinamento, então... — Joseph a lembrou sem concluir, dando de ombros.

— Descobriu mais alguma coisa? Nessas suas viagens. — José questionou incisivo, pronto para ler cada expressão facial.

— Sim, eu conheci uma pessoa. Talvez vocês também o conheçam futuramente, se partirem nessa aventura de aprendizado. — Não conteve o entusiasmo e contagiou seus alunos.

— Quem?! — interrogaram rápida e igualmente.

— Já falei dele para vocês, e é apenas isso que vou dizer — retrucou, pegou todas as talheres que seu filho havia deixado em cima do balcão e levou-as à gaveta do armário.

Terminaram a limpeza da louça e se encaminharam para a sala de estar. O pintor foi pegar a chave da casa sobre a estante, e os dois jovens subiam as escadas quando o ouviram:

— Já está na hora de irmos dormir... Amanhã, o treinamento pode ser difícil para quem não estiver em completa disposição. — Enquanto trancava a porta da frente, Joseph aconselhava como um anfitrião preocupado e advertia como um professor ríspido, o que fez Safira virar-se para ele e o encarar.

— Por que você foi tão rude conosco enquanto nos treinava? — Ela podia não aparentar, mas com certeza, queria falar com o máximo de educação razoável.

— Apenas um personagem... — informou com um sorriso pleno, porém, com uma cara pouco convidativa. Os dois adolescentes voltaram a subir as escadas novamente, mas ele chamou atenção uma segunda vez. — Esperem o mesmo tratamento, mas também quero que expectem por uma aula cheia de novidades e aprendizado...

Finalmente foram dormir, ou apenas deitar na cama esperando que o sono afastasse a insônia de expectativas para o amanhã.

•••

Manhã calma de sábado, uma boa oportunidade para descansar da semana cheia de ação e estresse. Sendo uma ótima desculpa para acordar um pouco mais tarde que o costume, a não ser, é claro, se Joseph já tivesse despertado...

— Vamos acordar, dorminhocos! Está quase na hora do almoço — convocava através da porta do quarto de seu filho. Mas exagerava no horário, como sempre, já que deviam ser apenas 07h15min. — Não me façam entrar aí.

— Já acordamos! — José apressou-se em avisar, levantando da cama. — Já vamos descer para tomar o café-da-manhã! — Tentou deixar claro que ainda era cedo.

— Amor, devemos mostrar que estamos nos esforçando ao máximo, aí talvez ele não pegue tão pesado com a gente... — Safira explicou seu ponto de vista com certa sonolência depois que escutou os passos do anfitrião nas escadas. Ergueu-se e foi em direção ao seu namorado, que já esperava com a mão na maçaneta da porta.

— Concordo — proferiu encantado com a palavra usada para se referir a ele. Amor... Depois a beijou na testa, abriu a porta e logo fechou assim que passaram por ela.

•••

— Bem, hoje aprenderão a usar suas novas habilidades, para depois aperfeiçoar todas que possuem ao mesmo tempo. — Os aprendizes ouviam com atenção a explicação do tutor, no mesmo lugar que dois dias atrás travaram um embate.

— Quais são as minhas novas habilidades? Eu acho que perdi essa parte da explicação... — A adolescente declarou ironicamente.

— Espere só um pouco, querida — pediu o instrutor, indo na direção de seu filho e estendeu para ele a mão fechada. — Pegue. — José pôs a palma sob a de seu pai e nela foi colocada uma pedra.

— Pra que é isso? — O garoto indagou confuso, buscando não expressar muito isso.

— Quero que, até o fim desse dia, você consiga movê-la com a mente...

— Mas eu...

— É só isso! — Joseph exclamou pondo um ponto final no assunto e voltou-se para a moça que deixava transparente sua ansiedade. — Você, venha até aqui.

Ela andou até o grisalho, os dois estacionaram e permaneceram a uns cinco metros do bruxo, o qual parecia se esforçar bastante, olhava fixamente à rocha em sua palma, mas ela não se movia um milímetro sequer, a não ser por causa de sua mão trêmula.

— Então, como disse a você, eu acredito que possa manipular, de certa forma, a mente dos animais — iniciou depois de ganhar a atenção da jovem, falava um pouco baixo para não atrapalhar o filho.

— Por que acha isso? — Arqueando seu cenho, questionou a de olhos azuis, sem fazer a mínima ideia da resposta.

— Não se recorda da luta na margem da floresta? Dos vários animais que ajudaram vocês? — lembrou-a do ocorrido épico.

— Mas eu não chamei nenhum deles para me ajudar. — Safira argumentou com convicção, por mais que não a quisesse ter.

