Capítulo 14
Do diário de Sarah Jones Al-Rashid
10 de janeiro de 1958
Não sei como tenho forças para escrever agora. Mas tenho de fazê-lo, enquanto minha mente está fresca e minhas recordações a pressionam, pois é um registro que precisa ser feito. Tentarei simplesmente contar os fatos.
Anteontem o dia começou tranquilo, com Hussein tomando café conosco e brincando com Harum antes de se paramentar. Afinal, era uma das datas mais importantes daqui, o dia em que começou o levante contra a Turquia, e ele costuma ser comemorado com um desfile militar, que tem seu auge na principal praça de Johara, exatamente porque ela tem as dimensões necessárias para abrigar a tropa e a população, com a presença da família real acomodada num palanque. Fomos para lá com bastante antecedência, e fomos instalados em cadeiras, Hussein, eu, Harum, Hassan, sua família e a mãe deles. Algum tempo depois, a tropa chegou e começou a fazer demonstrações, merecendo sempre a atenção e os aplausos de todos, inclusive os nossos.
Uma dessas práticas eram salvas de tiros para o alto, que, preciso admitir, nunca me agradou, mas aceitei como parte da cultura deles. Contudo, antes que eu me desse conta, um dos atiradores mudou de posição, ergueu o fuzil em nossa direção, apontou-o e atirou na nossa direção, momento em que ouvi um barulho infernal e depois meu marido me empurrou para o chão.
Quando tive coragem de olhar para cima, vi que Hussein tinha um ferimento na altura da barriga, meu cunhado e minha sogra pareciam chocados e Harum chorava. Nesse meio tempo, os colegas do atirador apontavam todas as suas armas para ele, mas ele simplesmente gritou "Alá é grande" e caiu no chão (depois eu soube que ele escondera uma lâmina entre os dedos e passou a mão pelo pescoço para rasgar sua jugular, falecendo antes que pudesse ser interrogado).
Chocada, aproximei-me de Hussein, que estava com o rosto contorcido de dor mas tentava demonstrar calma, e comecei a pressionar seu ferimento.
- Por tudo que é mais sagrado, chamem uma ambulância! – Berrei em turco, enquanto minha sogra teve a presença de espírito de pegar Harum e sair dali. Felizmente, Salim se aproximou para ajudar a tirá-lo do palanque, e logo fomos conduzidos para o hospital no mesmo carro aberto que nos transportou até lá.
Durante todo o caminho, segurei na mão de meu marido, enquanto um enfermeiro pressionava o local da ferida, e disse-lhe várias vezes o quanto o amava e precisava dele vivo e bem, ele tinha um país para governar e um filho para criar, por favor lutasse. Mas por mais que meu marido estivesse atento, percebi que sua pele começava a perder a cor e sua respiração estava ficando mais fraca, o que começou a formar um peso em minha alma.
Quando chegamos, ele foi conduzido para o centro cirúrgico, e Judy juntou-se a mim para me dar apoio. Eu, ela e minha sogra nos unimos para rezarmos pela recuperação dele, e a falta de notícias só me angustiava, enquanto um clima de tristeza e choque parecia se intensificar por toda parte. Enquanto Hussein lutava pela vida, Hassan divulgou um boletim pelo rádio descrevendo o que houve, e Salim se encarregou de traduzi-lo para o inglês, bem como de avisar meu pai.
Quando o cirurgião finalmente veio nos ver, disse que o tiro atingiu o intestino de Hussein e também avariou seu baço, e embora tenham conseguido suturar a área, aparentemente não conseguiram evitar que as bactérias chegassem no sangue e começassem um processo infeccioso, de maneira que as horas seguintes seriam cruciais. É verdade que meu marido era forte, mas eu não me iludisse, o estado dele era gravíssimo.
