Unidos e sem fé

~ Caeté, Minas Gerais.

- Puta que pariu, você viu aquilo?

Dizia Hector.

- Se a gente viu? A gente quase morreu!

Respondeu Dália em voz alta enquanto também prestava atenção ao rádio e ouviria a seguinte notícia junto aos dois cavalheiros que estaria junto a ela.

- Rádio Metropolitano! Parece que houve uma chacina de policiais em uma estrada da cidade de Caeté. A notícia é que há foragidos e 15 policias mortos. O que se torna um dia difícil para a cidade, já que mais cedo uma congregação em um distrito da pequena Caeté foi incinerado e todos os seus 150 fiéis morreram.

Dália se virou para o terceiro cidadão sentado à mesa, Luís.

- Então, quer nós contar?

( Caeté, mais cedo...)

Era um dia normal, Luís tinha se levantado para mais um dia de missa, após se envolver em problemas de bar no dia anterior. Ele saberia que a congregação lotaria após esse tumulto envolvendo seu nome.
Tudo estava ocorrendo normalmente, e chegar a hora de soltar as palavras diante 150 pessoas, um barulho foi ouvido.

Diante das portas da igreja, um grito enraizado e sábio invadiu como uma rajada de trovão e acertou Luís. Causando uma explosão e derretendo todos ao mesmo tempo.

- Pera ae! Você estava na igreja?

Perguntou Hector.

- Sim, e não perguntem como eu fiz tudo aquilo... E vocês? O que estavam fazendo?

Dália começou a contar.

( Distrito de Caeté, mais cedo também)

Um carro invadia uma plantação desordenado e dentro dele, estava a mulher lutando pela vida contra um cara de terno preto. Entre chutes e socos, ela conseguiu mirar no ponto mais delicado do homem. Nocauteando ele, e logo em seguida parando o carro.

Ao descer para fumar um cigarro, o homem acordou e foi pra cima dela, mas logo ele caiu ao chão morto. Hector havia atirado no pobre coitado.

- Está salva princesa!

- Te conheço?

- Hector, prazer... o que tem feito?

- Lidando com babacas... tem uma pá no porta-malas, pegue-a e vamos enterrar.

Após enterrar o corpo do cara, Dália contou a Hector sobre tudo que se tratava, e Hector disse sobre sua vida a ela. Eles seguiram sentido sul e ouviram a explosão quando estavam passando nas redondezas da congregação.
Dália parou o carro e avistou alguém caído.

- Puta merda!

Ela avistaram Luís, e junto a Hector socorreram ele, até o mesmo acordar e dizer as primeiras palavras.

- EU VEJO TUDO!

- Luís?

Disse Dália.

- Dália? O que está fazendo?

Antes da conversa começar, chegaram a equipe de polícia, e como não havia ninguém lá além dos três (que por sinal eram super suspeitos).
Começaram a fechar o trio.

- O que aconteceu?

Perguntou o delegado.

- Também não sabemos...

Disse Luís.

- Engraçado, estão sujos e parecem ter saído em meio aos escombros.

Hector tentou falar, mas antes mesmo foi calado por policias ignorantes.
Dália reprovou essa atitude e foi pra cima dos policias.
Vendo a bagunça criada, Luís sentiu vozes em sua cabeça e tudo que ele soube dizer foi: - PARA!

E todos pararam. Luís então gritou:

- Deixem a gente ir!

E os policiais pareciam obedecer isso também, parecia mágica. Tudo que Luís falava, acontecia.

Eles estão pegaram o carro e seguiram, enquanto os policiais continuavam parados.
E ao meio dos escombros, saía uma entidade demoníaca vestida de Papa, mas com uma pele pálida e olhos cheios de ódio.
Os policias pediram ordem de parada, mas a entidade seguiu andando em suas direção. Os policiais levantaram as armas e ameaçaram atirar, e só começaram a atirar quando o primeiro morreu e os demais teriam o mesmo destino...

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