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I'M BACK, BITCHES.

Espero que vocês batam o capítulo anterior em questão de comentários, ok? Ok. Vejo vocês nas notas finais, creio que vai ser importante.

Louis POV:

Harry está deitado na cama com aquele sorriso que ilumina uma cidade inteira em uma noite de blackout. Seu rosto está suave, suas linhas de expressões calmas e ele está leve.

— Lou... Por quê? – sua voz é vaga e calma, seus olhos passeiam por todo o quarto enquanto o sorriso cresce em seu rosto.

— Bom, quando você encontra sua alma gêmea, o sentido vai além do amor. Vai além de tudo. E isso estava me sufocando, Hazz. Eu precisava dizer, precisava gritar para todos o quão importante você é para mim.

Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente – Harry fecha os olhos e deixa com que a citação de Mr. Darcy escape por seus lábios, como uma melodia querendo ser exposta ao mundo.

— Não cite Orgulho e Preconceito, Harry – falo em um tom áspero, mas logo deixo que a risada tome conta de mim.

— Desculpe, só achei que combinaria com o momento.

— De fato combina. Mas sabe o que combina mais ainda? Você se trocar, temos a fogueira em algumas horas.

Ele se espreguiça na cama e faz uma careta, logo em seguida levanta e pega sua bolsa que está jogada no chão. Harry pega uma troca qualquer enquanto eu calço meu tênis e procuro por um moletom. Pode até ser Los Angeles, mas final de tarde costuma esfriar.

— Gosto quando você usa touca. Toma, essa estava perdida ali no chão – ele me entrega uma touca vermelha.

Passo minhas mãos por sua cintura, fazendo seu pequeno corpo cair em meu colo. Harry faz bico e passa suas pernas ao redor do meu quadril, seus braços vão direto para o meu pescoço.

— O que você faz comigo, Harry? – o calor que é tão aconchegante, me preenche. Os choques que eu costumava sentir antes, voltam.

— Acho que eu trago o seu melhor lado á tona, Louis. Isso faz você ser assim, leve.

— Eu... Fico tão não eu quando estou com você. Harry, eu não sou carinhoso, nunca me apaixonei. Aliás, eu nem sei se estou realmente apaixonado por você.

— Shhh! Coloque sua touca – ele pega o tecido vermelho da minha mão —, eu coloco – suas mãos vão direto para a minha cabeça e colocam a touca ali, deixando alguns fios soltos da minha franja. — Você fica tão Louis Tomlinson assim.

Harry morde meu pescoço e seu quadril pressiona o meu, fazendo com que eu arfe e aperte ainda mais seu corpo contra o meu.

Eu gosto de quem eu sou com você; gosto do que você me faz sentir. Eu posso ser seu oposto. Revoltado; indiferente. Mas quando você chega, parece que tudo começa a fazer a porcaria do sentido. A vida toma um rumo. Quando você sai, tudo isso se perde. A cor da minha vida se perde.

— Ei, vai com calma. Eu estou processando o seu "eu te amo" ainda, não jogue tudo de uma vez. E, você disse que eu estava drogado, certo? Isso não vale, vai que eu não me lembre de nada disso.

— Você vai lembrar. Êxtase não é tão forte ao ponto de fazer você se esquecer das coisas – apoio minha cabeça em seu ombro e noto um ponto vermelho piscando na cômoda.

Merda! Claro que Josh colocaria uma câmera aqui. Ele fará de tudo para me separar de Harry.

— Eu tenho êxtase em meu corpo. Isso é insano.

— Não, não é. Agora vamos terminar de nos arrumar, daqui a pouco um Niall todo eufórico entra aqui e nos arrasta para a fogueira.

— Sim senhor – Harry fala e gargalha. Ele retira suas pernas do meu quadril e se joga na cama, por fim levanta-se e se troca.

Aquele ponto vermelho está me intrigando. Levanto-me e ando na direção do mesmo. Procuro de onde vem e acabo achando uma câmera ali, uma câmera pequena. Desligo e coloco em meu bolso, olho novamente para Harry e vou para a porta.