Quando Hussein foi transferido para um apartamento, cercado de toda segurança, dirigi-me para lá, e ao ver que meu marido dormia tranquilo tive esperanças, mas quando ele acordou, começou a delirar, falando que seu falecido pai estava ao seu lado, demonstrando agitação e recusando-se a se alimentar. Em certos momentos, berrava de dor, no que o médico explicou que era parte dos efeitos da infecção. Era muito doloroso ver alguém que você ama tanto exposto a tanto sofrimento, juro que se aquele assassino não tivesse se matado eu mesma seria capaz de mata-lo!
Fiquei insone até o dia seguinte, momento em que ele pareceu se acalmar. Contudo, quando foi vê-lo o médico disse que isso não era nada bom, aquele não era o descanso da recuperação, mas uma prostração por falta de forças. Abalada, pedi que não desistisse dele, e ele prometeu que faria tudo que estivesse ao seu alcance, Hussein era um grande rei e não merecia terminar assim.
As horas se passaram e o estado dele não parecia melhorar, principalmente porque ele alternava momentos de inconsciência com rompantes de lucidez. Até que, numa determinada hora, ele pareceu um pouco mais consciente e pediu para chamar Hassan e Harum.
Meu cunhado, com uma fisionomia rígida, chegou com meu filho, e ao vê-lo Hussein fez sinal para que se aproximassem, momento em que começou a falar com voz fraca:
- Filho, infelizmente acho que não verei você crescer, mas preste atenção. Mesmo que eu não esteja aqui, sempre estarei com você de alguma maneira, zelando para que você cresça e se torne um rapaz forte, inteligente e corajoso. Quero que você prometa que estudará bastante, que honrará tudo o que eu e nossa família fizemos por Shankar e que nenhum país nos subjugará, está bem? E que sempre amará e cuidará do nosso povo. Você me promete isso?
- Prometo, papai. Por favor, não vá embora!!! – Disse meu filho chorando como a criança que é.
- Isso não depende só de mim, Harum, talvez esteja na hora de eu rever o seu avô e outras pessoas que estão com ele. Mas você me promete que cuidará da sua mãe, garantindo que ela será bem assistida? Ela é quem será a sua tutora, sejam quais forem as decisões sobre o seu futuro e o futuro do país passarão pela vontade dela, até você completar 21 anos e ser oficialmente o sultão. – Mesmo com o coração cheio de dor, não pude deixar de me admirar com a sabedoria do meu marido, que encontrou uma forma de garantir não só minha proximidade do meu filho como meu papel na evolução do país. Será um encargo pesado, mas eu o cumprirei como a melhor forma de honrar tudo o que ele foi em minha vida. Depois dirigiu-se a Hassan. – E da mesma forma, meu irmão, espero que você a ajude em tudo o que ela precisar, prometa-me.
- Prometo, Hussein, fique tranquilo. – Respondeu meu cunhado. Em seguida, Hussein virou a cabeça em minha direção e me aproximei dele, mal disfarçando meu choque ao vê-lo tão pálido.
- Sarah, meu amor, sinto muito que você passe por isso. Desde aquele dia em que nos cruzamos em Londres, você foi uma luz que iluminou a minha vida, sempre me apoiando, me confortando e me fazendo feliz. Antes de lhe conhecer, eu achei que tinha tudo, mas só depois de nos casarmos é que pude realmente me considerar privilegiado. Você abriu mão de tanta coisa por mim, sem nunca pedir nada, espero ter conseguido cumprir a minha promessa de lhe compensar por isso. – Falou com notória emoção, com uma voz que começava a ficar entrecortada.
- Você cumpriu, Hussein, eu é que me sinto feliz por você ter me amado e se casado comigo. Por favor, reaja, não nos deixe. – Disse enquanto encostava meu rosto no seu peito e o banhava com lágrimas.
- Não fique triste, querida, nosso filho e o nosso país precisam de você. Você terá de ser forte, mais uma vez, mas sei que conseguirá. Um dia, todos nós nos encontraremos. – E com um sorriso, fechou os olhos.
Agora, enquanto escrevo estas linhas, espero enquanto terminam de preparar o meu marido para o funeral, e tento reagir pensando o que será de mim, agora que o único amor de minha vida se foi.