— Não foi você, foi o coelho que eu ajudei! — José interferiu no diálogo, sentando-se numa parte do gramado, vencido pelo cansaço da persistência. Seu cérebro já latejava pela força que colocava para focar-se.

— Concentre-se aí! — Joseph bradou alto, e o adolescente voltou a mirar o pedregulho, sentado dessa vez. Novamente deu atenção à senhorita. — Acho que fez isso involuntariamente, sem perceber, você pediu pelo auxílio.

— Ou porque eles sentiam alguma afinidade por mim, já que eu estava constantemente andando pela floresta — opinou ponderativa, direcionando o olhar à flora que tinha início imediatamente após o pequeno terreno do anfitrião.

— O que ia fazer lá, quando visitava a floresta? — inquiriu com curiosidade pelo relato.

— E-eu... conversava com as árvores. Por mais que elas não respondessem, gosto de imaginar que, ao menos, escutavam. — A ativista revelou cabisbaixa, considerando deveras estranho quando se ouviu. Não poderia julgar as pessoas que a achavam esquisita. — Talvez eu me sentisse sozinha e por isso precisava de alguma companhia...

As lembranças de um passado recente se foram quando um simples toque no ombro acalentou suas emoções.

— Não está mais sozinha agora, querida... E não tenho certeza quanto às árvores, mas não existem dúvidas de que os animais te escutaram e te compreenderam. — O homem afirmou, acolhedor, escolhendo as melhores palavras.

— Bem... Como vamos testar essa teoria? — perguntou finalmente para que os sentimentos não se estendessem ainda mais, porém, não carregava muitas esperanças.

— A resposta está abaixo do seu nariz — respondeu o de orbes oculares cinzas, cruzando os braços bem desenvolvidos.

— Um formigueiro?! Quer que eu controle a mente de formigas? — A moça se encontrava surpresa e incrédula, olhando para baixo.

— Na minha concepção, parece o mais fácil de fazer, uma vez que as formigas são acostumadas a receber ordens e trabalham em grupo em perfeita sintonia — explicou sua escolha com argumentos.

— Tá bem, então, não custa nada tentar, não é mesmo? — Safira sentou num lugar que ainda não possuía grama, mantendo meio metro de distância dos pequenos pontinhos pretos ambulantes, por precaução, pois podia ser picada.

Aquela sociedade de insetos não era muito extensa, visto que o formigueiro não se estendia para fora do solo, sendo apenas um buraco no chão com formigas à sua volta.

— Vamos lá, amiguinhas, venham até mim... — Ela sussurrava deixando transparecer seu constrangimento pela cena. — Se vocês estão me escutando, deem um sinal...

Sei que antes eu conversava com plantas... Mas não acredito que estou falando com formigas na frente do pai do meu namorado...

— É... Você apenas tem que treinar mais. — Joseph professou, vendo-a falhar na primeira tentativa. Apoiou-a com dois tapas leves em seu ombro e deu-lhe as costas. — Agora vou ver como José está se saindo...

— Não sei se vou conseguir... — justificou-se, ainda sentado na grama, vendo-o se aproximar. — Tem certeza que essa é a minha habilidade mesmo?

— Tenho sim, absoluta — confirmou o instrutor. — Você já tentou mover a pedra utilizando seu cajado?

— Não...! — Rapidamente se levantou, julgando-se mentalmente por não ter pensado naquele detalhe antes. Jogou a rocha no chão, girou os dedos no ar e, à medida que ia fazendo isso, seu bastão aparecia. Até que já se via apontando-o para o pedregulho e concentrando-se. — Suba! Suba...!

A pedra executou um salto giratório de um palmo de distância e voltou ao início sem fazer cerimônia.

— Isso! — O bruxo deu um pulo e um soco no ar em comemoração, mostrava-se realizado. Entretanto ainda havia muito que melhorar, por isso voltou a focar no objetivo, mantendo o olhar fixo na rocha, assim como a pontaria do cajado.

O que talvez tivesse o impedindo de se sair melhor era a incerteza quanto ao seu poder e capacidade, porém, essa não se fazia mais presente em seu interior. Telecinesia... Então esta é minha terceira habilidade realmente... Julgava-se pronto para dar seu máximo.

— Muito bem! Continue assim... — Joseph o parabenizou, virou nos calcanhares e foi em direção a sua outra aluna, que continuava na mesma posição de antes. — E aí? Como estão as coisas?

— Eu não sei ao certo, mas, se fosse pra chutar, acho que só consigo mover os galhos mesmo — lamentou, baixou a cabeça com desânimo e suspirou intensamente. Contemplou suas palmas que exibiam algumas cicatrizes, resultado da infância de uma criança travessa.

