† Capítulo 7 †

Revelações e MortesParte 1

26 de Abril de 2016, sexta-feira

- Minha cidade? Eles... eles jogaram esse vírus aqui? Então eu sou um infectado? - perguntei.

- Provavelmente sim - disse Alexa. - Bem, continuando... Então eles foram subornar o prefeito de Silent City, mas para a surpresa deles o prefeito recusou a oferta. Eles então o forçaram a aceitar o dinheiro e que ele oferecesse a cidade para testes. Se ele dissesse não novamente o exército mataria ele e toda a sua família, então o prefeito não teve escolha e aceitou a proposta, ele e sua família receberam uma vacina que impede que o vírus entre pelo corpo. No dia 15 de Abril antes do festival começar eles colocaram o vírus nos foguetes, quando eles lançaram o vírus, ele foi espalhado por toda a cidade rapidamente e ele fez efeito muito rápido, só que dessa vez nem todas as pessoas se tornaram "falhas" na hora, então o exercito viu que dessa vez daria um grande progresso. Aos poucos as pessoas foram morrendo por serem "falhas", eu e mais outros vagavam pela cidade para matar essas "falhas". Então o exercito inventou a história de que as pessoas deveria estar em suas casas depois das oito horas porque era a hora que "Os Outros" apareciam, mas na verdade o vírus reage mais rápido à noite, assim eles poderiam encobrir os fatos! E quando alguém morria eles davam avisos falando que tinham desobedecido as regras. Vocês humanos temeram a sua própria raça durante esses anos todos. E eu aturei o exército de mais, por isso eu me demitir por assim dizer. Não aguento mais continuar com essa loucura, nem eu e nem minha irmã.

- Nossa, isso tudo... é muita informação por um dia, eu não sei se choro ou fico com raiva, por que minha família está correndo um grande risco! E perdi meu pai e meu irmão por causas deles, isso... isso é um absurdo! E isso tem que parar, eles tem uma cura não tem? Tem como tirar esse vírus de nós? - perguntei.

- Tem! Mas só o Joy tem acesso a cura, eu falei isso para ele e ele disse que não quer aplicar a cura nos moradores de Silent City. Eu lamento David, a única coisa a se fazer é torcer para que você e sua família seja um 100% - disse Alexa.

- Você ainda quer ficar ao meu lado depois de ouvir isso? - perguntou Uriel. - Eu não sou mais humana, sou igual a Alexa, a única coisa que muda é que ela é mais forte que eu e bem... possui cabelos brancos. Eu também fico com olhos vermelhos, pele branca e garras negras.

- É claro que ainda ficarei do seu lado, vocês duas não tem culpa de tudo isso - falei.

- Fico aliviada em ouvir isso - disse Uriel me abraçando.

- Oh... que casal de pombinhos bonitinhos - disse Alexa.

- Estou um pouco preocupado com minha irmã, ela não estava muito bem quando sai - falei.

- Hum? Como assim? O que exatamente ela estava sentindo? - perguntou Alexa.

- Ela disse que estava com muita dor de cabeça e com o corpo ruim, acho que é só uma gripe - falei.

- Alexa! - disse Uriel olhando em direção a ela.

- Eu sei... Então... David! Por que não nos leva até a sua casa? A Uriel tá louca pra conhecer a futura sogra - disse Alexa.

- Sério, Uriel? - perguntei.

- S-Sim... Claro! - disse Uriel sorrindo.

- Okay... então vamos, mas Alexa, você vai assim? - perguntei.

- Hã? Assim como? Ah... sim, minha aparência, vou voltar ao normal - disse Alexa se transformando. 

Então eu as levei até a minha casa, e quando eu ia passando pelas ruas parecia que a cidade toda estava vazia...

- Essa cidade está quieta de mais - disse Alexa. - Isso não é coisa boa, precisamos nos apressar.

- Apressar para que? - perguntei.

- Não importa, apenas continue andando - disse Alexa.

Depois de caminharmos um pouco chegamos na minha casa.

- Bem... é aqui - falei apontando.

- Isso não é bom... venham, vamos pelo fundo! - disse Alexa.

- Por quê? - perguntei.

- Logo você verá, e Uriel, fique ao lado dele - disse Alexa.

Fomos então pelos fundos, eu não entendia o que estava acontecendo, então eu olhei para uma das janelas e vi que tinha sangue nela e falei.

- Aquilo... aquilo é...

- Sangue! - completou Alexa.

Sai correndo para os fundos e me deparei com uma cena que nunca mais eu irei esquecer.

- NÃO! MÃEEEEEEE... - gritei.

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Notas da Autora: Olá escritores e leitores, gostaram do capítulo? Deixe seu voto e comente o que achou hêhê. Beijos e bye bye.

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