Omar acordou assim que o sol bateu na tenda, mas logo percebeu que Miguel não estava ao seu lado. Estranhou o fato, vestiu-se e começou a vasculhar a tenda e seus arredores, até que percebeu marcas de sapatos diferentes dos que os dois usavam um pouco mais adiante, no local em que o rapaz fora urinar, além de uma seringa caída no chão. Em pânico, telefonou imediatamente para Hakim, pedindo-lhe que viesse ao seu encontro, com roupas adequadas para uma operação de busca, e convocasse uma equipe de busca na floresta.
O amigo não demorou muito tempo para chegar, e Omar se trocou assim que ele lhe entregou as roupas que pedira, sabia que aquela tenda causaria perguntas e não queria suscitar mais delas vestido como um sheik de um filme hollywoodiano. Em seguida, explicou o que havia acontecido e, depois de pegar a seringa, Hakim conversou com o chefe das forças armadas e os dois começaram a percorrer a floresta.
- Você acha que devo telefonar para o Jordão, meu amigo? Eu prometi a ele que cuidaria do seu filho e me acontece uma dessas, ele nunca vai me perdoar! Porque que eu não mantive guardas aqui? – Indagou de forma torturada, tamanha a angústia com os remorsos por seu desleixo.
- Fique calmo, Omar, você não tinha ideia de que isso iria acontecer, há anos que não há notícias de ataques ou vandalismos na floresta. Não ligue para o Jordão ainda, vamos esperar um pouco pelo menos até analisarem qual o conteúdo dessa seringa e vermos se alguma coisa acontece nas próximas 24 horas. Agora vá para o palácio e descanse, eu mesmo comandarei as buscas e darei notícias a você.
Atendendo à solicitação do amigo, Omar foi para o palácio e contou o que acontecera a Salua e Lâmia, aproveitando para dizer que não atenderia mais ninguém naquele dia e fechando-se em seu quarto. Para piorar as coisas, passavam-se as horas e não tinha nenhuma notícia de Miguel, momento em que começou a rezar todas as orações que lhe vinham à mente, até que, quando a noite chegou e informaram a ele que a seringa continha um poderoso sedativo, pegou a chave do tesouro real e entrou nas suas dependências, para pegar o ícone da Virgem da Ternura, trazê-lo para seu quarto e ajoelhar-se diante dele, pedindo-lhe que lhe devolvesse o homem que amava. Diante do bem-estar de Miguel, nenhuma restrição importava, só queria tê-lo consigo.
Foi só na manhã do dia seguinte que ouviu seu celular chamando, e ao atender percebeu que era Hakim.
- E então, meu amigo, alguma novidade?
- Acharam o Miguel, Omar!
- Vivo? – Confessava que tinha muito medo da resposta.
- Sim, vivo, embora com um pouco de desidratação. – Diante da informação, deu um longo suspiro de alívio. – Ele foi encontrado no outro lado da floresta, no início da noite, por um grupo que fazia trilha por lá, e eles o encaminharam para o hospital nacional, onde ele conseguiu me contatar.
- Estou indo para lá.
Mal teve tempo de tomar um banho e se arrumar, e tomou um carro em direção ao hospital. Chegando lá, pediu para ver o jovem e, quando chegou ao apartamento que lhe indicaram, entrou e viu que seu amigo já estava lá, ao lado do leito onde o rapaz se encontrava, tomando soro.
Após fechar a porta, correu para abraçá-lo, aproveitando que só tinha Hakim como testemunha para beijá-lo com toda a intensidade do seu amor. Em seguida, disse-lhe:
- Você nos deu um belo susto, Miguel. O que houve?
- Quem me dera que eu soubesse, Omar. Levantei-me no meio da noite e saí da tenda para urinar, mas quando voltei fui agarrado por dois ou três brutamontes, não dava pra ver por causa do escuro. Tentei me soltar, mas um deles disse em turco "Não o machuque, é só pra ele não esquecer", e me injetou alguma coisa que eu desmaiei. Só sei que quando eu acordei, estava jogado em outro canto da floresta com o sol a pino. Na hora fiquei atordoado, mas felizmente percebi que estava com todas as minhas roupas mais a minha jaqueta, onde estavam meu celular, que infelizmente não funcionava ali, e a minha carteira, onde, desde os meus tempos de escoteiro, sempre tenho o costume de manter uma bússola, um isqueiro e um canivete. Aparentemente, os brucutus não se deram ao trabalho de me revistar.