— Safira, olhe isso! — Seu mentor reivindicou a atenção apontando para uma determinada parte do solo a um metro dali.

Algumas formigas se juntavam ao redor de um graveto seco, todas somaram suas forças e ergueram-no facilmente. Logo depois o levaram para perto da garota e, após o soltarem todas ao mesmo tempo, voltaram aos seus a fazeres de insetos.

— Obrigada, amiguinhas...! — agradeceu a poderosa enquanto se estendia, ainda sentada, para apanhar o galho. Entretanto seu movimento foi interrompido, pois a madeira disparou voando do chão inesperadamente. Ela o acompanhou com o olhar até a mão de seu namorado.

— Acho que já peguei o jeito. — O bruxo alegou sorrindo, balançava o graveto na mão direita e girava seu cajado na outra. No entanto na última volta do bastão entre seus dedos não tão hábeis, esses deixaram que ele escapasse, voando a metros de sue portador.

— “Peguei o jeito”, você disse? — Entendeu o recado com a retórica repreensiva do pai, o qual transmitiu dureza na face, assim como a ativista que bateu com a palma na própria testa.

— Acho que elas também pegaram o jeito... — Sua namorada retrucou com um sorriso vingativo, indicando, com o olhar, o chão próximo a José.

As pequenas formigas o rodeavam e algumas já o escalavam com persistência na tentativa de pegar o que lhes pertencia.

— Manda elas saírem... — murmurou calmamente, imóvel e sem fazer drama, pois não cultivava medo por nenhum inseto, mas também não apreciava formigas andando por seu corpo.

— Jogue o galho. — Joseph o aconselhou depois de observar bastante e permitir que elas subissem mais pelas pernas do mais novo. — É apenas isso que elas querem.

O bruxo arremessou-o usando pouca força e, instantaneamente, todos os insetos desceram por seus membros, tomando distância.

— Só queria mostrar que agora consigo mover as coisas... — O loiro pôs-se imediatamente a se explicar depois de ver as expressões faciais dos demais, eram de negação.

— Vá treinar mais, dessa vez com alguma coisa maior. Tente realmente controlar, não apenas invocar para perto de você. — O grisalho interferiu na sua fala. Desejava resultados e não desculpas. — E também precisa praticar seu manejar com o cajado.

— Tá bem...

— Bem legal essa habilidade dele, não acha? — Safira comentou somente depois que o adolescente já havia se afastado para recuperar seu bastão que deixou cair. Poderia ser um grande erro inflar o ego do bruxo.

— É... Se for bem usado, qualquer poder é útil e especial. — Olhou no fundo dos olhos azuis dela, na tentativa de passar motivação, mas acabou deixando-a receosa. — Acho que agora finalmente entendi seus poderes...

— Então já pode me explicar! — Interrompeu-o antes que terminasse.

— Bem, você talvez algum dia controle a mente dos animais..., mas, para isso, também terá que praticar bastante. — Cruzou os braços formulando ainda mais teorias. — Creio que ainda não manda neles, porém, apenas os faz compreender o que você almeja e eles sentem empatia por seus sentimentos, fazendo aquilo que acham estar de acordo com suas vontades.

— Eles me ouviam na floresta e resolveram me ajudar — concluiu a de cabelos castanho-escuros sentada na terra, pensativa.

— Não, perceberam que você queria a mesma coisa que eles e tentaram juntar forças, como uma aliança. — Joseph aclarou melhor.

— Tive uma ideia... — Levantou do terreno e ergueu as mãos juntas para cima. — Vou fazer uma aliança com essas formigas... — Logo depois, gesticulou com as palmas, sacolejando-as para baixo como se jogasse alguma coisa no chão. Proporcionalmente ao movimento rápido de suas mãos, uma bela relva cresceu e se expandiu por todo o solo, assim como vários outros tipos de plantas e flores multicoloridas.

— Tenho certeza que as formigas vão adorar toda essa grama, igualmente eu. — O anfitrião afirmou admirando seu terreno inteiramente coberto pela suntuosa vegetação.

— Nossa! — Confuso e perdendo a concentração que mantinha, José exclamou deixando de mirar uma das árvores ali perto com o cajado. — Quê isso?

— Nada além de mim. — Safira proclamou enchendo o peito.

— Já vi que essa semana vai ser longa demais... — suspirou o mestre para si mesmo. Essa semana será intensa, de treinamentos e desafios... Preciso torná-los os mais fortes imagináveis para que estejam prontos...





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