capitulo treze: cuidado com o bebê
— Soobin! Tira isso da boca agora!
— Papai!
Namjoon correu até o pequeno e tirou a pedra de suas mãos atirando-a longe, tratou de pegar o filho no colo e levar para dentro de casa.
— Onde que seu pai tava com a cabeça em deixar você brincando lá fora? Aliás cadê teu pai?
— Papai na piscina.
— Na piscina?
— O uisinho não sabe nada!
Ainda com o filho no colo o ômega voltou para a parte de trás da casa, encontrando o marido todo molhado saindo da piscina com o urso de pelúcia do filho em mãos.
— Pode me explicar isso Jin?
— O ursinho tinha caído na piscina e eu fui pegar.
— Céus, os meninos logo chegam e você aí todo molhado, vá tomar um banho rápido, eu cuido do Soobin enquanto isso.
Jin saiu correndo, indo para o banheiro ali de baixo mesmo, antes que seu marido se irritasse. Era o primeiro aniversário de Soobin e eles não imaginavam que seria tão trabalhado, isso que só iriam fazer um jantar para os amigos mais próximos.
Quase que em um timing perfeito, assim que Jin pôs a toalha no varal a campainha tocou, Yoongi e Jimin foram os primeiros a chegar, a barriga do ômega já dava os primeiros sinais da gravidez, mas o alfa estava tão superprotetor com ele... como se fosse quebrar com o menor vento. Logo também chegaram Hoseok e Taehyung, e como sempre Jungkook por último.
A atenção de Soobin era disputada, todos queriam ver ele tentando andar ou falando daquele jeitinho de quem está aprendendo, mas sua atenção em maior parte, para o desespero de Yoongi que achava que seu marido se machucaria, o garoto não queria sair de perto de Jimin.
— Soobin, não quer vir no colo do tio Yoon? Você pode machucar o Jimin assim.
— Eu quelu colo do tio Jimin.
A agonia do alfa só teve fim quando o jantar foi posto a mesa, pois o garotinho correu para o colo de Jin para poder comer. Jimin já se irritava com tanto cuidado excessivo, mas sabia que o alfa não fazia por mal, apenas temia que algo acontecesse consigo.
Era por volta das nove horas quando Soobin começou a sentir sono, o garotinho estendeu os braços para seu pai que estava mais próximo, Jin se derreteu de amores ao ver os olhos sonolentos do filho, mas o pegou no colo e levou até o quarto.
A pedido do filho eles haviam posto vários adesivos de estrelas no teto do quarto, o pequeno gostava de ficar olhando para elas até dormir. Quando Jin achou que o filho estava dormindo se levantou para voltar com os amigos, mas então sentiu uma mãozinha segurando sua mão e o pequeno lhe olhando sonolento.
— Papai, quem é a moça do quadro?
— Que quadro, meu filho?
— Aquele do quaitinho.
— Aquela é minha finada esposa.
— O que é finada papai?
— Falecida.
— Que isso?
— Ela se foi... morreu sabe...
— Então ela viou uma estelinha?
— Isso bebê, ela virou uma estrelinha.
— Eu gosto de estlelas papai, aposto que ela deve tá felizinha lá em cima, tem valias estelinhas pra blinca com ela.
— Aposto que sim meu filho.
— Papai, canta uma musiquinha pa mim?
Então Jin cantarolou até que seu filho adormecesse de verdade, quando contou o que aconteceu para seus amigos todos ficaram sem palavras com a fofura de Soobin. Assim que tinham certeza que ele estava realmente dormindo, e pelo tanto que correu certamente iria demorar para acordar, Jimin foi com Taehyung até o carro e voltaram trazendo uma caixa de bebidas.
— Agora que o bebê dormiu... vamos aproveitar.
— Park Jimin! – assim que viu aquela caixa na mão do ômega, Yoongi levantou do sofá pondo o objeto no chão e levando o marido até o sofá – o que eu disse sobre carregar peso? E nada de bebidas, pode fazer mal ao bebê. Céus você está bem? Não se machucou? Precisa ir pro hospital? O bebê está bem?
— Amor... Se você perguntar de novo eu vou enfiar uma garrafa na tua garganta vê se você para de surto.
Era madrugada quando Jin e Namjoon puderam se jogar na cama para descansar, o silêncio tomava conta da casa e o colchão parecia mais confortável que nunca.
— Ei amor.
— Que foi Nam?
— Estamos só nós dois acordados, o bebê está dormindo tranquilamente, é como se estivéssemos sozinhos.
— E...
— Você sabe o que podemos fazer já que estamos sozinhos?
— O que?
A resposta de Namjoon foi beijar intensamente o marido, suas mãos percorreram o peitoral do alfa até alcançar a barra da camisa, Jin então entendeu sua intenção. Ele ajudou a retirar a camisa antes de voltar a beijar os lábios do ômega, suas mãos foram até as nadegas do rapaz apertando com força.
Em pouco tempo as roupas já estavam espalhadas pelo quarto, Namjoon rebolava com vontade no colo de seu alfa enquanto recebia beijos e mordidinhas por todo o pescoço. O lubrificante natural já escorria do ômega, seu cheiro deixava os sentidos do alfa apurados, ele queria entrar logo naquele corpo e lhe dar seu nó.
Jin então tomou os lábios de seu amado e girou seus corpos na cama, ficando por cima começou uma trilha de beijos descendo pelo peito do outro até seu membro, ele deixou alguns selares em sua virilha antes de por tudo que conseguia na boca, iniciando um vai e vem tratando de deixar uma sucção quando chegava na ponta.
O ômega já se contorcia na cama, Namjoon precisou agarrar os fios do amado para se controlar, mas antes que a boca do falta pudesse descer até seu buraquinho uma voz soou pela casa.
— Papai! Tô com fome!
Os dois rapazes suspiraram desanimados, Namjoon riu do jeito emburrado do marido enquanto juntava as roupas, em tempo recorde eles se vestiram e foram lavar as mãos antes de fazer alguma comida para o menor.
— Isso deve ser algum tipo de alarme dos bebês, para não ganhar irmãozinhos, só pode.
Jin não se conformava, eles nunca haviam conseguido fazer nada que passasse de mãos bobas e boquetes, o bebê parecia sempre escolher a hora certa para acordar chorando ou apenas precisando trocar a fralda, mesmo que Namjoon estivesse frustrado também, ele se divertia, afinal as reações do alfa eram as melhores imagináveis.
...
— Ora ora, quem veio me visitar.
— Não gostou? Eu posso ir embora.
— Não! Por favor.
Depois de tanto tempo preso, finalmente Jungkook havia ido visitar Agust, o loirinho podia não declarar mas sentia saudades de seu alfa, as noites eram tão frias sem seu corpo para o aquecer.
— Como você tá?
— Preso?
— Engraçadinho.
— Bem até, ao menos tenho uma cela só pra mim.
— Você tem mais alguns anos aí...
— Eu sei.
— Quem sabe, se você prometer não roubar mais bebês nem ameaçar minha garganta, a gente possa sair jantar quando você estiver livre.
— Você tá falando sério?
— Isso depende de você Agust, quem você quer se tornar, quando souber essa resposta aí tem a minha.
O mais novo não deu espaço para uma resposta, apenas deixou um selinho no outro e saiu da sala de visitas deixando um alfa surpreso para trás. O sorriso de lado de Agust agora tinha outro significado, ele sabia que tinha uma chance ainda, sabia que nem tudo estava perdido para si.
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