- E o que você fez?
- Depois de respirar fundo e constatar que os efeitos da coisa com que me drogaram tinham mesmo passado, comecei a raciocinar que tinha de sair dali de alguma forma, felizmente, pelo tipo de árvores que eu via, era a mesma floresta em que estávamos, então certamente eu não estava longe. Assim, quebrei dois galhos de uma árvore, afiei um deles com o canivete para servir como arma, deixei o outro à minha disposição para eventualmente servir de tocha, e comecei a caminhar guiando-me pela bússola. Não tenho ideia de quantos metros devo ter andado, o que me acalmava era que vocês tinham dito que a floresta não tinha animais perigosos nem peçonhentos.
- Você chegou a comer alguma coisa? – Embora admirando o valor do jovem, o príncipe não deixava de se angustiar pensando no que ele tinha sofrido.
- Não muito, eu estava mais focado em sair da floresta. Quando a fome começava a bater, eu examinava as árvores e, vendo em quais delas havia ninhos, pegava algumas de suas folhas e mascava, pois imagino que as desse tipo não devem ser venenosas. E mesmo assim eu só comia um pouco, pois se passasse mal eu poderia não ter ninguém para me socorrer. Até que chegou a noite e, preocupado, toquei fogo num dos galhos com meu isqueiro para que me servisse de tocha e continuei caminhando, com o outro galho na minha frente me servindo de bengala. Felizmente, em pouco tempo eu encontrei um grupo dos Estados Unidos que estava fazendo trilha, e depois que expliquei pra eles que tinha sido drogado e largado aqui eles me alimentaram e um deles saiu para buscar ajuda, felizmente me encaminharam para cá durante a madrugada.
- Pode ter certeza de que procurarei essas pessoas e as recompensarei. – Disse o príncipe com alegria. - Você tem previsão de alta?
- Na verdade, eu estou bem, mas os médicos me disseram que vou passar 24 horas aqui, por via das dúvidas. De qualquer forma, provavelmente serei liberado amanhã.
- Nesse caso, Hakim, ficarei com ele até ele estar em condições de voltar ao palácio. Avise a todos que por ora, minha agenda está suspensa.
- Não se preocupe, amigo, assumirei o que puder dos seus compromissos. Mas Omar, acho que devemos investigar essa história, é como se eles soubessem que vocês estavam ali e quisessem dar um recado a ambos. – Afirmou o assessor com uma expressão preocupada.
- Sem dúvida isso é estranho, mas não quero pensar nisso agora. Só quero agradecer que o pior já passou. – Disse, enquanto o amigo se despedia e fechava a porta.
Hakim voltou ao palácio e contou à mãe e à namorada o que aconteceu, tomando o cuidado de não revelar mais nada aos demais, até mesmo ao rei. Contudo, por precaução designou dois militares de sua confiança para vigiarem o apartamento de Miguel no hospital, o fato dele ter sido raptado provava que havia alguém que queria prejudicá-lo e tinha meios e poder suficientes para fazê-lo.
Tentando relaxar depois de dois dias tão intensos, foi para o seu quarto, que ficava numa outra ala do palácio, e tomou um banho. Porém, quando se enxugava, ouviu batidas na sua porta e, pensando que fosse alguma novidade sobre o incidente, vestiu um roupão e foi abri-la. Para sua surpresa, quem esperava do lado de fora era Lâmia, com um robe e uma expressão bastante angustiada.
- Lâmia, o que você está fazendo, quer comprometer sua reputação? Você sabe que não pode vir assim até a porta de um homem solteiro tarde da noite! – Disse chocado.