— Hazz, já volto. Não saia daqui e se receber alguma mensagem em meu celular, não leia.

— Dá última vez que falou isso, acabou em uma briga. Se eu quiser sair do quarto, eu saio. Seu celular? Leve-o.

Eu reviro os olhos e bato a porta do quarto. Ando até o outro lado do corredor e chuto a porta de Josh, que sai dali com um sorriso vanglorioso no rosto.

— Pensei que iria demorar mais para achar a câmera, Tommo.

— Um velho truque. Nunca use o mesmo método com um especialista nisso – encosto meu corpo na parede e encaro Josh.

— Um especialista? Então certamente teve mais garotas depois de Sarah.

— Não muitas. Sabe quando você faz uma tatuagem? Mal acaba de fazer uma e já está pensando na outra? Aconteceu muito isso, só que com vídeos. E era frequente quando eu tinha um pouco de droga no organismo, uma coisa que você entende. Certo? – arrumo minha touca e mordo o piercing em meu lábio.

— Mas é claro que eu entendo, aliás, você estava assim quando apanhou naquela festa. Certo?

— Claro! O dia em que você quebrou minha costela, mas isso foi golpe baixo, Acton. Teríamos que fazer uma coisa justa, mas com você isso não funciona. Preferiu me drogar e chamar os amigos para me bater, baixo. Como sempre foi.

— Você se lembra perfeitamente disso.

Rio baixo e balanço a cabeça em negação. Mas de fato, eu lembro disso.

Doncaster, UK, 2010.

— Zain para de beber um pouco e vá pegar um beck para mim – eu disse tirando o copo da mão do garoto moreno que estava em minha frente e dando um longo gole.

— Vai você – ele disse mostrando a língua e pegando o copo de volta. Zain estava mais bêbado que eu.

Era madrugada de domingo, e como de costume estávamos em uma festa qualquer, com pessoas aleatórias que eu nunca vi na vida. Bem, talvez eu tivesse visto algumas.

Zain parou do meu lado e começou a observar uma ruiva que estava passando em minha frente, eu a conhecia.

Eu transformei a vida dela no inferno que é, mas mesmo assim, ela vive fazendo tudo que eu mando, uma verdadeira cachorrinha, o único porém é que ela não sabe cavalgar direito.

— Aposto minhas ervas que você não consegue pegar ela – eu falei em um tom divertido.

— Não é a ruivinha do teu vídeo? – Ele bufou do meu lado.

Assenti.

— Trato feito.

— O boquete dela não é bom, só te falo isso – dei alguns tapas em suas costas.

— Não a culpe, deve ser muito difícil conseguir fazer qualquer coisa nesse seu pau pequeno.

— Cala a boca!

— Ué bro, logo na primeira semana de aula, você já ficou conhecido por ter vazado aquele vídeo.

— Mas nós estamos começando o segundo semestre do terceiro ano agora, ninguém deve se lembrar disso. Faz quase três anos – eu bufo — meu pau não é pequeno. E se você conseguir, cuidado com o irmão dela. Ele é um inferno, você sabe disso.

— Tommo, olhe e aprenda – Zain tragou seu cigarro e o jogou no chão.

Andou até a ruiva e começou a falar com ela. Várias risadas são ouvidas da conversa, Malik passo sua mão na cintura da garota e ela esquivou-se. Sorri e notei alguém do meu lado.

— Qual é a dele com a minha irmã? – Josh parou do meu lado.

— Não sei, bro. Talvez outra aposta? Ou melhor, sua irmã é uma boa diversão.

— Diversão? Então você quer diversão... Legal, Tommo – ele se perdeu na multidão.

Andei até Zain e a ruiva e observei antes de falar com eles.

— Hey... Mandy? – apoiei meu braço no ombro de Zain.

— É Sarah, Louis – ela revirou os olhos, fez uma cara feia como se estivesse lembrando que já vazei um vídeo dela, mas logo depois deu um sorriso de canto.

— Sarah! – concordei — Você poderia dar uma chance para ele, né? O coitado acabou de terminar o namoro, precisa se libertar um pouco.

