ESTAMOS DE VOLTA A MANSÃO. A primeira coisa que faço é tirar a máscara, sinto o ar frio no rosto.

Os outros olharam para criança que aprenderiam a amar com suspeita e hesitação, lentamente eles tiram suas máscaras, apesar de serem monstro a criança cresceria neles e suas feras vão o proteger.

— Seu nome é Henry, ele ficará conosco. — Vincent diz, ainda com sua máscara posta no rosto. — Se alguém o ferir será pago com o sangue.

Os outros desviaram o olhar e saíram da sala.

— Posso... Colocar ele na cama?

Era Igor, seus olhos gentis encara o menino nos meus braços. Assinto. Observo eles iram e nos deixar sozinhos. O gato corre atrás deles.

Vincent tira a máscara e coloca na mesa.

— Sabe, vi algo curioso na mente do menino. Vi um homem brutalmente morto no chão.

Fecho os olhos.

— Vincent... Por favor.

Ele me encara furioso.

— Vou perguntar de novo Anne, uma última vez, é melhor ser sincera. Você aceitou o toque dele?

Olho para o chão.

— Não. — Admito. — Sinto muito.

Eu podia ver a morte se esgueirando em seus olhos, ele quer desenterrar o homem e partir seus ossos.

— Você mentiu para mim.

— Ele já está morto, a verdade não faria diferença.

Um copo com bebida explode em sua mão, estilhaços se esparramam pelo piso lustroso.

— Ele te tocou sem permissão. Eu ficaria mais do que feliz em brincar com seu cadáver. — Nossos lábios se encontram. — Agora, vou te ajudar a tirar aquela coisa asquerosa da mente.

Ele puxa meu cabelo e planta beijos pelo meu pescoço esticado. Pressiono mais suas costas nas minhas e mexo o quadril.

— Coisinha gananciosa. — Ele sussurra contra minha pele febril.

— Vincent...

Depois do sexo, quando abro os olhos vejo as cores de forma mais vívida, consigo sentir um ar entrando nos meus pulmões. É isso que ele faz comigo.

Me traz de volta a vida, mesmo após uma noite de halloween.