- Hakim, por favor me abrace. Eu descobri algo terrível, eu sei quem tramou tudo aquilo contra o Miguel. – E lançando-se nos braços dele, começou a soluçar.
- Mas quem poderia ser, confesso que não entendo! – Era desconcertante ver a namorada, que sempre fora uma mulher tão segura de si, nervosa e com medo.
- Não posso falar agora, essas paredes têm ouvidos. Mas posso adiantar que é gente muito poderosa, são pessoas que querem atrapalhar não só a felicidade deles como a nossa. Precisamos contar ao Omar, ele tem de saber com quem está lidando.
- Calma, amanhã ele voltará para o palácio com o Miguel, então nos reuniremos com ele para você contar o que sabe. Mas não se preocupe, eu não deixarei que ninguém lhe faça mal. – Disse-lhe, enquanto a beijava na testa.
- Então me prove isso, Hakim. Não quero mais esperar, eu preciso que você faça amor comigo esta noite. – E desvelou o robe, mostrando uma camisola branca de renda simples, mas que vestia seu corpo como uma luva.
- Por favor, não me tente, querida. Temos de fazer isso do jeito certo, eu me comprometi a respeitá-la e agir conforme você merece. Não sei o que está acontecendo, mas não posso deixar que você faça algo de que se arrependa depois. – Na verdade, a jovem não tinha ideia do quanto era difícil para ele ser cavalheiro naquelas condições, havia muito tempo que não fazia amor e ela era linda e tentadora. Contudo, ela não estava no seu juízo perfeito, e não queria fazer algo de que ambos se arrependessem mais tarde.
- Pois nesse caso o que eu mereço é ser amada, Hakim, eu não quero restringir nossas vidas com moralistas que não merecem que restrinjamos nossas vidas por causa deles. Eu não sei como serão as coisas daqui em diante, mas eu preciso saber o que é estar com um homem, e não qualquer homem, mas o homem que eu amo. Por favor, não seja cavalheiro, eu vim aqui porque quero você, e ficarei com você. – E após dizer isso, beijou-o e, abraçando-o, começou a abrir seu roupão.
Inebriado pelo amor e pelo desejo, o assessor sabia que estava cedendo a uma fraqueza, mas a verdade é que não conseguia mais resistir. Vendo como ela se deleitava com seu corpo nu e forte, começou a acariciar seu pescoço e seu colo com os lábios, enquanto deslizava sua camisola. Impressionado com o corpo moreno, a pele macia e as curvas fartas, deitou-a na sua cama e beijou-a novamente, descendo para os seios, que acariciou e sugou, a barriga plana, que cobriu de delicados beijos, até a altura do umbigo, até chegar ao seu púbis, que beijou, lambeu e sugou, inebriando-se com o sabor dela e com os gemidos de prazer que ela dava, ao passo que ela desfrutava com avidez da fricção que a barba dele causava no seu corpo. Ele continuou com as carícias até ter certeza de que ela estava bem lubrificada, momento em que ergueu seu tronco e penetrou-a aos poucos, distraindo-a com toques e beijos suaves da dor de ter sua virgindade rompida. Até que, quando sentiu que ela parara de sofrer, começou a se mover enquanto a acariciava, sentindo-se vigoroso e eufórico como nunca. Quando percebeu que ela sentia tanto prazer quanto ele, beijou-a repetidas vezes, até ambos alcançarem o orgasmo.
Exausto, abraçou-a e se entregou ao sono, perguntando-se como, após tanto sofrimento, merecera a graça de novamente se sentir feliz.
Sei que a primeira parte do capítulo foi forte, mas eu precisava escrever isso, se vocês perceberam eu já tinha mencionado no início da história que o romance de Hussein e Sarah tinha um final trágico. Contudo, o que mais importa aqui é ver como eles sempre foram leais um ao outro e dedicados ao país, bem como qual a influência que teriam nos seus descendentes e nos que convivem com eles.
Agora só faltam dois capítulos e o epílogo, continuem acompanhando. O que será que Lâmia precisa revelar que a fez agir dessa forma?
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