— Ele é seu amigo? – concordei — vem aqui logo. – Sarah o puxou pelo pulso e subiu ás escadas com o garoto. Depois eu falo que ela é uma ótima diversão e ninguém acredita, ou melhor, o irmãozinho dela não acredita.

Eu acabei de perder boa parte dos meus baseados, mas eu estava tão chapado que nem me dei conta disso. No outro dia eu me arrependeria.

Apenas me joguei no sofá e ali fiquei, entorpecido pelo cheiro de cigarro e de maconha que estava no ar.

Senti alguém cutucar o meu braço, abri os olhos lentamente e era uma garota. Uma garota familiar.

— O que foi? – eu disse ríspido.

— Estamos jogando beer pong, vai querer participar? – Sarah perguntou.

— Que seja! – levantei meio zonzo e segui a ruiva. — Você não estava com o Zain?

— Ás coisas foram rápidas lá. Vamos logo – ela puxou meu braço.

Passamos pelo pessoal que estava dançando no quintal da casa, e bom, eu peguei um copo da mão de um cara e o empurrei no chão.

Estávamos nos afastando do pessoal. Para onde essa garota está me levando?

— Louis Tomlinson.

— O garoto que vazou o vídeo da minha irmã.

— Ele merece uma lição, certo Josh?

Eu estava ferrado.

— Mais do que uma lição, ele precisa aprender a nunca mais falar que precisa de diversão para os amigos.

Josh me deu um soco no estômago.

Sarah, sua filha da puta.

Minha cabeça estava rodando. Estava tudo rodando, quando senti um chute em minha costela.

Eu estava jogado no chão.

Minha visão começou a escurecer.

Eu estava pagando pela merda que eu havia feito há três anos atrás. Pela milésima vez, isso definitivamente é um inferno.

Mas eu só queria lembrar do que eles fizeram comigo. Eu só lembro de acordar no hospital com Jay chorando ao lado da cama e com uma dor insuportável.

— Que merda? – falei assim que notei a dor e o local onde eu estava.

— Louis! – Johannah veio em minha direção.

— Eu. Que merda aconteceu comigo e por que eu sinto que minhas costelas estão quebradas?

— Porque de fato elas estão, Tommo – a voz de Josh ecoava pelo quarto.

— Josh te trouxe, ele disse que viu você jogado no jardim e se estremecendo de dor.

— Ele que fez isso comigo – bufei e soquei a cama.

— Louis, você está cansado, não fale coisas das quais não sabe – e a minha própria mãe não acreditou em mim.

Johannah saiu do quarto, certamente para fazer o seu trabalho. Josh ficou me olhando e rindo. E claro que isso fazia parte do plano idiota dele.

— Um por um. Todos contra você, Tommo – ele se aproximou — assim como você fez com a Sarah. Todos contra ela.

— Isso faz três anos.

— E vai durar muito ainda.

•••

Nossa, isso é jeito de terminar capítulo? Sim, porque vai ter att dupla. Então sossega.

Bom, vocês viram que eu fiquei um mês sem att? É claro que viram, mas enfim. Eu tava ocupada; tava lotada de coisas pra fazer e ainda tava com dengue. Como eu ia ter tempo pra fic? Não tive. Mas agora tudo se estabilizou (GRAÇAS AO BOM DEUS) e eu voltei para o desespero das inimigas que tanto criticam OL!

Mas as coisas vão mudar, porque eu tenho que me arrumar. Então eu decidi assim:

• Segunda e Sexta vai ter att.
• Caso não tenha, eu posto as duas att no dia mais próximo. Ex: não att na segunda, posto a de segunda e a de sexta juntas.

Acho que assim fica mais organizado para mim e para vocês, né? Então, eu vou parar de falar e deixar vocês na ansiedade para o próximo cap, que vai sair de noite.

PS: gente, o cara mais odiado do YouTube — pra quem não sabe, Aruan Felix — é da minha cidade. Chocada em cristo. Tipo, ele ta em Londrina(?) mas ele é de Rio Preto! Se eu ver ele por aqui, eu vou rir muito. Só isso mesmo.

Até jaja.

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