Meinard

O ex-monge estava satisfeito. Seus negócios em Lacoresh iam bem. O Banquete do Monge fora reconstruído e ampliado. Mesmo com o decreto real que extinguiu o Império Lacorês, a capital do reino ainda era um lugar muito movimentado. Um ano depois do flagelo de mortos-vivos, a cidade voltava à sua antiga rotina, como se nada tivesse ocorrido. O Arquiduque Dwain, viera ao seu restaurante por mais de uma vez. Em certas ocasiões, suas visitas a Lacoresh duravam vários dias. Foi dele próprio que partiu o convite para que Meinard construísse um restaurante em Kamanesh.

O restaurante recebeu o nome de O Gigante Hilário. O nome era homenagem ao Cavaleiro Gorum, pois Meinard recebera do Arquiduque a velha oficina de Gorum como espaço para o novo negócio. A bigorna e a armadura do cavaleiro eram mantidas, bem polidas atrás do balcão do bar. A situação em Kamanesh não era tão boa quanto em Lacoresh, mas melhorava aos poucos na medida em que o velho Arquiduque incentivava melhorias na cidade.

Meinard empregou algumas pessoas que ficaram sem trabalho depois que grande parte da casa DeFruss-Lars arruinou-se com a morte de Jeero DeFruss e principalmente, a redução drástica do comércio. Não demoraria até que Kamanesh proclamasse sua independência. Quando isto ocorreu, Meinard decidiu ficar ali, afinal, era sua terra natal.